quarta-feira, 29 de abril de 2020

A visão da igreja que se une pelo Espírito

(Innsbruck, Áustria)

Vou fazer um breve resumo do texto que escrevi em agosto de 2013, quando fazia parte da Igreja Presbiteriana do Pina em Recife. Estávamos produzindo um folder sobre missões na igreja, e eu fui encarregado de escrever um texto. Ao reler esse texto no ano passado, percebi que o que escrevi na época era exatamente o que Deus queria que eu entendesse sobre missões e igreja nas casas.

Naquela época, eu era parte de um grupo no WhatsApp da igreja e costumava compartilhar muitas ideias. Eu tinha uma mistura de boa intenção e imaturidade. Acreditava em certas coisas e tentava chamar a atenção das pessoas para minha espiritualidade. Por um lado, era uma atitude ousada, mas também revelava minha imaturidade.

Um dos pontos que eu enfatizava era sobre a liberdade no contexto das células da igreja. Eu acreditava que a igreja em células permitia uma comunhão mais autêntica e uma ministração do Espírito Santo mais livre. No entanto, percebia que muitas vezes essa liberdade era limitada pelos moldes preestabelecidos.

Eu mencionava minha visão de um dia discipular grupos na Europa, ter um grupo em cada país. Era uma visão audaciosa, mas ainda não era o momento certo para que isso se concretizasse. Eu aprendi que o reconhecimento vem quando Deus autentica nossa mensagem, não quando tentamos nos promover.

Assim como Jesus esperou o momento certo para ser autenticado por Deus, nós também precisamos confiar na soberania divina. Desenvolvemos nossa mensagem com integridade, confiando que Deus abrirá os corações das pessoas no tempo certo.

Então, se você está lutando para ser ouvido ou reconhecido, lembre-se de confiar na soberania de Deus. Desenvolva sua mensagem com humildade e integridade, sabendo que no tempo certo, Deus fará com que sua voz seja ouvida e sua mensagem seja recebida por aqueles que Ele deseja alcançar.

Atos 2:42-47: Este trecho descreve a prática da igreja primitiva, onde os crentes se reuniam em casas, compartilhavam suas posses e desfrutavam de comunhão genuína.

Romanos 12:4-8: Paulo fala sobre os diferentes dons concedidos aos membros do corpo de Cristo, destacando a importância da diversidade de funções e o serviço mútuo entre os crentes.

1 Coríntios 12:12-27: Neste texto, Paulo usa a analogia do corpo humano para descrever a unidade e a interdependência dos membros da igreja.

Hebreus 10:24-25: O autor de Hebreus exorta os crentes a não abandonarem a reunião regular, mas a encorajarem uns aos outros, especialmente à medida que veem o Dia do Senhor se aproximando.

1 Pedro 4:10-11: Pedro fala sobre o uso dos dons espirituais para servir uns aos outros, enfatizando que devemos usá-los para a glória de Deus.

Ah, que fascinante é mergulhar nas profundezas da fé e da verdade, navegando pelas águas tranquilas da espiritualidade, ancorado nas sólidas rochas das Escrituras Sagradas.

Ao refletir sobre as palavras de Paulo em 2 Tessalonicenses 2:10-12, somos confrontados com a complexidade da relação entre a vontade divina e a escolha humana. A imagem de Deus permitindo que um espírito de engano envolva aqueles que rejeitam a verdade é como um eco do livre-arbítrio concedido ao homem, coexistindo em harmonia com o plano divino, mesmo quando parece obscuro aos nossos olhos finitos.

E então, surge a imagem reconfortante da oração íntima, como ensinada por Jesus em Mateus 6:6. É como se Ele nos convidasse a nos refugiar em Seus braços, longe do tumulto do mundo, onde podemos compartilhar nossos anseios mais profundos, sabendo que Ele, que vê em secreto, nos recompensará abundantemente.

Mas, em meio a essa jornada espiritual, também somos lembrados das advertências sábias de Salomão em Provérbios 29:12, sobre os perigos daqueles que se deixam seduzir pela mentira, trazendo consigo um cortejo de iniquidade e corrupção. Essas palavras ressoam como um farol, iluminando o caminho estreito da verdade em meio à escuridão do engano.

E, enquanto contemplamos esses ensinamentos, não podemos ignorar a promessa reconfortante de Paulo em Romanos 8:28, de que todas as coisas, mesmo aquelas que parecem obscuras e desconcertantes, trabalham juntas para o bem daqueles que amam a Deus. É como se essas palavras nos lembrassem que, mesmo nos momentos de maior incerteza, podemos confiar no plano divino que se desenrola diante de nós.

Assim, em meio a essa tapeçaria complexa de fé e discernimento, somos convidados a mergulhar mais fundo, a buscar uma compreensão mais profunda da vontade de Deus e a encontrar paz em Sua promessa inabalável de cuidado e orientação.

Parece que a "igreja nas casas" é mais do que um simples conceito físico ou organizacional; é uma expressão vibrante da essência da comunidade de fé. Baseada na compreensão das Escrituras e na experiência espiritual, essa abordagem transcende a ideia convencional de igreja como um edifício ou instituição para se tornar um movimento dinâmico de pessoas que compartilham a vida e a fé em ambientes familiares e íntimos.

Essa igreja nas casas é um lugar de encontro genuíno, onde as pessoas se reúnem não apenas para participar de um culto, mas para compartilhar suas vidas, suas lutas e suas alegrias. É um espaço onde a Palavra de Deus é estudada e discutida de maneira aberta e colaborativa, onde as necessidades espirituais e práticas são atendidas com amor e cuidado mútuo.

Além disso, a igreja nas casas representa uma abordagem mais flexível e adaptável ao ministério, permitindo que a comunidade de fé responda de maneira mais eficaz às necessidades específicas de seus membros e de sua vizinhança. Não está limitada por estruturas rígidas ou tradições estabelecidas, mas está aberta à orientação do Espírito Santo e à inovação criativa.

Em suma, a igreja nas casas é um reflexo vivo do corpo de Cristo, onde cada membro desempenha um papel vital na edificação mútua e no cumprimento da Grande Comissão. É um lugar onde a presença de Deus é experimentada de forma autêntica e transformadora, e onde a comunhão cristã se torna uma expressão tangível do amor divino.

Com base na compreensão e visão expressa, aqui estão alguns versículos bíblicos que podem apoiar e embasar sua compreensão da igreja nas casas:

Atos 2:46-47: "E, perseverando unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar."

Este versículo destaca a prática dos primeiros cristãos de se reunirem não apenas no templo, mas também em suas casas, compartilhando comunhão e louvor.

Romanos 16:5: "Saudai também a igreja que está em sua casa. Saudai a Epêneto, meu amado, que é as primícias da Acaia em Cristo."

Paulo saúda a igreja que se reúne na casa de um crente, indicando que as reuniões de igreja ocorriam em ambientes domésticos.

1 Coríntios 16:19: "As igrejas da Ásia vos saúdam. Aquila e Priscila, com a igreja que está em sua casa, vos saúdam muito no Senhor."

Novamente, vemos Paulo mencionando uma igreja que se reúne na casa de um casal, Aquila e Priscila, indicando a prática comum de reuniões de igreja em lares.

Colossenses 4:15: "Saudai aos irmãos que estão em Laodiceia, e a Ninfa e à igreja que está em sua casa."

Este versículo também menciona uma igreja que se reúne na casa de um crente chamado Ninfa, destacando a natureza doméstica das reuniões de igreja.

Esses versículos mostram que a prática de se reunir em casas para adoração, comunhão e estudo da Palavra de Deus não era apenas uma ocorrência ocasional, mas uma parte significativa da vida da igreja primitiva. Isso sustenta a ideia de que a igreja nas casas é uma expressão autêntica e bíblica da comunidade de fé.

No meu discurso, destaco a importância de preservar a pureza e a simplicidade do Evangelho. Para mim, o Evangelho é suficiente para alcançar as pessoas, e não precisamos recorrer a entretenimento excessivo ou adições artificiais para atrair atenção. Acredito firmemente que devemos confiar na obra transformadora do Espírito Santo nas vidas das pessoas.

Além disso, enfatizo que missões não se limitam a enviar pessoas para outros lugares, mas também envolvem viver uma vida transformada onde quer que estejamos. Isso inclui compartilhar testemunhos pessoais, viver de acordo com os princípios do Evangelho e permitir que o Espírito Santo atraia outros para Cristo através de nós.

Quanto à busca por bênçãos materiais, alerto contra o perigo de seduzir as pessoas pela cobiça. É crucial não colocar as bênçãos materiais como foco principal da pregação do Evangelho, mas sim priorizar o Reino de Deus e a transformação interior que ele proporciona.

Em resumo, defendo uma visão de igreja que valoriza a autenticidade, a simplicidade e a centralidade do Evangelho. Busco viver uma vida transformada e compartilhar o amor de Cristo com os outros, independentemente do contexto em que estejamos.

Alguns versículos bíblicos que enfatizam a integridade de caráter do cristão são:

Provérbios 10:9: "O que anda em sinceridade anda seguro; mas o que perverte os seus caminhos será conhecido."

Provérbios 11:3: "A integridade dos retos os guia; mas a falsidade dos aleivosos os destrói."

Mateus 5:8: "Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus."

Efésios 4:25: "Por isso deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros."

Colossenses 3:9-10: "Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do velho homem com os seus feitos, e vos vestistes do novo, que se renova para o conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou."

Esses versículos destacam a importância da sinceridade, retidão e verdade no caráter do cristão, refletindo a imagem de Cristo em suas vidas.

A dinâmica da igreja nas casas se alinha com esses versículos ao enfatizar a importância da integridade de caráter dos cristãos. Quando os crentes se reúnem nas casas para adoração, comunhão e estudo da Palavra de Deus, eles têm a oportunidade de desenvolver relacionamentos autênticos baseados na verdade e na sinceridade.

Proximidade e Transparência: Nas reuniões em casa, as pessoas têm a chance de se conhecerem profundamente, compartilhando suas experiências de vida, lutando juntas em oração e apoiando umas às outras. Isso incentiva a transparência e a honestidade, conforme descrito em Efésios 4:25.

Cuidado Mútuo e Responsabilidade: A dinâmica da igreja nas casas promove uma atmosfera de cuidado mútuo, onde os irmãos estão dispostos a se confrontarem amorosamente quando necessário, incentivando-se ao crescimento espiritual e à santidade. Isso reflete a integridade destacada em Provérbios 11:3.

Relacionamentos Genuínos: A proximidade e a comunhão íntima na igreja nas casas ajudam os crentes a cultivarem relacionamentos genuínos, onde a hipocrisia e a falsidade são confrontadas e superadas pela verdade e autenticidade, conforme ensinado em Mateus 5:8.

Testemunho Efetivo: A vida comunitária baseada na integridade de caráter fortalece o testemunho dos cristãos diante do mundo. Ao viverem de acordo com os princípios da Palavra de Deus e mostrarem amor uns aos outros, eles refletem a imagem de Cristo e atraem outros para o Reino de Deus, como mencionado em Colossenses 3:9-10.

Portanto, a dinâmica da igreja nas casas não apenas proporciona um ambiente de crescimento espiritual e comunhão genuína, mas também fortalece a integridade de caráter dos cristãos, capacitando-os a serem luzes brilhantes em meio à escuridão do mundo.

A  prática da igreja nas casas não exclui a importância de frequentar um prédio ou templo para adoração e comunhão. Ambas as formas de reunião têm seu valor e podem ser complementares na vida do cristão. Aqui estão alguns pontos para considerar:

Variedade na Expressão da Fé: A diversidade na expressão da fé é uma característica saudável da comunidade cristã. Enquanto a igreja nas casas enfatiza a intimidade, o compartilhamento e o discipulado em um ambiente familiar, a reunião em um prédio proporciona uma experiência coletiva de louvor, ensino e adoração em larga escala.

Flexibilidade e Contextualização: A igreja nas casas pode ser mais flexível e adaptável às necessidades específicas de um grupo de crentes, permitindo uma abordagem mais contextualizada da fé. Por outro lado, as reuniões em prédios podem oferecer recursos e infraestrutura que facilitam a adoração em grande escala, como equipamentos de som, espaços para crianças e salas de estudo.

Fortalecimento e Edificação: Ambas as formas de reunião têm o potencial de fortalecer e edificar os crentes. A igreja nas casas promove relacionamentos íntimos e discipulado pessoal, enquanto as reuniões em prédios oferecem oportunidades para receber ensinamentos bíblicos sólidos, participar de momentos de adoração corporativa e receber ministrações que desafiam e inspiram.

Complementaridade e Unidade: Em vez de competir, a igreja nas casas e as reuniões em prédios podem ser vistas como complementares, cada uma contribuindo de maneira única para a vida espiritual dos crentes e para o testemunho da igreja no mundo. Quando os crentes participam de ambas as formas de reunião, eles experimentam uma variedade de expressões da fé e contribuem para a unidade e diversidade do corpo de Cristo.

Portanto, a igreja nas casas não anula a ida a um prédio, mas oferece uma abordagem diferente e valiosa para a vivência da fé cristã, que pode coexistir harmoniosamente com outras formas de adoração e comunhão na igreja.

Em países onde o evangelho é perseguido ou até mesmo proibido, a dinâmica da igreja nas casas desempenha um papel crucial na sobrevivência e no crescimento da fé cristã. Aqui estão algumas maneiras pelas quais essa dinâmica é especialmente relevante nesses contextos desafiadores:

Discrição e Segurança: Reunir-se em casas oferece um nível maior de discrição e segurança para os crentes. Em ambientes onde o cristianismo é perseguido, reuniões em locais públicos ou em prédios podem atrair a atenção indesejada das autoridades ou de grupos hostis. Reunir-se em casas particulares permite que os crentes pratiquem sua fé de forma mais segura e discreta.

Flexibilidade e Adaptabilidade: A igreja nas casas é altamente adaptável às circunstâncias em constante mudança. Se as reuniões em prédios se tornam impossíveis devido à perseguição ou restrições governamentais, os crentes podem continuar se reunindo em casas sem interrupção. Essa flexibilidade permite que a fé cristã continue a ser praticada e compartilhada, mesmo sob pressão externa.

Comunhão e Encorajamento Mútuo: Em contextos de perseguição, a comunhão entre os crentes assume uma importância ainda maior. Reunir-se em casas proporciona um ambiente íntimo e acolhedor onde os crentes podem se fortalecer mutuamente, encorajar uns aos outros na fé e compartilhar experiências de vida. Essa comunhão é vital para manter a perseverança e a esperança em meio às dificuldades.

Evangelismo e Discipulado: A igreja nas casas também é uma plataforma eficaz para o evangelismo e o discipulado. Em muitos lugares onde o evangelho é proibido, o acesso a recursos cristãos e a oportunidades de ensino formal pode ser limitado. Reunir-se em casas permite que os crentes compartilhem o evangelho com amigos, familiares e vizinhos de forma discreta e pessoal, enquanto também fornecem um ambiente propício para o discipulado e o crescimento espiritual.

Resistência Criativa: Em face da perseguição, a igreja nas casas muitas vezes demonstra uma resistência criativa e resiliente. Os crentes podem desenvolver estratégias inovadoras para evitar a detecção, como reuniões secretas, comunicação codificada e rotação de locais de encontro. Essa adaptabilidade e criatividade permitem que a fé cristã continue a florescer, mesmo em meio a desafios significativos.

Em resumo, a dinâmica da igreja nas casas desempenha um papel vital na preservação e no avanço da fé cristã em contextos onde o evangelho é perseguido ou proibido. Ela oferece um refúgio seguro para os crentes se reunirem, crescerem na fé e compartilharem o evangelho, demonstrando a resiliência e a vitalidade da igreja mesmo em face da adversidades.

Países onde o evangelho é proibido são geralmente aqueles onde o governo ou as autoridades locais impõem restrições severas à prática e propagação do cristianismo. Essas restrições podem variar desde a proibição total da expressão pública da fé cristã até a imposição de medidas discriminatórias, como restrições à construção de igrejas, distribuição de literatura religiosa e realização de atividades religiosas.

Alguns exemplos de países onde o evangelho é proibido ou enfrenta sérias restrições incluem:

Coreia do Norte: O governo norte-coreano é conhecido por impor uma política de controle total sobre a religião, promovendo a adoração do líder do país e suprimindo qualquer forma de expressão religiosa, incluindo o cristianismo.

Arábia Saudita: O Islã é a religião oficial e única permitida no país, e a prática pública de qualquer outra religião, incluindo o cristianismo, é estritamente proibida. Os cristãos enfrentam perseguição e discriminação, e a posse de Bíblias e a realização de reuniões de adoração são proibidas.

Afeganistão: A maioria da população é muçulmana e o governo é baseado na lei islâmica. Os cristãos enfrentam perseguição severa e correm o risco de violência e punição legal por sua fé.

China: Embora a China tenha experimentado um crescimento significativo do cristianismo nas últimas décadas, o governo chinês impõe restrições à prática religiosa, incluindo a regulamentação de igrejas e a perseguição de líderes religiosos e congregações consideradas uma ameaça ao controle do Estado.

Além dos países onde o evangelho é explicitamente proibido, há também aqueles onde, embora não haja uma proibição oficial, os cristãos enfrentam perseguição e discriminação na prática. Aqui estão alguns exemplos:

Irã: Embora a liberdade religiosa esteja garantida pela Constituição iraniana, na prática os cristãos enfrentam discriminação e perseguição. As igrejas cristãs são monitoradas de perto e os convertidos do Islã enfrentam ameaças, prisões e assédio por parte das autoridades.

Paquistão: A blasfêmia contra o Islã é punível com a pena de morte, e os cristãos frequentemente enfrentam acusações falsas de blasfêmia como resultado de disputas locais ou perseguição religiosa. Além disso, os cristãos são frequentemente alvo de discriminação e violência por parte de grupos extremistas.

Nigéria: Os cristãos na Nigéria enfrentam perseguição por parte de grupos extremistas islâmicos, como o Boko Haram e os pastores Fulani. Esses grupos frequentemente atacam igrejas, sequestram cristãos e realizam ataques violentos contra comunidades cristãs.

Índia: Embora a Índia seja oficialmente um estado secular, os cristãos enfrentam crescente discriminação e perseguição, especialmente em estados onde o nacionalismo hindu é forte. Os ataques a igrejas e líderes cristãos são comuns, e as leis anti-conversão são usadas para restringir a liberdade religiosa.

Eritreia: O governo eritreu impõe um regime autoritário e controla rigidamente todas as formas de expressão religiosa. Os cristãos enfrentam perseguição severa, incluindo detenções arbitrárias, tortura e restrições à prática da fé.

Esses são apenas alguns exemplos de países onde os cristãos enfrentam perseguição e discriminação, seja por meio de leis discriminatórias, violência de grupos extremistas ou repressão governamental. Em muitos casos, os cristãos nessas regiões praticam sua fé clandestinamente e enfrentam riscos significativos por causa de sua crença.

É crucial reconhecer e respeitar a diversidade de contextos de vida entre os cristãos ao redor do mundo para evitar padronizar o entendimento da fé, e o contexto fisico-estrutural da igreja. Cada pessoa traz consigo uma bagagem cultural, social e histórica que molda sua compreensão e prática da religião. O que pode ser considerado importante ou relevante em um contexto específico pode não ter a mesma importância em outro.

Ao considerar o contexto de outros cristãos, podemos promover uma abordagem mais inclusiva e empática da fé. Isso significa estar aberto a diferentes interpretações das Escrituras, reconhecendo que diferentes culturas e tradições podem oferecer perspectivas valiosas sobre a fé cristã. Além disso, respeitar o contexto dos outros significa não impor nossas próprias experiências e convicções como um padrão universal, mas sim estar disposto a aprender e crescer com a diversidade dentro do corpo de Cristo.

Ao fazermos isso, podemos promover a unidade na diversidade, valorizando as diferentes expressões da fé e reconhecendo a riqueza que surge da interação entre diferentes contextos culturais e teológicos. Isso nos permite construir pontes de entendimento e colaboração, fortalecendo a comunidade cristã global e testemunhando o amor de Cristo de maneira autêntica e relevante em todos os contextos de vida.

Leonardo Lima Ribeiro 


Abrindo o coração para entender o dízimo

(Innsbruck, Áustria) 

Muitas vezes, nos deparamos com conceitos que nos desafiam, nos fazem questionar e até mesmo duvidar. O dízimo é um desses temas. Porém, antes de tirar conclusões precipitadas ou rejeitar essa prática, convido você a abrir seu coração e considerar alguns pontos importantes.

Primeiramente, vamos esquecer os estereótipos e preconceitos em torno do dízimo. Não se trata de uma imposição religiosa ou uma forma de manipulação financeira. Ao contrário, quando entendido corretamente, o dízimo é um princípio de fé e gratidão.

Na história bíblica, vemos exemplos poderosos de como o dízimo pode ser uma expressão de fé e confiança em Deus. Abraão, por exemplo, deu o dízimo a Melquisedeque como um ato de honra e reconhecimento da bênção de Deus sobre sua vida. Paulo, em suas epístolas, exortou os crentes a contribuir generosamente para o sustento da obra de Deus, lembrando que quem semeia com generosidade, colherá com abundância.

Salomão, o sábio rei de Israel, também nos deixou ensinamentos valiosos sobre a importância de semear financeiramente. Ele escreveu: "Honra ao Senhor com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão fartamente os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares."

Além desses exemplos, temos a história da viúva pobre que deu suas duas únicas moedas como oferta no templo, demonstrando uma fé extraordinária e confiando na provisão de Deus.

Portanto, antes de descartar o dízimo como uma prática ultrapassada ou desnecessária, convido você a considerar estas palavras com mente aberta e coração receptivo. Não se trata de uma questão de legalidade, mas sim de fé e relacionamento com o nosso Criador.

Que possamos abrir nossos corações para compreender verdadeiramente o propósito e os benefícios do dízimo, e que, através dessa prática, possamos experimentar a abundância da graça e da provisão divina em nossas vidas.

Refletindo sobre o significado do dízimo na vida cristã, me deparo com a história inspiradora de Abraão em Gênesis 14. Imagine, após uma batalha épica, onde Abraão e seus 318 homens enfrentam e vencem cinco reis para resgatar seu sobrinho Ló, surge Melquisedeque, não apenas como um rei, mas como um sacerdote do Deus Altíssimo, trazendo pão e vinho para abençoar Abraão.

É nesse momento de triunfo que a gratidão de Abraão transborda. Ele não apenas recebe a bênção de Melquisedeque, mas reconhece a providência divina em sua vida e voluntariamente entrega o dízimo de tudo o que possui. É uma resposta espontânea, baseada não em obrigação, mas em profunda reverência e gratidão pelo que Deus fez por ele.

Além disso, a recusa de Abraão às riquezas oferecidas pelo rei de Sodoma é um testemunho poderoso de sua fé. Ele entende que sua prosperidade não vem de acordos terrenos, mas da fidelidade do Deus Altíssimo. Essa atitude de confiança e dependência divina é uma lição valiosa para todos nós.

Assim, quando penso sobre o dízimo em minha própria vida, vejo-o não como uma mera prática religiosa, mas como um ato de fé e gratidão. É uma maneira tangível de expressar minha confiança na provisão de Deus e minha disposição em contribuir para Sua obra no mundo.

O dízimo de Abraão para Melquisedeque é um momento de profundo significado espiritual. Ele reconhece a autoridade espiritual de Melquisedeque como sacerdote do Deus Altíssimo, e ao fazê-lo, Abraão coloca sua confiança na bênção divina sobre sua vida e sua posteridade.

Além disso, a narrativa de Abraão dando o dízimo a Melquisedeque antecipa o papel do sacerdócio de Cristo. Como o autor de Hebreus posteriormente explicaria, Melquisedeque é um tipo de Cristo, e o dízimo de Abraão é uma prefiguração da obediência e fé que encontramos em Cristo.

Portanto, o ato de Abraão dando o dízimo a Melquisedeque é mais do que um simples gesto de generosidade. É um testemunho de sua fé inabalável e uma antecipação da obra redentora de Cristo. Assim como Abraão confiou em Deus e em Seu sacerdote Melquisedeque, somos chamados a confiar em Cristo como nosso Sumo Sacerdote e Salvador, sabendo que Nele encontramos perdão, graça e bênção eterna.

No entanto, reconheço que cada pessoa tem sua própria jornada espiritual e sua maneira única de se relacionar com Deus. Portanto, encorajo a todos a buscar a orientação divina sobre como contribuir financeiramente para Sua obra, seja através do dízimo ou de outras formas de doação. O mais importante é dar com um coração generoso e grato, confiando na promessa de Deus de suprir todas as nossas necessidades.

Gênesis 14:20b (NVI): "E Abraão deu a Melquisedeque o dízimo de tudo."

Hebreus 7:4 (NVI): "Considerem, pois, como era grande esse homem a quem até mesmo o patriarca Abraão deu o dízimo dos despojos!"

Hebreus 7:6 (NVI): "Contudo, aquele cuja genealogia não está incluída na lista de descendência deles recebeu dízimos de Abraão e abençoou aquele que tinha as promessas."

Hebreus 7:9-10 (NVI): "E, por assim dizer, até Levi, que recebe dízimos, pagou dízimos por meio de Abraão, pois ainda estava nos lombos do seu antepassado quando Melquisedeque veio ao seu encontro."

Quando consideramos o episódio em que Abraão entrega o dízimo a Melquisedeque, vemos um exemplo marcante de fé e reconhecimento da autoridade espiritual. Este relato, registrado em Gênesis 14:18-20, nos mostra como Abraão, após uma vitória na batalha, reconheceu a importância de Melquisedeque ao lhe dar o dízimo de tudo o que havia conquistado.

Ao observarmos as Escrituras, percebemos que este gesto de Abraão vai além de uma mera obrigação legal. Ele não estava apenas cumprindo uma lei, mas sim expressando sua fé e submissão à autoridade espiritual representada por Melquisedeque. Isso fica claro quando vemos que Abraão, mesmo sendo o pai da nação judaica e tendo a promessa de Deus sobre sua descendência, reconheceu a superioridade espiritual de Melquisedeque ao lhe entregar o dízimo.

Ao entregar o dízimo a Melquisedeque, Abraão demonstrou sua fé na provisão de Deus e sua submissão à sua vontade soberana. Ele reconheceu que todas as suas vitórias e conquistas eram fruto da bênção divina, e por isso ele devolveu uma parte de seus ganhos como um ato de gratidão e adoração.

Além disso, o fato de Abraão ter dado o dízimo a Melquisedeque antes mesmo da instituição formal da lei mosaica é uma poderosa evidência de que seu gesto foi motivado pela fé, não pela legalidade. Abraão confiou na promessa de Deus de abençoá-lo e prosperá-lo, e seu ato de dar o dízimo foi uma expressão prática dessa confiança.

Portanto, podemos concluir que o ato de Abraão em entregar o dízimo a Melquisedeque vai muito além da legalidade; é um testemunho vívido de sua fé inabalável em Deus e sua disposição para obedecer à sua vontade, mesmo quando isso exigia sacrifício pessoal. Essa atitude de Abraão nos ensina importantes lições sobre fé, submissão e reconhecimento da autoridade espiritual. Ela nos lembra que o dízimo não é apenas uma questão financeira, mas sim um ato de fé e obediência a Deus. Quando damos o dízimo, estamos declarando nossa confiança na provisão divina e reconhecendo a autoridade espiritual que Deus estabeleceu sobre nossas vidas.

Além disso, ao dar o dízimo, estamos plantando sementes de bênçãos em nossa vida. Assim como Abraão foi abençoado por Melquisedeque após entregar o dízimo, também podemos esperar as bênçãos do alto sobre nós quando nos submetemos à vontade de Deus.

Portanto, que possamos seguir o exemplo de Abraão, dando o nosso dízimo com fé e gratidão, reconhecendo a autoridade espiritual sobre nós e confiando na promessa de Deus de suprir todas as nossas necessidades segundo as suas riquezas em glória."

É incrível pensar como o ato de Abraão ao dar o dízimo a Melquisedeque está profundamente enraizado na fé. Ao celebrar a morte de Cristo através do dízimo, Abraão declarou com convicção: 'Meu Redentor vive!' Ele reconhecia que Jesus, seu Sumo Sacerdote, está vivo e intercedendo por ele diante do trono de Deus.

Alguns versículos que confirmam o princípio de líderes religiosos dizimarem para outros líderes espirituais:

1 Coríntios 9:11 (NVI): "Se semeamos coisas espirituais entre vocês, não é demais pedir que colhamos de vocês bens materiais?"

Gálatas 6:6 (NVI): "Aquele que está sendo instruído na palavra deve repartir todas as coisas boas com quem o instrui."

1 Timóteo 5:17-18 (NVI): "Os presbíteros que lideram bem a igreja são dignos de dupla honra, especialmente os que se esforçam na pregação e no ensino. Pois a Escritura diz: 'Não amordace o boi enquanto pisa o grão.' E ainda: 'O trabalhador merece o seu salário.'"

Hebreus 13:17 (NVI): "Obedeçam aos seus líderes e submetam-se à autoridade deles. Eles cuidam de vocês como quem deve prestar contas. Obedeçam-lhes, para que o trabalho deles seja uma alegria e não um peso, pois isso não seria proveitoso para vocês."

Esses versículos destacam a importância de apoiar financeiramente os líderes espirituais que trabalham duro no ministério, fornecendo-lhes recursos materiais para que possam continuar a servir e ministrar às necessidades espirituais da comunidade de fé.

Essa prática transcende a legalidade; é uma expressão da fé que Abraão tinha em Deus. Ele entregou o dízimo não por obrigação, mas como um ato de confiança na provisão divina e como uma expressão de sua gratidão.

Assim como Abraão, nós também podemos confiar na provisão de Deus em nossas vidas. Quando dizimamos, estamos declarando nossa fé na fidelidade de Deus em suprir todas as nossas necessidades. É por isso que podemos levantar as mãos aos céus e proclamar que as janelas dos céus se abram sobre nós, que bênçãos sem medida venham sobre nossas vidas.

Entender o dízimo como uma expressão de fé nos leva a uma nova dimensão de prosperidade espiritual e material. Quando praticamos o dízimo com fé e gratidão, estamos alinhando nossas vidas com os princípios do Reino de Deus.

Quanto à questão de líderes religiosos que não praticam o dízimo em suas próprias igrejas, é importante entender que a prática do dízimo vai muito além da legalidade. É uma questão de fé e confiança na provisão de Deus. Os líderes espirituais devem liderar pelo exemplo, praticando o que pregam e confiando na fidelidade de Deus para suprir todas as necessidades.

Se o dizimo é pela fé, ele poderia ser um ato de honra?

Sim, definitivamente! O dízimo pode ser visto como um ato de honra por várias razões:

Reconhecimento da Soberania de Deus: Ao entregar o dízimo, estamos reconhecendo que tudo o que temos vem de Deus e que Ele é o dono de tudo. É um ato de honra reconhecer a soberania e a generosidade de Deus em nossas vidas.

Expressão de Gratidão: Dizimar é uma maneira de expressar gratidão a Deus por Suas bênçãos e provisões em nossas vidas. É uma forma de demonstrar nossa apreciação e reconhecimento pelo que Ele tem feito por nós.

Confiança na Provisão Divina: Ao entregar o dízimo, estamos demonstrando nossa confiança na promessa de Deus de cuidar de nós e suprir todas as nossas necessidades. É um ato de honra confiar em Deus como nosso provedor e sustentador.

Obediência e Submissão: Dizimar é também um ato de obediência aos mandamentos de Deus e de submissão à Sua vontade. É uma forma de honrar a autoridade e a orientação de Deus em nossas vidas, reconhecendo que Ele sabe o que é melhor para nós.

Investimento no Reino de Deus: Ao entregar o dízimo, estamos investindo no trabalho do reino de Deus na terra. Estamos contribuindo para o avanço da obra de Deus e para a expansão de Seu reino, honrando assim Seu propósito e Sua missão.

Portanto, o dízimo pode ser visto como um ato de honra que reflete nossa fé, gratidão, confiança, obediência e investimento no reino de Deus. É uma maneira significativa de demonstrar nosso relacionamento e compromisso com Deus.

E ainda podemos usar de uma analogia orgânica:

Imagine que cada cristão é como uma árvore frutífera plantada por Deus. A árvore representa a vida espiritual de cada pessoa, enquanto os frutos representam as bênçãos e as contribuições que essa pessoa pode oferecer ao Reino de Deus.

Dízimo como as Raízes da Árvore: Assim como as raízes são a base e o sustento da árvore, o dízimo é a base e o sustento da vida financeira no âmbito espiritual do cristão, como que um termômetro também, pois a alegria em fazê-lo revela a saúde na generosidade, e reconhecimento de quem Deus é nessa área da vida. Ele representa a fidelidade e a obediência básica ao princípio de devolver a Deus uma parte de tudo o que Ele nos dá.

Ofertas como os Frutos da Árvore: Enquanto o dízimo é uma contribuição regular e sistemática, as ofertas são como os frutos que a árvore produz em determinadas épocas e circunstâncias. Paulo ensina que devemos contribuir com ofertas voluntárias e generosas conforme Deus nos abençoa e conforme somos motivados pelo amor e pela gratidão em nossos corações.

Crescimento e Maturidade: Assim como uma árvore saudável cresce e produz mais frutos à medida que amadurece, um cristão maduro também cresce em generosidade e em prontidão para contribuir com ofertas além do dízimo. Esse crescimento reflete uma fé mais profunda e um relacionamento mais íntimo com Deus.

Benefícios para o Reino de Deus: Tanto o dízimo quanto as ofertas têm o propósito de sustentar e promover o trabalho do Reino de Deus na terra. Assim como os nutrientes das raízes alimentam toda a árvore e facilitam o crescimento dos frutos, as contribuições dos cristãos fortalecem a igreja local e capacitam os ministérios a alcançarem mais pessoas com o evangelho.

Portanto, a analogia da árvore frutífera ilustra como o dízimo e as ofertas trabalham juntos para nutrir e fortalecer a vida espiritual do cristão, ao mesmo tempo em que beneficiam o Reino de Deus e promovem o avanço da obra de Deus no mundo.

Provérbios 11:24-25 (Salomão): "Há quem dê generosamente, e vê aumentar suas riquezas; outros retêm o que deveriam dar, e caem na pobreza. O generoso prosperará; quem dá alívio aos outros, alívio receberá."

2 Coríntios 9:6-8 (Apóstolo Paulo):"Lembre-se disso: Quem semeia pouco, também colherá pouco, e quem semeia com fartura, também colherá fartamente. Cada um dê conforme resolvendo no coração, não com pesar ou por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria. E Deus é poderoso para fazer que lhes seja acrescentada toda a graça, para que em todas as coisas, em todo o tempo, tendo tudo o que é necessário, vocês transbordem em toda boa obra."

Em conclusão, a prática do dízimo é um tema que, além de ser embasado em princípios bíblicos, também reflete a busca por uma espiritualidade autêntica e transformadora. Reconhecendo a complexidade e a diversidade de visões sobre o assunto, é essencial manter um espaço para o diálogo respeitoso e a liberdade de pensamento. Para mim, pessoalmente, o dízimo não é apenas um ato de obediência legal, mas sim um reflexo tangível da minha fé e gratidão. 

Acredito que ao semear generosamente, não apenas contribuímos para o sustento da obra divina, mas também experimentamos o fluxo abundante da providência de Deus em nossas vidas. No entanto, reconheço que essa prática pode não ressoar da mesma forma para todos, e é igualmente válido seguir a orientação de sua própria consciência. Portanto, encorajo tanto aqueles que praticam o dízimo quanto aqueles que optam por não fazê-lo a cultivar uma vida de amor, compaixão e serviço mútuo. Que possamos todos encontrar nossa própria jornada espiritual, enquanto celebramos a diversidade de expressões de fé e vivemos em harmonia uns com os outros."

Esses versículos destacam a importância de semear generosamente e os benefícios que vêm com isso, tanto espiritualmente quanto materialmente.

Leonardo Lima Ribeiro 

terça-feira, 28 de abril de 2020

O que a salvação realmente produz em minha vida terrena?

 

(Schweinfurt, Alemanha)

O que a salvação realmente produz em minha vida terrena?

Quando alguém é salvo por Jesus, recebe uma série de bênçãos e benefícios espirituais e eternos. Aqui estão algumas das principais coisas que uma pessoa recebe ao aceitar Jesus como seu Salvador:

Perdão dos pecados: O perdão dos pecados é uma das bênçãos centrais do evangelho. Quando alguém se arrepende e coloca sua fé em Jesus, seus pecados são perdoados e eles recebem reconciliação com Deus (1 João 1:9; Efésios 1:7).

Vida eterna: Jesus prometeu vida eterna àqueles que creem nele. Isso significa que aqueles que são salvos por Jesus têm a garantia de uma vida além desta vida terrena, na presença de Deus (João 3:16; João 10:28).

Relacionamento com Deus: A salvação em Jesus restaura o relacionamento entre Deus e o ser humano. Os salvos têm acesso ao Pai através de Jesus Cristo e podem desfrutar de comunhão e intimidade com Ele (Romanos 5:1; João 14:6).

Espírito Santo: Aqueles que são salvos recebem o Espírito Santo como um selo e uma garantia da sua salvação. O Espírito Santo habita neles, os capacita a viver uma vida santa e os guia em toda a verdade (Efésios 1:13-14; João 16:13).

Novas criações: A salvação resulta em uma transformação interior. Os salvos se tornam novas criações em Cristo, com um novo coração e uma nova natureza, capacitados a viver uma vida de retidão e santidade (2 Coríntios 5:17; Efésios 4:24).

Paz e alegria: A salvação traz paz com Deus e alegria no Espírito Santo. Mesmo em meio às tribulações da vida, os salvos podem experimentar a paz que excede todo entendimento e a alegria que vem da presença de Deus (Romanos 5:1; Filipenses 4:7).

Mas, será que temos consciência desses benefícios, dessas realidades?

Qual o significado em nossa consciência da palavra ressurreição?

A palavra "ressurreição" é encontrada em várias passagens da Bíblia. Aqui estão alguns versículos que a mencionam:

João 11:25-26 (NVI): "Disse-lhe Jesus: 'Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em mim, não morrerá eternamente. Você crê nisso?'"

Atos dos Apóstolos 4:2 (NVI): "Anunciavam eles a ressurreição dos mortos em Jesus, o que despertava a indignação dos saduceus,"

Atos dos Apóstolos 17:18 (NVI): "Alguns filósofos epicureus e estóicos começaram a debater com ele. Alguns deles diziam: 'O que será que esse tagarela quer dizer?' Outros comentavam: 'Parece que ele está anunciando deuses estrangeiros', pois Paulo estava pregando as boas-novas de Jesus e da ressurreição."

1 Coríntios 15:12-14 (NVI): "Mas, se é preconizado que Cristo ressuscitou dos mortos, como podem alguns dentre vocês dizer que não há ressurreição dos mortos? Se não há ressurreição dos mortos, então nem Cristo ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã, a vossa fé."

Filipenses 3:10-11 (NVI): "Quero conhecer Cristo, o poder da sua ressurreição e a participação em seus sofrimentos, tornando-me como ele em sua morte para, de alguma forma, alcançar a ressurreição dentre os mortos."

Será que esse "conceito" é revelado em nosso coração, temos consciência do que realmente significa nascer do espírito e viver uma nova vida, eterna e plena em Cristo?

Quero fazer você refletir comigo sobre fundamentos e realidades da verdadeira fé no Evangelho:

Vamos analisar alguns fatos históricos e circunstanciais sobre os primeiros Apóstolos e os seguidores de Cristo, e meditar sobre a consciência de ressureição deles. 

João na ilha de Patmos:

A ilha de Patmos foi o lugar para onde o apóstolo João foi exilado durante o reinado do imperador romano Domiciano, por volta do final do primeiro século d.C. Patmos era uma ilha remota no Mar Egeu, usada pelo Império Romano como local de exílio para prisioneiros políticos e criminosos.

A vida de João em Patmos provavelmente foi difícil e solitária. Como exilado, ele pode ter enfrentado condições adversas, incluindo o isolamento social, o trabalho forçado e as dificuldades de viver em um ambiente árido e rochoso.

No entanto, apesar das circunstâncias difíceis, foi durante seu tempo de exílio em Patmos que João recebeu as visões registradas no livro do Apocalipse, a última parte da Bíblia. Enquanto estava na ilha, João teve uma experiência sobrenatural na qual recebeu revelações divinas e visões proféticas que foram registradas no livro do Apocalipse.

Acredita-se que João tenha sido libertado do exílio após a morte de Domiciano, e ele retornou à sua atividade ministerial, continuando a pregar o evangelho e a servir a comunidade cristã até sua morte.

Prisões de Paulo:

Paulo, o apóstolo, foi preso várias vezes ao longo de sua vida devido à sua pregação do evangelho e sua liderança na igreja primitiva. Aqui estão algumas das prisões mais conhecidas de Paulo, juntamente com informações sobre como sua estadia nelas pode ter sido:

Prisão em Filipos: Paulo foi preso em Filipos juntamente com Silas depois de expulsar um espírito adivinhador de uma jovem escrava. Eles foram espancados e colocados na prisão, onde cantaram louvores a Deus. Um terremoto ocorreu, abrindo as portas da prisão, mas Paulo e Silas permaneceram, o que levou à conversão do carcereiro e de sua família (Atos 16:16-40).

Prisão em Jerusalém: Paulo foi preso em Jerusalém depois de ser acusado de trazer um gentio (Trocilho, um efésio) para o Templo, o que era proibido pelas leis judaicas. Ele passou dois anos na prisão em Cesareia enquanto aguardava julgamento diante de Félix e, posteriormente, Festo (Atos 21:27-28:30).

Prisão em Roma (primeira prisão): Paulo foi levado a Roma como prisioneiro para apelar ao imperador depois de ser acusado pelos judeus em Jerusalém. Durante sua prisão domiciliar em Roma, ele pregou o evangelho a todos que o visitavam. É provável que ele tenha tido certa liberdade de movimento, mas ainda estava sob custódia romana (Atos 28:16-31).

Prisão em Roma (segunda prisão): Esta prisão é mencionada em 2 Timóteo, onde Paulo estava enfrentando acusações mais sérias. Sua situação parece ter sido muito mais difícil, e ele estava antecipando sua morte iminente (2 Timóteo 4:6-8).

Durante suas prisões, Paulo enfrentou uma série de desafios, incluindo tratamento injusto, perseguição, hostilidade dos opositores do evangelho e limitações em sua liberdade pessoal. No entanto, ele usou essas situações como oportunidades para pregar o evangelho e encorajar outros na fé. Mesmo em circunstâncias difíceis, Paulo demonstrou fé, coragem e perseverança, e sua prisão em várias ocasiões resultou na propagação do evangelho e no fortalecimento da igreja primitiva.

Portanto, embora a vida de João em Patmos tenha sido marcada por desafios e dificuldades, ela também foi caracterizada pela presença e intervenção de Deus, que concedeu a ele visões significativas e revelações que impactaram profundamente a história do Evangelho de Cristo. 

O martírio de Inácio: 

Inácio, também conhecido como Inácio de Antioquia ou Inácio Teóforo, foi um dos pais apostólicos da igreja cristã primitiva. Ele é conhecido principalmente por suas epístolas, escritas enquanto estava a caminho de Roma para ser martirizado.

Inácio foi discípulo de João, o apóstolo, e é tradicionalmente considerado como o terceiro bispo de Antioquia, uma das principais comunidades cristãs do primeiro século. Ele é conhecido por sua forte defesa da doutrina cristã e sua firmeza na fé.

A tradição cristã relata que Inácio foi preso pelas autoridades romanas por causa de sua fé e levado a Roma para ser executado. Durante sua jornada até Roma, Inácio escreveu várias epístolas para várias igrejas e líderes cristãos, nas quais expressou sua fé, encorajou os cristãos a permanecerem firmes na verdade e a se unirem em amor e unidade.

Inácio foi martirizado em Roma por volta do ano 107 d.C. Segundo a tradição, ele foi lançado às feras no Coliseu de Roma, onde testemunhou corajosamente sua fé em Cristo até o fim. Suas cartas são valorizadas como importantes documentos históricos e teológicos que oferecem insights sobre a vida da igreja primitiva e o pensamento cristão nos primeiros séculos.

O martírio de Policarpo:

Policarpo foi um dos pais apostólicos da igreja primitiva e um dos mais importantes líderes cristãos do segundo século. Ele foi discípulo direto do apóstolo João e serviu como bispo de Esmirna, uma cidade na Ásia Menor (atual Turquia).

Policarpo é conhecido principalmente por sua firmeza na fé cristã e por seu testemunho de martírio. Ele é uma figura significativa na história da igreja primitiva por causa de sua conexão direta com os apóstolos e sua liderança durante um período de crescente perseguição aos cristãos.

A tradição cristã relata que Policarpo foi martirizado por volta do ano 155 d.C. Durante uma intensa perseguição aos cristãos em Esmirna, ele foi preso pelas autoridades romanas por se recusar a renunciar à sua fé em Jesus Cristo. Após ser capturado, ele foi levado ao tribunal e confrontado com a escolha entre negar sua fé e adorar o imperador romano, ou enfrentar a morte.

Diante dessa decisão, Policarpo se recusou a renunciar a Jesus Cristo, declarando: "Oitenta e seis anos servi a Cristo e ele nunca me fez mal. Como poderia blasfemar contra meu Rei, que me salvou?" Como resultado, ele foi condenado à morte na fogueira.

No dia da execução, Policarpo foi amarrado a uma estaca para ser queimado vivo. De acordo com a tradição, ele permaneceu calmo e sereno enquanto as chamas o consumiam. Algumas versões da história relatam que o fogo se recusou a queimá-lo, e que ele morreu apenas depois de ser apunhalado por um soldado romano.

O martírio de Policarpo é celebrado e lembrado pela igreja cristã como um exemplo de fé inabalável e coragem diante da perseguição. Suas cartas e escritos também são valorizados como importantes documentos da igreja primitiva, oferecendo insights sobre a teologia e a vida cristã nos primeiros séculos.

A vida e a morte de Patrício:

São Patrício, também conhecido como o Apóstolo da Irlanda, é uma figura importante na história da igreja e na cultura irlandesa. Aqui está um resumo de sua vida e legado:

Vida:

Origens Incertas: Patrício nasceu por volta do final do século IV, provavelmente na Grã-Bretanha, embora o local exato de seu nascimento seja incerto.

Capturado por Piratas: Aos 16 anos, ele foi capturado por piratas irlandeses e levado como escravo para a Irlanda, onde passou seis anos trabalhando como pastor de ovelhas.

Conversão e Chamado: Durante seu cativeiro, Patrício se voltou para a fé cristã e desenvolveu um relacionamento mais profundo com Deus. Ele relatou ter tido visões e experiências espirituais que o levaram a uma profunda conversão.

Fuga e Estudos: Após seis anos, Patrício escapou da escravidão e voltou para sua família na Grã-Bretanha. Ele então se dedicou ao estudo da teologia e se tornou um sacerdote e depois um bispo.

Ministério na Irlanda:

Chamado para a Irlanda: Patrício sentiu um chamado de Deus para retornar à Irlanda e pregar o evangelho aos pagãos celtas.

Evangelização e Estabelecimento de Igrejas: Ele passou o restante de sua vida na Irlanda, viajando extensivamente e pregando o evangelho. Ele estabeleceu igrejas, batizou convertidos e treinou líderes cristãos.

Confronto com Druidas e Paganismo: Patrício enfrentou oposição dos druidas e outros líderes pagãos, mas conseguiu converter muitos irlandeses ao Evangelho de Cristo.

Legado: Patrício é creditado por ter desempenhado um papel crucial na cristianização da Irlanda. Ele é lembrado como um herói nacional e é celebrado no Dia de São Patrício em 17 de março de cada ano, tanto na Irlanda quanto em todo o mundo.

Morte:

São Patrício morreu em 17 de março de 461 d.C. na Irlanda. Sua morte é celebrada como sua entrada na vida eterna e seu legado vive até hoje na Irlanda e na igreja cristã em todo o mundo.

Embora a história de Patrício tenha sido envolta em lendas e mitos ao longo dos séculos, sua contribuição para a propagação do cristianismo na Irlanda é inegável. Ele é lembrado como um exemplo de fé, coragem e dedicação ao serviço de Deus e ao seu povo.

Diante desses exemplos, eu quero te fazer uma pergunta e te apresentar alguns versículos para te ajudar na reflexão: 

2 Timóteo 3:12 (NVI): "De fato, todos os que desejam viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos,"

Mateus 5:10-12 (NVI): "Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, pois deles é o Reino dos céus. Bem-aventurados serão vocês quando, por minha causa, os insultarem, os perseguirem e levantarem todo tipo de calúnia contra vocês. Alegrem-se e regozijem-se, porque grande é a recompensa de vocês nos céus, pois da mesma forma perseguiram os profetas que viveram antes de vocês."

João 15:18-20a (NVI): "Se o mundo os odeia, tenham em mente que antes odiou a mim. Se vocês pertencessem ao mundo, ele os amaria como se fossem dele. Todavia, vocês não são do mundo, mas eu os escolhi, tirando-os do mundo; por isso o mundo os odeia. Lembrem-se das palavras que eu lhes disse: ‘Nenhum escravo é maior do que o seu senhor.’ Se me perseguiram, também perseguirão vocês."

Agora vou colocar mais uns aqui sobre o sofrimento do Cristão, será que depois de sermos salvos, sofreremos? 

1 Pedro 4:12-13 (NVI): "Amados, não se surpreendam com o fogo que surge entre vocês para os provar, como se algo estranho lhes estivesse acontecendo. Mas alegrem-se à medida que participam dos sofrimentos de Cristo, para que também, quando a sua glória for revelada, vocês exultem com grande alegria."

1 Pedro 5:9-10 (NVI): "Resistam-lhe, permanecendo firmes na fé, sabendo que os irmãos que vocês têm em todo o mundo estão passando pelos mesmos sofrimentos. E o Deus de toda a graça, que os chamou para a sua glória eterna em Cristo Jesus, depois de terem sofrido durante pouco de tempo, os restaurará, os confirmará, os fortalecerá e os porá sobre firmes alicerces."

Romanos 8:17-18 (NVI): "Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo, se de fato participamos dos seus sofrimentos, para que também participemos da sua glória. Considero que os nossos sofrimentos atuais não podem ser comparados com a glória que em nós será revelada."

1 Tessalonicenses 3:3-4 (NVI): "para que ninguém seja abalado por essas tribulações. Vocês mesmos sabem que estamos destinados a sofrer. Pois, quando estávamos com vocês, já lhes dizíamos que íamos sofrer tribulações, como de fato aconteceu, como vocês sabem."

Filipenses 1:29 (NVI): "Pois a vocês foi concedido, em relação a Cristo, não apenas crer nele, mas também sofrer por ele,"

Veja, não estou anulando as bençãos recebidas, estou apenas incluindo algo que vem junto, e muitos, afim de ganhar seguidores, na verdade, simpatizantes, e apostando na natureza humana que deseja sempre a vantagem, estão pregando somente a parte dos benefícios supostamente vantajosos (segundo o olhar humano), do Evangelho de Cristo, e por isso, muitos estão apostatando depois de se sentirem enganados por descobrirem que a fé em Jesus inclui outras coisas que não lhe forma anunciadas. 

Mas, vamos voltar ao testemunho dos primeiros apóstolos: 

O que fez esses homens aceitarem o martírio pela fé, e passarem por isso com alegria, ao invés de tristeza e frustração? 

A "graça" que cobre um homem que vai morrer pela fé em Jesus e morre alegre e feliz é a manifestação do favor e do amor incondicional de Deus sobre ele, mesmo nas circunstâncias mais difíceis.

Essa graça é a compreensão profunda e pessoal do perdão de Deus, da sua presença constante e do seu cuidado amoroso, independentemente das circunstâncias exteriores. Ela traz consigo uma paz que ultrapassa o entendimento humano e uma alegria que não é abalada pelo sofrimento ou pela adversidade.

Quando alguém enfrenta a morte com alegria e felicidade por causa de sua fé em Jesus Cristo, isso geralmente reflete uma profunda confiança na promessa da vida eterna e na vitória de Cristo sobre a morte. Essa pessoa entende que, apesar da separação física daqueles que ama e dos desafios da morte, ela está indo para a presença de Deus, onde não haverá mais dor, tristeza ou morte.

Essa graça também pode ser vista como uma manifestação do Espírito Santo, que capacita os crentes a enfrentar a morte com coragem e esperança, dando-lhes a certeza de que estão seguros nas mãos de Deus e que sua fé será recompensada na vida além desta.

Em resumo, a graça que cobre um homem que morre pela fé em Jesus e morre alegre e feliz é a demonstração do amor e da provisão de Deus, que sustenta e fortalece seus filhos mesmo no momento da morte, trazendo paz, esperança e alegria àqueles que confiam nele.

Se a graça proporciona satisfação em meio ao martírio, imagine o que ela pode nos proporcionar na vida que Jesus nos deu para ser vivida nesse período aqui na terra. Precisamos dessa consciência revelada. 

Porque nesses compilados de textos que estou trazendo nesse livro não escrevo muito sobre palavra revelada? Porque na verdade, estou usando a lógica e razão para fazer você pensar. Estou usando a minha humanidade para fazer você refletir e chegar a conclusões de que você precisa se relacionar com o Espírito Santo e receber dele quem Jesus é, e isso, revelado em sua consciência, para que entenda que existe "veneno na panela"

O \Evangelho que temos recebido ao longo dos últimos séculos vem sendo contaminado pouco a pouco e com vários tipos de veneno. 

Primeiro o Papado e Absolutismo: 

Centralização do Poder e Autoridade: A concentração de poder no papado, ao longo da história, levou a um autoritarismo que nem sempre refletia os princípios de humildade e serviço ensinados por Jesus. Isso resultou em momentos em que o papado usou sua autoridade de forma excessiva, às vezes em detrimento da liberdade de pensamento e da autonomia das igrejas locais.

Absolutismo e Controle Político: Em certos períodos da história, o papado exerceu um forte controle político sobre regiões e governantes seculares, resultando em conflitos e tensões entre a igreja e o estado. Isso muitas vezes levou a abusos de poder, manipulação política e ações que não estavam alinhadas com os princípios do evangelho, como a promoção de guerras santas e a interferência nos assuntos políticos.

Corrupção e Abusos: Ao longo dos séculos, a liderança da Igreja Católica Romana foi associada a casos de corrupção, nepotismo, má administração financeira e até mesmo escândalos de abuso sexual por parte de clérigos. Esses incidentes minaram a credibilidade da igreja e causaram danos à sua reputação, afetando a confiança dos fiéis e afastando potenciais seguidores da fé cristã.

Distanciamento da Mensagem do Evangelho: Em alguns momentos da história, a busca por poder, riqueza e prestígio levou a uma distorção da mensagem do evangelho, com a ênfase sendo colocada em rituais, tradições e questões institucionais em vez do cerne da fé cristã. Isso pode ter alienado muitas pessoas que procuravam uma experiência espiritual mais autêntica e uma compreensão mais profunda do evangelho de Cristo.

Depois, o excesso de intelectualidade, herança do iluminismo:

O Iluminismo, um movimento intelectual e cultural que se desenvolveu na Europa durante os séculos XVII e XVIII, teve uma série de influências na sociedade e na religião, incluindo o Evangelho de Cristo. Embora tenha trazido avanços significativos em termos de racionalidade, ciência e direitos humanos, também trouxe algumas influências negativas para a compreensão e prática da fé cristã. Aqui estão algumas delas:

Racionalismo Excessivo: O Iluminismo promoveu uma ênfase excessiva na razão humana e na ciência, muitas vezes à custa da fé e da revelação divina. Isso levou alguns a questionarem ou rejeitarem aspectos da fé cristã que não podiam ser explicados pela razão ou pela lógica.

Ceticismo Religioso: O espírito crítico do Iluminismo levou muitos a questionarem dogmas e tradições religiosas, incluindo a autoridade da Bíblia e as doutrinas cristãs. Isso contribuiu para um aumento do ceticismo religioso e do secularismo, especialmente entre as elites intelectuais.

Descrença na Sobrenaturalidade: O Iluminismo promoveu uma visão de mundo cada vez mais secular, que enfatizava a naturalidade e a ordem do universo em detrimento do sobrenatural e do divino. Isso levou a uma diminuição da ênfase em milagres, intervenção divina e outras crenças tradicionais da fé cristã.

Crítica à Instituição da Igreja: Muitos pensadores iluministas criticaram as instituições religiosas, incluindo a Igreja Católica Romana, por seu poder político e social, sua corrupção e sua oposição à liberdade de pensamento. Isso contribuiu para um declínio da influência da igreja na sociedade e para um aumento do secularismo.

Individualismo e Relativismo: O individualismo e o relativismo ético promovidos pelo Iluminismo podem ter enfraquecido a noção de autoridade moral absoluta, incluindo a autoridade das Escrituras e dos ensinamentos da igreja. Isso pode ter levado a uma interpretação mais subjetiva e seletiva da fé cristã, onde cada indivíduo decide o que é verdade para si mesmo.

Depois, algumas gotas de misticismo e New Age (Nova era):

A influência do misticismo e da Nova Era no evangelho de Cristo pode ser percebida de várias maneiras, algumas das quais podem ser consideradas negativas para a compreensão e prática da fé cristã. Aqui estão algumas dessas influências negativas:

Sincretismo Religioso: O misticismo e a Nova Era promovem uma abordagem sincretista à espiritualidade, misturando elementos de diferentes tradições religiosas e espirituais. Isso pode levar à diluição da identidade cristã e à confusão doutrinária, comprometendo a singularidade e a autenticidade do evangelho de Cristo.

Relativismo Espiritual: A Nova Era muitas vezes promove a ideia de que todas as crenças espirituais são igualmente válidas e que não há uma verdade absoluta. Isso pode levar os cristãos a comprometerem suas convicções fundamentais em favor de uma abordagem mais relativista à fé, enfraquecendo a autoridade das Escrituras e dos ensinamentos da igreja.

Ênfase no Eu e no Bem-Estar: Muitas práticas do misticismo e da Nova Era se concentram no autodesenvolvimento, no bem-estar pessoal e na busca de poderes ou experiências espirituais. Isso pode levar a uma ênfase excessiva no eu e nos desejos pessoais, em detrimento do sacrifício, da humildade e do serviço aos outros, que são princípios fundamentais do evangelho de Cristo.

Esoterismo e Ocultismo: Algumas práticas associadas ao misticismo e à Nova Era envolvem o uso de técnicas esotéricas e ocultas, como a astrologia, a canalização de espíritos e a magia. Essas práticas são incompatíveis com a fé cristã e podem abrir portas para influências espirituais negativas e enganosas.

Desvio da Mensagem Central do Evangelho: A ênfase excessiva em experiências espirituais pessoais e na busca por poderes sobrenaturais pode desviar a atenção dos cristãos da mensagem central do evangelho de Cristo, que é a salvação pela graça mediante a fé em Jesus Cristo e seu sacrifício na cruz. Isso pode levar a uma superficialidade espiritual e a uma falta de entendimento da profundidade do amor e da redenção de Deus.

E para finalizar a mentalidade consumista e distorcida de prosperidade vinda da igreja americana: 

A teologia da prosperidade americana tem sido criticada por diversas razões, e sua influência no evangelho de Cristo pode ser percebida como negativa em vários aspectos. Aqui estão algumas dessas influências negativas:

Distorção do Evangelho: A teologia da prosperidade muitas vezes promove uma mensagem distorcida do evangelho, enfatizando a prosperidade material, a saúde e o sucesso financeiro como sinais de favor divino. Isso pode desviar a atenção dos ensinamentos centrais do evangelho, como arrependimento, fé, perdão e serviço aos outros.

Materialismo e Consumismo: Ao colocar ênfase na busca pela riqueza e pelo sucesso material como sinais de bênção de Deus, a teologia da prosperidade pode promover um espírito de materialismo e consumismo entre os cristãos. Isso pode levar a uma busca desenfreada por riquezas e conforto material, em detrimento de valores espirituais mais profundos.

Manipulação Emocional: Muitos pregadores da teologia da prosperidade usam táticas de manipulação emocional para persuadir as pessoas a doarem dinheiro ou a aderirem a suas crenças. Isso pode criar uma atmosfera de exploração e abuso dentro das igrejas, especialmente entre os fiéis mais vulneráveis e desesperados.

Falsa Promessa de Sucesso Infalível: A teologia da prosperidade promete que, se alguém seguir certos princípios e práticas religiosas, terá sucesso garantido na vida, incluindo prosperidade financeira, saúde perfeita e relacionamentos harmoniosos. No entanto, essa promessa pode ser falsa e enganosa, pois a vida está sujeita a circunstâncias imprevisíveis e nem todos experimentam sucesso material, independentemente de sua fé.

Ignorância do Sofrimento e da Adversidade: A teologia da prosperidade muitas vezes ignora ou minimiza o sofrimento, a dor e a adversidade que fazem parte da experiência humana. Isso pode criar uma visão superficial e simplista da fé cristã, incapaz de lidar com as complexidades e desafios da vida real.

Que por fim, criou o coaching cristão:

Os coachings, especialmente aqueles que atuam no campo do coaching de vida, coaching espiritual ou coaching motivacional, podem ter uma influência negativa no entendimento e na prática do Evangelho de Cristo de várias maneiras. Aqui estão algumas das preocupações levantadas por alguns críticos:

Substituição da Espiritualidade por Técnicas de Autoajuda: Alguns coachings podem promover uma abordagem excessivamente secularizada e pragmática para resolver problemas e alcançar objetivos, substituindo a dimensão espiritual da fé cristã por técnicas de autoajuda e psicologia positiva. Isso pode levar a uma diluição da mensagem espiritual do Evangelho em favor de soluções superficiais e temporais.

Individualismo Excessivo: O coaching muitas vezes enfatiza o desenvolvimento pessoal, a autossuficiência e o sucesso individual, o que pode entrar em conflito com os princípios do amor ao próximo, da comunidade e da interdependência encontrados no Evangelho de Cristo. Isso pode levar os cristãos a se concentrarem excessivamente em suas próprias necessidades e objetivos, em detrimento do serviço aos outros e do bem comum.

Relativização da Verdade Espiritual: Alguns coachings adotam uma abordagem relativista em relação à verdade espiritual, promovendo a ideia de que todas as crenças e práticas religiosas são igualmente válidas e úteis. Isso pode minar a singularidade e a exclusividade da mensagem do Evangelho, que afirma que Jesus Cristo é o único caminho para a salvação e a verdade espiritual.

Ênfase no Sucesso Material e Bem-Estar Pessoal: Muitos coachings promovem a ideia de que o sucesso material, o bem-estar pessoal e a realização dos desejos são indicadores de uma vida bem-sucedida e satisfatória. Isso pode entrar em conflito com a ênfase do Evangelho na renúncia ao egoísmo, na humildade e na priorização do Reino de Deus sobre os bens materiais.

Foco Excessivo no Eu e na Autopromoção: Alguns coachings podem encorajar uma mentalidade de autopromoção, auto-engrandecimento e busca por fama ou reconhecimento pessoal. Isso contrasta com os ensinamentos de Jesus sobre a humildade, o serviço aos outros e a renúncia ao ego, que são fundamentais para a prática do Evangelho.

A mistura da fé em Cristo com a fé no homem no contexto do coaching mexe da integridade da fé cristã. Aqui estão algumas maneiras pelas quais essa mistura se mostra problemática :

Sincretismo Religioso: Combinar a fé em Cristo com a fé no homem pode resultar em sincretismo religioso, onde diferentes crenças e práticas espirituais são fundidas de uma maneira que dilui a singularidade e a exclusividade da mensagem do Evangelho. Isso pode levar à confusão espiritual e à perda da identidade cristã distintiva.

Relativização da Autoridade de Cristo: Colocar a mesma confiança na sabedoria e orientação dos homens quanto na de Cristo pode diminuir a autoridade de Cristo como Senhor e Salvador. Isso pode resultar em uma abordagem relativista da verdade espiritual, onde as opiniões humanas são valorizadas da mesma forma que as verdades divinas reveladas nas Escrituras.

Dependência Excessiva em Recursos Humanos: A fé no homem pode levar à dependência excessiva em recursos humanos e soluções terrenas, em detrimento da confiança na providência e na graça divina. Isso pode levar os cristãos a buscar respostas e soluções fora da vontade de Deus, desviando-se do caminho da fé e da confiança em Cristo.

Desvio do Foco da Relação com Cristo: Quando a fé no homem se torna dominante, pode desviar o foco da relação pessoal e íntima com Cristo. Os cristãos podem se concentrar mais nas técnicas, estratégias e conselhos humanos do que na busca de uma comunhão profunda com Deus por meio da oração, da meditação nas Escrituras e da prática dos sacramentos.

Perda da Dimensão Espiritual da Fé: A fé no homem pode levar a uma abordagem excessivamente secularizada da vida espiritual, onde a dimensão sobrenatural da fé cristã é minimizada ou negligenciada em favor de uma abordagem mais pragmática e centrada no ser humano. Isso pode resultar na perda da riqueza espiritual e da profundidade da fé cristã.

Diante disso, vejamos suas origens:

Cada uma dessas correntes de pensamento e práticas religiosas tem suas próprias origens e influências específicas:

Absolutismo e Papado: 

A origem do papado e do absolutismo na Igreja Católica Romana remonta aos primeiros séculos do cristianismo e é influenciada por uma série de fatores históricos, políticos e religiosos. Aqui estão algumas das principais influências e desenvolvimentos que levaram à formação desses sistemas de governo na igreja:

Modelo de Liderança Apostólica: Nos primeiros séculos do cristianismo, a liderança da igreja era mais descentralizada e baseada no modelo dos apóstolos e líderes locais. No entanto, à medida que a igreja crescia e se expandia, surgiu a necessidade de uma autoridade centralizada para resolver disputas doutrinárias e administrativas.

Desenvolvimento da Teoria das Duas Espadas: Durante a Idade Média, desenvolveu-se a teoria das "duas espadas", que afirmava que o poder espiritual (representado pelo papado) e o poder temporal (representado pelos governantes seculares) eram igualmente divinos, mas independentes um do outro. Isso levou à ideia de que o papa detinha autoridade sobre questões espirituais, enquanto os governantes seculares tinham autoridade sobre questões temporais.

Influência do Império Romano e Constantino: A conversão do imperador Constantino ao cristianismo no século IV teve um grande impacto no papel e na influência da igreja. Com o Édito de Milão em 313 d.C., o cristianismo foi legalizado no Império Romano, e a igreja começou a receber apoio e privilégios do Estado. Isso estabeleceu um precedente para a colaboração entre a igreja e o governo secular.

Consolidação do Papado como Instituição Central: Ao longo dos séculos, o papado gradualmente consolidou sua autoridade como a mais alta instância de autoridade na igreja. Isso foi impulsionado por uma série de fatores, incluindo disputas doutrinárias, concílios ecumênicos e a afirmação de sua autoridade sobre outras igrejas e líderes cristãos.

Teorias de Soberania e Absolutismo Monárquico: Durante a Idade Média e o Renascimento, surgiram teorias políticas que defendiam a ideia de soberania absoluta do monarca, muitas vezes apoiadas pela igreja. Isso fortaleceu o poder dos governantes seculares e sua influência sobre a igreja, ao mesmo tempo em que reforçou a autoridade do papado sobre questões espirituais.

Depois: 

Iluminismo: O Iluminismo foi um movimento intelectual que se desenvolveu na Europa durante os séculos XVII e XVIII, emergindo como uma resposta às estruturas tradicionais de poder, autoridade e conhecimento, incluindo a religião. Suas origens podem ser traçadas até o Renascimento e o surgimento da filosofia humanista, bem como às mudanças sociais e políticas ocorridas durante a Era Moderna.

Misticismo: O misticismo tem raízes profundas em várias tradições religiosas, incluindo o cristianismo, o judaísmo, o hinduísmo, o budismo e o sufismo islâmico. Ele se refere à busca direta e pessoal de experiências espirituais profundas e à união com o divino, muitas vezes por meio de práticas contemplativas, meditativas e rituais. Tem suas raízes em tradições antigas, como o hermetismo no Egito, o neoplatonismo na Grécia e o misticismo judaico, que remonta aos tempos dos profetas hebreus. Também pode ser encontrado em tradições religiosas da Índia, como o hinduísmo e o budismo.

Nova Era: A Nova Era é um movimento espiritual contemporâneo que se desenvolveu nas últimas décadas do século XX, emergindo em resposta a uma série de mudanças sociais, culturais e religiosas. Suas influências incluem elementos do misticismo oriental, espiritualidade indígena, filosofias holísticas, movimentos de autoajuda e a contracultura dos anos 1960 e 1970.

Teologia da Prosperidade: A teologia da prosperidade tem suas raízes no movimento pentecostal e no evangelismo americano do século XX, especialmente nos Estados Unidos. A teologia da prosperidade se desenvolveu em um contexto cultural e econômico específico dos Estados Unidos, caracterizado pelo otimismo, individualismo e busca pelo sucesso material. Ela ressoou particularmente entre os americanos que buscavam uma forma de conciliar sua fé com o sonho americano de prosperidade e realização pessoal.

Movimento Coachings cristãos: O movimento de coaching cristão no Brasil teve início aproximadamente na década de 1990, seguindo a popularização do coaching em geral nos Estados Unidos e em outros países. No entanto, seu crescimento e desenvolvimento ganharam mais destaque nos últimos anos, especialmente com o aumento do interesse por abordagens de desenvolvimento pessoal e liderança baseadas em princípios cristãos.

O coaching cristão combina os princípios e técnicas do coaching com uma perspectiva cristã e valores bíblicos. Ele busca promover o crescimento espiritual, emocional e profissional dos indivíduos, enquanto os orienta a alcançar seus objetivos de acordo com os princípios cristãos. Isso pode incluir áreas como ministério pastoral, liderança na igreja, desenvolvimento pessoal, aconselhamento espiritual e orientação vocacional, entre outros.

Nos últimos anos, tem havido um aumento na disponibilidade de treinamentos, certificações e recursos para coachings cristãos no Brasil, assim como a realização de conferências, seminários e encontros voltados para esse público. Muitos líderes cristãos, pastores e profissionais têm buscado o coaching cristão como uma ferramenta para aprimorar seu ministério e sua vida pessoal, além de oferecerem esses serviços em suas comunidades e igrejas.

O que eu te peço é que compare tudo que foi escrito nesse texto, medite, ore no espírito, jejue, fale com o Espírito Santo, e se desintoxique do veneno do 'evangelho misturado". Jesus é uma pessoa, e a sua relação intima com Ele, é o desejo de Deus, a edificação da sua fé vai te levar a uma compreensão pura e correta sobre a verdade, que é a pessoa de Jesus Cristo. 

João 14:6 (NVI): Jesus respondeu: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim."

João 1:14 (NVI): O Verbo se fez carne e viveu entre nós. Vimos a sua glória, a glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade.

Colossenses 2:9-10 (NVI): Pois em Cristo habita corporalmente toda a plenitude da divindade, e vocês têm essa plenitude nele, que é o cabeça de todo poder e autoridade.

Efésios 4:21 (NVI): certamente vocês ouviram falar dele e foram ensinados nele, conforme a verdade está em Jesus.

1 João 5:20 (NVI): Sabemos também que o Filho de Deus veio e nos deu entendimento, para que conheçamos aquele que é o Verdadeiro. E nós estamos naquele que é o Verdadeiro, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.

Para melhorar sua compreensão desse texto, recomendo uma leitura: "O Poder Latente da Alma", de Watchman Nee. 

Encontrar o equilíbrio entre viver as bênçãos e os sofrimentos que a fé em Cristo proporciona é uma jornada desafiadora e significativa para os cristãos. Aqui estão algumas reflexões sobre como navegar por esse equilíbrio:

Gratidão pelas Bênçãos: Reconheça e celebre as bênçãos que Deus tem concedido em sua vida. Isso inclui não apenas as bênçãos materiais, mas também as bênçãos espirituais, como perdão, salvação, comunhão com Deus e o amor da família e amigos. Cultive uma atitude de gratidão, lembrando-se de que todas as coisas boas vêm de Deus.

Aceitação dos Sofrimentos: Reconheça que os sofrimentos fazem parte da experiência humana e da jornada de fé. Jesus disse que no mundo teríamos aflições, mas Ele nos encorajou a ter bom ânimo, pois Ele venceu o mundo. Em momentos de sofrimento, busque conforto na presença de Deus e na comunhão com outros irmãos na fé.

Confiança na Providência de Deus: Confie na providência soberana de Deus em todas as circunstâncias. Mesmo nos momentos de dificuldade e sofrimento, creia que Deus está trabalhando todas as coisas para o bem daqueles que O amam. Mantenha a esperança e a fé na promessa de que Deus está sempre conosco, mesmo nos vales mais sombrios da vida.

Busca por Equilíbrio: Busque um equilíbrio saudável entre desfrutar das bênçãos de Deus e enfrentar os desafios da vida. Não permita que os momentos de alegria e prosperidade o afastem da dependência de Deus, nem permita que os tempos de dificuldade o desanimem ou o afastem da fé. Encontre força na comunhão com Deus e na comunidade de fé para enfrentar todos os aspectos da vida com confiança e esperança.

Crescimento Espiritual: Veja tanto as bênçãos quanto os sofrimentos como oportunidades para crescimento espiritual. Nos momentos de alegria, louve a Deus e compartilhe Suas bênçãos com os outros. Nos momentos de sofrimento, busque crescer em fé, perseverança, compaixão e solidariedade com os que sofrem ao seu redor.

Marcos 10:29-30(NVI): "Respondeu Jesus: Em verdade vos digo que ninguém há que tenha deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou mãe, ou pai, ou filhos, ou campos, por amor de mim e do evangelho, que não receba cem vezes tanto, já neste tempo, em casas, e irmãos, e irmãs, e mães, e filhos, e campos, com perseguições; e no século futuro a vida eterna."

Leonardo Lima Ribeiro 

domingo, 26 de abril de 2020

O complexo de não merecimento e as feridas causadas pela destruição da auto estima

(Lepsoya, Noruega)

O complexo de não merecimento pode ser gerado por uma variedade de fatores psicológicos, sociais e ambientais. Aqui estão algumas possíveis causas:

Experiências de vida: Traumas, abusos emocionais, físicos ou verbais na infância ou ao longo da vida podem levar alguém a desenvolver um senso de não merecimento.

Crenças limitantes: Crenças arraigadas de que não se é bom o suficiente, digno ou capaz podem contribuir para o complexo de não merecimento. Isso pode ser resultado de mensagens negativas recebidas na infância, influências culturais ou experiências pessoais.

Comparação social: Constantemente comparar-se com os outros e sentir-se inferior pode alimentar sentimentos de não merecimento, especialmente em uma sociedade que muitas vezes enfatiza a competição e o sucesso.

Autoimagem negativa: Uma baixa autoestima e uma visão negativa de si mesmo podem levar alguém a acreditar que não merece coisas boas na vida.

Perfeccionismo: A busca implacável pela perfeição pode criar uma sensação de nunca ser bom o suficiente, levando ao sentimento de não merecimento.

Modelos parentais: O ambiente familiar desempenha um papel crucial na formação da autoimagem e autoestima de uma pessoa. Se os pais ou cuidadores não demonstram amor, aceitação e apoio adequados, isso pode levar a um senso de não merecimento.

Traumas passados: Experiências passadas de falha, rejeição ou decepção podem deixar cicatrizes emocionais que afetam a maneira como alguém se vê e se sente merecedor de coisas boas na vida.

Existem passagens na Bíblia que podem ser interpretadas como abordando questões relacionadas aos complexos de não merecimento. Aqui estão alguns versículos que podem oferecer encorajamento e reflexão:

Romanos 8:1-2 (NVI):
"Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte."Este versículo destaca a liberdade e a redenção encontradas em Cristo, sugerindo que não há mais condenação para aqueles que estão Nele. Pode ser reconfortante para alguém que luta com sentimentos de não merecimento ou inadequação.

Efésios 2:8-9 (NVI):
"Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie."Este versículo enfatiza que a salvação é um presente de Deus, não algo que podemos conquistar por nossos próprios méritos. Ele destaca a importância da graça divina e pode ser reconfortante para aqueles que lutam com sentimentos de inadequação ou falta de mérito.

Salmos 139:14 (NVI):
"Eu te louvarei, porque de um modo terrível e tão maravilhoso fui formado; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem."Este versículo destaca a maravilha da criação de cada pessoa por Deus. Pode servir como um lembrete poderoso do valor intrínseco e da dignidade que cada indivíduo possui, independentemente de sentimentos de inadequação ou não merecimento.

2 Coríntios 12:9 (NVI):
"E ele me disse: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo."Neste versículo, Paulo fala sobre a suficiência da graça de Deus e como o poder de Deus se manifesta em nossa fraqueza. Pode ser um lembrete reconfortante de que mesmo em nossos momentos de fraqueza e inadequação, Deus está presente e seu poder se manifesta em nós.

Esses versículos oferecem diferentes perspectivas sobre a questão dos complexos de não merecimento, destacando a graça de Deus, o valor intrínseco de cada pessoa e a redenção encontrada em Cristo.

Uma pessoa com complexo de não merecimento pode manifestar uma série de comportamentos e características que refletem sua baixa autoestima e falta de confiança em si mesma. Aqui estão alguns exemplos de como essa pessoa pode se comportar:

Autodepreciação: Ela pode constantemente se criticar e se menosprezar, falando negativamente sobre si mesma e suas habilidades.

Evitação de reconhecimento: Pode ter dificuldade em aceitar elogios ou reconhecimento por suas conquistas, minimizando suas realizações ou atribuindo-as a sorte ou circunstâncias externas.

Perfeccionismo excessivo: Tende a buscar a perfeição em tudo o que faz, muitas vezes estabelecendo padrões irrealisticamente altos para si mesma. Ela pode sentir que nunca é boa o suficiente, independentemente de seus esforços.

Comparação constante: Ela pode se comparar negativamente com os outros, sempre se sentindo inferior ou inadequada em relação aos demais.

Evitação de desafios: Pode evitar situações desafiadoras ou oportunidades de crescimento por medo de falhar ou ser julgada pelos outros.

Dependência excessiva: Pode buscar constantemente a aprovação e validação dos outros para se sentir digna ou valorizada.

Autosabotagem: Pode sabotar inconscientemente suas próprias chances de sucesso ou felicidade, devido à crença de que não merece coisas boas na vida.

Isolamento social: Ela pode se afastar de relacionamentos ou evitar interações sociais por medo de ser rejeitada ou julgada pelos outros.

Esses são apenas alguns exemplos de como uma pessoa com complexo de não merecimento pode se comportar. 

É importante notar que esses padrões de comportamento podem variar de pessoa para pessoa e podem ser influenciados por uma série de fatores, incluindo experiências de vida passadas, ambiente familiar, cultura e personalidade individual.

Superar o complexo de não merecimento pode ser um processo desafiador, mas é possível com esforço e dedicação. Aqui estão algumas estratégias que podem ajudar a desbloquear esse complexo:

Autoconhecimento: Identificar e compreender as crenças e padrões de pensamento que alimentam o sentimento de não merecimento é o primeiro passo. Isso pode envolver reflexão profunda sobre suas experiências passadas, padrões de comportamento e as mensagens que recebeu ao longo da vida.

Prática da autocompaixão: Cultivar uma atitude de gentileza e compaixão consigo mesmo é fundamental. Reconheça que todos têm falhas e imperfeições, e aprenda a tratar-se com a mesma bondade e compaixão que você ofereceria a um amigo querido.

Desafie pensamentos negativos: Desenvolva o hábito de questionar e desafiar pensamentos negativos e autodepreciativos. Pergunte a si mesmo se esses pensamentos são realmente verdadeiros e se existem evidências que os contradizem.

Reestruturação cognitiva: Substitua gradualmente os pensamentos negativos por pensamentos mais positivos e realistas. Por exemplo, se você pensar "não sou bom o suficiente", tente reestruturar esse pensamento para algo como "eu tenho minhas qualidades e estou em constante crescimento e aprendizado".

Celebre suas conquistas: Reconheça e celebre suas realizações, por menores que pareçam. Isso ajudará a reforçar sua autoconfiança e a construir uma imagem mais positiva de si mesmo.

Estabeleça limites saudáveis: Aprenda a dizer não quando necessário e a estabelecer limites saudáveis em seus relacionamentos pessoais e profissionais. Isso ajudará a proteger sua autoestima e a evitar situações que possam reforçar o sentimento de não merecimento.

Busque apoio: Não tenha medo de pedir ajuda quando necessário. Um terapeuta ou algum líder espiritual que tenha maturidade e experiência em lidar com situações como essa pode ser muito eficiente no processo de libertação pode fornecer suporte e orientação adicionais para ajudá-lo a superar o complexo de não merecimento.

Lembre-se de que superar o complexo de não merecimento é um processo gradual e pode exigir tempo e paciência. Seja gentil consigo mesmo e reconheça o progresso que você faz ao longo do caminho.

O complexo de não merecimento pode ser causado em pessoas que se relacionam  com um narcisista?

Sim, é possível que um narcisista possa contribuir para o desenvolvimento de um complexo de não merecimento em outras pessoas. O narcisismo é caracterizado por um padrão de comportamento egocêntrico, falta de empatia e necessidade constante de admiração e atenção. Quando uma pessoa está em um relacionamento com um narcisista, ela pode ser submetida a uma série de dinâmicas que afetam sua autoestima e senso de valor próprio. Aqui estão algumas maneiras pelas quais um narcisista pode influenciar o desenvolvimento de um complexo de não merecimento em outros:

Desvalorização: Narcisistas frequentemente desvalorizam e criticam seus parceiros, diminuindo sua autoestima e confiança. Eles podem fazer comentários depreciativos sobre a aparência, habilidades ou conquistas da outra pessoa, levando-a a duvidar de si mesma e de seu valor.

Manipulação emocional: Narcisistas muitas vezes manipulam emocionalmente seus parceiros para controlá-los e mantê-los dependentes. Eles podem usar táticas como culpa, chantagem emocional ou jogos mentais para fazer a outra pessoa se sentir inadequada e incapaz de satisfazer suas expectativas.

Competição constante: Narcisistas tendem a ver os outros como uma ameaça à sua própria autoestima e podem se envolver em comportamentos competitivos para afirmar sua superioridade. Eles podem menosprezar as conquistas ou sucessos de seus parceiros e se esforçar para mantê-los em um estado de inferioridade.

Elogios condicionais: Narcisistas muitas vezes oferecem elogios e admiração de forma seletiva, condicionando seu amor e aprovação ao comportamento e desempenho de seus parceiros. Isso pode levar a uma busca incessante pela validação e aprovação do narcisista, levando à insegurança e ao sentimento de não merecimento.

Isolamento social: Narcisistas podem tentar isolar seus parceiros de amigos e familiares, minando seus relacionamentos de apoio e reforçando sua dependência emocional. Isso pode fazer com que a pessoa se sinta isolada e sem valor fora do relacionamento narcisista.

Em resumo, a dinâmica de um relacionamento com um narcisista pode ser tóxica e prejudicial para a autoestima e o bem-estar emocional da outra pessoa, potencialmente contribuindo para o desenvolvimento de um complexo de não merecimento. É importante reconhecer esses padrões de comportamento e buscar apoio para navegar em um relacionamento assim de forma saudável ou, em casos extremos, considerar rompê-lo para preservar o próprio bem-estar.

Porque decidi pesquisar sobre isso e produzir esse conteúdo para um capítulo do meu livro? Porque não só eu, como várias pessoas que conheço, depois de um convívio com líderes religiosos narcisistas identificamos comportamentos disfuncionais após essas experiências, e depois de um período de incomodo, decidi descobrir do que se tratava, e percebi estar com esse complexo de não merecimento, demorei muito para me sentir livre e curado, e posso afirmar quão grande é o estrago causado em nossa personalidade por conviver com pessoas narcisistas e possuidoras de alguma psicopatia. 

Se você passou por esse tipo de situação, procure pessoas que venceram, foram livres e curadas, e compartilhe suas dores. O amor de Jesus restaura nossa alma, e nos enche com a convicção da identidade de filhos amados. 

Se você está em um relacionamento com um narcisista e deseja se livrar dessa relação, é importante agir com cuidado e considerar estratégias que protejam sua segurança e bem-estar emocional. Aqui estão algumas etapas que podem ajudar:

Reconheça o padrão: Reconheça e aceite que está em um relacionamento com um narcisista. Isso pode ser difícil, especialmente se houver manipulação emocional envolvida, mas é o primeiro passo para tomar medidas para sair dessa situação.

Estabeleça limites: Defina limites claros e saudáveis em seu relacionamento com o narcisista. Identifique o que é aceitável para você e comunique esses limites de forma assertiva e firme.

Procure apoio: Busque apoio de amigos, familiares ou profissionais de saúde mental que possam oferecer suporte emocional e orientação durante esse período desafiador.

Planeje sua saída: Faça um plano cuidadoso para deixar o relacionamento, considerando questões como moradia, finanças e segurança. Se necessário, busque ajuda de organizações de apoio a vítimas de abuso.

Seja firme: Quando decidir deixar o relacionamento, seja firme em sua decisão e não ceda à manipulação ou pressão do narcisista. Lembre-se de que você merece ser tratado com respeito e dignidade.

Corte o contato: Após deixar o relacionamento, limite ou corte completamente o contato com o narcisista, se possível. Isso pode ajudar a evitar recaídas e a se concentrar em sua própria cura e recuperação.

Cuide de si mesmo: Dedique tempo para cuidar de si mesmo e se recuperar emocionalmente do relacionamento. Isso pode incluir atividades de autocuidado, terapia, grupos de apoio ou outras formas de suporte emocional.

Lembre-se de que deixar um relacionamento com um narcisista pode ser um processo desafiador e pode levar tempo. Se necessário, não hesite em buscar ajuda profissional para orientação e suporte adicional.

João 3:16 (NVI):
"Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna."Este versículo é talvez o mais conhecido e resume o amor de Deus ao ponto de enviar Jesus para nos salvar, oferecendo-nos a vida eterna através da fé Nele.

Romanos 5:8 (NVI):
"Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores."Este versículo destaca o amor incondicional de Deus por nós, demonstrado pelo sacrifício de Jesus na cruz mesmo quando éramos indignos.

Efésios 2:4-5 (NVI):
"Mas Deus, que é rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou, deu-nos vida com Cristo, quando ainda estávamos mortos em transgressões – pela graça vocês são salvos."Este versículo ressalta a grandeza do amor de Deus por nós, que nos dá vida através de Jesus, mesmo quando estávamos espiritualmente mortos em nossos pecados.

1 João 4:9-10 (NVI):
"Foi assim que Deus manifestou o seu amor entre nós: enviou o seu Filho Unigênito ao mundo, para que pudéssemos viver por meio dele. Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados."Este versículo destaca que o amor de Deus por nós é uma demonstração ativa e sacrificial, exemplificado pela vinda de Jesus para nos salvar.

Esses versículos nos lembram do amor incomparável que Jesus tem por cada um de nós, um amor que nos leva à redenção, à salvação e à vida eterna através da fé Nele.

Lembre-se, Jesus te ama de forma infinita e incondicional, exatamente do jeito que você, pois foi o próprio Deus quem te criou. 

Isaías 41:10 (NVI):
"Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça."

A ascensão de líderes religiosos narcisistas pode ser atribuída a uma série de fatores, tanto dentro do contexto religioso quanto na sociedade em geral. Aqui estão algumas razões que podem contribuir para isso:

Carisma e manipulação: Muitos líderes religiosos narcisistas são altamente carismáticos e habilidosos em manipular as emoções e crenças de seus seguidores. Eles podem usar sua eloquência, carisma e habilidades de comunicação para atrair e manter uma base de seguidores leais.

Ambição e poder: O desejo de poder e prestígio pode levar algumas pessoas a buscar cargos de liderança em instituições religiosas. Para os narcisistas, o status e a autoridade associados à liderança religiosa podem ser particularmente atraentes, fornecendo-lhes uma plataforma para exercer controle sobre os outros.

Falta de prestação de contas: Em algumas organizações religiosas, a estrutura de liderança pode ser caracterizada pela falta de prestação de contas e supervisão adequada. Isso pode permitir que líderes narcisistas ajam de forma abusiva ou explorem sua posição para benefício pessoal sem consequências significativas.

Adulação e idolatria: Líderes narcisistas muitas vezes são adorados e idolatrados por seus seguidores, o que pode alimentar ainda mais seu ego e comportamento narcisista. Esse ciclo de adulação pode tornar difícil para eles reconhecerem ou corrigirem seus comportamentos prejudiciais.

Exploração da fé: Alguns líderes religiosos narcisistas podem explorar a fé e a devoção de seus seguidores para ganho pessoal, seja financeiro, sexual ou emocional. Eles podem usar sua posição de autoridade para manipular e controlar os outros em nome da religião.

Falta de discernimento: Em alguns casos, os seguidores podem não ter discernimento suficiente para reconhecer os sinais de comportamento narcisista em seus líderes religiosos, especialmente se estiverem profundamente investidos emocionalmente na comunidade religiosa.

É importante ressaltar que nem todos os líderes religiosos são narcisistas, e muitos são genuinamente dedicados ao bem-estar espiritual e emocional de seus seguidores. No entanto, é crucial estar ciente dos sinais de comportamento narcisista e buscar liderança religiosa que seja autêntica, compassiva e centrada nos valores éticos e espirituais.

As pessoas que são parte de instituições que possuem esse tipo de líder sofrem de forma direta em suas vidas natural e espiritual. 

O narcisismo pode ter várias influências espirituais, que podem se manifestar de diferentes maneiras, dependendo da pessoa e de sua relação com a espiritualidade. Aqui estão algumas influências espirituais que podem estar associadas ao narcisismo:

Egoísmo espiritual: Um narcisista pode abordar a espiritualidade de uma maneira egoísta, buscando gratificação pessoal, prestígio ou poder em vez de um crescimento espiritual genuíno. Eles podem usar a espiritualidade como uma ferramenta para promover sua própria imagem e alcançar seus próprios objetivos, em vez de buscar a verdadeira conexão com o divino ou o bem-estar espiritual.

Falsa humildade: Em vez de cultivar uma humildade genuína, um narcisista pode adotar uma aparência de humildade como parte de sua persona espiritual. Isso pode incluir fazer grandes gestos de generosidade ou servir aos outros, não por verdadeira compaixão ou desejo de ajudar, mas para ganhar aprovação, admiração ou controle sobre os outros.

Julgamento e superioridade espiritual: Um narcisista pode se considerar espiritualmente superior aos outros e julgar aqueles que não compartilham de suas crenças ou práticas espirituais. Eles podem usar sua espiritualidade como uma forma de se destacar e reforçar sua própria imagem de grandiosidade.

Falta de empatia espiritual: Um narcisista pode ter dificuldade em cultivar empatia genuína pelos outros em seu caminho espiritual. Eles podem estar mais preocupados com seu próprio progresso espiritual e sucesso do que com o bem-estar dos outros.

Manipulação de crenças: Um narcisista pode manipular as crenças espirituais dos outros para atender às suas próprias necessidades ou objetivos. Eles podem distorcer ou reinterpretar ensinamentos espirituais para se alinhar com sua própria agenda ou para justificar seu comportamento prejudicial.

Essas são apenas algumas maneiras pelas quais o narcisismo pode influenciar a espiritualidade de uma pessoa. É importante notar que nem todas as pessoas espiritualmente engajadas são narcisistas, e nem todos os narcisistas são necessariamente espiritualmente engajados. No entanto, quando essas duas características se combinam, pode haver efeitos prejudiciais para a pessoa narcisista e para aqueles ao seu redor.

Irmãos, sejam livres pelo poder do Nome de Jesus. 

Embora a Bíblia não aborde especificamente o transtorno narcisista da personalidade, existem versículos que podem ser associados aos comportamentos e atitudes que podem ser encontrados em pessoas com esse distúrbio. Aqui estão alguns exemplos:

Provérbios 16:18 (NVI):
"O orgulho precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda."Este versículo adverte sobre os perigos do orgulho e da arrogância, características frequentemente presentes no comportamento narcisista.

Filipenses 2:3-4 (NVI):
"Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si mesmos. Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros."Esses versículos enfatizam a importância da humildade e do cuidado com os outros, algo que pode ser desafiador para uma pessoa com transtorno narcisista da personalidade, que geralmente coloca seus próprios interesses acima dos outros.

Mateus 23:12 (NVI):
"Pois quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado. "Este versículo reflete a ideia de que a exaltação pessoal leva à humilhação, algo que pode ressoar com os padrões comportamentais do narcisismo.

2 Timóteo 3:2-4 (NVI):
"Os homens serão egoístas, avarentos, presunçosos, arrogantes, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, ímpios, sem amor pela família, irreconciliáveis, caluniadores, sem domínio próprio, cruéis, inimigos do bem, traidores, precipitados, soberbos, mais amantes dos prazeres do que amigos de Deus."Esses versículos descrevem características negativas que podem estar associadas ao narcisismo, como presunção, arrogância, falta de empatia e amor próprio excessivo.

 "Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso" (Mateus 11:28). Jesus enfatiza que mesmo nos momentos de rejeição ou solidão, há sempre amor e aceitação incondicionais em sua presença. 

Aqui estão alguns versículos bíblicos que falam sobre o amor de Jesus:

João 3:16 - "Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna."

João 15:13 - "Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pelos seus amigos."
Romanos 5:8 - "Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores."

Efésios 2:4-5 - "Mas Deus, que é rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou, deu-nos vida com Cristo, mesmo quando estávamos mortos em transgressões - pela graça vocês são salvos."

1 João 4:9-10 - "Foi assim que Deus manifestou o seu amor entre nós: enviou o seu Filho Unigênito ao mundo, para que pudéssemos viver por meio dele. Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados."

Nosso ministério tem ajudado pessoas a se reerguerem depois de terem passado por experiências desse tipo. Se esse texto falou contigo, peça ao Espírito Santo que abra seus olhos e te dê direção do que fazer. Caso ache necessário, procure nosso ministério para ser acompanhado(a) nesse processo de reestruturação. 

Deus vos abençoe, 

Leonardo Lima Ribeiro 

"Missões além do Politicamente Correto: Em Busca da Verdade Absoluta"

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