A conversa entre Jesus e Nicodemos, registrada em João 3, é um dos diálogos mais profundos do Evangelho, revelando o contraste entre o conhecimento humano e a sabedoria celestial. Nicodemos, sendo um fariseu e membro do Sinédrio, era um homem profundamente instruído nas Escrituras e nas tradições judaicas. Ele era, sem dúvida, um mestre respeitado da lei, com um vasto conhecimento das coisas naturais e religiosas. No entanto, ao encontrar-se com Jesus, o Mestre do universo, ele descobre as limitações de seu entendimento espiritual. Jesus, com autoridade divina, revela a Nicodemos uma verdade que transcende seu conhecimento: para ver e entrar no Reino de Deus, é necessário nascer de novo, um nascimento que não é físico, mas espiritual.
Jesus diz a Nicodemos: "Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o reino de Deus" (João 3:3). Aqui, Jesus toca no ponto central da fé cristã: o novo nascimento. Nicodemos, em sua sabedoria terrena, não consegue compreender como alguém poderia nascer novamente fisicamente, e responde de forma natural: "Como pode um homem nascer, sendo velho? Porventura pode tornar a entrar no ventre de sua mãe e nascer?" (João 3:4). Esse questionamento revela que, apesar de todo o conhecimento que possuía, ele ainda estava preso às limitações da compreensão humana. Ele sabia muito sobre as coisas terrenas, mas não compreendia as verdades espirituais, pois seu espírito ainda não havia sido vivificado.
Jesus, então, aprofunda a explicação, destacando a diferença entre o nascimento físico e o espiritual: "Aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito" (João 3:5-6). Jesus está explicando que o nascimento físico nos introduz à vida terrena, mas o nascimento espiritual, pelo Espírito Santo, é o que nos dá acesso à vida eterna e ao Reino de Deus. Nicodemos, apesar de seu vasto conhecimento, não havia experimentado esse renascimento espiritual, e é por isso que sua compreensão das coisas celestiais era limitada.
O diálogo entre Jesus e Nicodemos também nos ensina uma verdade profunda: conhecimento das Escrituras e das tradições religiosas, por si só, não é suficiente para se experimentar o Reino de Deus. É necessária uma transformação interior, uma regeneração do espírito. Em 1 Coríntios 2:14, Paulo reforça essa ideia ao dizer: "Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente." Nicodemos era um "homem natural", conhecedor das leis e das tradições, mas incapaz de discernir as verdades espirituais mais profundas porque seu espírito ainda não havia sido regenerado.
Quando Jesus diz: "Se vos falei de coisas terrenas, e não me credes, como crereis, se vos falar das celestiais?" (João 3:12), Ele revela que a compreensão espiritual não pode ser alcançada por esforço humano ou conhecimento intelectual. As coisas celestiais só podem ser entendidas por aqueles que nasceram do Espírito, pois é o Espírito quem ilumina o entendimento humano para as verdades de Deus (1 Coríntios 2:10-12).
Nicodemos, um mestre da lei, estava diante do Mestre da vida, o único capaz de revelar os segredos do Reino de Deus. Jesus não rejeita o conhecimento que Nicodemos possuía, mas o convida a ir além, a deixar a letra que mata e abraçar o Espírito que vivifica (2 Coríntios 3:6). O novo nascimento é a porta de entrada para essa realidade espiritual, e sem ele, todo o conhecimento religioso ou natural será insuficiente para compreender as coisas de Deus.
No final do diálogo, Jesus revela o plano de salvação com uma profundidade que ecoa até hoje: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3:16). O convite de Jesus a Nicodemos, e a todos nós, é claro: somente através da fé nEle e do novo nascimento pelo Espírito Santo podemos participar da vida eterna e compreender as verdades divinas. Sem essa transformação, como Nicodemos, permanecemos com um entendimento limitado, incapazes de ver o Reino de Deus.
Esse encontro é um lembrete poderoso de que a verdadeira sabedoria não está na acumulação de conhecimento humano, mas na submissão ao Espírito de Deus, que nos conduz à nova vida em Cristo.
Quando Jesus disse a Pedro: "O que eu faço, não o sabes tu agora, mas tu o saberás depois" (João 13:7), Ele estava revelando uma verdade profunda sobre a limitação da nossa compreensão humana em relação aos propósitos eternos de Deus. Naquele momento, Pedro não podia entender o gesto de Jesus ao lavar os pés dos discípulos, um ato de humildade e serviço que simbolizava algo muito maior: a purificação espiritual e o exemplo de amor sacrificial que Jesus estava prestes a demonstrar na cruz. Pedro, assim como muitos de nós hoje, era guiado por uma mentalidade limitada, buscando resultados imediatos e compreensão lógica, quando na verdade Deus estava operando em dimensões muito além do que ele podia ver ou entender.
Essa declaração de Jesus a Pedro não se aplica apenas àquele momento específico, mas também reflete a maneira como o Senhor frequentemente trabalha em nossas vidas. Muitas vezes, o Espírito Santo nos diz algo semelhante: "Acalma-te, obedeça, pois você ainda não pode compreender o que estou fazendo". Nós, em nossa humanidade, tendemos a buscar explicações claras, resultados visíveis, e tentamos medir o progresso de nossas vidas e de nossas orações por meios tangíveis. Esse impulso é muitas vezes alimentado pela mentalidade do "mundo", simbolizado por sistemas como Babilônia, que se fundamentam em números, poder, controle e resultados visíveis (Apocalipse 18:2-3). No entanto, o Reino de Deus opera de maneira completamente diferente, baseado em fé, confiança e obediência a um plano que, muitas vezes, está oculto aos nossos olhos.
Em Isaías 55:8-9, o Senhor declara: "Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor. Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos". Esta passagem nos lembra que Deus, em Sua sabedoria infinita, está operando em níveis que transcendem nossa compreensão imediata. Ele vê o panorama completo da nossa vida, enquanto nós enxergamos apenas fragmentos. Assim como Pedro não pôde compreender os propósitos eternos nas ações de Jesus naquele momento, muitas vezes somos chamados a confiar no processo divino, mesmo quando ele parece ilógico ou inexplicável aos nossos olhos.
Esse chamado à obediência, mesmo sem total compreensão, é uma marca da vida de fé. Em Provérbios 3:5-6, somos exortados: "Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas". Isso significa que nossa confiança em Deus não deve estar baseada no que conseguimos entender ou medir, mas em quem Ele é e na certeza de que Seus planos são sempre bons, perfeitos e justos (Romanos 8:28).
Pedro, como todos nós, teve que aprender essa lição ao longo de sua caminhada com Cristo. Ele precisou deixar de lado seu desejo de controle e entendimento imediato e simplesmente seguir em fé. Um exemplo claro disso é encontrado em Mateus 16:21-23, quando Jesus começa a explicar aos discípulos que Ele deveria sofrer e morrer, e Pedro, incapaz de compreender o plano de redenção de Deus, tenta repreender o Senhor. A resposta de Jesus a Pedro foi severa: "Para trás de mim, Satanás, que me serves de escândalo, porque não compreendes as coisas que são de Deus, mas só as que são dos homens" (Mateus 16:23). Aqui, mais uma vez, vemos que Pedro, confiando em sua própria lógica, falhou em entender o propósito maior de Deus.
Essa falha em compreender os planos de Deus não é algo exclusivo de Pedro. Assim como ele, somos frequentemente tentados a medir o progresso espiritual ou o sucesso ministerial por padrões humanos, buscando resultados visíveis, números ou controle. Essa é a armadilha de Babilônia, um sistema que valoriza aquilo que pode ser quantificado e compreendido pela mente humana. No entanto, o Reino de Deus exige uma mentalidade diferente, uma que esteja disposta a confiar em Deus, mesmo quando os resultados não são imediatos ou visíveis.
Hebreus 11:1 nos ensina que "a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que não se veem". Viver pela fé significa confiar no invisível, descansar na promessa de Deus, mesmo quando não entendemos os caminhos pelos quais Ele nos está conduzindo. Assim como Pedro precisou aprender que o lavar de pés simbolizava algo muito maior do que ele podia compreender naquele momento, também nós precisamos entender que Deus está sempre agindo para cumprir Seus propósitos eternos em nossas vidas, mesmo quando não conseguimos enxergar o quadro completo.
Portanto, ao enfrentarmos momentos de incerteza, em que nossas mentes se agitam buscando explicações, precisamos lembrar das palavras de Jesus: "O que faço agora, não podes compreender, mas o compreenderás depois". Nossa resposta deve ser de obediência, confiança e fé, sabendo que o Mestre dos mestres está no controle de todas as coisas.
No Céu, não há limites dimensionais, temporais ou espaciais. A realidade celestial transcende completamente os conceitos de tempo, espaço e matéria que conhecemos na Terra. Por essa razão, os resultados e os propósitos de Deus muitas vezes não podem ser compreendidos pela mente humana limitada. Como seres finitos, tendemos a interpretar o mundo e as ações de Deus por meio dos nossos sentidos e da lógica natural, mas as obras divinas operam em uma esfera além do nosso entendimento. Somente o espírito humano, vivificado pelo Espírito Santo, é capaz de discernir e compreender os mistérios de Deus. Em 1 Coríntios 2:14-15, Paulo nos ensina: "Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente."
A sabedoria divina não é algo que se adquire por meio do esforço humano ou do intelecto; ela é uma revelação do Espírito Santo. Paulo explica que "o Espírito sonda todas as coisas, até mesmo as profundezas de Deus" (1 Coríntios 2:10). Ele é quem nos dá a capacidade de enxergar além das limitações terrenas e compreender os propósitos eternos. Assim, o andar no Espírito transcende todos os parâmetros dimensionais e visuais com os quais estamos acostumados. Isso significa que a vida no Espírito não pode ser medida ou controlada pelos padrões deste mundo ou pelos métodos religiosos estabelecidos, os quais muitas vezes estão presos a expectativas humanas, fórmulas e rituais.
O sistema religioso, muitas vezes repleto de regras e técnicas, busca controlar o relacionamento com Deus por meio de práticas visíveis e tangíveis. Contudo, o Reino de Deus opera de maneira oposta. Jesus, ao falar sobre o novo nascimento a Nicodemos, disse: "O vento sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito" (João 3:8). Essa metáfora do vento ilustra como o mover do Espírito Santo é soberano, imprevisível e impossível de ser encaixado em padrões ou métodos humanos. O Espírito age conforme a vontade de Deus, sem se submeter às expectativas ou aos limites estabelecidos pela lógica terrena.
O andar no Espírito exige uma completa confiança em Deus, uma entrega ao Seu direcionamento que muitas vezes desafia nossa lógica ou nossa visão limitada de tempo e resultados. Em Romanos 8:14, somos lembrados de que "todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus". Viver no Espírito é estar constantemente aberto à direção divina, independentemente de podermos ver ou entender o próximo passo. Não se trata de seguir uma série de métodos ou práticas religiosas para obter determinados resultados, mas de uma caminhada dinâmica, relacional e cheia de fé, onde o Espírito Santo nos guia para além do que podemos ver ou controlar.
Em Gálatas 5:25, Paulo nos exorta: "Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito." Andar no Espírito significa que nossas ações, decisões e direções são conduzidas por aquilo que o Espírito nos revela, e não pelo que os nossos olhos ou o entendimento natural podem captar. Assim, nossas escolhas e passos não se baseiam em critérios humanos, mas em uma sabedoria que vem de Deus (Tiago 3:17), uma sabedoria que é pura, pacífica, gentil e cheia de misericórdia, revelada a nós à medida que vivemos em plena comunhão com o Espírito Santo.
Portanto, a vida no Espírito não se encaixa no sistema religioso que busca métodos controláveis e resultados previsíveis. O Reino de Deus opera em outra esfera, uma dimensão onde o propósito divino transcende as fronteiras humanas de entendimento e percepção. O convite de Deus é para que abandonemos a dependência de fórmulas e métodos religiosos e entremos em uma relação viva e dinâmica com o Espírito Santo, permitindo que Ele nos conduza, dia a dia, para além das nossas expectativas limitadas. Como disse Isaías: "Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti" (Isaías 26:3). É na confiança plena em Deus, e não em nossos próprios métodos, que experimentamos a verdadeira vida no Espírito.
Confiar no Espírito Santo e viver na dimensão celestial, onde os propósitos de Deus se desenrolam, significa aceitar que nem sempre teremos todas as respostas visíveis, mas que, ao seguirmos o Seu direcionamento, estamos sendo guiados em segurança. Assim, como Paulo afirmou em 2 Coríntios 5:7: "Porque andamos por fé, e não pelo que vemos." Andar no Espírito é, portanto, uma jornada de fé, onde os limites da nossa compreensão são superados pela sabedoria e revelação divina.
A missão de Deus, cumprida plenamente em Jesus Cristo, foi a revelação máxima de Seu amor pelos Seus filhos e a oferta de redenção por meio do perdão dos pecados. Desde a queda de Adão, o plano divino sempre foi restaurar a humanidade ao Seu coração, reconciliando-nos consigo por meio de um sacrifício perfeito e definitivo. Esse plano culminou na encarnação, morte e ressurreição de Jesus, o Filho de Deus. Como João 3:16 expressa: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." O amor de Deus foi manifestado de forma plena em Cristo, que se tornou o mediador entre Deus e os homens, reconciliando-nos com o Pai ao perdoar nossos pecados e nos dar uma nova vida.
No entanto, a missão de Deus não terminou na cruz. Ao ressuscitar e ascender ao Céu, Jesus comissionou a Igreja, Seu corpo na terra, para continuar essa obra de revelar o amor do Pai ao mundo. Assim como Cristo foi a manifestação visível do amor de Deus, agora a Igreja é chamada a ser essa manifestação. Paulo escreve em Efésios 1:22-23: "E sujeitou todas as coisas a seus pés, e sobre todas as coisas o constituiu como cabeça da igreja, que é o seu corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em todos." Jesus é a cabeça, e nós, como Igreja, somos Seu corpo, chamados a continuar Sua obra de revelar o Pai e demonstrar o amor de Deus através de nossas vidas.
Nossa missão, portanto, é andar nesse amor que Jesus nos revelou, vivendo de maneira que o Pai continue sendo manifestado ao mundo por meio de nossas ações, palavras e atitudes. O amor ágape, que é a essência do caráter de Deus, é também o chamado supremo de nossa vida cristã. Em João 13:34-35, Jesus nos deu um mandamento claro: "Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros." O amor que demonstramos uns pelos outros e pelo mundo é o testemunho mais poderoso de que Cristo vive em nós, e através de nós, Ele continua a revelar o Pai ao mundo.
Somos chamados a ser a luz do mundo e o sal da terra, como Jesus afirmou no Sermão do Monte: "Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte... Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus" (Mateus 5:14-16). Ser luz significa refletir a glória de Deus, levando esperança e verdade onde há escuridão e confusão. Como discípulos de Cristo, somos capacitados a brilhar em meio às trevas do pecado e da desesperança, trazendo a presença do Reino de Deus aos que estão perdidos e cegos espiritualmente.
Além disso, somos o sal da terra, chamados a preservar e restaurar aquilo que foi corrompido pelo pecado. O sal, na cultura bíblica, tinha um papel preservador e purificador. De maneira semelhante, a Igreja é chamada a preservar os valores do Reino de Deus e a atuar como um agente de restauração e cura em um mundo caído. Quando Jesus diz: "Vós sois o sal da terra; ora, se o sal se tornar insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para ser lançado fora e ser pisado pelos homens" (Mateus 5:13), Ele nos lembra da nossa responsabilidade de manter nossa eficácia espiritual. O sal traz sabor, da mesma forma que nós, como seguidores de Cristo, devemos trazer o sabor da restauração, da verdade e do amor de Deus ao mundo.
Essa missão de ser luz e sal só é possível quando permanecemos conectados a Cristo, nossa cabeça. Jesus afirmou em João 15:5: "Eu sou a videira, vós as varas; quem permanece em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer." Através dessa união espiritual, a Igreja se torna o canal pelo qual Deus continua a agir e a se revelar. O Espírito Santo, que habita em nós, nos capacita a cumprir essa missão com poder e graça, levando a mensagem da cruz e da ressurreição ao mundo.
Portanto, a missão de Deus hoje é continuar sendo revelada através de Seu povo, a Igreja. Somos chamados a andar no amor de Cristo, refletir Sua luz em um mundo que está em trevas, e ser agentes de restauração, como o sal, trazendo cura e preservando os valores do Reino de Deus. Nossa obediência a essa missão não apenas glorifica a Deus, mas também cumpre o propósito eterno de revelar o Pai a todas as nações, até que Cristo volte para restaurar todas as coisas.
Orando em todo tempo no Espírito renovamos a nossa mente
Jesus seja louvado na vida de todos
Leonardo Lima Ribeiro
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