domingo, 11 de outubro de 2020

Vida no deserto


A vida no deserto te leva ao entendimento de qual deve ser sua unica fonte. Onde jorra água? De lá sairá vida, todas as outras fontes são miragens, e não podem saciar sua sede. Há escorpiões no deserto, há calor no deserto, mas lá no deserto há também uma promessa. A promessa da fonte que saciará toda a nossa sede. A oração em línguas é o caminho que te leva a um lugar chamado "descanso", o sábado, Jesus. Jesus é o nosso descanso, o nosso sétimo dia, Quando Deus descansou no sétimo dia, nesse lugar Deus Pai criou o lugar onde tudo está feito.

Em Jesus tudo está feito, o lugar de descanso, onde tudo esta consumado, e nosso espirito é saciado, nada nos falta. Esse lugar é Jesus, orando em outras línguas, hora após hora, seu espirito vai sendo edificado e edificando Jesus em você, Desconstruindo Adão e construindo Cristo em nós...Renovação da mente (Rm 12:1-2)

Busque esse lugar. Confesse a palavra: "Eu sou a justiça de Deus em Cristo" E ore em línguas até que Jesus seja formado em você, medite na palavra até que você deixe de entendê-la e se torne ela. Adore a Deus, adore até que tudo em você se torne tudo Nele, e Jejue, para que as ligaduras da impiedade sejam quebradas, e sua carne seja mortificada, essas práticas vão te levar a terra prometida, a terra do "esta feito", do descanso, lá onde todas as suas necessidades estão saciadas, e a sua vida é uma com Ele.

Leonardo Lima Ribeiro

segunda-feira, 1 de junho de 2020

Liderança é mais uma questão de ser do que fazer

 



"Eu faço o que sou" é uma expressão filosófica que pode ter diferentes interpretações, dependendo do contexto em que é usada. A frase pode ser entendida como uma afirmação de autenticidade, integridade e autodeterminação. Aqui estão algumas interpretações possíveis:

Autenticidade e Integridade: "Eu faço o que sou" pode ser interpretado como uma declaração de que as ações de uma pessoa refletem sua verdadeira essência ou identidade. Em outras palavras, o que uma pessoa faz está alinhado com quem ela é genuinamente, sem falsidade ou máscaras.

Autodeterminação e Autonomia: Essa frase pode também implicar um senso de autodeterminação e autonomia. Significa que uma pessoa está no controle de suas próprias escolhas e ações, em vez de ser influenciada por fatores externos. Ela age de acordo com sua própria vontade e convicções, em vez de ser moldada pelas expectativas dos outros.

Responsabilidade pessoal: "Eu faço o que sou" também pode ser interpretado como uma declaração de responsabilidade pessoal. Sugere que uma pessoa é responsável por suas próprias ações e tem o poder de moldar sua própria identidade por meio de suas escolhas e comportamentos.

Expressão Existencialista: Na filosofia existencialista, essa frase pode estar relacionada à ideia de que a existência precede a essência. Isso significa que os indivíduos têm o poder de criar significado em suas próprias vidas por meio de suas ações e escolhas, em vez de serem definidos por características predefinidas ou determinadas externamente.

Em resumo, "Eu faço o que sou" pode ser interpretado como uma declaração de autenticidade, autodeterminação, responsabilidade pessoal e capacidade de criar significado em suas próprias vidas através de suas ações e escolhas.

O centro da mensagem de Maquiavel, especialmente como expresso em sua obra mais famosa, "O Príncipe", gira em torno da política e do poder. Maquiavel desafia muitas das ideias convencionais sobre moralidade política e propõe uma abordagem pragmática e realista para governar. Aqui estão alguns pontos-chave do pensamento maquiavélico:

O realismo político: Maquiavel acreditava que os governantes deveriam basear suas ações na realidade política, não em ideais abstratos. Ele argumentou que a política é essencialmente uma questão de poder e que os líderes devem estar dispostos a fazer o que for necessário para manter e consolidar seu poder.

A distinção entre moralidade privada e política: Para Maquiavel, os governantes deveriam estar dispostos a fazer coisas que seriam consideradas imorais em suas vidas pessoais, se isso fosse necessário para manter a estabilidade e a segurança do Estado. Ele defendia que os fins justificam os meios na política.

A importância da estabilidade e ordem: Maquiavel via a estabilidade política como fundamental para o bem-estar de um Estado. Ele argumentava que um líder eficaz deveria estar disposto a usar tanto a força quanto a astúcia para evitar a instabilidade e manter a ordem.

A necessidade de adaptabilidade: Maquiavel enfatizava que os líderes devem ser adaptáveis e capazes de responder às mudanças nas circunstâncias políticas. Ele argumentava que os governantes devem ser capazes de mudar de táticas conforme necessário para permanecer no poder.

A valorização da virtù: Maquiavel valorizava a virtù, que pode ser traduzida como "força de caráter" ou "habilidade política". Ele acreditava que os líderes bem-sucedidos devem ser fortes, inteligentes, e capazes de tomar decisões difíceis quando necessário.

Em resumo, o centro da mensagem de Maquiavel é uma abordagem realista e pragmática para a política, enfatizando a importância do poder, estabilidade e adaptação, mesmo que isso signifique agir de forma que possa ser considerada imoral por padrões convencionais.

Para Thomas Hobbes, filósofo político do século XVII, o poder desempenha um papel fundamental na visão do Estado e da sociedade. Hobbes é mais conhecido por sua obra "Leviatã", onde ele desenvolve sua teoria política e social. Aqui estão alguns pontos-chave sobre o poder na visão de Hobbes:

Estado de Natureza e Contrato Social: Hobbes argumenta que no estado de natureza, onde não há autoridade política central, os seres humanos vivem em um estado de guerra de todos contra todos, onde a vida é "solitária, pobre, sórdida, brutal e curta". Para escapar desse estado de guerra constante, as pessoas concordam em renunciar a parte de sua liberdade natural em troca de proteção e segurança, formando assim um contrato social. Este contrato dá origem ao Estado soberano.

Soberania Absoluta: Para Hobbes, a autoridade soberana do Estado é absoluta e deve ser exercida de forma centralizada. Ele argumenta que o soberano deve ter o poder supremo para garantir a paz e a ordem dentro da sociedade. Esta autoridade soberana deve ser inquestionável e capaz de impor a lei e a ordem sobre os cidadãos.

Poder como Fonte de Segurança: Hobbes vê o poder do Estado como a única maneira de garantir a segurança e a estabilidade da sociedade. Ele argumenta que a autoridade soberana deve ter o poder de fazer e aplicar leis, julgar casos e manter a ordem pública para evitar o retorno ao estado de natureza.

Desconfiança na Natureza Humana: A visão de Hobbes sobre a natureza humana é pessimista, ele acredita que os seres humanos são egoístas, competitivos e propensos à violência. Portanto, ele argumenta que é necessário um poder central forte para controlar os impulsos egoístas dos indivíduos e manter a ordem na sociedade.

Em resumo, para Hobbes, o poder é central na organização da sociedade e na garantia da segurança e estabilidade. Ele defende um Estado soberano com autoridade absoluta para garantir a paz e evitar o caos do estado de natureza.

Em contrapartida:

O centro da mensagem de Jesus Cristo, como transmitido nos Evangelhos do Novo Testamento da Bíblia, pode ser resumido em alguns princípios fundamentais:

Amor e compaixão: Jesus enfatizou o amor como o princípio fundamental de sua mensagem. Ele ensinou seus seguidores a amar a Deus acima de tudo e a amar ao próximo como a si mesmos, incluindo os inimigos e os marginalizados.

Justiça e misericórdia: Jesus defendeu a justiça, especialmente em favor dos oprimidos, pobres e marginalizados. Ele ensinou que a misericórdia deveria ser estendida a todos, independentemente de sua posição na sociedade.

Perdão e reconciliação: Jesus ensinou a importância do perdão e da reconciliação. Ele incentivou seus seguidores a perdoar aqueles que os prejudicaram e a buscar a reconciliação com eles.

Humildade e serviço: Jesus exemplificou a humildade e o serviço ao lavar os pés de seus discípulos e ao ensinar que o maior entre eles deveria ser aquele que serve aos outros.

Fé e arrependimento: Jesus chamou as pessoas ao arrependimento e à fé em Deus. Ele ensinou que o Reino de Deus estava próximo e que todos deveriam se voltar para Deus em arrependimento e fé.

Vida eterna: Jesus ensinou que aqueles que creem nele e seguem seus ensinamentos terão vida eterna. Ele prometeu a salvação e a vida abundante para aqueles que o seguem.

Em suma, o centro da mensagem de Jesus Cristo é o amor, a justiça, o perdão, a reconciliação, a humildade, a fé e a esperança na vida eterna. Ele ensinou seus seguidores a viverem de acordo com esses princípios, buscando transformar suas vidas e o mundo ao seu redor através do amor e da graça de Deus.

Mateus 5:7 (NVI): "Bem-aventurados os misericordiosos, pois obterão misericórdia."

Lucas 6:36 (NVI): "Sejam misericordiosos, assim como o Pai de vocês é misericordioso."

Efésios 2:4-5 (NVI): "Mas Deus, que é rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou, deu-nos vida com Cristo quando ainda estávamos mortos em transgressões — pela graça vocês são salvos."

Tito 3:5 (NVI): "Ele nos salvou, não por obras de justiça que nós tivéssemos feito, mas de acordo com a sua misericórdia, mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo."

Salmos 103:8 (NVI): "O Senhor é compassivo e misericordioso, muito paciente e cheio de amor."

Lamentações 3:22-23 (NVI): "O amor leal do Senhor não tem fim, as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade!"

Esses versículos destacam a importância da misericórdia como um atributo divino e também exortam os crentes a serem misericordiosos uns com os outros, seguindo o exemplo de Deus.

Mateus 23:12 (NVI): "Pois quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado."

Filipenses 2:3-4 (NVI): "Não façam nada por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si mesmos. Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros."

Tiago 4:6 (NVI): "Deus se opõe aos orgulhosos, mas concede graça aos humildes."

1 Pedro 5:5-6 (NVI): "Semelhantemente, jovens, sujeitem-se aos mais velhos. Sejam todos humildes uns para com os outros, porque 'Deus se opõe aos orgulhosos, mas concede graça aos humildes'. Portanto, humilhem-se debaixo da poderosa mão de Deus, para que ele os exalte no tempo devido."

Colossenses 3:12 (NVI): "Portanto, como povo escolhido de Deus, santo e amado, revistam-se de profunda compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência."

Provérbios 22:4 (NVI): "A recompensa da humildade e do temor do Senhor são a riqueza, a honra e a vida."

Esses versículos destacam a importância da humildade como uma virtude cristã essencial. Eles mostram como a humildade é valorizada por Deus e incentivada entre os crentes como uma atitude fundamental para seguir a vontade divina.

Diante dessa distinção de valores entre o mundo e o Reino de Deus, temos alguns pilares específicos para entender porque as ideologias e filosofias que são eficazes para sermos bem sucedidos no reino da terra, não servem para sermos bem sucedidos no Reino dos céus, a prova é de que em algum momento seguindo os princípios de um dos reinos misturado com os de outro, você irá ficar sem eficácia nos dois. 

Portanto, escolha se você quer ser ou fazer a diferença nesse mundo. Ser a diferença refere-se a quem você se torna em Cristo, fazer é relativo ao que você fez nos anos em que viveu aqui, pode fazer a diferença, ser bem sucedido, ganhar o mundo inteiro e perder a própria alma. 

Mateus 16:26 (NVI): "Que adiantará alguém ganhar o mundo inteiro, mas perder a sua alma? Ou, o que alguém poderá dar em troca de sua alma?"

Neste versículo, Jesus está questionando sobre as prioridades na vida, indicando que o ganho material ou o sucesso mundano não têm valor se isso levar à perda da alma, que é considerada de valor infinitamente maior. É uma reflexão sobre a importância de priorizar a vida espiritual e o relacionamento com Deus acima de quaisquer realizações terrenas.

O choque entre ideologia e teologia pode ocorrer quando as crenças ou princípios de uma determinada ideologia entram em conflito com as crenças ou princípios de uma religião, especialmente quando se trata de teologia. Aqui estão alguns exemplos de como isso pode acontecer:

Interpretações contraditórias da ética: Algumas ideologias políticas ou sociais podem promover determinadas visões éticas que entram em conflito com os ensinamentos religiosos. Por exemplo, uma ideologia que valorize o individualismo extremo pode entrar em conflito com os princípios religiosos que enfatizam o cuidado com os outros e a comunidade. 

Conflitos de valores: As ideologias muitas vezes promovem valores específicos, como liberdade, igualdade, justiça social, entre outros. Se esses valores entrarem em conflito com os valores religiosos de uma pessoa ou comunidade, pode haver um choque entre ideologia e teologia. Por exemplo, a promoção de certos direitos individuais pode entrar em conflito com ensinamentos religiosos sobre moralidade sexual.

Papel da autoridade e da tradição: Algumas ideologias podem questionar ou desafiar a autoridade tradicional, incluindo autoridades religiosas ou tradições religiosas estabelecidas. Isso pode criar tensões entre aqueles que seguem uma ideologia particular e aqueles que aderem a uma determinada teologia.

Visões sobre o papel do Estado e da religião na sociedade: Ideologias políticas muitas vezes têm opiniões específicas sobre o papel do Estado e da religião na sociedade. Se essas visões entrarem em conflito, pode haver tensões entre aqueles que seguem uma ideologia e aqueles que seguem uma teologia que promove uma visão diferente.

Interpretações da justiça e da equidade: As ideologias podem ter diferentes interpretações sobre o que é justo e equitativo na sociedade. Se essas interpretações entrarem em conflito com as crenças religiosas sobre justiça e equidade, pode haver um choque entre ideologia e teologia.

Em resumo, o choque entre ideologia e teologia muitas vezes surge quando as crenças, valores e visões de mundo promovidas por uma ideologia específica entram em conflito com os ensinamentos, valores e tradições de uma religião ou teologia particular. Isso pode criar tensões e desafios para aqueles que tentam reconciliar suas crenças políticas e religiosas.

Muitos pastores e treinadores de líderes estão misturando ideologias e filosofias com o Evangelho, e essa formula não funciona para a vida cristã. Muitos só irão descobrir no final da vida, ou depois dela, quando entenderem que os frutos da vida cristã não são naturais. 

Um versículo que fala sobre o fruto do Espírito está em Gálatas 5:22-23 (NVI):

"Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei."

Este versículo descreve as características ou virtudes que se manifestam na vida daqueles que são guiados pelo Espírito Santo. Essas características são frequentemente referidas como o "fruto do Espírito" e são vistas como evidências da presença e do trabalho do Espírito na vida de um cristão.

Espero que essa reflexão faça com que você pense sobre que caminho está tomando afim de ser bem sucedido. 

 João 14:6 (NVI): "Jesus respondeu: 'Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim.'"

Deus abençoe a sua vida

Leonardo Lima Ribeiro 

quarta-feira, 1 de abril de 2020

Afinal de contas, existem ou não pais espirituais?

 

(Frankfurt, Alemanha) 

"Filhinhos, ainda por um pouco estou convosco. Vós me buscareis, mas, como tenho dito aos judeus: Para onde eu vou não podeis vós ir; eu vo-lo digo também agora." (João 13:33) (Jesus)

"Filhinhos, é já a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também agora muitos se têm feito anticristos, por onde conhecemos que é já a última hora." (1João 2:18)

"1 Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo." (1Joao 2:1)

"E agora, filhinhos, permanecei nele; para que, quando ele se manifestar, tenhamos confiança, e não sejamos confundidos por ele na sua vinda." (1João 2:28)

"Filhinhos, sois de Deus, e já os tendes vencido; porque maior é o que está em vós do que o que está no mundo." (1João 4:4) (Ap. João)

"Meus filhinhos, por quem de novo sinto as dores de parto, até que Cristo seja formado em vós;" (Gálatas 4:4) (Ap. Paulo) 

"Mas bem sabeis qual a sua experiência, e que serviu comigo no evangelho, como filho ao pai." (Filipenses 2:22) 

"A Timóteo, meu verdadeiro filho na fé: Graça, misericórdia e paz da parte de Deus Pai e de Cristo Jesus, o nosso Senhor." (1Timóteo 1:2)

"A Tito, meu verdadeiro filho na fé que compartilhamos: Graça e paz da parte de Deus Pai e de Cristo Jesus, o nosso Salvador." (Tito 1:4) 

Todos esses textos nos mostram uma existência de ligação paternal entre os Apóstolos e prováveis filhos na fé

Porém, bem antes, enquanto Jesus andava na terra como homem ele afirmou, em um dialogo com os fariseus, o seguinte:

 Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi, porque um só é o vosso Mestre, a saber, o Cristo, e todos vós sois irmãos.

"9 E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus. 10 Nem vos chameis mestres, porque um só é o vosso Mestre, que é o Cristo. 11 O maior dentre vós será vosso servo. 12 E o que a si mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar será exaltado. 13 Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que fechais aos homens o reino dos céus; e nem vós entrais nem deixais entrar aos que estão entrando. (Mateus 23:9-13)

Se pegarmos algumas bíblias como a Bíblia arqueológica, Nova versão Internacional, podemos verificar no título do capítulo a seguinte descrição: "Jesus condena a hipocrisia dos fariseus e dos mestres da lei". Os fariseus que a todo momento buscavam colocar Jesus em contradição haviam dito o seguinte que tinham por pai, Abrãao. 

E Jesus disse:

 6 Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.

37 Bem sei que sois descendência de Abraão; contudo, procurais matar-me, porque a minha palavra não entra em vós.

38 Eu falo do que vi junto de meu Pai, e vós fazeis o que também vistes junto de vosso pai.

39 Responderam, e disseram-lhe: NOSSO PAI É| ABRAÃO. Jesus disse-lhes: Se fôsseis filhos de Abraão, faríeis as obras de Abraão.

40 Mas agora procurais matar-me, a mim, homem que vos tem dito a verdade que de Deus tem ouvido; Abraão não fez isto.

41 Vós fazeis as obras de vosso pai. Disseram-lhe, pois: Nós não somos nascidos de fornicação; TEMOS UM PAI QUE È DEUS.

42 Disse-lhes, pois, Jesus: Se Deus fosse o vosso Pai, certamente me amaríeis, pois que eu saí, e vim de Deus; não vim de mim mesmo, mas ele me enviou.

43 Por que não entendeis a minha linguagem? Por não poderdes ouvir a minha palavra.

44 VÓS TENDES POR PAI O DIABO, e quereis satisfazer os desejos de vosso PAI. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira.

45 Mas, porque vos digo a verdade, não me credes.

46 Quem dentre vós me convence de pecado? E se vos digo a verdade, por que não credes?

47 Quem é de Deus escuta as palavras de Deus; por isso vós não as escutais, porque não sois de Deus.

Temos aqui dois fatores:

1 - Jesus chama os fariseus de filhos do diabo: 

(44 VÓS TENDES POR PAI O DIABO, e quereis satisfazer os desejos de vosso PAI. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira.)

2 - Eles tinham por ídolo o seu EU e sua doutrina (Religião), vejamos esse texto onde novamente eles são repreendidos pela hipocrisia: 

"E ele, respondendo, disse-lhes: Bem profetizou Isaías acerca de vós, hipócritas, como está escrito:Este povo honra-me com os lábios,Mas o seu coração está longe de mim;

7 Em vão, porém, me honram,Ensinando doutrinas que são mandamentos de homens.

8 Porque, deixando o mandamento de Deus, retendes a tradição dos homens; como o lavar dos jarros e dos copos; e fazeis muitas outras coisas semelhantes a estas.

9 E dizia-lhes: Bem invalidais o mandamento de Deus para guardardes a vossa tradição.

10 Porque Moisés disse: Honra a teu pai e a tua mãe; e quem maldisser, ou o pai ou a mãe, certamente morrerá.

11 Vós, porém, dizeis: Se um homem disser ao pai ou à mãe: Aquilo que poderias aproveitar de mim é Corbã, isto é, oferta ao Senhor;

12 Nada mais lhe deixais fazer por seu pai ou por sua mãe,

13 Invalidando assim a palavra de Deus pela vossa tradição, que vós ordenastes. E muitas coisas fazeis semelhantes a estas." (Marcos 7:6-13)

Consegue notar como Jesus repreende os fariseus, e não os ensina. É diferente o objetivo e ele toca sempre na hipocrisia. Note que os fariseus refutavam Jesus se colocando como filhos de Abraão, e exaltando Moisés em outras situações. 

As pessoas pensam que o ensino de Jesus em Mateus 23:8-13 é para nós, e por isso criam uma nova doutrina, se colocando assim em uma posição de falsa humildade, semelhante a dos fariseus, que não se reportavam ao Cristo encarnado com a desculpa de serem filhos de Abrãao e discípulos de Moisés. 

Conheci muitos irmãos amados e bem intencionados que estão tendo dificuldades em entender paternidade espiritual e governo eclesiástico por causa desse texto, porém, precisamos de todo o contexto bíblico para entender um fundamento. 

Se a realidade apostólica fosse segundo Mateus 23:8-13, Paulo estria criando uma nova doutrina contrária aos ensinos de Jesus, veja o que ele diz a Timóteo: 

"A Timóteo meu verdadeiro filho na fé: Graça, misericórdia e paz da parte de Deus nosso Pai, e da de Cristo Jesus, nosso Senhor." (1Timóteo 1:2) 

"Sabei, pois, que os que são da fé são filhos de Abraão." (Gálatas 3:7)

Se a bíblia chama de filhos de Abraão todos que creram em Cristo, então Abraão é pai na fé. 

E ainda mais:

"Porque ainda que tivésseis dez mil aios em Cristo, não teríeis, contudo, muitos pais; porque eu pelo evangelho vos gerei em Jesus Cristo." (1Co 4:15) 

Jesus em outra ocasião repreendendo novamente os fariseus diz:

"Assim, vós mesmos testificais que sois filhos dos que mataram os profetas." (Mateus 23:31)

"Assim, vós mesmos testificais que sois filhos dos que mataram os profetas.

32 Enchei vós, pois, a medida de vossos pais.

33 Serpentes, raça de víboras! como escapareis da condenação do inferno?

34 Portanto, eis que eu vos envio profetas, sábios e escribas; a uns deles matareis e crucificareis; e a outros deles açoitareis nas vossas sinagogas e os perseguireis de cidade em cidade; (Mateus 23:31-34)

No meu terceiro livro tem um capítulo que fala sobre Mateus 23:31-34, é interessante como a hipocrisia é severamente repreendida por Jesus, ele chega a chamar os fariseus de Raça de víboras, por causa da semelhança deles com a natureza instintiva desse animal.

Geralmente, as víboras não comem seus próprios filhotes. Na maioria das espécies de serpentes, incluindo as víboras, NÃO HÀ CUIDADO PARENTAL após o nascimento ou a eclosão dos ovos. As crias nascem ou eclodem INDEPENDENTES e são responsáveis por encontrar sua própria comida e abrigo desde o início.

No entanto, pode haver casos raros em que ocorre CANIBALISMO entre as serpentes, incluindo as VIBORAS. Esses casos podem ocorrer quando há uma COMPETIÇÂO intensa por recursos, como comida e espaço, ou quando as condições ambientais são extremamente desfavoráveis, levando à escassez de alimentos. Em tais circunstâncias, serpentes ADULTAS podem se ALIMENTAR D|E FILHOTES, mas isso não é comum na maioria das espécies de víboras.

Jesus sempre usa analogias, assim como nós também usamos hoje, inclusive quando colocamos apelidos em nossos amigos. 

Precisamos deixar o Espírito Santo ministrar em nossos corações antes de usarmos versículos e contextos isolados para formular uma doutrina ou fundamento. Podemos ir mais além: 

"Serpentes, raça de víboras! como escapareis da condenação do inferno?" (Mateus 23:33)

"Raça de víboras, como podeis vós dizer boas coisas, sendo maus? Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca. (Mateus 12:3)

"Dizia, pois, João à multidão que saía para ser batizada por ele: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira que está para vir?" (Lucas 3:7)

"E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus, que vinham ao seu batismo, dizia-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura?" (Mateus 3:7)

A analogia entre os fariseus e víboras é encontrada em várias passagens dos Evangelhos no Novo Testamento da Bíblia. Jesus usou essa comparação como uma metáfora para enfatizar a hipocrisia e a maldade dos fariseus, líderes religiosos judeus da época.

Os fariseus eram conhecidos por sua rigidez na observância da lei religiosa e por seu desejo de exibir sua piedade e superioridade espiritual aos outros. No entanto, Jesus frequentemente os criticava por seu comportamento hipócrita, sua falta de compaixão e sua preocupação excessiva com as tradições externas em detrimento do amor e da justiça verdadeira.

Comparar os fariseus a víboras era uma maneira vívida de expressar a seriedade de seus pecados e a natureza enganosa de sua aparência externa de piedade. Assim como as víboras podem ser venenosas e perigosas por fora, os fariseus eram venenosos espiritualmente por dentro, apesar de sua aparência de piedade externa.

Essa analogia serve como um aviso contra a hipocrisia e a falsidade religiosa, destacando a importância do coração e da verdadeira retidão interior em oposição à observância meramente externa das regras religiosas.

Agora sobre a paternidade espiritual: as afirmações de Paulo são suficientes para entendermos a função apostólica e sua posição de gerar filhos para Deus, pois os filhos que instruímos e apascentamos são ovelhas de Jesus, O bom e único pastor e filhos de Deus através de Cristo. Nesse contexto entendemos nossa função apenas de pais temporários que trazem os crentes imaturos a maturidade do relacionamento direto com Deus pai através do Espírito Santo. 

Em várias passagens dos Evangelhos, Jesus se refere aos seus discípulos, incluindo os apóstolos, como "filhos" ou "filhos meus". Essa linguagem é usada para transmitir um sentido de proximidade, amor, cuidado e relacionamento familiar entre Jesus e aqueles que o seguiam.

Por exemplo, em Mateus 12:49-50 (NVI), Jesus diz: "E, estendendo a mão para os discípulos, disse: Eis aqui minha mãe e meus irmãos. Pois todo aquele que fizer a vontade de meu Pai que está nos céus, este é meu irmão, irmã e mãe."

Uma passagem em que Jesus se refere aos seus discípulos como "filhos" está em João 13:33 (NVI), durante a Última Ceia. Neste momento, Jesus está falando com os discípulos e se preparando para partir:

"Meus filhos, eu estarei com vocês apenas por um pouco mais de tempo. Vocês vão me procurar, mas, como eu disse aos judeus, agora digo a vocês: para onde eu vou, vocês não podem ir."

Nesta passagem, Jesus usa a expressão "meus filhos" para se dirigir aos seus discípulos, demonstrando uma relação de cuidado e afeto, mesmo que esteja prestes a partir. 

Essa maneira de se dirigir aos discípulos reflete a ideia de que eles não eram apenas seguidores ou aprendizes, mas também faziam parte de uma comunidade espiritual íntima com Jesus, compartilhando um relacionamento especial com ele e uns com os outros. Essa relação de filiação espiritual destaca a importância do vínculo de fé e compromisso com Jesus Cristo e seus ensinamentos.

De acordo com a tradição cristã, os apóstolos são considerados pais espirituais devido ao papel fundamental que desempenharam na disseminação do cristianismo e na edificação da igreja primitiva. Eles foram os principais líderes e ensinadores da fé cristã nascente e foram encarregados por Jesus de espalhar seu evangelho pelo mundo.

Os apóstolos são vistos como figuras de autoridade espiritual e exemplos de fé e dedicação ao serviço de Deus. Eles não apenas pregaram e ensinaram as doutrinas cristãs, mas também fundaram igrejas, ordenaram líderes e transmitiram os ensinamentos e tradições de Jesus Cristo às gerações futuras.

Além disso, ao longo da história da igreja cristã, muitos dos primeiros líderes e pais da igreja reconheceram a autoridade e a influência dos apóstolos, referindo-se a eles como "pais espirituais" em suas próprias escrituras e ensinamentos. Essa ideia reflete a crença de que os apóstolos desempenharam um papel crucial na formação da identidade e da fé cristãs e, como tal, são vistos como pais espirituais para os cristãos.

Sendo assim, para quem não acredita na existência do ministério apostólico até os dias de hoje como os cessacionistas, esse meu texto pode ser todo desconsiderado, pois eles afirmam a existência nos dias de hoje somente do ministério pastoral e de mestre. Mas, aos meus irmãos que acreditam que Efésios 4:7-16, sugiro que considerem meus escritos com carinho. 

7 E a graça foi concedida a cada um de nós segundo a proporção do dom de Cristo.

8 Por isso, diz: Quando ele subiu às alturas, levou cativo o cativeiro e concedeu dons aos homens.

9 Ora, que quer dizer subiu, senão que também havia descido até às regiões inferiores da terra?

10 Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus, para encher todas as coisas.

11 E ele mesmo concedeu uns para APÓSTOLOS, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres,

12 com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo,

13 até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo,

14 para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro.

15 Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo,

16 de quem todo o corpo, bem-ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor.

Espero que eu tenha ajudado meus irmãos. 

Quanto a autoridade apostólica:

Lucas 10:16 (NVI): "Quem os ouve, a mim me ouve; quem os rejeita, a mim me rejeita; mas quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou." Jesus fala isso aos setenta discípulos que ele enviou à frente para preparar o caminho para sua chegada. Essa passagem destaca a autoridade dos discípulos/apóstolos de Jesus como seus representantes. 

Atos 2:42 (NVI): "Eles se dedicavam ao ENSINO dos APÓSTOLOS e à comunhão, ao partir do pão e às orações." Esta passagem mostra que a igreja primitiva reconhecia a autoridade dos ensinamentos dos apóstolos e os seguia. 

Essas são apenas algumas das passagens que indicam a autoridade apostólica na Bíblia. Através dessas escrituras, vemos que os apóstolos foram investidos com autoridade divina para liderar e ensinar a igreja nascente, estabelecendo as bases para a fé cristã.

"Então, Jesus aproximou-se deles e disse: 'Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra. Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos.'"

Nesta passagem, Jesus afirma sua autoridade suprema sobre o céu e a terra e, em seguida, comissiona seus discípulos (incluindo os apóstolos) a irem e fazerem discípulos de todas as nações, batizando-os e ensinando-os a obedecer a seus ensinamentos. Essa é uma das declarações finais de Jesus antes de sua ascensão ao céu e é vista como uma comissão para a missão da igreja cristã na terra. Isso implica que os discípulos, incluindo os apóstolos, agiriam com a autoridade e o poder de Jesus ao espalhar o evangelho e fazer discípulos em todo o mundo.

A segunda geração: Paulo comissiona discípulos...

Paulo comissionou discípulos em várias ocasiões ao longo de seus ministérios missionários registrados nos Atos dos Apóstolos e em suas epístolas. Duas das ocasiões mais notáveis em que Paulo comissionou discípulos estão registradas em Atos 14:21-23 e 2 Timóteo 2:2:

Atos 14:21-23 (NVI): Após pregarem o evangelho em Derbe e fazerem muitos discípulos, Paulo e Barnabé retornaram às cidades onde tinham pregado anteriormente, fortalecendo e encorajando os discípulos. Eles também "ordenaram presbíteros em cada igreja, e com orações e jejuns os encomendaram ao Senhor, em quem haviam crido."

2 Timóteo 2:2 (NVI): Nesta passagem, Paulo instrui Timóteo, seu discípulo e colaborador, a transmitir o que aprendeu a outros, que por sua vez ensinariam a outros também. Isso ilustra o princípio de multiplicação de discípulos que Paulo enfatizava em seu ministério.

Essas são apenas duas das ocasiões em que Paulo comissionou discípulos. Ao longo de seus escritos e atividades missionárias, Paulo enfatizou a importância de fazer discípulos e de passar adiante o ensinamento e o evangelho que ele próprio recebeu de Jesus Cristo.

Pedro comissiona também, mesmo que na Bíblia seja apresentado de forma diferente da clareza que apresentou essa ação na vida de Paulo:

Embora as Escrituras não detalhem extensivamente esse processo como fazem com Paulo, há indícios de Pedro envolvido no treinamento e envio de discípulos. Por exemplo:

Atos 1:15-26 (NVI): Após a ascensão de Jesus e antes do Pentecostes, Pedro lidera a escolha de um substituto para Judas Iscariotes, que traiu Jesus e se matou. Matias é escolhido para ocupar o lugar de Judas, e é provável que, como um dos doze apóstolos originais, ele também tenha desempenhado um papel em comissionar outros discípulos.

1 Pedro 5:1-4 (NVI): Embora não descreva explicitamente Pedro comissionando discípulos, nessa passagem, Pedro se identifica como um "ancião" e exorta outros líderes da igreja a pastorear o rebanho de Deus. Isso sugere que Pedro estava envolvido no treinamento e na liderança de outros líderes na igreja primitiva.

Enquanto os Evangelhos e os Atos dos Apóstolos se concentram principalmente nas atividades de Pedro em termos de pregação e liderança, é razoável supor que, como líder da igreja primitiva, ele também estivesse envolvido no treinamento e comissionamento de discípulos para a propagação do evangelho.

E Barnabé, por exemplo?

Sim, Barnabé também desempenhou um papel importante no treinamento e envio de discípulos. Ele é mencionado em várias passagens do Novo Testamento, principalmente nos Atos dos Apóstolos, onde seu ministério é destacado.


Um exemplo notável está em Atos 11:22-26 (NVI), onde Barnabé é enviado pela igreja em Jerusalém para verificar o que estava acontecendo em Antioquia. Quando ele chega lá e vê a graça de Deus em ação, ele encoraja a comunidade e os exorta a permanecerem fiéis ao Senhor. Barnabé então vai até Tarso para encontrar Saulo (que mais tarde se tornaria o apóstolo Paulo) e o leva de volta para Antioquia, onde juntos ensinam e discipulam os novos convertidos por um ano.

Outro exemplo está em Atos 13:1-3, onde Barnabé é descrito como um dos profetas e mestres da igreja em Antioquia. Juntamente com Saulo (Paulo) e outros, ele é enviado pelo Espírito Santo em uma missão de pregação e plantação de igrejas. Esse evento marca o início do primeiro ministério missionário de Paulo e Barnabé, no qual eles comissionam discípulos e estabelecem novas comunidades cristãs.

Esses exemplos mostram que Barnabé desempenhou um papel significativo na comissão e no envio de discípulos para espalhar o evangelho e estabelecer igrejas em várias partes do mundo conhecido na época.

Além de todos os outros como João que formou Inácio, Bispo de Antioquia e Policarpo, Bispo de Esmirna, portanto, temos por mais claro essa questão de paternidade, autoridade e governo eclesiástico. 

Gostaria que você que está lendo continuasse a meditar nesse assunto e se aprofunde cada vez mais, afim de tornar convicta e revelada a sua consciência sobre esse fundamento, que tem sido refutado por muitos também devido aos abusos de alguns que aprisionam pessoas em contextos de controle e manipulação se apropriando da deturpação dos ensinos de autoridade, honra e paternidade. 

Deus vos abençoe 

sexta-feira, 27 de março de 2020

Apostasia, adultério e idolatria, começou a purificação

 

(Schweinfurt, Alemanha) 

E, saindo ele do templo, disse-lhe um dos seus discípulos: Mestre, olha que pedras, e que edifícios!
E, respondendo Jesus, disse-lhe: Vês estes grandes edifícios? Não ficará pedra sobre pedra que não seja derrubada.
E, assentando-se ele no Monte das Oliveiras, defronte do templo, Pedro, e Tiago, e João e André lhe perguntaram em particular:
Dize-nos, quando serão essas coisas, e que sinal haverá quando todas elas estiverem para se cumprir.
E Jesus, respondendo-lhes, começou a dizer: Olhai que ninguém vos engane;
Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos.
E, quando ouvirdes de guerras e de rumores de guerras, não vos perturbeis; porque assim deve acontecer; mas ainda não será o fim.
Porque se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá terremotos em diversos lugares, e haverá fomes e tribulações. Estas coisas são os princípios das dores.
Mas olhai por vós mesmos, porque vos entregarão aos concílios e às sinagogas; e sereis açoitados, e sereis apresentados perante presidentes e reis, por amor de mim, para lhes servir de testemunho.
Mas importa que o evangelho seja primeiramente pregado entre todas as nações.
Quando, pois, vos conduzirem e vos entregarem, não estejais solícitos de antemão pelo que haveis de dizer, nem premediteis; mas, o que vos for dado naquela hora, isso falai, porque não sois vós os que falais, mas o Espírito Santo.
E o irmão entregará à morte o irmão, e o pai ao filho; e levantar-se-ão os filhos contra os pais, e os farão morrer.
E sereis odiados por todos por amor do meu nome; mas quem perseverar até ao fim, esse será salvo.
(Marcos 13:1-13)

E, saindo ele do templo, disse-lhe um dos seus discípulos: Mestre, olha que pedras, e que edifícios!
E, respondendo Jesus, disse-lhe: Vês estes grandes edifícios? Não ficará pedra sobre pedra que não seja derrubada.

Quando lemos o texto bíblico o ideal que façamos uma interpretação exegética correta, e possamos entender que existe um contexto histórico, cultural e profético, e nunca podemos deixar de entender dessa forma, porém, existe também em cada texto, uma revelação de fundamentos e princípios, e profecias que são anunciados pelas palavras proferidas por Jesus. Nesse caso, Jesus estava falando do templo de Salomão, e que esse iria ser destruído, mas após 3 dias iria ser reconstruído, isso era uma alusão a habitação do Espirito Santo em nós após o pentecoste, possibilitado pela ressureição de Cristo, e dessa forma a Igreja surgiria em uma nova formatação, as pessoas nascidas de novo seriam pedras vivas, que unidas formariam o edifício de Deus, fundamentado no alicerce que é Jesus Cristo. É uma mudança de configuração. 

Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo.
(1 Pedro 2:5)

Jesus lançou uma profecia sobre o que iria acontecer, se baseando no que os discípulos estavam vendo, e lançando um fundamento de uma nova configuração de templo e de habitação e interação de Deus com os homens, 

E mesmo assim, até hoje, alguns ainda não compreenderam, eles ainda dizem que o templo de pedra é a casa de Deus, ainda não foi revelado em seus corações essa nova formatação, que foi configurada na ressureição de Cristo e no pentecoste. Os homens escolhem fazer do templo de pedra a habitação de Deus por dois motivos específicos: 

1) Por falta de revelação e entendimento, pois a mente humana muitas vezes limita a compreensão da graça e a da realidade espiritual, e por isso, muitos leem a bíblia e ainda só enxergam as sombras, que são apresentadas no antigo testamento, a luz ainda não iluminou seu entendimento. 

2) Por poder, e o controle que a organização proporciona, oferece um ambiente de controle e manipulação e consequentemente poder àquele que a controla. Esse tem sido um dos motivos para o endeusamento da instituição e do templo de pedra. Esse formato de centralidade em um líder e na instituição gera idolatria e consequentemente poder 

Portanto, vamos nos atentar ao que Jesus diz: 

"Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos."

Jesus é revelado através do seu corpo em ação na terra, e seu corpo revela o seu amor: 
No livro de atos vemos eles se reunirem em qualquer lugar, e em muitas vezes no templo, em sinagogas, mas, isso não tinha uma especificidade de denotar casa de Deus, mas somente um local onde pudessem ter comunhão. Em muitas vezes era em casas. 

Então, não existe nenhum problema em se formar estruturas organizadas, desde que elas não se tronem o centro do culto, da adoração e submetam os homens a servi-las, quando isso acontece, é possível que já tenha se tornado um bezerro de ouro. 

"As igrejas da Ásia vos saúdam. Saúdam-vos afetuosamente no Senhor Áqüila e Priscila, com a igreja que está em sua casa." (1 Coríntios 16:19)

"E à nossa amada Áfia, e a Arquipo, nosso camarada, e à igreja que está em tua casa:"
(Filemom 1:2)

"Saudai aos irmãos que estão em Laodicéia e a Ninfa e à igreja que está em sua casa."
(Colossenses 4:15)

"Por isso, ouvindo eu também a fé que entre vós há no Senhor Jesus, e o vosso amor para com todos os santos, (Efésios 1:15) 

"Saudai também a igreja que está em sua casa. Saudai a Epêneto, meu amado, que é as primícias da Acáia em Cristo. (Romanos 16:5)

Mas, se tardar, para que saibas como convém andar na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade. (1 Timóteo 3:15)

Diante disso, você consegue ver sinais que demonstram um fundamento, um entendimento que pode formular uma doutrina, e fornece de forma suficiente uma configuração de igreja, formada através da reunião e comunhão dos santos. Nenhuma instituição ou organização tem em sua estrutura uma representação que seja digna de apresentar o reino de Deus, ou a autenticidade de Jesus Cristo, nenhum líder, somente pela sua autoridade ligada a sua vocação e função ministerial pode tomar sobre si o monopólio da mensagem, ou da vida de pessoas ligadas ao corpo. A autoridade dada por Jesus aponta o modelo de Jesus. 

"Mas Jesus, chamando-os a si, disse-lhes: Sabeis que os que julgam ser príncipes dos gentios, deles se assenhoreiam, e os seus grandes usam de autoridade sobre eles;
Mas entre vós não será assim; antes, qualquer que entre vós quiser ser grande, será vosso serviçal;
E qualquer que dentre vós quiser ser o primeiro, será servo de todos.
Porque o Filho do homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos. (Marcos 10:42-45)

Irmãos, não se deixe enganar. Jesus não esta aqui, ou ali, quando ouvir esses discursos, corra!!
Não se deixe enganar por discursos de centralidade em um homem como alguém especial e exclusivo de Deus. Isso é idolatria, conduzida por um espírito maligno que implanta uma doutrina que na bíblia é chamada de doutrina de Jezabel 

"Mas algumas poucas coisas tenho contra ti que deixas Jezabel, mulher que se diz profetisa, ensinar e enganar os meus servos, para que forniquem e comam dos sacrifícios da idolatria." 
(Apocalipse 2:20)

E essa idolatria por um lugar, depois por uma doutrina e no fim por um líder, tem por seu alimento principal o poder e o dinheiro, que em muitos casos manifesta adultério e apostasia, destruindo a vida espiritual de muitos. Você tem visto a quantidade de adultério de ministros sendo expostos? E mesmo assim, as instituições tem tentado abafar, e deixá-los continuar a cuidar e governar as igrejas? Ao invés de retirá-los cuidar deles e de suas famílias? Mas, como poderiam cuidar, se toda a raiz institucional está apodrecida?

Que esses líderes possam se arrepender e voltar para a simplicidade e humildade do Evangelho. 

"Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom. (Mateus 6:24)

Poucas pessoas sabem, mas Mamom e Jezabel andam juntos, e de mãos dadas. E grande parte das instituições brasileiras e americanas principalmente estão debaixo da influência desses espíritos e doutrina de demônios. 

E sereis odiados por todos por amor do meu nome; mas quem perseverar até ao fim, esse será salvo.

Uma característica desses espíritos é substituir o amor da "igreja" por um falso carisma, de forma a torna-la atrativa para o mundo, porém igualando-se aos seus princípios, basta ver as estratégias e métodos que tem sido usados para trazer as pessoas para o cativeiro institucional. 

Mas importa que o evangelho seja primeiramente pregado entre todas as nações.

Estão voltadas unicamente para seus propósitos de crescimento estrutural e esquecem-se da responsabilidade de alcançar os povos, de todas as nações. Não existe justificativa para nenhuma igreja não ser participante direta e indiretamente das missões transculturais, seja enviando, intercedendo ou financiando a ida de propósitos missionários. 

Nesse tempo, Deus vai passar um fogo de purificação, muitas coisas vão ser expostas em uma proporção não vista em nossa geração. Você já deve estar vendo esses sinais, escândalos financeiros, apostasia, adultério, perversidade. 

Busque se unir a pessoas que andam na revelação do Reino de Deus e sua justiça que é manifesta em amor, em pessoas, em serviço sem interesse, sem barganha. Pessoas de coração puro e com objetivos exclusivamente pautados em glorificar a Deus através do amor a Ele e ao próximo. 

Observe, os castelos estão caindo, e o Senhor diz:
Saiam da Babilônia povo meu!!!

Deus te abençoe
Em breve falaremos mais profundamente sobre esse assunto. 

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