domingo, 15 de setembro de 2024

Você tem medo de ser rejeitado?(L8)

(Ilha de Santo Aleixo, Pernambuco)

O medo da rejeição é uma armadilha poderosa que aprisiona muitos em uma vida de busca incessante por aprovação, gerando frustração, insegurança e a sensação de nunca ser suficiente. Essa necessidade de agradar a todos coloca a pessoa em um ciclo de cativeiro emocional, onde a opinião dos outros se torna o critério pelo qual a própria identidade é definida. No entanto, quando o Espírito Santo revela a verdade de quem somos em Cristo — filhos amados de Deus — uma transformação profunda ocorre. A libertação da busca pela aprovação dos homens e o descanso na aprovação divina são chaves para uma vida de verdadeira liberdade e identidade.

O medo da rejeição frequentemente leva à prisão emocional. Esse medo é alimentado pela falta de uma identidade firmada em Deus e pela insegurança em relação ao próprio valor. Quem vive preso nesse ciclo acaba se submetendo a um comportamento de constante agrado aos outros, sempre buscando validação e temendo desaprovação. O resultado é frustração, pois, como você mencionou, é impossível agradar a todos.

Provérbios 29:25 – "O medo dos homens arma ciladas, mas quem confia no Senhor está seguro."
Este versículo mostra que viver para agradar aos homens é uma armadilha, enquanto confiar em Deus traz segurança e libertação.

A verdadeira libertação do medo da rejeição ocorre quando o Espírito Santo revela nossa identidade em Cristo. A revelação de que somos filhos amados de Deus, adotados por meio da obra redentora de Jesus Cristo, transforma a forma como nos vemos. Não precisamos mais buscar aprovação humana para definir nosso valor, porque já fomos aceitos e amados incondicionalmente por Deus. Essa adoção é um presente da graça de Deus e nos liberta de todas as cadeias emocionais que nos prendiam.

Romanos 8:15-16 – "Pois vocês não receberam um espírito que os escravize para novamente temerem, mas receberam o Espírito que os adota como filhos, por meio do qual clamamos: 'Aba, Pai'. O próprio Espírito testemunha ao nosso espírito que somos filhos de Deus."

Aqui vemos que, por meio da adoção em Cristo, o Espírito Santo nos liberta do medo e nos dá uma nova identidade como filhos de Deus. A consciência dessa filiação é o que nos permite andar em liberdade.

A adoção em Cristo não é apenas uma mudança de status; é uma transformação de identidade. Quando reconhecemos que somos filhos amados de Deus, não mais definidos pelo que os outros pensam de nós, mas pelo amor perfeito de Deus, começamos a viver de maneira diferente. A nossa identidade agora está enraizada em Cristo, e isso nos traz liberdade para viver de forma autêntica, sem o peso da aprovação humana.

2 Coríntios 5:17 – "Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas!"

Em Cristo, nossa antiga identidade de medo, insegurança e desejo de agradar aos homens é substituída por uma nova identidade como filhos de Deus, cheios de amor e aceitação.

Uma vez que reconhecemos que Cristo vive em nós, entendemos que nossa aceitação diante de Deus não depende do que fazemos, mas do que Cristo fez por nós. Essa realidade nos liberta das pressões de tentar ser aprovados pelos outros e nos dá segurança para viver de acordo com a verdade de Deus. O Espírito Santo nos capacita a andar nessa liberdade, firmados na nossa nova identidade e seguros no amor incondicional de Deus.

Gálatas 2:20 – "Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim."

Aqui, Paulo destaca que a nova vida em Cristo significa que não vivemos mais por nós mesmos ou em busca da aprovação dos homens, mas em completa dependência e confiança no amor de Cristo.

O fundamento da nossa nova identidade é o amor incondicional de Deus. Esse amor perfeito é o que lança fora todo medo — incluindo o medo da rejeição. Quando experimentamos o amor de Deus em sua plenitude, somos libertos da necessidade de buscar validação humana, porque já estamos plenamente aceitos e amados por nosso Pai celestial.

1 João 4:18 – "No amor não há medo; ao contrário, o perfeito amor expulsa o medo, porque o medo supõe castigo. Aquele que tem medo não está aperfeiçoado no amor."
O amor de Deus nos aperfeiçoa e expulsa o medo da rejeição, pois sabemos que em Cristo já temos a aceitação plena e irrevogável do Pai.

Com essa nova identidade de filhos amados, podemos agora caminhar em plena liberdade. Não somos mais prisioneiros de nossas emoções ou da necessidade de aprovação alheia. Em vez disso, somos guiados pelo Espírito Santo, que continuamente nos lembra de quem somos em Cristo. O medo da rejeição não tem mais poder sobre nós, porque nossa segurança está no fato de que fomos aceitos por Deus. O Espírito Santo nos fortalece para viver em liberdade e sermos autênticos em nossa caminhada de fé.

João 8:36 – "Portanto, se o Filho os libertar, vocês de fato serão livres."

Essa liberdade é verdadeira e duradoura. Cristo nos liberta não apenas da escravidão do pecado, mas também da escravidão das emoções e da necessidade de aprovação.

A liberdade que recebemos em Cristo não é apenas para nosso benefício individual. Fomos libertos para viver uma vida que glorifica a Deus e que inspira outros a encontrar essa mesma liberdade. Quando caminhamos em nossa identidade como filhos de Deus, não mais escravos do medo, nos tornamos testemunhas do poder libertador de Cristo. Outros que estão presos no medo da rejeição podem ver em nossa vida o exemplo de como Cristo transforma e liberta.

Gálatas 5:1 – "Foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permaneçam firmes e não se deixem submeter novamente a um jugo de escravidão."

Aqui Paulo nos exorta a permanecer firmes na liberdade que Cristo nos deu, não voltando aos velhos padrões de cativeiro, como o medo da rejeição.

A transformação que ocorre quando o Espírito Santo revela nossa identidade em Cristo é radical. Passamos de prisioneiros do medo da rejeição para filhos amados, vivendo em liberdade e segurança no amor de Deus. A morte e ressurreição de Jesus Cristo não apenas nos garantiram a salvação, mas também nos deram uma nova identidade e nos libertaram das cadeias emocionais que nos prendiam. Agora, com Cristo em nós, podemos viver livres, sem buscar a aprovação dos homens, mas descansando na aprovação eterna de Deus.

Efésios 1:5-6 – "Em amor nos predestinou para sermos adotados como filhos, por meio de Jesus Cristo, conforme o bom propósito da sua vontade, para o louvor da sua gloriosa graça, a qual nos deu gratuitamente no Amado."

Fomos adotados em Cristo, amados e aceitos por Deus. Essa é a nossa nova identidade — uma identidade firmada na graça de Deus e no amor que nos liberta de todo medo.

Para discernir se você carrega alguma raiz de rejeição, é importante fazer uma autoanálise profunda e honesta. A rejeição pode se manifestar de maneiras sutis e variadas, afetando suas emoções, relacionamentos e decisões. Abaixo estão algumas perguntas que podem ajudar a identificar se você tem raízes de rejeição em sua vida:

1. Você se preocupa excessivamente com a opinião dos outros?
"Eu me sinto angustiado ou preocupado quando as pessoas não aprovam minhas ações ou decisões?"

Quando há uma raiz de rejeição, pode haver uma tendência a buscar a aprovação das pessoas, muitas vezes a ponto de sacrificar suas próprias convicções ou princípios.

2. Você tem medo constante de ser abandonado ou deixado de lado?
"Eu tenho medo de que as pessoas me abandonem ou me rejeitem, mesmo quando não há razão aparente para isso?"

A rejeição não resolvida pode gerar medo de abandono, levando você a sentir insegurança constante nos relacionamentos.

3. Você tem dificuldade em aceitar críticas ou feedback?
"Eu me sinto ofendido ou desvalorizado quando alguém me corrige ou faz uma crítica construtiva?"

A rejeição pode levar a uma hipersensibilidade à crítica, fazendo com que qualquer comentário negativo seja visto como uma ameaça à sua aceitação.

4. Você tende a evitar conflitos para manter a paz a qualquer custo?
"Eu evito confrontar ou expressar meus verdadeiros sentimentos para não correr o risco de perder a aceitação de alguém?"

Pessoas com raízes de rejeição podem evitar conflitos ou discussões, preferindo agradar os outros e manter harmonia superficial.

5. Você sente que precisa agradar a todos para ser aceito?
"Eu frequentemente coloco as necessidades dos outros acima das minhas na tentativa de ser aceito?"

O desejo de agradar a todos pode ser um sinal de rejeição, onde você acredita que só será aceito se estiver sempre correspondendo às expectativas dos outros.

6. Você se sente inferior ou indigno em relação a outras pessoas?
"Eu frequentemente me comparo aos outros e sinto que não sou bom o suficiente ou que não mereço coisas boas?"

A rejeição pode levar a sentimentos de inferioridade, onde você sente que não é digno de amor, respeito ou sucesso.

7. Você tem dificuldade em estabelecer limites saudáveis?
"Eu me sinto culpado ou ansioso ao dizer 'não' para as pessoas, temendo que elas me rejeitem?"

Pessoas com rejeição não resolvida tendem a ceder facilmente às demandas dos outros, com medo de que, ao estabelecer limites, percam a aceitação.

8. Você frequentemente busca validação externa para se sentir bem consigo mesmo?
"Eu só me sinto bem comigo mesmo quando recebo elogios ou validação de outras pessoas?"

A necessidade constante de validação externa pode indicar que sua identidade está baseada na aprovação dos outros, e não em quem você é em Cristo.

9. Você sente que precisa ser perfeito para ser aceito?
"Eu me sinto pressionado a ser perfeito e a não cometer erros para que as pessoas me valorizem?"

A raiz de rejeição pode fazer você acreditar que só será aceito se não mostrar fraquezas ou falhas.

10. Você tem medo de confiar nas pessoas?
"Eu evito confiar nas pessoas, temendo que elas possam me decepcionar ou me rejeitar?"

Pessoas com rejeição muitas vezes têm dificuldade em confiar, temendo que abrir seu coração possa resultar em mais dor e rejeição.

11. Você sente que não pertence ou não se encaixa em certos grupos?
"Eu frequentemente sinto que não pertenço ou que sou excluído, mesmo quando estou cercado de pessoas?"

A sensação de não pertencimento é um sintoma comum de rejeição, onde a pessoa sente que não é parte de um grupo ou comunidade.

12. Você se isola para evitar ser rejeitado?
"Eu prefiro me isolar ou evitar relacionamentos profundos para não correr o risco de ser rejeitado?"

O medo de rejeição pode levar ao isolamento emocional, onde a pessoa evita se aproximar das pessoas por medo de ser magoada.

13. Você sente ciúmes ou inveja quando os outros são aceitos ou valorizados?
"Eu me sinto incomodado ou ressentido quando vejo outras pessoas sendo elogiadas ou aceitas?"

A rejeição pode gerar sentimentos de ciúmes ou inveja em relação àqueles que parecem receber a aceitação que você deseja.

14. Você sente que precisa se promover ou exagerar suas realizações para ser valorizado?
"Eu me pego exagerando minhas realizações ou tentando impressionar os outros para ser aceito?"

A raiz de rejeição pode levar você a buscar validação exagerada, sentindo que precisa se promover para receber aceitação.

Reflexão Espiritual: Se, após responder a essas perguntas, você perceber que algumas áreas de sua vida são dominadas pelo medo de rejeição, é importante buscar cura espiritual e emocional. Reconheça que sua identidade está em Cristo, não na opinião das pessoas. Deus já o aceitou e o ama incondicionalmente.

Versículos-chave para meditação:

Efésios 1:4-6 – "Porque Deus nos escolheu nele antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis em sua presença. Em amor nos predestinou para sermos adotados como filhos por meio de Jesus Cristo, conforme o bom propósito da sua vontade."

Salmos 27:10 – "Ainda que me abandonem pai e mãe, o Senhor me acolherá."

Romanos 8:15 – "Pois vocês não receberam um espírito que os escravize para novamente temer, mas receberam o Espírito que os adota como filhos, por meio do qual clamamos: 'Aba, Pai'."

Esses versículos reafirmam que Deus o escolheu, Deus o acolhe e, por meio de Cristo, você é adotado como filho amado, não precisando buscar validação ou aceitação fora Dele.

Ao se aprofundar nessa reflexão, peça ao Espírito Santo para trazer cura às áreas de rejeição e permitir que você viva plenamente na liberdade que Cristo conquistou para você.

A compreensão de que não precisamos agradar a Deus para sermos aceitos, pois já fomos completamente aceitos por Ele em Cristo, é uma das verdades mais libertadoras do Evangelho. O amor de Deus por nós não é condicional, não depende de nosso desempenho ou de quanto nos esforçamos para corresponder a expectativas. Deus demonstrou Seu amor definitivo quando enviou Jesus Cristo para morrer em nosso lugar. Esse amor é imutável e eterno, e viver nessa realidade nos liberta do peso de tentar agradar tanto a Deus quanto às pessoas ao nosso redor.

Quando entendemos que nossa aceitação por Deus não é baseada em obras ou esforços humanos, mas na obra perfeita de Jesus na cruz, somos libertos de qualquer necessidade de agradar a Deus ou a outros para provar nosso valor. O sacrifício de Cristo é a demonstração mais profunda e absoluta de que Deus já se agradou de nós.

Efésios 2:8-9 – "Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie."

Nossa aceitação diante de Deus não vem de obras ou tentativas de agradá-Lo, mas é um presente de Sua graça. Deus já se agradou de nós porque fomos salvos em Cristo, e nossa posição como Seus filhos amados é um fato consumado.

Quando refletimos sobre o fato de que Deus já nos amou ao ponto de enviar Jesus para morrer por nós, somos confrontados com a realidade de que nenhum amor humano, nenhuma aprovação, e nenhuma expectativa pode comparar-se com o amor divino. Se Deus, o Criador de todas as coisas, nos ama de forma tão profunda e eterna, por que deveríamos nos preocupar com a rejeição humana?

Romanos 5:8 – "Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores."

Este versículo revela o imenso amor de Deus. Mesmo antes de fazermos qualquer coisa para tentar agradá-Lo, Ele já nos amou o suficiente para sacrificar Seu Filho por nós.

Muitas vezes, somos tentados a tentar agradar as pessoas ao nosso redor, buscando sua aprovação e temendo a rejeição. No entanto, quando nossa identidade está firmemente enraizada no amor de Deus, compreendemos que não precisamos viver conforme as expectativas dos outros. Não nascemos para corresponder aos padrões ou desejos humanos, mas sim para cumprir o propósito divino estabelecido por Deus antes da fundação do mundo.

Gálatas 1:10 – "Acaso busco eu agora a aprovação dos homens ou a de Deus? Ou estou tentando agradar a homens? Se eu ainda estivesse tentando agradar a homens, não seria servo de Cristo."

O apóstolo Paulo deixa claro que, uma vez que somos servos de Cristo, não precisamos viver tentando agradar aos homens. Nossa prioridade é viver em comunhão com Deus e cumprir Seu propósito para nós, não buscar a aprovação humana.

Nossa Origem é na Eternidade: Quando você diz que não nasceu apenas no ventre de sua mãe, mas foi criado na fundação do mundo, essa é uma profunda verdade espiritual. Deus nos conhecia e nos escolheu antes mesmo da criação do mundo. Somos parte de Seu plano eterno, e nossa origem está enraizada em Sua vontade e propósito desde o início dos tempos. Isso nos dá uma identidade eterna que está além das circunstâncias e das limitações deste mundo.

Efésios 1:4-5 – "Porque Deus nos escolheu nele antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis em sua presença. Em amor nos predestinou para sermos adotados como filhos, por meio de Jesus Cristo, conforme o bom propósito da sua vontade."

Deus nos escolheu antes da fundação do mundo, e nossa identidade está firmada em Seu plano eterno. Não nascemos por acaso; fomos predestinados a viver como filhos de Deus desde o início da criação.

Outra verdade poderosa é que Cristo já satisfez todas as expectativas por nós. O sacrifício de Jesus foi perfeito e completo, cumprindo a justiça de Deus. Por isso, não precisamos mais carregar o peso de tentar corresponder a padrões inatingíveis. A obra de Cristo nos torna perfeitos diante de Deus, e é por isso que podemos descansar na certeza de que Ele já se agradou de nós.

Colossenses 2:10 – "E, por estarem nele, que é o Cabeça de todo poder e autoridade, vocês receberam a plenitude."

Em Cristo, já fomos feitos completos. Não há mais nada que precisemos fazer para sermos aceitos ou agradar a Deus, porque a plenitude que precisamos está em Cristo, e Ele já satisfez todas as expectativas.

O amor de Deus é imutável e incondicional, e é nesse amor que encontramos nossa verdadeira liberdade. Quando vivemos com a plena consciência de que já somos amados e aceitos por Deus, estamos livres para viver conforme Seu propósito e vontade, sem nos preocupar com a rejeição ou a aprovação humana. Esse amor perfeito lança fora todo medo e nos dá confiança para viver em plena liberdade.

1 João 4:18 – "No amor não há medo; ao contrário, o perfeito amor expulsa o medo, porque o medo supõe castigo. Aquele que tem medo não está aperfeiçoado no amor."

O amor perfeito de Deus nos liberta do medo da rejeição e do peso de agradar os outros. Esse amor nos garante que já somos aceitos, e isso nos dá confiança e paz.

Quando entendemos que nossa identidade está firmada no amor eterno de Deus e na obra consumada de Cristo, somos libertos da necessidade de agradar aos homens ou tentar ganhar o favor de Deus. Ele já se agradou de nós, nos escolheu e nos amou desde antes da criação do mundo. Fomos predestinados para ser Seus filhos, e nada pode mudar esse fato.

Romanos 8:38-39 – "Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor."

O amor de Deus por nós é tão grande e tão firme que nada pode nos separar d'Ele. Esse amor é o fundamento da nossa identidade e da nossa vida. Se Deus já nos amou e nos aceitou, por que deveríamos nos sentir rejeitados? Estamos seguros e completos no amor de nosso Pai celestial, e isso nos liberta para viver em plena confiança e liberdade.

Confiar em pessoas que carregam profundas raízes de rejeição pode, de fato, representar um risco, especialmente quando essas pessoas ainda não foram curadas ou libertas desse sentimento. A rejeição, quando não resolvida, pode se manifestar de diversas formas, como insegurança, falta de convicção ou uma constante busca por aceitação. Isso leva a um comportamento volátil, onde essas pessoas podem, sem querer, comprometer princípios e relações por medo da rejeição, preferindo a aprovação social ou oportunidades que alimentem sua autoimagem, em vez de permanecerem fiéis à verdade.

Pessoas que não encontraram sua segurança em Deus e ainda são movidas pela necessidade de aprovação social, podem facilmente trocar a verdade e a lealdade por uma aceitação temporária. Isso pode se manifestar em decisões impulsionadas pelo desejo de agradar aos outros, mesmo que isso envolva romper compromissos ou negar princípios. Quando a verdade e os princípios são negociáveis, a confiança é enfraquecida.

Provérbios 29:25 – "Quem teme o homem cai em armadilhas, mas quem confia no Senhor está seguro."

Este versículo ensina que o medo da rejeição humana é uma armadilha. Pessoas que estão focadas em agradar aos outros podem cair nessa armadilha, comprometendo a verdade. No entanto, aqueles que confiam no Senhor e baseiam sua identidade Nele estão seguros e não são movidos por pressões externas.

Aqueles que são dominados pela rejeição geralmente carecem de convicções firmes. Isso ocorre porque a necessidade de ser aceito pode se sobrepor à defesa de seus princípios. Quando não há uma base sólida de identidade e segurança em Cristo, os princípios se tornam negociáveis, especialmente em situações que prometem auto-promoção ou maior aceitação social.

Tiago 1:8 – "Tal pessoa é indecisa e instável em tudo o que faz."

Uma pessoa sem firmeza em seus princípios, movida pelo medo da rejeição, é instável em suas ações e decisões. Essa falta de estabilidade pode se manifestar em momentos críticos, onde manter a integridade e a verdade se torna difícil devido à pressão externa.

Quando escolhemos amigos e formamos alianças, é essencial buscar pessoas que tenham convicções firmes, que sejam movidas por princípios, e não por carências emocionais. Alianças baseadas em integridade são fundamentais para atravessar momentos de crise. Pessoas firmes em sua identidade, seguras no amor de Deus, são mais propensas a manter a fidelidade, mesmo quando as pressões da vida e da sociedade se tornam intensas.

Provérbios 18:24 – "Quem tem muitos amigos pode cair em desgraça, mas há amigo mais chegado que um irmão."

Aqui vemos que não se trata de quantidade, mas da qualidade das alianças e amizades. Um amigo que é como um irmão, que permanece leal e fiel, é de valor incalculável. Mas aqueles que buscam aceitação em todo lugar podem não estar dispostos a ser confiáveis nos momentos difíceis.

Pessoas que sofrem de um profundo sentimento de rejeição muitas vezes buscam constantemente oportunidades de auto-promoção, tentando preencher o vazio emocional com reconhecimento externo. Esse comportamento pode levá-las a priorizar oportunidades que promovem a própria imagem, mesmo que isso signifique comprometer amizades ou alianças. Elas podem te deixar na mão por algo que lhes ofereça uma sensação temporária de aceitação ou realização.

Filipenses 2:3-4 – "Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a vocês mesmos. Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros."

Pessoas que são dominadas por rejeição muitas vezes agem por ambição egoísta ou vaidade, buscando auto-promoção. O chamado bíblico é para viver com humildade, cuidando das necessidades dos outros, e não apenas buscando a própria validação.

Jesus, durante Seu ministério, enfrentou inúmeras situações em que poderia ter buscado a aprovação dos homens, mas permaneceu firme em Sua identidade e missão. Ele foi rejeitado por muitos, mas nunca comprometeu Seus princípios ou Seu propósito. Aqueles que seguem o exemplo de Cristo devem também ser firmes em suas convicções, sem ceder à tentação de agradar a todos.

João 15:18-19 – "Se o mundo os odeia, tenham em mente que antes me odiou. Se vocês pertencessem ao mundo, ele os amaria como se fossem dele. Todavia, vocês não são do mundo, mas eu os escolhi, tirando-os do mundo; por isso o mundo os odeia."

Jesus não buscava a aprovação do mundo, e seus seguidores também são chamados a não serem moldados pelo desejo de aceitação social, mas a viver conforme os padrões de Deus.

Na escolha de amizades e alianças, é essencial observar a estabilidade emocional e espiritual das pessoas com quem nos cercamos. Alianças verdadeiras são construídas com base em princípios inegociáveis e em uma confiança que resiste às pressões externas. As amizades que nos sustentam em tempos de dificuldade são aquelas que não são movidas pelo medo da rejeição ou pela busca de aprovação.

Provérbios 13:20 – "Quem anda com os sábios será sábio, mas o companheiro dos tolos sofre aflição."
Este versículo enfatiza a importância de escolher bem as companhias. Caminhar com pessoas sábias, que têm convicção e firmeza de caráter, nos ajuda a crescer e a nos fortalecer, enquanto alianças com pessoas instáveis podem nos levar à aflição.

Confiar em pessoas com raízes profundas de rejeição pode ser arriscado se elas não foram curadas emocionalmente. O perigo reside na possibilidade de que, por falta de convicção ou desejo de aceitação, elas possam trocar a verdade por uma aprovação temporária. Por isso, é essencial ter discernimento ao formar alianças e escolher amigos, pois, nos momentos mais críticos, a firmeza de caráter e a fidelidade a princípios serão fundamentais.

Salmos 1:1 – "Bem-aventurado aquele que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores!"

Somos chamados a andar com sabedoria, escolhendo alianças que nos aproximem de Deus e de Sua verdade. Que possamos sempre buscar relacionamentos baseados em confiança, verdade e fidelidade, discernindo aqueles que são movidos pela aprovação social e aqueles que permanecem firmes nos princípios de Deus.

A percepção de que o ventre de sua mãe foi o canal escolhido por Deus para trazê-lo a este mundo é uma verdade poderosa. Isso revela que a sua existência não é um acidente, mas parte do plano soberano de Deus, que tem uma missão e um propósito específicos para você. Mesmo com as nossas falhas, limitações e imperfeições, podemos ter confiança e viver na certeza de que Cristo é a nossa justiça, e não dependemos de nossos próprios méritos para sermos aceitos por Deus. Vivemos na perfeição Dele e, por meio dessa justificação, somos chamados filhos de Deus. Essa identidade é um presente da graça de Deus e transforma completamente a nossa maneira de viver.

Deus escolheu o ventre de sua mãe para trazê-lo ao mundo, mas sua origem e missão estão enraizadas no coração de Deus desde a fundação do mundo. Seu nascimento foi planejado, e sua vida tem um propósito divino. Você foi criado para cumprir uma missão específica, e o retorno para Deus, ao fim da jornada, completa esse ciclo.

Jeremias 1:5 – "Antes de formá-lo no ventre eu o escolhi; antes de você nascer, eu o separei e o designei profeta às nações."

Este versículo ilustra a profundidade do plano de Deus para cada um de nós. Assim como Jeremias, fomos escolhidos e separados por Deus antes mesmo de nascer, para cumprir um propósito especial.

É natural que, como seres humanos, reconheçamos nossas falhas, imperfeições e limitações. Todos nós somos marcados por deformações do pecado, tanto no caráter quanto nas ações. No entanto, a boa notícia do Evangelho é que não somos justificados por nossas obras, mas pela obra perfeita de Cristo. Mesmo em nossa fraqueza, podemos descansar na perfeição Dele.

Romanos 3:23-24 – "Pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente por sua graça, por meio da redenção que há em Cristo Jesus."
Embora sejamos falhos, somos justificados gratuitamente pela graça de Deus, que se manifesta em Cristo Jesus. Não é por nossa perfeição, mas pela justiça de Cristo que estamos diante de Deus.

A declaração de que "sou a justiça de Deus em Cristo Jesus" é uma das mais poderosas verdades sobre nossa identidade espiritual. Não somos justos por nossas próprias ações ou méritos; somos feitos justos em Cristo. Quando Jesus morreu e ressuscitou, Ele nos deu Sua própria justiça. Agora, não vivemos mais debaixo da condenação, mas em uma nova posição diante de Deus — a de justiça. Isso significa que, apesar de nossas imperfeições, Deus nos vê através da perfeição de Cristo.

2 Coríntios 5:21 – "Deus tornou pecado por nós aquele que não tinha pecado, para que nele nos tornássemos justiça de Deus."

Esse versículo é a base da nossa justificação. Jesus, que era perfeito, se fez pecado por nós para que, por meio Dele, fôssemos feitos a justiça de Deus. Nossa identidade agora está firmada nessa verdade.

Viver na perfeição de Cristo significa reconhecer que, apesar das nossas imperfeições humanas, podemos andar em uma nova realidade. Não estamos mais presos ao passado ou às falhas que nos limitam. Em Cristo, somos transformados e capacitados a viver em conformidade com a vontade de Deus. Essa transformação não acontece pelos nossos próprios esforços, mas pelo poder do Espírito Santo que habita em nós e nos guia em toda a verdade.

Gálatas 2:20 – "Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim."

Quando entendemos que Cristo vive em nós, compreendemos que nossa nova vida é vivida pela fé Nele. Não somos mais definidos por nossas falhas, mas pela vida de Cristo que habita em nós.

Quando aceitamos Cristo como nosso Salvador, recebemos uma nova identidade: a de filhos de Deus. Essa identidade não é baseada em nossos erros ou acertos, mas na graça de Deus que nos adotou. Somos agora herdeiros com Cristo, e isso nos dá uma posição privilegiada diante de Deus. Somos chamados a viver de acordo com essa nova identidade, confiantes no amor de Deus e na herança que Ele nos prometeu.

Romanos 8:15-17 – "Pois vocês não receberam um espírito que os escravize para novamente temer, mas receberam o Espírito que os adota como filhos, por meio do qual clamamos: ‘Aba, Pai’. O próprio Espírito testemunha ao nosso espírito que somos filhos de Deus. Se somos filhos, então somos herdeiros: herdeiros de Deus e coerdeiros com Cristo."

Este versículo revela que, como filhos de Deus, temos uma nova identidade e herança. Não somos mais escravos do medo ou da condenação; somos filhos amados de Deus, com pleno acesso à Sua presença.

Seja Liberto Hoje em Nome de Jesus!!!

A verdade sobre nossa justificação em Cristo e nossa identidade de filhos tem um poder libertador. Muitas vezes, as pessoas vivem presas ao passado, à culpa ou à rejeição. No entanto, em Cristo, há liberdade. Quando reconhecemos quem somos em Cristo — filhos de Deus, justificados e amados — todas as cadeias emocionais e espirituais podem ser quebradas.

João 8:36 – "Se, pois, o Filho os libertar, vocês de fato serão livres."

Essa liberdade não é uma mera emoção ou estado temporário. É uma realidade espiritual que Cristo nos concede. Ele nos libertou do pecado, da condenação e de todas as cadeias que nos prendem. E essa libertação é completa e verdadeira.

Viva sua Identidade de Filho!!

Compreender que fomos justificados em Cristo e que agora somos filhos de Deus nos traz uma nova perspectiva de vida. Deus já se agradou de nós por meio de Cristo, e vivemos agora na perfeição Dele. Não precisamos mais buscar agradar a Deus ou aos homens por nossas próprias forças. Fomos libertos para viver na liberdade dos filhos de Deus, seguros em nossa nova identidade.

Efésios 2:10 – "Pois somos criação de Deus, realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, as quais Deus preparou antes para nós as praticarmos."

Somos obra-prima de Deus, criados em Cristo para cumprir um propósito específico que Ele preparou para nós desde a fundação do mundo. Essa verdade nos liberta e nos capacita a viver em plenitude e liberdade, como filhos amados de Deus.

Seja liberto hoje, em nome de Jesus, e receba a plenitude da sua identidade de Filho!

Deus vos abençoe com a revelação perfeita do amor do Pai

Leonardo Lima Ribeiro

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Meu Testemunho

Nasci em Ribeirão Preto, São Paulo, no dia 1º de fevereiro de 1980. No entanto, minha chegada ao mundo não foi motivo de celebração familiar...