sexta-feira, 5 de junho de 2020

Vivendo pela Fé: A Jornada do Crescimento Espiritual

(Mannheim, Alemanha)

No corpo, onde encontramos a obra da carne:

Gálatas 5:19-21 (NVI): "Ora, as obras da carne são manifestas: prostituição, impureza, libertinagem, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam."

Desenvolver pela fé hoje envolve entrar em mim e através de mim. Quase sucumbi, mas aprendi. Estou falando sobre sabedoria e maturidade espiritual. Quando alguém maduro em Deus recebe uma revelação, ou busca conselho de alguém mais sábio, absorve essa sabedoria como um tesouro, decidindo viver conforme o que recebeu. Essa vivência forja sua vida, manifestando poder e unção.

Às vezes, nas igrejas com muitos pastores e líderes, surge uma confusão. Pessoas se apegam às figuras mais influentes, em vez de buscarem aqueles que têm a unção necessária para suas vidas. Isso não tem a ver com dinheiro ou status; é sobre a obra do Espírito. Ciúmes e invejas são obras da carne, enquanto a verdadeira unção é invisível aos olhos naturais, mas atrai pessoas em busca da presença de Deus.

Preocupar-se com números é uma preocupação carnal. Devemos dar atenção àqueles que Deus nos traz, não aos que atraímos com nossos próprios atrativos. A verdadeira unção não se baseia em status, posição ou entretenimento; é o que somos em Cristo que realmente importa. Paulo, por exemplo, deixou para trás todo poder terreno para se tornar quem Deus o chamou para ser.

O propósito de Paulo não foi reconhecido imediatamente; levou anos de preparação e construção da identidade em Cristo. Somente quando outros líderes reconheceram a graça sobre sua vida é que seu ministério começou a florescer. O Espírito Santo não se dobra à nossa compreensão; nós é que devemos nos moldar à verdade revelada por Ele.

No reino de Deus, não há hierarquia de autoridade como no mundo. Todos os membros do corpo de Cristo são honrados igualmente, independentemente de seu papel visível. Devemos honrar uns aos outros e reconhecer que é natural seguir aqueles que têm mais experiência e unção. Não há necessidade de manipulação ou controle; a verdadeira liderança é baseada na fé e na obra do Espírito Santo."

Desenvolvimento pela fé e vida em Cristo:

"Pois nele vivemos, nos movemos e existimos" (Atos 17:28a).

"Já estou crucificado com Cristo; e vivo não mais eu, mas Cristo vive em mim" (Gálatas 2:20a).

Sabedoria e busca por orientação espiritual:

"Se algum de vocês tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá livremente" (Tiago 1:5a).

"O temor do Senhor é o princípio da sabedoria; todos os que cumprem os seus preceitos revelam bom senso" (Salmo 111:10).

Unção e poder espiritual:

"O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para pregar boas novas aos pobres" (Lucas 4:18a).

"Porque o Reino de Deus não consiste em palavras, mas em poder" (1 Coríntios 4:20).

Ciúmes e obras da carne:

"Porque onde há inveja e espírito faccioso, aí há perturbação e toda obra perversa" (Tiago 3:16).

"Os desejos da carne são contra o Espírito, e estes são contrários um ao outro, para que não façais o que quereis" (Gálatas 5:17).

Reconhecimento de autoridade espiritual:

"E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo" (1 Tessalonicenses 5:23).

"O que receber um profeta, por ser profeta, receberá a recompensa de profeta; e o que receber um justo, por ser justo, receberá a recompensa de justo" (Mateus 10:4)

A alma é onde encontramos nossa razão, nossas emoções, sentimentos e nosso intelecto. O espírito é onde temos nossa realidade eterna, nossa realidade nascida de novo, nosso espírito vivificado, onde o Espírito Santo habita, onde Deus se manifesta através de nós. É pelo nosso espírito que Deus se manifesta, não pela nossa alma nem pelo nosso corpo.

A oração em línguas pode desempenhar um papel significativo no enfrentamento da depressão e de outras questões relacionadas à saúde mental. Embora seja importante abordar as causas físicas e emocionais desses problemas, não devemos subestimar o poder espiritual da oração em línguas.

Primeiramente, a oração em línguas é uma forma de comunicação direta com Deus, além das limitações da linguagem humana. Quando nos encontramos em um estado de depressão, muitas vezes é difícil encontrar as palavras certas para expressar nossos sentimentos e preocupações. Nesses momentos, a oração em línguas pode servir como uma maneira de nos conectar com Deus em um nível mais profundo, permitindo que Ele interceda por nós de acordo com a Sua vontade (Romanos 8:26-27).

Além disso, a oração em línguas pode trazer paz e consolo ao nosso espírito, ajudando-nos a superar os sentimentos de tristeza e desespero que frequentemente acompanham a depressão. Ao nos entregarmos à direção do Espírito Santo em nossas orações, podemos experimentar uma sensação renovada de esperança e confiança na soberania de Deus sobre nossas vidas (Filipenses 4:6-7).

Por fim, a oração em línguas pode desempenhar um papel na renovação da nossa mente e na transformação dos padrões de pensamento negativos que contribuem para a depressão. Ao nos envolvermos regularmente nesse tipo de oração, somos capacitados pelo Espírito Santo a discernir e rejeitar os pensamentos destrutivos que nos mantêm cativos, substituindo-os pela verdade libertadora da Palavra de Deus (2 Coríntios 10:3-5).

A depressão também pode ser causada por deformidades na alma, por lacunas, feridas ou coisas que foram impressas na alma ao longo da vida da pessoa. A alma é onde reside nossa personalidade, emoções e intelectualidade. Ela pode ter sofrido impactos, traumas e circunstâncias que geraram desequilíbrios emocionais. Existem também problemas espirituais, causados por influência de seres espirituais malignos, que podem gerar problemas na vida das pessoas.

Se entendermos isso e desenvolvermos nossa fé, podemos buscar a cura nessas áreas. A cura pela fé envolve entender a origem do problema e lidar com ele diretamente. O jejum, por exemplo, enfraquece a natureza do nosso corpo, fortalecendo a do espírito. Enquanto isso, a oração em línguas fortalece nossa comunhão com Deus e nos ajuda a acessar a sabedoria e a paz que vêm do Espírito.

Vamos lá, seguindo no mesmo entendimento, observemos uma característica do fruto do Espirito:

Domínio próprio e longanimidade. Imagine-se nesta situação: aprisionado pelo medo e insegurança, sentindo-se oprimido pela depressão e até mesmo pelo desejo de suicídio. Essas são as correntes da sua natureza antiga, e ainda assim, você está suscetível às influências demoníacas que podem perturbar ou dificultar sua vida cotidiana. Então, você ouve a mensagem do Evangelho e compreende, pelo Espírito, que precisa de um Salvador, alguém que te salve da sua condição pecaminosa. 

Você crê em Jesus Cristo e recebe a fé para isso. Logo após a sua fé, vem o batismo, seguindo a ordenança bíblica de crer e ser batizado para a salvação. Então, você recebe a nova natureza e seu espírito é vivificado, possibilitando que você viva de acordo com os ensinamentos do Evangelho.

Efésios 2:8-9 (NVI): "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie."

João 14:26 (NVI): "Mas o Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito."

João 16:13 (NVI): "Quando vier, porém, aquele Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará as coisas que hão de vir."

Primeiramente, a oração em línguas nos conecta de forma íntima com o Espírito Santo, permitindo que Ele ore através de nós de acordo com a vontade de Deus (Romanos 8:26-27). Essa comunicação direta com o Espírito fortalece nossa nova natureza espiritual, enfraquecendo os impulsos da nossa natureza antiga, marcada pelo pecado e pelas fraquezas humanas.

Além disso, o jejum nos ajuda a disciplinar nosso corpo e nossa mente, fortalecendo nossa capacidade de resistir às tentações e de exercer domínio próprio (1 Coríntios 9:27). Ao negarmos as necessidades físicas em favor da busca espiritual, demonstramos nossa disposição em priorizar as coisas do Reino de Deus sobre as coisas deste mundo passageiro.

Por fim, a meditação na Palavra nos alimenta espiritualmente e nos capacita a renovar nossa mente com os princípios e valores do Reino (Romanos 12:2). Ao mergulharmos nas Escrituras, somos confrontados com a verdade de quem somos em Cristo e somos capacitados a viver de acordo com essa identidade transformada.

Consequentemente, à medida que incorporamos essas práticas espirituais em nossa vida diária, nossa alma — que inclui nossos sentimentos, emoções, razão e intelectualidade — é gradualmente transformada para refletir a nova mentalidade que recebemos em Cristo (Efésios 4:22-24). O desânimo e a depressão cedem lugar à coragem e à esperança, enquanto a insegurança é substituída pela confiança e pela fé na suficiência de Deus.

Como resultado, nossa perspectiva em relação à vida se transforma e nossa interação com as pessoas reflete o amor, a graça e a sabedoria que recebemos do Senhor. Essas práticas espirituais não apenas fortalecem nossa comunhão com Deus, mas também moldam nosso caráter e influenciam positivamente nosso testemunho e nosso impacto no mundo ao nosso redor.

É importante compreender que o Evangelho não se trata de uma mera intelectualidade ou ritualismo religioso. É sobre a revelação de Jesus Cristo, dada pelo Espírito Santo, e expressa através da Palavra de Deus. O Evangelho é uma vida transformada pela fé, não apenas uma atividade realizada ocasionalmente na igreja. Se não compreendermos essa realidade espiritual, não poderemos desfrutar da plenitude que o Evangelho oferece, incluindo a libertação de várias aflições da alma e do corpo.

Por fim, é interessante refletir sobre a proporção de pessoas que verdadeiramente vivem no Espírito, em comparação com aquelas que estão mais inclinadas à carne ou à alma. Talvez apenas uma pequena porcentagem esteja genuinamente engajada em uma jornada espiritual significativa. Essa é uma ponderação relevante para todos nós, pois revela a necessidade de um despertar espiritual e um compromisso mais profundo com a vida no Espírito.

É lamentável constatar que, nos dias atuais, é frequente observarmos indivíduos que assumem uma postura de controle sobre os outros. Muitas vezes, essas pessoas se apoiam em citações de Paulo ou outras passagens bíblicas para justificar tal atitude, impondo regras e limitações sobre aqueles ao seu redor. No entanto, essa conduta revela uma mentalidade carnal, caracterizada pelo egocentrismo, egoísmo, inveja e ciúmes, que inevitavelmente resultam em insegurança e medo para todos os envolvidos.

Essa postura de controle sobre os outros muitas vezes está enraizada em uma deformidade da alma, que é o centro das emoções, sentimentos e vontades. Quando a alma não está alinhada com os princípios espirituais, ela pode se tornar distorcida, manifestando características como egocentrismo, egoísmo, inveja e ciúmes.

O egocentrismo, por exemplo, leva a pessoa a colocar seus próprios interesses acima de tudo, ignorando ou menosprezando as necessidades e sentimentos dos outros. Isso cria uma atmosfera de controle, onde a pessoa busca impor sua vontade sobre os demais, muitas vezes justificando suas ações com interpretações distorcidas de passagens bíblicas.

O egoísmo, por sua vez, leva ao desejo desmedido de satisfazer apenas os próprios desejos e necessidades, sem considerar o impacto que isso pode ter nas vidas dos outros. Essa mentalidade egoísta pode levar à manipulação e exploração das pessoas ao redor, em busca de benefício próprio.

A inveja e o ciúmes também desempenham um papel importante nesse contexto. Quando alguém se sente ameaçado pela felicidade, sucesso ou bênçãos dos outros, pode agir de forma controladora para tentar manter essas pessoas sob seu domínio, com medo de perder sua própria posição ou status.

Essas deformidades da alma não apenas prejudicam o indivíduo que as manifesta, mas também afetam aqueles ao seu redor, criando um ambiente tóxico de desconfiança, insegurança e conflito. É importante reconhecer esses padrões de comportamento e buscar a cura e transformação através da busca de uma vida alinhada com os princípios espirituais de amor, compaixão e respeito mútuo.

Diante disso, como devo agir com aqueles que me designam como seu pastor? A resposta não é impor normas ou monitorar suas escolhas. Ao contrário, incentivo-os a cultivar sua própria espiritualidade, buscando conhecimento em oração e na Palavra, para não serem enganados.

Já cometi o erro de tentar controlar as pessoas, mas percebi que cada um é responsável por sua vida e suas decisões. Alguns aprenderão pelo ensino, outros pelo erro, mas o importante é que todos aprendam, independente da forma como isso ocorrer.

Se eu pudesse deixar uma mensagem clara para aqueles que me ouvem, seria esta: quando você receber um ensinamento poderoso, viva-o. Não apenas ensine, mas viva e compartilhe com outros. Porém, é importante lembrar que falar sobre algo e viver de acordo com isso são coisas distintas. Muitas vezes, nos sentimos envergonhados quando não conseguimos viver aquilo que pregamos.

Por exemplo, ao falar sobre graça, podemos agir com falta de misericórdia, demonstrando que não entendemos verdadeiramente o conceito. A verdadeira graça não se baseia em merecimento, mas em um favor imerecido. Por isso, para falar sobre graça, é essencial vivê-la em nossa própria vida, permitindo que nossas ações reflitam a graça que recebemos de Cristo.

Ao compreendermos isso, perceberemos que nosso papel não é impor regras ou julgar, mas sim viver de acordo com os princípios que pregamos, sendo uma expressão do amor e da graça de Deus para com o próximo.

Certamente. Podemos expandir esse pensamento explorando a ideia de como nossa compreensão dos princípios do amor e da graça de Deus influencia não apenas nossas ações, mas também nossa percepção do mundo e das pessoas ao nosso redor. Ao adotarmos uma postura de vivência desses princípios, não apenas nos tornamos exemplos vivos do que pregamos, mas também moldamos nossa visão para enxergar o potencial e a dignidade em cada indivíduo, independentemente de suas circunstâncias ou histórico.

Podemos explorar como essa mentalidade transformadora nos capacita a acolher os outros com compaixão e compreensão, em vez de julgamento e condenação. Ao invés de nos concentrarmos em impor nossas próprias visões e expectativas sobre os outros, aprendemos a valorizar a diversidade de experiências e perspectivas, reconhecendo que cada pessoa tem uma história única e uma jornada espiritual individual.

Além disso, ao vivermos conforme os princípios do amor e da graça, somos desafiados a agir de maneira proativa na promoção da justiça e da reconciliação em nossas comunidades. Isso pode incluir o engajamento em iniciativas de ajuda humanitária, defesa dos direitos humanos e combate à injustiça social. Enquanto nos esforçamos para manifestar esses valores em nossas vidas diárias, tornamo-nos agentes de transformação positiva no mundo ao nosso redor.

Essa abordagem abrangente nos convida a uma jornada de crescimento espiritual contínuo, à medida que buscamos viver em harmonia com os princípios divinos do amor e da graça em todos os aspectos de nossas vidas."

1 Coríntios 13:1-3: "Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine. Ainda que eu tenha o dom de profecia e saiba todos os mistérios e todo o conhecimento, e tenha uma fé capaz de mover montanhas, se não tiver amor, nada serei. Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me valerá."

Gálatas 5:22-23: "Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei."

Efésios 2:8-10: "Pois pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie. Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas."

1 João 4:7: "Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor é de Deus; e todo o que ama é nascido de Deus e conhece a Deus."

Atualmente, estou liderando aulas em 12 salas de ensino discipulado, onde abordamos o desenvolvimento espiritual através da fé. No entanto, é importante destacar que o objetivo do ensino não é impor mudanças às pessoas. Quando afirmamos que nossas salas são de discipulado de caráter cristão, não significa que buscamos transformar alguém à força. Nosso propósito é compartilhar insights sobre as realidades espirituais, permitindo que os participantes compreendam os conceitos discutidos.

É relevante ressaltar que o conteúdo que compartilho nessas salas representa apenas uma pequena parcela do meu conteúdo ministerial, é apenas uma forma de despertar as pessoas para sua vocação e encaminhá-las para a verdadeira jornada rumo a maturidade. Às vezes, sinto uma frustração construtiva ao observar pessoas agindo da mesma maneira que eu agia no passado, sem ter a capacidade de interferir. Não posso intervir porque também já percorri essa jornada. Durante um período de quatro anos, ensinei aquilo que acreditava ser uma realidade em minha vida, baseado em leituras, vídeos e ministrações. Eu pensava que estava vivendo aquilo que ensinava, mas a maior frustração veio quando percebi que meu entendimento ainda não se tornara uma consciência revelada e uma realidade espiritual.

Atualmente, estou começando a vivenciar uma outra parcela daquilo que ensinava, revisei alguns aspectos e percebo que continuo sendo moldado por esses ensinamentos. Se já estivéssemos completamente preparados, não precisaríamos do processo de aperfeiçoamento pelo fogo.

1 Pedro 1:7 (NVI): "para que a prova da sua fé, mais valiosa do que o ouro que perece, embora refinado pelo fogo, redunde em louvor, glória e honra, quando Jesus Cristo for revelado."

A situação financeira é um exemplo disso. Não basta apenas confessar riqueza e prosperidade se não houver paz interior. O verdadeiro teste é nossa reação diante das circunstâncias. Muitos pensam que viver pela fé significa agir imprudentemente, mas é essencial discernir entre fé e imprudência. Lidar com adversidades faz parte de nosso crescimento espiritual. Andar na fé, envolve andar conduzido pelo que Deus fala ao nosso espírito através do Espírito Santo.

O evangelho não se resume apenas a sofrimento ou vitória; é crucial equilibrar essas duas narrativas. A fé é sobrenatural e vai além do nosso entendimento, refletindo-se em nossas ações diárias. Nossa percepção das situações é moldada pela medida de fé que possuímos. 

Enfrentar as circunstâncias diariamente é o que nos aperfeiçoa.

Tiago 5:15 (NVI): "E a oração feita com fé salvará o doente; o Senhor o levantará. E se houver cometido pecados, ele será perdoado."

Mateus 9:22 (NVI): "Jesus voltou-se e, vendo-a, disse: 'Coragem, minha filha! A sua fé a curou'. E desde aquele momento a mulher ficou curada."

Lucas 8:48 (NVI): "Então ele lhe disse: 'Filha, a sua fé a curou! Vá em paz'."

Marcos 11:24 (NVI): "Portanto, eu lhes digo: Tudo o que vocês pedirem em oração, creiam que já o receberam, e assim lhes sucederá."

Recentemente, enfrentei problemas de saúde e minha reação revelou o nível de fé que tenho. A fé construída ao longo dos anos se mostrou presente, e não cedi ao medo ou desespero. Confiei a situação a Deus e fui curado. Essa experiência reforçou a ideia de que a fé é uma jornada contínua de crescimento, onde aprendemos, ensinamos e nos aperfeiçoamos no caminho da fé."

Hebreus 11:1 - "Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos."

Tiago 1:2-4 - "Meus irmãos, considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas provações, pois vocês sabem que a prova da sua fé produz perseverança. E a perseverança deve ter ação completa, a fim de que vocês sejam maduros e íntegros, sem lhes faltar coisa alguma."

Romanos 5:3-5 - "E não somente isso, mas também nos gloriamos nas tribulações, porque sabemos que a tribulação produz perseverança; a perseverança, um caráter aprovado; e o caráter aprovado, esperança. E a esperança não nos decepciona, porque Deus derramou seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que ele nos concedeu."

Filipenses 4:6-7 - "Não fiquem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o coração e a mente de vocês em Cristo Jesus."

2 Coríntios 4:16-18 - "Por isso, não desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia, pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles. Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno."

Conduzidos pela Fé: Ouça a Voz de Deus pelo Espírito Santo

Romanos 10:17 - "Assim, a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Cristo."

Hebreus 11:1 - "Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos."

2 Coríntios 5:7 - "Porque vivemos por fé, e não pelo que vemos."

Tiago 1:6 - "Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando; porque o que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento, e lançada de uma para outra parte."

Marcos 11:24 - "Por isso vos digo que tudo o que pedirdes, orando, crede que o recebereis e tê-lo-eis."

Mateus 21:22 - "E, tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis."

Lucas 17:6 - "E o Senhor lhe disse: Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: Desarraiga-te daqui para lá, e ela há de transplantar-se; e nada vos será impossível."

Mateus 9:22 - "Jesus voltou-se e, vendo-a, disse: Tem ânimo, filha, a tua fé te salvou. E desde aquela hora a mulher ficou sã."

Andar na fé é muito mais do que apenas acreditar em algo; é uma jornada dinâmica e íntima com Deus. Envolve estar em sintonia com a voz do Espírito Santo, que nos guia, orienta e ensina em cada passo que damos. Quando nos entregamos a essa jornada espiritual, permitimos que Deus fale ao nosso espírito, revelando Sua vontade e direção para nossas vidas.

Essa caminhada na fé não é estática, mas sim um constante fluir de comunhão com o divino. É como seguir um mapa espiritual traçado pelo próprio Deus, onde Ele nos conduz pelos caminhos da verdade e da vida. Quando nos rendemos à voz do Espírito Santo, somos capacitados a tomar decisões sábias e a agir de acordo com os propósitos de Deus para nós.

Andar na fé implica em confiar plenamente em Deus, mesmo quando não compreendemos completamente Seus desígnios. É deixar de lado a nossa própria compreensão limitada e confiar na sabedoria e na orientação divina. Nesse processo, somos desafiados a abandonar o controle e a nos submeter à soberania de Deus em todas as áreas de nossas vidas.

Além disso, andar na fé envolve uma disposição constante para ouvir a voz de Deus e obedecer aos Seus mandamentos. Isso requer sensibilidade espiritual e uma profunda intimidade com o Pai celestial. À medida que nos rendemos ao Espírito Santo e permitimos que Ele nos conduza, experimentamos um crescimento espiritual e uma transformação interior que nos tornam mais semelhantes a Cristo.

Leonardo Lima Ribeiro 

segunda-feira, 1 de junho de 2020

Caminhando na Luz: Paternidade Espiritual, Unidade com Cristo e Bênçãos da Submissão"

 

(Innsbruck, Áustria)

Quando refletimos sobre paternidade, seja ela biológica ou espiritual, é essencial considerar como aplicamos os princípios que aprendemos. Um dos princípios fundamentais da paternidade espiritual é o reconhecimento e a disposição para receber orientação e correção daqueles que exercem esse papel em nossas vidas.

Um versículo que ressalta a importância de ouvir conselhos e correções é Provérbios 12:15, que diz: "O caminho do insensato parece-lhe justo, mas o sábio ouve os conselhos." Aqui, somos incentivados a buscar sabedoria ao ouvir os conselhos daqueles que possuem entendimento.

Além disso, a paternidade espiritual também envolve a responsabilidade de instruir e orientar aqueles que estão sob nossa influência espiritual. O apóstolo Paulo exemplifica isso em 1 Tessalonicenses 2:11-12, onde ele escreve: "Assim como vocês sabem como tratamos cada um de vocês como um pai trata seus próprios filhos, nós os encorajamos, consolamos e os incentivamos a viver de maneira digna de Deus, que os chamou para o seu reino e glória."

Portanto, a aplicação prática dos princípios da paternidade espiritual é essencial para o crescimento e amadurecimento espiritual. Isso inclui a disposição para ouvir e receber orientação, bem como o compromisso de instruir e orientar outros no caminho da fé.

Além disso, é importante reconhecer que o modelo perfeito de paternidade espiritual é encontrado em Deus como nosso Pai celestial. Em Mateus 7:11, Jesus nos lembra: "Se vocês, apesar de serem maus, sabem dar boas coisas aos seus filhos, quanto mais o Pai de vocês, que está nos céus, dará coisas boas aos que lhe pedirem!"

Portanto, ao considerar a paternidade espiritual, devemos sempre buscar espelhar o amor, a sabedoria e a orientação de Deus em nossas próprias vidas e relacionamentos espirituais.

À medida que examino a sociedade ao meu redor, percebo uma crescente obsessão por sucesso e status material. No entanto, as Escrituras nos advertem sobre a futilidade de buscar riquezas terrenas, como vemos em Mateus 6:19-21. Jesus nos lembra de investir em tesouros celestiais, que têm valor eterno, em vez de nos prendermos a bens materiais que eventualmente se desvanecerão.

Além disso, quando considero como tomar decisões sábias em meio a tantas influências conflitantes, encontro conforto e orientação nas palavras de Provérbios 3:5-6. Confio no Senhor de todo o meu coração e não me apoio apenas no meu próprio entendimento limitado. Em vez disso, busco a orientação de Deus em todas as áreas da minha vida, confiando que Ele dirigirá os meus passos no caminho da retidão.

Outro aspecto importante é reconhecer a sabedoria que vem através da comunidade de fé e do conselho dos sábios, como nos ensina Provérbios 12:15. Não estou sozinho na jornada da vida; tenho a bênção de compartilhar experiências e aprender uns com os outros na comunidade de fé. Ao ouvir os conselhos dos mais experientes e buscar discernimento em conjunto, sou capacitado a tomar decisões mais sábias e alinhadas com a vontade de Deus.

Em última análise, compreendo que o conhecimento verdadeiramente transformador não é apenas intelectual, mas também espiritual e prático. É a integração do conhecimento com o amor, a humildade e a orientação divina que nos permite viver vidas significativas e alinhadas com os propósitos de Deus. Assim, continuo buscando crescer em sabedoria e conhecimento, sabendo que a verdadeira compreensão vem da aplicação ativa da Palavra de Deus em minha vida e na comunidade que Ele providenciou.



À medida que mergulhamos na jornada do conhecimento e da sabedoria, é essencial lembrar que nossa busca não é apenas por entendimento intelectual, mas também por uma profunda conexão espiritual com Cristo, capacitada pelo Espírito Santo. Nosso desejo por conhecimento deve estar enraizado no desejo de nos tornarmos mais semelhantes a Ele, refletindo Seu caráter e amor em todas as áreas de nossas vidas.

Quando consideramos a transformação do conhecimento em ação amorosa e humilde, somos lembrados da necessidade de estarmos unidos a Cristo, como ramos na videira, conforme Jesus nos ensina em João 15:5. É através do Espírito Santo que somos capacitados a viver em comunhão com Cristo, permitindo que Sua vida flua em nós e produza frutos que glorificam o Pai.

Assim, nossa busca por conhecimento e sabedoria não é apenas uma jornada intelectual, mas uma jornada espiritual de se tornar um com Cristo. Como Paulo escreve aos Gálatas em 2:20, "Já estou crucificado com Cristo; e vivo não mais eu, mas Cristo vive em mim." Essa união com Cristo não apenas nos transforma individualmente, mas também nos une como membros do corpo de Cristo, como Paulo descreve em 1 Coríntios 12:12-13.

Portanto, quando buscamos conhecimento e sabedoria, devemos fazê-lo em comunhão com o Espírito Santo, permitindo que Ele nos guie, nos ensine e nos capacite a viver vidas que glorificam a Deus. É através dessa união com Cristo que encontramos verdadeiro significado e propósito em nossas jornadas de aprendizado e crescimento espiritual.

União com Cristo através do Espírito Santo:

Romanos 8:9-11: "Vocês, porém, não estão sob o domínio da carne, mas do Espírito, se de fato o Espírito de Deus habita em vocês. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, não pertence a Cristo. Mas se Cristo está em vocês, o corpo está morto por causa do pecado, mas o espírito está vivo por causa da justiça. E, se o Espírito daquele que ressuscitou Jesus dentre os mortos habita em vocês, aquele que ressuscitou a Cristo dentre os mortos também dará vida aos seus corpos mortais, por meio do seu Espírito, que habita em vocês."

1 Coríntios 6:17: "Mas aquele que se une ao Senhor é um espírito com ele."

Gálatas 5:22-25: "Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei. Os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e os seus desejos. Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito."

Transformação do conhecimento em ação amorosa e humilde:

Filipenses 2:3-5: "Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si mesmos. Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros. Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus."

Tiago 1:22: "Sejam praticantes da palavra, e não apenas ouvintes, enganando-se a si mesmos."

1 João 3:18: "Filhinhos, não amemos de palavra nem de boca, mas em ação e em verdade.

Ao longo da jornada da vida, somos chamados a construir não apenas carreiras, mas também nosso caráter e nosso relacionamento com Deus. Lembro-me de uma época em que recebi um conselho claro: seguir em frente, sem olhar para trás. Aquela instrução marcou uma virada em meu caminho. Refletindo sobre isso, vejo como Deus sempre esteve no controle, mesmo quando as consequências de minhas decisões tornaram meu caminho mais desafiador.

Aprendi que Deus não apenas guia, mas também transforma. Em Romanos 8:28, somos lembrados de que "todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus". Essa promessa sustenta meu coração, pois sei que Deus está sempre trabalhando em meu favor, mesmo quando não compreendo completamente Seus planos.

Ao longo dos anos, experimentei dificuldades e sofrimentos que, embora dolorosos, moldaram meu caráter e fortaleceram minha fé. Filipenses 4:13 me lembra que "tudo posso naquele que me fortalece". É através do Espírito Santo que recebo força para superar os desafios e perseverar em minha jornada.

Às vezes, enfrentamos momentos de incerteza e fraqueza, mas Deus nos chama a confiar Nele e a buscar Sua sabedoria. Em Tiago 1:5, lemos: "Se algum de vocês tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente". Esta promessa nos encoraja a buscar a orientação divina em todas as situações da vida.

Além disso, a união com Cristo através do Espírito Santo é essencial para nossa jornada. Em Romanos 8:9-11, somos lembrados de que aqueles que têm o Espírito de Deus habitando neles pertencem a Cristo. Essa união nos capacita a viver de acordo com a vontade de Deus e a encontrar força e consolo em Sua presença.

Assim como um pai amoroso guia seus filhos, Deus nos conduz em amor e cuidado. Ele nos chama a ouvir Sua voz e seguir Suas instruções, como um filho que confia na orientação de seu pai terreno. Em Provérbios 3:5-6, somos encorajados a confiar no Senhor de todo o nosso coração e a não nos apoiarmos em nosso próprio entendimento, reconhecendo-O em todos os nossos caminhos.

Portanto, que possamos construir nossas vidas sobre a rocha sólida da Palavra de Deus, buscando Sua orientação e permanecendo unidos com Cristo através do Espírito Santo. Que nossas decisões sejam moldadas pela sabedoria divina e nossa jornada seja marcada pela graça e pelo poder de Deus em nossas vidas.

Bem, quando penso sobre minha jornada espiritual até agora, vejo uma busca constante por compreensão e aplicação prática da minha fé. Tenho procurado mentores espirituais e líderes que possam me guiar, mas também reconheço a importância de discernir a vontade de Deus por mim mesmo.

Uma das coisas que aprendi é que a verdadeira transformação espiritual vem através da comunhão com o Espírito Santo e do alinhamento com a vontade de Deus. Tenho sido desafiado a confrontar minhas próprias falhas e fraquezas, mas vejo isso como parte do processo de crescimento na fé.

Para mim, a jornada espiritual é sobre uma busca sincera pela verdade e um compromisso contínuo com o desenvolvimento da minha fé. Valorizo muito a comunhão com Deus e o papel do Espírito Santo em me guiar e fortalecer.

Em resumo, minha jornada espiritual é marcada por uma busca pela verdade, um desejo de aprender e crescer, e uma profunda conexão com Deus através do Espírito Santo. Essas características são fundamentais para mim e moldam minha abordagem da vida e da fé.

Aqui estão alguns versículos que destacam características específicas do caráter de Cristo:


Humildade:

Filipenses 2:5-8: "Tenham entre vocês o mesmo modo de pensar que houve em Cristo Jesus, que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até a morte, e morte de cruz!"

Amor:

João 15:13: "Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pelos seus amigos."

Romanos 5:8: "Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores."

Compaixão:

Mateus 9:36: "Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor."

Marcos 6:34: "Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e compadeceu-se deles, porque eram como ovelhas sem pastor. E começou a ensinar-lhes muitas coisas."

Justiça:

Isaías 42:1: "Eis o meu servo, a quem sustenho, o meu escolhido, em quem tenho prazer. Coloquei nele o meu Espírito, e ele trará justiça às nações."

Perdão:

Lucas 23:34: "Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que estão fazendo."

Fidelidade:

Apocalipse 19:11: "Vi o céu aberto, e diante de mim um cavalo branco, cujo cavaleiro se chama Fiel e Verdadeiro. Com justiça ele julga e guerreia."

Buscar uma paternidade espiritual sólida e estar em unidade com Cristo são aspectos fundamentais para uma vida cristã frutífera. Quando nos submetemos a uma liderança espiritual madura e nos alinhamos com os ensinamentos de Cristo, experimentamos bênçãos abundantes. A submissão saudável não é apenas um ato de obediência, mas também uma demonstração de confiança na sabedoria divina e no cuidado paternal de Deus. Assim como Cristo se submeteu ao Pai e viveu em completa unidade com Ele, também somos chamados a nos submeter humildemente à Sua vontade, confiando que Ele nos guiará para o melhor caminho. Nessa jornada de submissão e unidade, somos abençoados com crescimento espiritual, paz interior e uma vida que glorifica a Deus.

Leonardo Lima Ribeiro 


Liderança é mais uma questão de ser do que fazer

 



"Eu faço o que sou" é uma expressão filosófica que pode ter diferentes interpretações, dependendo do contexto em que é usada. A frase pode ser entendida como uma afirmação de autenticidade, integridade e autodeterminação. Aqui estão algumas interpretações possíveis:

Autenticidade e Integridade: "Eu faço o que sou" pode ser interpretado como uma declaração de que as ações de uma pessoa refletem sua verdadeira essência ou identidade. Em outras palavras, o que uma pessoa faz está alinhado com quem ela é genuinamente, sem falsidade ou máscaras.

Autodeterminação e Autonomia: Essa frase pode também implicar um senso de autodeterminação e autonomia. Significa que uma pessoa está no controle de suas próprias escolhas e ações, em vez de ser influenciada por fatores externos. Ela age de acordo com sua própria vontade e convicções, em vez de ser moldada pelas expectativas dos outros.

Responsabilidade pessoal: "Eu faço o que sou" também pode ser interpretado como uma declaração de responsabilidade pessoal. Sugere que uma pessoa é responsável por suas próprias ações e tem o poder de moldar sua própria identidade por meio de suas escolhas e comportamentos.

Expressão Existencialista: Na filosofia existencialista, essa frase pode estar relacionada à ideia de que a existência precede a essência. Isso significa que os indivíduos têm o poder de criar significado em suas próprias vidas por meio de suas ações e escolhas, em vez de serem definidos por características predefinidas ou determinadas externamente.

Em resumo, "Eu faço o que sou" pode ser interpretado como uma declaração de autenticidade, autodeterminação, responsabilidade pessoal e capacidade de criar significado em suas próprias vidas através de suas ações e escolhas.

O centro da mensagem de Maquiavel, especialmente como expresso em sua obra mais famosa, "O Príncipe", gira em torno da política e do poder. Maquiavel desafia muitas das ideias convencionais sobre moralidade política e propõe uma abordagem pragmática e realista para governar. Aqui estão alguns pontos-chave do pensamento maquiavélico:

O realismo político: Maquiavel acreditava que os governantes deveriam basear suas ações na realidade política, não em ideais abstratos. Ele argumentou que a política é essencialmente uma questão de poder e que os líderes devem estar dispostos a fazer o que for necessário para manter e consolidar seu poder.

A distinção entre moralidade privada e política: Para Maquiavel, os governantes deveriam estar dispostos a fazer coisas que seriam consideradas imorais em suas vidas pessoais, se isso fosse necessário para manter a estabilidade e a segurança do Estado. Ele defendia que os fins justificam os meios na política.

A importância da estabilidade e ordem: Maquiavel via a estabilidade política como fundamental para o bem-estar de um Estado. Ele argumentava que um líder eficaz deveria estar disposto a usar tanto a força quanto a astúcia para evitar a instabilidade e manter a ordem.

A necessidade de adaptabilidade: Maquiavel enfatizava que os líderes devem ser adaptáveis e capazes de responder às mudanças nas circunstâncias políticas. Ele argumentava que os governantes devem ser capazes de mudar de táticas conforme necessário para permanecer no poder.

A valorização da virtù: Maquiavel valorizava a virtù, que pode ser traduzida como "força de caráter" ou "habilidade política". Ele acreditava que os líderes bem-sucedidos devem ser fortes, inteligentes, e capazes de tomar decisões difíceis quando necessário.

Em resumo, o centro da mensagem de Maquiavel é uma abordagem realista e pragmática para a política, enfatizando a importância do poder, estabilidade e adaptação, mesmo que isso signifique agir de forma que possa ser considerada imoral por padrões convencionais.

Para Thomas Hobbes, filósofo político do século XVII, o poder desempenha um papel fundamental na visão do Estado e da sociedade. Hobbes é mais conhecido por sua obra "Leviatã", onde ele desenvolve sua teoria política e social. Aqui estão alguns pontos-chave sobre o poder na visão de Hobbes:

Estado de Natureza e Contrato Social: Hobbes argumenta que no estado de natureza, onde não há autoridade política central, os seres humanos vivem em um estado de guerra de todos contra todos, onde a vida é "solitária, pobre, sórdida, brutal e curta". Para escapar desse estado de guerra constante, as pessoas concordam em renunciar a parte de sua liberdade natural em troca de proteção e segurança, formando assim um contrato social. Este contrato dá origem ao Estado soberano.

Soberania Absoluta: Para Hobbes, a autoridade soberana do Estado é absoluta e deve ser exercida de forma centralizada. Ele argumenta que o soberano deve ter o poder supremo para garantir a paz e a ordem dentro da sociedade. Esta autoridade soberana deve ser inquestionável e capaz de impor a lei e a ordem sobre os cidadãos.

Poder como Fonte de Segurança: Hobbes vê o poder do Estado como a única maneira de garantir a segurança e a estabilidade da sociedade. Ele argumenta que a autoridade soberana deve ter o poder de fazer e aplicar leis, julgar casos e manter a ordem pública para evitar o retorno ao estado de natureza.

Desconfiança na Natureza Humana: A visão de Hobbes sobre a natureza humana é pessimista, ele acredita que os seres humanos são egoístas, competitivos e propensos à violência. Portanto, ele argumenta que é necessário um poder central forte para controlar os impulsos egoístas dos indivíduos e manter a ordem na sociedade.

Em resumo, para Hobbes, o poder é central na organização da sociedade e na garantia da segurança e estabilidade. Ele defende um Estado soberano com autoridade absoluta para garantir a paz e evitar o caos do estado de natureza.

Em contrapartida:

O centro da mensagem de Jesus Cristo, como transmitido nos Evangelhos do Novo Testamento da Bíblia, pode ser resumido em alguns princípios fundamentais:

Amor e compaixão: Jesus enfatizou o amor como o princípio fundamental de sua mensagem. Ele ensinou seus seguidores a amar a Deus acima de tudo e a amar ao próximo como a si mesmos, incluindo os inimigos e os marginalizados.

Justiça e misericórdia: Jesus defendeu a justiça, especialmente em favor dos oprimidos, pobres e marginalizados. Ele ensinou que a misericórdia deveria ser estendida a todos, independentemente de sua posição na sociedade.

Perdão e reconciliação: Jesus ensinou a importância do perdão e da reconciliação. Ele incentivou seus seguidores a perdoar aqueles que os prejudicaram e a buscar a reconciliação com eles.

Humildade e serviço: Jesus exemplificou a humildade e o serviço ao lavar os pés de seus discípulos e ao ensinar que o maior entre eles deveria ser aquele que serve aos outros.

Fé e arrependimento: Jesus chamou as pessoas ao arrependimento e à fé em Deus. Ele ensinou que o Reino de Deus estava próximo e que todos deveriam se voltar para Deus em arrependimento e fé.

Vida eterna: Jesus ensinou que aqueles que creem nele e seguem seus ensinamentos terão vida eterna. Ele prometeu a salvação e a vida abundante para aqueles que o seguem.

Em suma, o centro da mensagem de Jesus Cristo é o amor, a justiça, o perdão, a reconciliação, a humildade, a fé e a esperança na vida eterna. Ele ensinou seus seguidores a viverem de acordo com esses princípios, buscando transformar suas vidas e o mundo ao seu redor através do amor e da graça de Deus.

Mateus 5:7 (NVI): "Bem-aventurados os misericordiosos, pois obterão misericórdia."

Lucas 6:36 (NVI): "Sejam misericordiosos, assim como o Pai de vocês é misericordioso."

Efésios 2:4-5 (NVI): "Mas Deus, que é rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou, deu-nos vida com Cristo quando ainda estávamos mortos em transgressões — pela graça vocês são salvos."

Tito 3:5 (NVI): "Ele nos salvou, não por obras de justiça que nós tivéssemos feito, mas de acordo com a sua misericórdia, mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo."

Salmos 103:8 (NVI): "O Senhor é compassivo e misericordioso, muito paciente e cheio de amor."

Lamentações 3:22-23 (NVI): "O amor leal do Senhor não tem fim, as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade!"

Esses versículos destacam a importância da misericórdia como um atributo divino e também exortam os crentes a serem misericordiosos uns com os outros, seguindo o exemplo de Deus.

Mateus 23:12 (NVI): "Pois quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado."

Filipenses 2:3-4 (NVI): "Não façam nada por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si mesmos. Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros."

Tiago 4:6 (NVI): "Deus se opõe aos orgulhosos, mas concede graça aos humildes."

1 Pedro 5:5-6 (NVI): "Semelhantemente, jovens, sujeitem-se aos mais velhos. Sejam todos humildes uns para com os outros, porque 'Deus se opõe aos orgulhosos, mas concede graça aos humildes'. Portanto, humilhem-se debaixo da poderosa mão de Deus, para que ele os exalte no tempo devido."

Colossenses 3:12 (NVI): "Portanto, como povo escolhido de Deus, santo e amado, revistam-se de profunda compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência."

Provérbios 22:4 (NVI): "A recompensa da humildade e do temor do Senhor são a riqueza, a honra e a vida."

Esses versículos destacam a importância da humildade como uma virtude cristã essencial. Eles mostram como a humildade é valorizada por Deus e incentivada entre os crentes como uma atitude fundamental para seguir a vontade divina.

Diante dessa distinção de valores entre o mundo e o Reino de Deus, temos alguns pilares específicos para entender porque as ideologias e filosofias que são eficazes para sermos bem sucedidos no reino da terra, não servem para sermos bem sucedidos no Reino dos céus, a prova é de que em algum momento seguindo os princípios de um dos reinos misturado com os de outro, você irá ficar sem eficácia nos dois. 

Portanto, escolha se você quer ser ou fazer a diferença nesse mundo. Ser a diferença refere-se a quem você se torna em Cristo, fazer é relativo ao que você fez nos anos em que viveu aqui, pode fazer a diferença, ser bem sucedido, ganhar o mundo inteiro e perder a própria alma. 

Mateus 16:26 (NVI): "Que adiantará alguém ganhar o mundo inteiro, mas perder a sua alma? Ou, o que alguém poderá dar em troca de sua alma?"

Neste versículo, Jesus está questionando sobre as prioridades na vida, indicando que o ganho material ou o sucesso mundano não têm valor se isso levar à perda da alma, que é considerada de valor infinitamente maior. É uma reflexão sobre a importância de priorizar a vida espiritual e o relacionamento com Deus acima de quaisquer realizações terrenas.

O choque entre ideologia e teologia pode ocorrer quando as crenças ou princípios de uma determinada ideologia entram em conflito com as crenças ou princípios de uma religião, especialmente quando se trata de teologia. Aqui estão alguns exemplos de como isso pode acontecer:

Interpretações contraditórias da ética: Algumas ideologias políticas ou sociais podem promover determinadas visões éticas que entram em conflito com os ensinamentos religiosos. Por exemplo, uma ideologia que valorize o individualismo extremo pode entrar em conflito com os princípios religiosos que enfatizam o cuidado com os outros e a comunidade. 

Conflitos de valores: As ideologias muitas vezes promovem valores específicos, como liberdade, igualdade, justiça social, entre outros. Se esses valores entrarem em conflito com os valores religiosos de uma pessoa ou comunidade, pode haver um choque entre ideologia e teologia. Por exemplo, a promoção de certos direitos individuais pode entrar em conflito com ensinamentos religiosos sobre moralidade sexual.

Papel da autoridade e da tradição: Algumas ideologias podem questionar ou desafiar a autoridade tradicional, incluindo autoridades religiosas ou tradições religiosas estabelecidas. Isso pode criar tensões entre aqueles que seguem uma ideologia particular e aqueles que aderem a uma determinada teologia.

Visões sobre o papel do Estado e da religião na sociedade: Ideologias políticas muitas vezes têm opiniões específicas sobre o papel do Estado e da religião na sociedade. Se essas visões entrarem em conflito, pode haver tensões entre aqueles que seguem uma ideologia e aqueles que seguem uma teologia que promove uma visão diferente.

Interpretações da justiça e da equidade: As ideologias podem ter diferentes interpretações sobre o que é justo e equitativo na sociedade. Se essas interpretações entrarem em conflito com as crenças religiosas sobre justiça e equidade, pode haver um choque entre ideologia e teologia.

Em resumo, o choque entre ideologia e teologia muitas vezes surge quando as crenças, valores e visões de mundo promovidas por uma ideologia específica entram em conflito com os ensinamentos, valores e tradições de uma religião ou teologia particular. Isso pode criar tensões e desafios para aqueles que tentam reconciliar suas crenças políticas e religiosas.

Muitos pastores e treinadores de líderes estão misturando ideologias e filosofias com o Evangelho, e essa formula não funciona para a vida cristã. Muitos só irão descobrir no final da vida, ou depois dela, quando entenderem que os frutos da vida cristã não são naturais. 

Um versículo que fala sobre o fruto do Espírito está em Gálatas 5:22-23 (NVI):

"Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei."

Este versículo descreve as características ou virtudes que se manifestam na vida daqueles que são guiados pelo Espírito Santo. Essas características são frequentemente referidas como o "fruto do Espírito" e são vistas como evidências da presença e do trabalho do Espírito na vida de um cristão.

Espero que essa reflexão faça com que você pense sobre que caminho está tomando afim de ser bem sucedido. 

 João 14:6 (NVI): "Jesus respondeu: 'Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim.'"

Deus abençoe a sua vida

Leonardo Lima Ribeiro 

"Missões além do Politicamente Correto: Em Busca da Verdade Absoluta"

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