domingo, 28 de abril de 2024

O que a salvação realmente produz em minha vida terrena?

 

(Schweinfurt, Alemanha)

O que a salvação realmente produz em minha vida terrena?

Quando alguém é salvo por Jesus, recebe uma série de bênçãos e benefícios espirituais e eternos. Aqui estão algumas das principais coisas que uma pessoa recebe ao aceitar Jesus como seu Salvador:

Perdão dos pecados: O perdão dos pecados é uma das bênçãos centrais do evangelho. Quando alguém se arrepende e coloca sua fé em Jesus, seus pecados são perdoados e eles recebem reconciliação com Deus (1 João 1:9; Efésios 1:7).

Vida eterna: Jesus prometeu vida eterna àqueles que creem nele. Isso significa que aqueles que são salvos por Jesus têm a garantia de uma vida além desta vida terrena, na presença de Deus (João 3:16; João 10:28).

Relacionamento com Deus: A salvação em Jesus restaura o relacionamento entre Deus e o ser humano. Os salvos têm acesso ao Pai através de Jesus Cristo e podem desfrutar de comunhão e intimidade com Ele (Romanos 5:1; João 14:6).

Espírito Santo: Aqueles que são salvos recebem o Espírito Santo como um selo e uma garantia da sua salvação. O Espírito Santo habita neles, os capacita a viver uma vida santa e os guia em toda a verdade (Efésios 1:13-14; João 16:13).

Novas criações: A salvação resulta em uma transformação interior. Os salvos se tornam novas criações em Cristo, com um novo coração e uma nova natureza, capacitados a viver uma vida de retidão e santidade (2 Coríntios 5:17; Efésios 4:24).

Paz e alegria: A salvação traz paz com Deus e alegria no Espírito Santo. Mesmo em meio às tribulações da vida, os salvos podem experimentar a paz que excede todo entendimento e a alegria que vem da presença de Deus (Romanos 5:1; Filipenses 4:7).

Mas, será que temos consciência desses benefícios, dessas realidades?

Qual o significado em nossa consciência da palavra ressurreição?

A palavra "ressurreição" é encontrada em várias passagens da Bíblia. Aqui estão alguns versículos que a mencionam:

João 11:25-26 (NVI): "Disse-lhe Jesus: 'Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em mim, não morrerá eternamente. Você crê nisso?'"

Atos dos Apóstolos 4:2 (NVI): "Anunciavam eles a ressurreição dos mortos em Jesus, o que despertava a indignação dos saduceus,"

Atos dos Apóstolos 17:18 (NVI): "Alguns filósofos epicureus e estóicos começaram a debater com ele. Alguns deles diziam: 'O que será que esse tagarela quer dizer?' Outros comentavam: 'Parece que ele está anunciando deuses estrangeiros', pois Paulo estava pregando as boas-novas de Jesus e da ressurreição."

1 Coríntios 15:12-14 (NVI): "Mas, se é preconizado que Cristo ressuscitou dos mortos, como podem alguns dentre vocês dizer que não há ressurreição dos mortos? Se não há ressurreição dos mortos, então nem Cristo ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã, a vossa fé."

Filipenses 3:10-11 (NVI): "Quero conhecer Cristo, o poder da sua ressurreição e a participação em seus sofrimentos, tornando-me como ele em sua morte para, de alguma forma, alcançar a ressurreição dentre os mortos."

Será que esse "conceito" é revelado em nosso coração, temos consciência do que realmente significa nascer do espírito e viver uma nova vida, eterna e plena em Cristo?

Quero fazer você refletir comigo sobre fundamentos e realidades da verdadeira fé no Evangelho:

Vamos analisar alguns fatos históricos e circunstanciais sobre os primeiros Apóstolos e os seguidores de Cristo, e meditar sobre a consciência de ressureição deles. 

João na ilha de Patmos:

A ilha de Patmos foi o lugar para onde o apóstolo João foi exilado durante o reinado do imperador romano Domiciano, por volta do final do primeiro século d.C. Patmos era uma ilha remota no Mar Egeu, usada pelo Império Romano como local de exílio para prisioneiros políticos e criminosos.

A vida de João em Patmos provavelmente foi difícil e solitária. Como exilado, ele pode ter enfrentado condições adversas, incluindo o isolamento social, o trabalho forçado e as dificuldades de viver em um ambiente árido e rochoso.

No entanto, apesar das circunstâncias difíceis, foi durante seu tempo de exílio em Patmos que João recebeu as visões registradas no livro do Apocalipse, a última parte da Bíblia. Enquanto estava na ilha, João teve uma experiência sobrenatural na qual recebeu revelações divinas e visões proféticas que foram registradas no livro do Apocalipse.

Acredita-se que João tenha sido libertado do exílio após a morte de Domiciano, e ele retornou à sua atividade ministerial, continuando a pregar o evangelho e a servir a comunidade cristã até sua morte.

Prisões de Paulo:

Paulo, o apóstolo, foi preso várias vezes ao longo de sua vida devido à sua pregação do evangelho e sua liderança na igreja primitiva. Aqui estão algumas das prisões mais conhecidas de Paulo, juntamente com informações sobre como sua estadia nelas pode ter sido:

Prisão em Filipos: Paulo foi preso em Filipos juntamente com Silas depois de expulsar um espírito adivinhador de uma jovem escrava. Eles foram espancados e colocados na prisão, onde cantaram louvores a Deus. Um terremoto ocorreu, abrindo as portas da prisão, mas Paulo e Silas permaneceram, o que levou à conversão do carcereiro e de sua família (Atos 16:16-40).

Prisão em Jerusalém: Paulo foi preso em Jerusalém depois de ser acusado de trazer um gentio (Trocilho, um efésio) para o Templo, o que era proibido pelas leis judaicas. Ele passou dois anos na prisão em Cesareia enquanto aguardava julgamento diante de Félix e, posteriormente, Festo (Atos 21:27-28:30).

Prisão em Roma (primeira prisão): Paulo foi levado a Roma como prisioneiro para apelar ao imperador depois de ser acusado pelos judeus em Jerusalém. Durante sua prisão domiciliar em Roma, ele pregou o evangelho a todos que o visitavam. É provável que ele tenha tido certa liberdade de movimento, mas ainda estava sob custódia romana (Atos 28:16-31).

Prisão em Roma (segunda prisão): Esta prisão é mencionada em 2 Timóteo, onde Paulo estava enfrentando acusações mais sérias. Sua situação parece ter sido muito mais difícil, e ele estava antecipando sua morte iminente (2 Timóteo 4:6-8).

Durante suas prisões, Paulo enfrentou uma série de desafios, incluindo tratamento injusto, perseguição, hostilidade dos opositores do evangelho e limitações em sua liberdade pessoal. No entanto, ele usou essas situações como oportunidades para pregar o evangelho e encorajar outros na fé. Mesmo em circunstâncias difíceis, Paulo demonstrou fé, coragem e perseverança, e sua prisão em várias ocasiões resultou na propagação do evangelho e no fortalecimento da igreja primitiva.

Portanto, embora a vida de João em Patmos tenha sido marcada por desafios e dificuldades, ela também foi caracterizada pela presença e intervenção de Deus, que concedeu a ele visões significativas e revelações que impactaram profundamente a história do Evangelho de Cristo. 

O martírio de Inácio: 

Inácio, também conhecido como Inácio de Antioquia ou Inácio Teóforo, foi um dos pais apostólicos da igreja cristã primitiva. Ele é conhecido principalmente por suas epístolas, escritas enquanto estava a caminho de Roma para ser martirizado.

Inácio foi discípulo de João, o apóstolo, e é tradicionalmente considerado como o terceiro bispo de Antioquia, uma das principais comunidades cristãs do primeiro século. Ele é conhecido por sua forte defesa da doutrina cristã e sua firmeza na fé.

A tradição cristã relata que Inácio foi preso pelas autoridades romanas por causa de sua fé e levado a Roma para ser executado. Durante sua jornada até Roma, Inácio escreveu várias epístolas para várias igrejas e líderes cristãos, nas quais expressou sua fé, encorajou os cristãos a permanecerem firmes na verdade e a se unirem em amor e unidade.

Inácio foi martirizado em Roma por volta do ano 107 d.C. Segundo a tradição, ele foi lançado às feras no Coliseu de Roma, onde testemunhou corajosamente sua fé em Cristo até o fim. Suas cartas são valorizadas como importantes documentos históricos e teológicos que oferecem insights sobre a vida da igreja primitiva e o pensamento cristão nos primeiros séculos.

O martírio de Policarpo:

Policarpo foi um dos pais apostólicos da igreja primitiva e um dos mais importantes líderes cristãos do segundo século. Ele foi discípulo direto do apóstolo João e serviu como bispo de Esmirna, uma cidade na Ásia Menor (atual Turquia).

Policarpo é conhecido principalmente por sua firmeza na fé cristã e por seu testemunho de martírio. Ele é uma figura significativa na história da igreja primitiva por causa de sua conexão direta com os apóstolos e sua liderança durante um período de crescente perseguição aos cristãos.

A tradição cristã relata que Policarpo foi martirizado por volta do ano 155 d.C. Durante uma intensa perseguição aos cristãos em Esmirna, ele foi preso pelas autoridades romanas por se recusar a renunciar à sua fé em Jesus Cristo. Após ser capturado, ele foi levado ao tribunal e confrontado com a escolha entre negar sua fé e adorar o imperador romano, ou enfrentar a morte.

Diante dessa decisão, Policarpo se recusou a renunciar a Jesus Cristo, declarando: "Oitenta e seis anos servi a Cristo e ele nunca me fez mal. Como poderia blasfemar contra meu Rei, que me salvou?" Como resultado, ele foi condenado à morte na fogueira.

No dia da execução, Policarpo foi amarrado a uma estaca para ser queimado vivo. De acordo com a tradição, ele permaneceu calmo e sereno enquanto as chamas o consumiam. Algumas versões da história relatam que o fogo se recusou a queimá-lo, e que ele morreu apenas depois de ser apunhalado por um soldado romano.

O martírio de Policarpo é celebrado e lembrado pela igreja cristã como um exemplo de fé inabalável e coragem diante da perseguição. Suas cartas e escritos também são valorizados como importantes documentos da igreja primitiva, oferecendo insights sobre a teologia e a vida cristã nos primeiros séculos.

A vida e a morte de Patrício:

São Patrício, também conhecido como o Apóstolo da Irlanda, é uma figura importante na história da igreja e na cultura irlandesa. Aqui está um resumo de sua vida e legado:

Vida:

Origens Incertas: Patrício nasceu por volta do final do século IV, provavelmente na Grã-Bretanha, embora o local exato de seu nascimento seja incerto.

Capturado por Piratas: Aos 16 anos, ele foi capturado por piratas irlandeses e levado como escravo para a Irlanda, onde passou seis anos trabalhando como pastor de ovelhas.

Conversão e Chamado: Durante seu cativeiro, Patrício se voltou para a fé cristã e desenvolveu um relacionamento mais profundo com Deus. Ele relatou ter tido visões e experiências espirituais que o levaram a uma profunda conversão.

Fuga e Estudos: Após seis anos, Patrício escapou da escravidão e voltou para sua família na Grã-Bretanha. Ele então se dedicou ao estudo da teologia e se tornou um sacerdote e depois um bispo.

Ministério na Irlanda:

Chamado para a Irlanda: Patrício sentiu um chamado de Deus para retornar à Irlanda e pregar o evangelho aos pagãos celtas.

Evangelização e Estabelecimento de Igrejas: Ele passou o restante de sua vida na Irlanda, viajando extensivamente e pregando o evangelho. Ele estabeleceu igrejas, batizou convertidos e treinou líderes cristãos.

Confronto com Druidas e Paganismo: Patrício enfrentou oposição dos druidas e outros líderes pagãos, mas conseguiu converter muitos irlandeses ao Evangelho de Cristo.

Legado: Patrício é creditado por ter desempenhado um papel crucial na cristianização da Irlanda. Ele é lembrado como um herói nacional e é celebrado no Dia de São Patrício em 17 de março de cada ano, tanto na Irlanda quanto em todo o mundo.

Morte:

São Patrício morreu em 17 de março de 461 d.C. na Irlanda. Sua morte é celebrada como sua entrada na vida eterna e seu legado vive até hoje na Irlanda e na igreja cristã em todo o mundo.

Embora a história de Patrício tenha sido envolta em lendas e mitos ao longo dos séculos, sua contribuição para a propagação do cristianismo na Irlanda é inegável. Ele é lembrado como um exemplo de fé, coragem e dedicação ao serviço de Deus e ao seu povo.

Diante desses exemplos, eu quero te fazer uma pergunta e te apresentar alguns versículos para te ajudar na reflexão: 

2 Timóteo 3:12 (NVI): "De fato, todos os que desejam viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos,"

Mateus 5:10-12 (NVI): "Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, pois deles é o Reino dos céus. Bem-aventurados serão vocês quando, por minha causa, os insultarem, os perseguirem e levantarem todo tipo de calúnia contra vocês. Alegrem-se e regozijem-se, porque grande é a recompensa de vocês nos céus, pois da mesma forma perseguiram os profetas que viveram antes de vocês."

João 15:18-20a (NVI): "Se o mundo os odeia, tenham em mente que antes odiou a mim. Se vocês pertencessem ao mundo, ele os amaria como se fossem dele. Todavia, vocês não são do mundo, mas eu os escolhi, tirando-os do mundo; por isso o mundo os odeia. Lembrem-se das palavras que eu lhes disse: ‘Nenhum escravo é maior do que o seu senhor.’ Se me perseguiram, também perseguirão vocês."

Agora vou colocar mais uns aqui sobre o sofrimento do Cristão, será que depois de sermos salvos, sofreremos? 

1 Pedro 4:12-13 (NVI): "Amados, não se surpreendam com o fogo que surge entre vocês para os provar, como se algo estranho lhes estivesse acontecendo. Mas alegrem-se à medida que participam dos sofrimentos de Cristo, para que também, quando a sua glória for revelada, vocês exultem com grande alegria."

1 Pedro 5:9-10 (NVI): "Resistam-lhe, permanecendo firmes na fé, sabendo que os irmãos que vocês têm em todo o mundo estão passando pelos mesmos sofrimentos. E o Deus de toda a graça, que os chamou para a sua glória eterna em Cristo Jesus, depois de terem sofrido durante pouco de tempo, os restaurará, os confirmará, os fortalecerá e os porá sobre firmes alicerces."

Romanos 8:17-18 (NVI): "Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo, se de fato participamos dos seus sofrimentos, para que também participemos da sua glória. Considero que os nossos sofrimentos atuais não podem ser comparados com a glória que em nós será revelada."

1 Tessalonicenses 3:3-4 (NVI): "para que ninguém seja abalado por essas tribulações. Vocês mesmos sabem que estamos destinados a sofrer. Pois, quando estávamos com vocês, já lhes dizíamos que íamos sofrer tribulações, como de fato aconteceu, como vocês sabem."

Filipenses 1:29 (NVI): "Pois a vocês foi concedido, em relação a Cristo, não apenas crer nele, mas também sofrer por ele,"

Veja, não estou anulando as bençãos recebidas, estou apenas incluindo algo que vem junto, e muitos, afim de ganhar seguidores, na verdade, simpatizantes, e apostando na natureza humana que deseja sempre a vantagem, estão pregando somente a parte dos benefícios supostamente vantajosos (segundo o olhar humano), do Evangelho de Cristo, e por isso, muitos estão apostatando depois de se sentirem enganados por descobrirem que a fé em Jesus inclui outras coisas que não lhe forma anunciadas. 

Mas, vamos voltar ao testemunho dos primeiros apóstolos: 

O que fez esses homens aceitarem o martírio pela fé, e passarem por isso com alegria, ao invés de tristeza e frustração? 

A "graça" que cobre um homem que vai morrer pela fé em Jesus e morre alegre e feliz é a manifestação do favor e do amor incondicional de Deus sobre ele, mesmo nas circunstâncias mais difíceis.

Essa graça é a compreensão profunda e pessoal do perdão de Deus, da sua presença constante e do seu cuidado amoroso, independentemente das circunstâncias exteriores. Ela traz consigo uma paz que ultrapassa o entendimento humano e uma alegria que não é abalada pelo sofrimento ou pela adversidade.

Quando alguém enfrenta a morte com alegria e felicidade por causa de sua fé em Jesus Cristo, isso geralmente reflete uma profunda confiança na promessa da vida eterna e na vitória de Cristo sobre a morte. Essa pessoa entende que, apesar da separação física daqueles que ama e dos desafios da morte, ela está indo para a presença de Deus, onde não haverá mais dor, tristeza ou morte.

Essa graça também pode ser vista como uma manifestação do Espírito Santo, que capacita os crentes a enfrentar a morte com coragem e esperança, dando-lhes a certeza de que estão seguros nas mãos de Deus e que sua fé será recompensada na vida além desta.

Em resumo, a graça que cobre um homem que morre pela fé em Jesus e morre alegre e feliz é a demonstração do amor e da provisão de Deus, que sustenta e fortalece seus filhos mesmo no momento da morte, trazendo paz, esperança e alegria àqueles que confiam nele.

Se a graça proporciona satisfação em meio ao martírio, imagine o que ela pode nos proporcionar na vida que Jesus nos deu para ser vivida nesse período aqui na terra. Precisamos dessa consciência revelada. 

Porque nesses compilados de textos que estou trazendo nesse livro não escrevo muito sobre palavra revelada? Porque na verdade, estou usando a lógica e razão para fazer você pensar. Estou usando a minha humanidade para fazer você refletir e chegar a conclusões de que você precisa se relacionar com o Espírito Santo e receber dele quem Jesus é, e isso, revelado em sua consciência, para que entenda que existe "veneno na panela"

O \Evangelho que temos recebido ao longo dos últimos séculos vem sendo contaminado pouco a pouco e com vários tipos de veneno. 

Primeiro o Papado e Absolutismo: 

Centralização do Poder e Autoridade: A concentração de poder no papado, ao longo da história, levou a um autoritarismo que nem sempre refletia os princípios de humildade e serviço ensinados por Jesus. Isso resultou em momentos em que o papado usou sua autoridade de forma excessiva, às vezes em detrimento da liberdade de pensamento e da autonomia das igrejas locais.

Absolutismo e Controle Político: Em certos períodos da história, o papado exerceu um forte controle político sobre regiões e governantes seculares, resultando em conflitos e tensões entre a igreja e o estado. Isso muitas vezes levou a abusos de poder, manipulação política e ações que não estavam alinhadas com os princípios do evangelho, como a promoção de guerras santas e a interferência nos assuntos políticos.

Corrupção e Abusos: Ao longo dos séculos, a liderança da Igreja Católica Romana foi associada a casos de corrupção, nepotismo, má administração financeira e até mesmo escândalos de abuso sexual por parte de clérigos. Esses incidentes minaram a credibilidade da igreja e causaram danos à sua reputação, afetando a confiança dos fiéis e afastando potenciais seguidores da fé cristã.

Distanciamento da Mensagem do Evangelho: Em alguns momentos da história, a busca por poder, riqueza e prestígio levou a uma distorção da mensagem do evangelho, com a ênfase sendo colocada em rituais, tradições e questões institucionais em vez do cerne da fé cristã. Isso pode ter alienado muitas pessoas que procuravam uma experiência espiritual mais autêntica e uma compreensão mais profunda do evangelho de Cristo.

Depois, o excesso de intelectualidade, herança do iluminismo:

O Iluminismo, um movimento intelectual e cultural que se desenvolveu na Europa durante os séculos XVII e XVIII, teve uma série de influências na sociedade e na religião, incluindo o Evangelho de Cristo. Embora tenha trazido avanços significativos em termos de racionalidade, ciência e direitos humanos, também trouxe algumas influências negativas para a compreensão e prática da fé cristã. Aqui estão algumas delas:

Racionalismo Excessivo: O Iluminismo promoveu uma ênfase excessiva na razão humana e na ciência, muitas vezes à custa da fé e da revelação divina. Isso levou alguns a questionarem ou rejeitarem aspectos da fé cristã que não podiam ser explicados pela razão ou pela lógica.

Ceticismo Religioso: O espírito crítico do Iluminismo levou muitos a questionarem dogmas e tradições religiosas, incluindo a autoridade da Bíblia e as doutrinas cristãs. Isso contribuiu para um aumento do ceticismo religioso e do secularismo, especialmente entre as elites intelectuais.

Descrença na Sobrenaturalidade: O Iluminismo promoveu uma visão de mundo cada vez mais secular, que enfatizava a naturalidade e a ordem do universo em detrimento do sobrenatural e do divino. Isso levou a uma diminuição da ênfase em milagres, intervenção divina e outras crenças tradicionais da fé cristã.

Crítica à Instituição da Igreja: Muitos pensadores iluministas criticaram as instituições religiosas, incluindo a Igreja Católica Romana, por seu poder político e social, sua corrupção e sua oposição à liberdade de pensamento. Isso contribuiu para um declínio da influência da igreja na sociedade e para um aumento do secularismo.

Individualismo e Relativismo: O individualismo e o relativismo ético promovidos pelo Iluminismo podem ter enfraquecido a noção de autoridade moral absoluta, incluindo a autoridade das Escrituras e dos ensinamentos da igreja. Isso pode ter levado a uma interpretação mais subjetiva e seletiva da fé cristã, onde cada indivíduo decide o que é verdade para si mesmo.

Depois, algumas gotas de misticismo e New Age (Nova era):

A influência do misticismo e da Nova Era no evangelho de Cristo pode ser percebida de várias maneiras, algumas das quais podem ser consideradas negativas para a compreensão e prática da fé cristã. Aqui estão algumas dessas influências negativas:

Sincretismo Religioso: O misticismo e a Nova Era promovem uma abordagem sincretista à espiritualidade, misturando elementos de diferentes tradições religiosas e espirituais. Isso pode levar à diluição da identidade cristã e à confusão doutrinária, comprometendo a singularidade e a autenticidade do evangelho de Cristo.

Relativismo Espiritual: A Nova Era muitas vezes promove a ideia de que todas as crenças espirituais são igualmente válidas e que não há uma verdade absoluta. Isso pode levar os cristãos a comprometerem suas convicções fundamentais em favor de uma abordagem mais relativista à fé, enfraquecendo a autoridade das Escrituras e dos ensinamentos da igreja.

Ênfase no Eu e no Bem-Estar: Muitas práticas do misticismo e da Nova Era se concentram no autodesenvolvimento, no bem-estar pessoal e na busca de poderes ou experiências espirituais. Isso pode levar a uma ênfase excessiva no eu e nos desejos pessoais, em detrimento do sacrifício, da humildade e do serviço aos outros, que são princípios fundamentais do evangelho de Cristo.

Esoterismo e Ocultismo: Algumas práticas associadas ao misticismo e à Nova Era envolvem o uso de técnicas esotéricas e ocultas, como a astrologia, a canalização de espíritos e a magia. Essas práticas são incompatíveis com a fé cristã e podem abrir portas para influências espirituais negativas e enganosas.

Desvio da Mensagem Central do Evangelho: A ênfase excessiva em experiências espirituais pessoais e na busca por poderes sobrenaturais pode desviar a atenção dos cristãos da mensagem central do evangelho de Cristo, que é a salvação pela graça mediante a fé em Jesus Cristo e seu sacrifício na cruz. Isso pode levar a uma superficialidade espiritual e a uma falta de entendimento da profundidade do amor e da redenção de Deus.

E para finalizar a mentalidade consumista e distorcida de prosperidade vinda da igreja americana: 

A teologia da prosperidade americana tem sido criticada por diversas razões, e sua influência no evangelho de Cristo pode ser percebida como negativa em vários aspectos. Aqui estão algumas dessas influências negativas:

Distorção do Evangelho: A teologia da prosperidade muitas vezes promove uma mensagem distorcida do evangelho, enfatizando a prosperidade material, a saúde e o sucesso financeiro como sinais de favor divino. Isso pode desviar a atenção dos ensinamentos centrais do evangelho, como arrependimento, fé, perdão e serviço aos outros.

Materialismo e Consumismo: Ao colocar ênfase na busca pela riqueza e pelo sucesso material como sinais de bênção de Deus, a teologia da prosperidade pode promover um espírito de materialismo e consumismo entre os cristãos. Isso pode levar a uma busca desenfreada por riquezas e conforto material, em detrimento de valores espirituais mais profundos.

Manipulação Emocional: Muitos pregadores da teologia da prosperidade usam táticas de manipulação emocional para persuadir as pessoas a doarem dinheiro ou a aderirem a suas crenças. Isso pode criar uma atmosfera de exploração e abuso dentro das igrejas, especialmente entre os fiéis mais vulneráveis e desesperados.

Falsa Promessa de Sucesso Infalível: A teologia da prosperidade promete que, se alguém seguir certos princípios e práticas religiosas, terá sucesso garantido na vida, incluindo prosperidade financeira, saúde perfeita e relacionamentos harmoniosos. No entanto, essa promessa pode ser falsa e enganosa, pois a vida está sujeita a circunstâncias imprevisíveis e nem todos experimentam sucesso material, independentemente de sua fé.

Ignorância do Sofrimento e da Adversidade: A teologia da prosperidade muitas vezes ignora ou minimiza o sofrimento, a dor e a adversidade que fazem parte da experiência humana. Isso pode criar uma visão superficial e simplista da fé cristã, incapaz de lidar com as complexidades e desafios da vida real.

Que por fim, criou o coaching cristão:

Os coachings, especialmente aqueles que atuam no campo do coaching de vida, coaching espiritual ou coaching motivacional, podem ter uma influência negativa no entendimento e na prática do Evangelho de Cristo de várias maneiras. Aqui estão algumas das preocupações levantadas por alguns críticos:

Substituição da Espiritualidade por Técnicas de Autoajuda: Alguns coachings podem promover uma abordagem excessivamente secularizada e pragmática para resolver problemas e alcançar objetivos, substituindo a dimensão espiritual da fé cristã por técnicas de autoajuda e psicologia positiva. Isso pode levar a uma diluição da mensagem espiritual do Evangelho em favor de soluções superficiais e temporais.

Individualismo Excessivo: O coaching muitas vezes enfatiza o desenvolvimento pessoal, a autossuficiência e o sucesso individual, o que pode entrar em conflito com os princípios do amor ao próximo, da comunidade e da interdependência encontrados no Evangelho de Cristo. Isso pode levar os cristãos a se concentrarem excessivamente em suas próprias necessidades e objetivos, em detrimento do serviço aos outros e do bem comum.

Relativização da Verdade Espiritual: Alguns coachings adotam uma abordagem relativista em relação à verdade espiritual, promovendo a ideia de que todas as crenças e práticas religiosas são igualmente válidas e úteis. Isso pode minar a singularidade e a exclusividade da mensagem do Evangelho, que afirma que Jesus Cristo é o único caminho para a salvação e a verdade espiritual.

Ênfase no Sucesso Material e Bem-Estar Pessoal: Muitos coachings promovem a ideia de que o sucesso material, o bem-estar pessoal e a realização dos desejos são indicadores de uma vida bem-sucedida e satisfatória. Isso pode entrar em conflito com a ênfase do Evangelho na renúncia ao egoísmo, na humildade e na priorização do Reino de Deus sobre os bens materiais.

Foco Excessivo no Eu e na Autopromoção: Alguns coachings podem encorajar uma mentalidade de autopromoção, auto-engrandecimento e busca por fama ou reconhecimento pessoal. Isso contrasta com os ensinamentos de Jesus sobre a humildade, o serviço aos outros e a renúncia ao ego, que são fundamentais para a prática do Evangelho.

A mistura da fé em Cristo com a fé no homem no contexto do coaching mexe da integridade da fé cristã. Aqui estão algumas maneiras pelas quais essa mistura se mostra problemática :

Sincretismo Religioso: Combinar a fé em Cristo com a fé no homem pode resultar em sincretismo religioso, onde diferentes crenças e práticas espirituais são fundidas de uma maneira que dilui a singularidade e a exclusividade da mensagem do Evangelho. Isso pode levar à confusão espiritual e à perda da identidade cristã distintiva.

Relativização da Autoridade de Cristo: Colocar a mesma confiança na sabedoria e orientação dos homens quanto na de Cristo pode diminuir a autoridade de Cristo como Senhor e Salvador. Isso pode resultar em uma abordagem relativista da verdade espiritual, onde as opiniões humanas são valorizadas da mesma forma que as verdades divinas reveladas nas Escrituras.

Dependência Excessiva em Recursos Humanos: A fé no homem pode levar à dependência excessiva em recursos humanos e soluções terrenas, em detrimento da confiança na providência e na graça divina. Isso pode levar os cristãos a buscar respostas e soluções fora da vontade de Deus, desviando-se do caminho da fé e da confiança em Cristo.

Desvio do Foco da Relação com Cristo: Quando a fé no homem se torna dominante, pode desviar o foco da relação pessoal e íntima com Cristo. Os cristãos podem se concentrar mais nas técnicas, estratégias e conselhos humanos do que na busca de uma comunhão profunda com Deus por meio da oração, da meditação nas Escrituras e da prática dos sacramentos.

Perda da Dimensão Espiritual da Fé: A fé no homem pode levar a uma abordagem excessivamente secularizada da vida espiritual, onde a dimensão sobrenatural da fé cristã é minimizada ou negligenciada em favor de uma abordagem mais pragmática e centrada no ser humano. Isso pode resultar na perda da riqueza espiritual e da profundidade da fé cristã.

Diante disso, vejamos suas origens:

Cada uma dessas correntes de pensamento e práticas religiosas tem suas próprias origens e influências específicas:

Absolutismo e Papado: 

A origem do papado e do absolutismo na Igreja Católica Romana remonta aos primeiros séculos do cristianismo e é influenciada por uma série de fatores históricos, políticos e religiosos. Aqui estão algumas das principais influências e desenvolvimentos que levaram à formação desses sistemas de governo na igreja:

Modelo de Liderança Apostólica: Nos primeiros séculos do cristianismo, a liderança da igreja era mais descentralizada e baseada no modelo dos apóstolos e líderes locais. No entanto, à medida que a igreja crescia e se expandia, surgiu a necessidade de uma autoridade centralizada para resolver disputas doutrinárias e administrativas.

Desenvolvimento da Teoria das Duas Espadas: Durante a Idade Média, desenvolveu-se a teoria das "duas espadas", que afirmava que o poder espiritual (representado pelo papado) e o poder temporal (representado pelos governantes seculares) eram igualmente divinos, mas independentes um do outro. Isso levou à ideia de que o papa detinha autoridade sobre questões espirituais, enquanto os governantes seculares tinham autoridade sobre questões temporais.

Influência do Império Romano e Constantino: A conversão do imperador Constantino ao cristianismo no século IV teve um grande impacto no papel e na influência da igreja. Com o Édito de Milão em 313 d.C., o cristianismo foi legalizado no Império Romano, e a igreja começou a receber apoio e privilégios do Estado. Isso estabeleceu um precedente para a colaboração entre a igreja e o governo secular.

Consolidação do Papado como Instituição Central: Ao longo dos séculos, o papado gradualmente consolidou sua autoridade como a mais alta instância de autoridade na igreja. Isso foi impulsionado por uma série de fatores, incluindo disputas doutrinárias, concílios ecumênicos e a afirmação de sua autoridade sobre outras igrejas e líderes cristãos.

Teorias de Soberania e Absolutismo Monárquico: Durante a Idade Média e o Renascimento, surgiram teorias políticas que defendiam a ideia de soberania absoluta do monarca, muitas vezes apoiadas pela igreja. Isso fortaleceu o poder dos governantes seculares e sua influência sobre a igreja, ao mesmo tempo em que reforçou a autoridade do papado sobre questões espirituais.

Depois: 

Iluminismo: O Iluminismo foi um movimento intelectual que se desenvolveu na Europa durante os séculos XVII e XVIII, emergindo como uma resposta às estruturas tradicionais de poder, autoridade e conhecimento, incluindo a religião. Suas origens podem ser traçadas até o Renascimento e o surgimento da filosofia humanista, bem como às mudanças sociais e políticas ocorridas durante a Era Moderna.

Misticismo: O misticismo tem raízes profundas em várias tradições religiosas, incluindo o cristianismo, o judaísmo, o hinduísmo, o budismo e o sufismo islâmico. Ele se refere à busca direta e pessoal de experiências espirituais profundas e à união com o divino, muitas vezes por meio de práticas contemplativas, meditativas e rituais. Tem suas raízes em tradições antigas, como o hermetismo no Egito, o neoplatonismo na Grécia e o misticismo judaico, que remonta aos tempos dos profetas hebreus. Também pode ser encontrado em tradições religiosas da Índia, como o hinduísmo e o budismo.

Nova Era: A Nova Era é um movimento espiritual contemporâneo que se desenvolveu nas últimas décadas do século XX, emergindo em resposta a uma série de mudanças sociais, culturais e religiosas. Suas influências incluem elementos do misticismo oriental, espiritualidade indígena, filosofias holísticas, movimentos de autoajuda e a contracultura dos anos 1960 e 1970.

Teologia da Prosperidade: A teologia da prosperidade tem suas raízes no movimento pentecostal e no evangelismo americano do século XX, especialmente nos Estados Unidos. A teologia da prosperidade se desenvolveu em um contexto cultural e econômico específico dos Estados Unidos, caracterizado pelo otimismo, individualismo e busca pelo sucesso material. Ela ressoou particularmente entre os americanos que buscavam uma forma de conciliar sua fé com o sonho americano de prosperidade e realização pessoal.

Movimento Coachings cristãos: O movimento de coaching cristão no Brasil teve início aproximadamente na década de 1990, seguindo a popularização do coaching em geral nos Estados Unidos e em outros países. No entanto, seu crescimento e desenvolvimento ganharam mais destaque nos últimos anos, especialmente com o aumento do interesse por abordagens de desenvolvimento pessoal e liderança baseadas em princípios cristãos.

O coaching cristão combina os princípios e técnicas do coaching com uma perspectiva cristã e valores bíblicos. Ele busca promover o crescimento espiritual, emocional e profissional dos indivíduos, enquanto os orienta a alcançar seus objetivos de acordo com os princípios cristãos. Isso pode incluir áreas como ministério pastoral, liderança na igreja, desenvolvimento pessoal, aconselhamento espiritual e orientação vocacional, entre outros.

Nos últimos anos, tem havido um aumento na disponibilidade de treinamentos, certificações e recursos para coachings cristãos no Brasil, assim como a realização de conferências, seminários e encontros voltados para esse público. Muitos líderes cristãos, pastores e profissionais têm buscado o coaching cristão como uma ferramenta para aprimorar seu ministério e sua vida pessoal, além de oferecerem esses serviços em suas comunidades e igrejas.

O que eu te peço é que compare tudo que foi escrito nesse texto, medite, ore no espírito, jejue, fale com o Espírito Santo, e se desintoxique do veneno do 'evangelho misturado". Jesus é uma pessoa, e a sua relação intima com Ele, é o desejo de Deus, a edificação da sua fé vai te levar a uma compreensão pura e correta sobre a verdade, que é a pessoa de Jesus Cristo. 

João 14:6 (NVI): Jesus respondeu: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim."

João 1:14 (NVI): O Verbo se fez carne e viveu entre nós. Vimos a sua glória, a glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade.

Colossenses 2:9-10 (NVI): Pois em Cristo habita corporalmente toda a plenitude da divindade, e vocês têm essa plenitude nele, que é o cabeça de todo poder e autoridade.

Efésios 4:21 (NVI): certamente vocês ouviram falar dele e foram ensinados nele, conforme a verdade está em Jesus.

1 João 5:20 (NVI): Sabemos também que o Filho de Deus veio e nos deu entendimento, para que conheçamos aquele que é o Verdadeiro. E nós estamos naquele que é o Verdadeiro, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.

Para melhorar sua compreensão desse texto, recomendo uma leitura: "O Poder Latente da Alma", de Watchman Nee. 

Encontrar o equilíbrio entre viver as bênçãos e os sofrimentos que a fé em Cristo proporciona é uma jornada desafiadora e significativa para os cristãos. Aqui estão algumas reflexões sobre como navegar por esse equilíbrio:

Gratidão pelas Bênçãos: Reconheça e celebre as bênçãos que Deus tem concedido em sua vida. Isso inclui não apenas as bênçãos materiais, mas também as bênçãos espirituais, como perdão, salvação, comunhão com Deus e o amor da família e amigos. Cultive uma atitude de gratidão, lembrando-se de que todas as coisas boas vêm de Deus.

Aceitação dos Sofrimentos: Reconheça que os sofrimentos fazem parte da experiência humana e da jornada de fé. Jesus disse que no mundo teríamos aflições, mas Ele nos encorajou a ter bom ânimo, pois Ele venceu o mundo. Em momentos de sofrimento, busque conforto na presença de Deus e na comunhão com outros irmãos na fé.

Confiança na Providência de Deus: Confie na providência soberana de Deus em todas as circunstâncias. Mesmo nos momentos de dificuldade e sofrimento, creia que Deus está trabalhando todas as coisas para o bem daqueles que O amam. Mantenha a esperança e a fé na promessa de que Deus está sempre conosco, mesmo nos vales mais sombrios da vida.

Busca por Equilíbrio: Busque um equilíbrio saudável entre desfrutar das bênçãos de Deus e enfrentar os desafios da vida. Não permita que os momentos de alegria e prosperidade o afastem da dependência de Deus, nem permita que os tempos de dificuldade o desanimem ou o afastem da fé. Encontre força na comunhão com Deus e na comunidade de fé para enfrentar todos os aspectos da vida com confiança e esperança.

Crescimento Espiritual: Veja tanto as bênçãos quanto os sofrimentos como oportunidades para crescimento espiritual. Nos momentos de alegria, louve a Deus e compartilhe Suas bênçãos com os outros. Nos momentos de sofrimento, busque crescer em fé, perseverança, compaixão e solidariedade com os que sofrem ao seu redor.

Marcos 10:29-30(NVI): "Respondeu Jesus: Em verdade vos digo que ninguém há que tenha deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou mãe, ou pai, ou filhos, ou campos, por amor de mim e do evangelho, que não receba cem vezes tanto, já neste tempo, em casas, e irmãos, e irmãs, e mães, e filhos, e campos, com perseguições; e no século futuro a vida eterna."

Leonardo Lima Ribeiro 

sexta-feira, 26 de abril de 2024

O complexo de não merecimento e as feridas causadas pela destruição da auto estima

(Lepsoya, Noruega)

O complexo de não merecimento pode ser gerado por uma variedade de fatores psicológicos, sociais e ambientais. Aqui estão algumas possíveis causas:

Experiências de vida: Traumas, abusos emocionais, físicos ou verbais na infância ou ao longo da vida podem levar alguém a desenvolver um senso de não merecimento.

Crenças limitantes: Crenças arraigadas de que não se é bom o suficiente, digno ou capaz podem contribuir para o complexo de não merecimento. Isso pode ser resultado de mensagens negativas recebidas na infância, influências culturais ou experiências pessoais.

Comparação social: Constantemente comparar-se com os outros e sentir-se inferior pode alimentar sentimentos de não merecimento, especialmente em uma sociedade que muitas vezes enfatiza a competição e o sucesso.

Autoimagem negativa: Uma baixa autoestima e uma visão negativa de si mesmo podem levar alguém a acreditar que não merece coisas boas na vida.

Perfeccionismo: A busca implacável pela perfeição pode criar uma sensação de nunca ser bom o suficiente, levando ao sentimento de não merecimento.

Modelos parentais: O ambiente familiar desempenha um papel crucial na formação da autoimagem e autoestima de uma pessoa. Se os pais ou cuidadores não demonstram amor, aceitação e apoio adequados, isso pode levar a um senso de não merecimento.

Traumas passados: Experiências passadas de falha, rejeição ou decepção podem deixar cicatrizes emocionais que afetam a maneira como alguém se vê e se sente merecedor de coisas boas na vida.

Existem passagens na Bíblia que podem ser interpretadas como abordando questões relacionadas aos complexos de não merecimento. Aqui estão alguns versículos que podem oferecer encorajamento e reflexão:

Romanos 8:1-2 (NVI):
"Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte."Este versículo destaca a liberdade e a redenção encontradas em Cristo, sugerindo que não há mais condenação para aqueles que estão Nele. Pode ser reconfortante para alguém que luta com sentimentos de não merecimento ou inadequação.

Efésios 2:8-9 (NVI):
"Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie."Este versículo enfatiza que a salvação é um presente de Deus, não algo que podemos conquistar por nossos próprios méritos. Ele destaca a importância da graça divina e pode ser reconfortante para aqueles que lutam com sentimentos de inadequação ou falta de mérito.

Salmos 139:14 (NVI):
"Eu te louvarei, porque de um modo terrível e tão maravilhoso fui formado; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem."Este versículo destaca a maravilha da criação de cada pessoa por Deus. Pode servir como um lembrete poderoso do valor intrínseco e da dignidade que cada indivíduo possui, independentemente de sentimentos de inadequação ou não merecimento.

2 Coríntios 12:9 (NVI):
"E ele me disse: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo."Neste versículo, Paulo fala sobre a suficiência da graça de Deus e como o poder de Deus se manifesta em nossa fraqueza. Pode ser um lembrete reconfortante de que mesmo em nossos momentos de fraqueza e inadequação, Deus está presente e seu poder se manifesta em nós.

Esses versículos oferecem diferentes perspectivas sobre a questão dos complexos de não merecimento, destacando a graça de Deus, o valor intrínseco de cada pessoa e a redenção encontrada em Cristo.

Uma pessoa com complexo de não merecimento pode manifestar uma série de comportamentos e características que refletem sua baixa autoestima e falta de confiança em si mesma. Aqui estão alguns exemplos de como essa pessoa pode se comportar:

Autodepreciação: Ela pode constantemente se criticar e se menosprezar, falando negativamente sobre si mesma e suas habilidades.

Evitação de reconhecimento: Pode ter dificuldade em aceitar elogios ou reconhecimento por suas conquistas, minimizando suas realizações ou atribuindo-as a sorte ou circunstâncias externas.

Perfeccionismo excessivo: Tende a buscar a perfeição em tudo o que faz, muitas vezes estabelecendo padrões irrealisticamente altos para si mesma. Ela pode sentir que nunca é boa o suficiente, independentemente de seus esforços.

Comparação constante: Ela pode se comparar negativamente com os outros, sempre se sentindo inferior ou inadequada em relação aos demais.

Evitação de desafios: Pode evitar situações desafiadoras ou oportunidades de crescimento por medo de falhar ou ser julgada pelos outros.

Dependência excessiva: Pode buscar constantemente a aprovação e validação dos outros para se sentir digna ou valorizada.

Autosabotagem: Pode sabotar inconscientemente suas próprias chances de sucesso ou felicidade, devido à crença de que não merece coisas boas na vida.

Isolamento social: Ela pode se afastar de relacionamentos ou evitar interações sociais por medo de ser rejeitada ou julgada pelos outros.

Esses são apenas alguns exemplos de como uma pessoa com complexo de não merecimento pode se comportar. 

É importante notar que esses padrões de comportamento podem variar de pessoa para pessoa e podem ser influenciados por uma série de fatores, incluindo experiências de vida passadas, ambiente familiar, cultura e personalidade individual.

Superar o complexo de não merecimento pode ser um processo desafiador, mas é possível com esforço e dedicação. Aqui estão algumas estratégias que podem ajudar a desbloquear esse complexo:

Autoconhecimento: Identificar e compreender as crenças e padrões de pensamento que alimentam o sentimento de não merecimento é o primeiro passo. Isso pode envolver reflexão profunda sobre suas experiências passadas, padrões de comportamento e as mensagens que recebeu ao longo da vida.

Prática da autocompaixão: Cultivar uma atitude de gentileza e compaixão consigo mesmo é fundamental. Reconheça que todos têm falhas e imperfeições, e aprenda a tratar-se com a mesma bondade e compaixão que você ofereceria a um amigo querido.

Desafie pensamentos negativos: Desenvolva o hábito de questionar e desafiar pensamentos negativos e autodepreciativos. Pergunte a si mesmo se esses pensamentos são realmente verdadeiros e se existem evidências que os contradizem.

Reestruturação cognitiva: Substitua gradualmente os pensamentos negativos por pensamentos mais positivos e realistas. Por exemplo, se você pensar "não sou bom o suficiente", tente reestruturar esse pensamento para algo como "eu tenho minhas qualidades e estou em constante crescimento e aprendizado".

Celebre suas conquistas: Reconheça e celebre suas realizações, por menores que pareçam. Isso ajudará a reforçar sua autoconfiança e a construir uma imagem mais positiva de si mesmo.

Estabeleça limites saudáveis: Aprenda a dizer não quando necessário e a estabelecer limites saudáveis em seus relacionamentos pessoais e profissionais. Isso ajudará a proteger sua autoestima e a evitar situações que possam reforçar o sentimento de não merecimento.

Busque apoio: Não tenha medo de pedir ajuda quando necessário. Um terapeuta ou algum líder espiritual que tenha maturidade e experiência em lidar com situações como essa pode ser muito eficiente no processo de libertação pode fornecer suporte e orientação adicionais para ajudá-lo a superar o complexo de não merecimento.

Lembre-se de que superar o complexo de não merecimento é um processo gradual e pode exigir tempo e paciência. Seja gentil consigo mesmo e reconheça o progresso que você faz ao longo do caminho.

O complexo de não merecimento pode ser causado em pessoas que se relacionam  com um narcisista?

Sim, é possível que um narcisista possa contribuir para o desenvolvimento de um complexo de não merecimento em outras pessoas. O narcisismo é caracterizado por um padrão de comportamento egocêntrico, falta de empatia e necessidade constante de admiração e atenção. Quando uma pessoa está em um relacionamento com um narcisista, ela pode ser submetida a uma série de dinâmicas que afetam sua autoestima e senso de valor próprio. Aqui estão algumas maneiras pelas quais um narcisista pode influenciar o desenvolvimento de um complexo de não merecimento em outros:

Desvalorização: Narcisistas frequentemente desvalorizam e criticam seus parceiros, diminuindo sua autoestima e confiança. Eles podem fazer comentários depreciativos sobre a aparência, habilidades ou conquistas da outra pessoa, levando-a a duvidar de si mesma e de seu valor.

Manipulação emocional: Narcisistas muitas vezes manipulam emocionalmente seus parceiros para controlá-los e mantê-los dependentes. Eles podem usar táticas como culpa, chantagem emocional ou jogos mentais para fazer a outra pessoa se sentir inadequada e incapaz de satisfazer suas expectativas.

Competição constante: Narcisistas tendem a ver os outros como uma ameaça à sua própria autoestima e podem se envolver em comportamentos competitivos para afirmar sua superioridade. Eles podem menosprezar as conquistas ou sucessos de seus parceiros e se esforçar para mantê-los em um estado de inferioridade.

Elogios condicionais: Narcisistas muitas vezes oferecem elogios e admiração de forma seletiva, condicionando seu amor e aprovação ao comportamento e desempenho de seus parceiros. Isso pode levar a uma busca incessante pela validação e aprovação do narcisista, levando à insegurança e ao sentimento de não merecimento.

Isolamento social: Narcisistas podem tentar isolar seus parceiros de amigos e familiares, minando seus relacionamentos de apoio e reforçando sua dependência emocional. Isso pode fazer com que a pessoa se sinta isolada e sem valor fora do relacionamento narcisista.

Em resumo, a dinâmica de um relacionamento com um narcisista pode ser tóxica e prejudicial para a autoestima e o bem-estar emocional da outra pessoa, potencialmente contribuindo para o desenvolvimento de um complexo de não merecimento. É importante reconhecer esses padrões de comportamento e buscar apoio para navegar em um relacionamento assim de forma saudável ou, em casos extremos, considerar rompê-lo para preservar o próprio bem-estar.

Porque decidi pesquisar sobre isso e produzir esse conteúdo para um capítulo do meu livro? Porque não só eu, como várias pessoas que conheço, depois de um convívio com líderes religiosos narcisistas identificamos comportamentos disfuncionais após essas experiências, e depois de um período de incomodo, decidi descobrir do que se tratava, e percebi estar com esse complexo de não merecimento, demorei muito para me sentir livre e curado, e posso afirmar quão grande é o estrago causado em nossa personalidade por conviver com pessoas narcisistas e possuidoras de alguma psicopatia. 

Se você passou por esse tipo de situação, procure pessoas que venceram, foram livres e curadas, e compartilhe suas dores. O amor de Jesus restaura nossa alma, e nos enche com a convicção da identidade de filhos amados. 

Se você está em um relacionamento com um narcisista e deseja se livrar dessa relação, é importante agir com cuidado e considerar estratégias que protejam sua segurança e bem-estar emocional. Aqui estão algumas etapas que podem ajudar:

Reconheça o padrão: Reconheça e aceite que está em um relacionamento com um narcisista. Isso pode ser difícil, especialmente se houver manipulação emocional envolvida, mas é o primeiro passo para tomar medidas para sair dessa situação.

Estabeleça limites: Defina limites claros e saudáveis em seu relacionamento com o narcisista. Identifique o que é aceitável para você e comunique esses limites de forma assertiva e firme.

Procure apoio: Busque apoio de amigos, familiares ou profissionais de saúde mental que possam oferecer suporte emocional e orientação durante esse período desafiador.

Planeje sua saída: Faça um plano cuidadoso para deixar o relacionamento, considerando questões como moradia, finanças e segurança. Se necessário, busque ajuda de organizações de apoio a vítimas de abuso.

Seja firme: Quando decidir deixar o relacionamento, seja firme em sua decisão e não ceda à manipulação ou pressão do narcisista. Lembre-se de que você merece ser tratado com respeito e dignidade.

Corte o contato: Após deixar o relacionamento, limite ou corte completamente o contato com o narcisista, se possível. Isso pode ajudar a evitar recaídas e a se concentrar em sua própria cura e recuperação.

Cuide de si mesmo: Dedique tempo para cuidar de si mesmo e se recuperar emocionalmente do relacionamento. Isso pode incluir atividades de autocuidado, terapia, grupos de apoio ou outras formas de suporte emocional.

Lembre-se de que deixar um relacionamento com um narcisista pode ser um processo desafiador e pode levar tempo. Se necessário, não hesite em buscar ajuda profissional para orientação e suporte adicional.

João 3:16 (NVI):
"Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna."Este versículo é talvez o mais conhecido e resume o amor de Deus ao ponto de enviar Jesus para nos salvar, oferecendo-nos a vida eterna através da fé Nele.

Romanos 5:8 (NVI):
"Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores."Este versículo destaca o amor incondicional de Deus por nós, demonstrado pelo sacrifício de Jesus na cruz mesmo quando éramos indignos.

Efésios 2:4-5 (NVI):
"Mas Deus, que é rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou, deu-nos vida com Cristo, quando ainda estávamos mortos em transgressões – pela graça vocês são salvos."Este versículo ressalta a grandeza do amor de Deus por nós, que nos dá vida através de Jesus, mesmo quando estávamos espiritualmente mortos em nossos pecados.

1 João 4:9-10 (NVI):
"Foi assim que Deus manifestou o seu amor entre nós: enviou o seu Filho Unigênito ao mundo, para que pudéssemos viver por meio dele. Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados."Este versículo destaca que o amor de Deus por nós é uma demonstração ativa e sacrificial, exemplificado pela vinda de Jesus para nos salvar.

Esses versículos nos lembram do amor incomparável que Jesus tem por cada um de nós, um amor que nos leva à redenção, à salvação e à vida eterna através da fé Nele.

Lembre-se, Jesus te ama de forma infinita e incondicional, exatamente do jeito que você, pois foi o próprio Deus quem te criou. 

Isaías 41:10 (NVI):
"Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça."

A ascensão de líderes religiosos narcisistas pode ser atribuída a uma série de fatores, tanto dentro do contexto religioso quanto na sociedade em geral. Aqui estão algumas razões que podem contribuir para isso:

Carisma e manipulação: Muitos líderes religiosos narcisistas são altamente carismáticos e habilidosos em manipular as emoções e crenças de seus seguidores. Eles podem usar sua eloquência, carisma e habilidades de comunicação para atrair e manter uma base de seguidores leais.

Ambição e poder: O desejo de poder e prestígio pode levar algumas pessoas a buscar cargos de liderança em instituições religiosas. Para os narcisistas, o status e a autoridade associados à liderança religiosa podem ser particularmente atraentes, fornecendo-lhes uma plataforma para exercer controle sobre os outros.

Falta de prestação de contas: Em algumas organizações religiosas, a estrutura de liderança pode ser caracterizada pela falta de prestação de contas e supervisão adequada. Isso pode permitir que líderes narcisistas ajam de forma abusiva ou explorem sua posição para benefício pessoal sem consequências significativas.

Adulação e idolatria: Líderes narcisistas muitas vezes são adorados e idolatrados por seus seguidores, o que pode alimentar ainda mais seu ego e comportamento narcisista. Esse ciclo de adulação pode tornar difícil para eles reconhecerem ou corrigirem seus comportamentos prejudiciais.

Exploração da fé: Alguns líderes religiosos narcisistas podem explorar a fé e a devoção de seus seguidores para ganho pessoal, seja financeiro, sexual ou emocional. Eles podem usar sua posição de autoridade para manipular e controlar os outros em nome da religião.

Falta de discernimento: Em alguns casos, os seguidores podem não ter discernimento suficiente para reconhecer os sinais de comportamento narcisista em seus líderes religiosos, especialmente se estiverem profundamente investidos emocionalmente na comunidade religiosa.

É importante ressaltar que nem todos os líderes religiosos são narcisistas, e muitos são genuinamente dedicados ao bem-estar espiritual e emocional de seus seguidores. No entanto, é crucial estar ciente dos sinais de comportamento narcisista e buscar liderança religiosa que seja autêntica, compassiva e centrada nos valores éticos e espirituais.

As pessoas que são parte de instituições que possuem esse tipo de líder sofrem de forma direta em suas vidas natural e espiritual. 

O narcisismo pode ter várias influências espirituais, que podem se manifestar de diferentes maneiras, dependendo da pessoa e de sua relação com a espiritualidade. Aqui estão algumas influências espirituais que podem estar associadas ao narcisismo:

Egoísmo espiritual: Um narcisista pode abordar a espiritualidade de uma maneira egoísta, buscando gratificação pessoal, prestígio ou poder em vez de um crescimento espiritual genuíno. Eles podem usar a espiritualidade como uma ferramenta para promover sua própria imagem e alcançar seus próprios objetivos, em vez de buscar a verdadeira conexão com o divino ou o bem-estar espiritual.

Falsa humildade: Em vez de cultivar uma humildade genuína, um narcisista pode adotar uma aparência de humildade como parte de sua persona espiritual. Isso pode incluir fazer grandes gestos de generosidade ou servir aos outros, não por verdadeira compaixão ou desejo de ajudar, mas para ganhar aprovação, admiração ou controle sobre os outros.

Julgamento e superioridade espiritual: Um narcisista pode se considerar espiritualmente superior aos outros e julgar aqueles que não compartilham de suas crenças ou práticas espirituais. Eles podem usar sua espiritualidade como uma forma de se destacar e reforçar sua própria imagem de grandiosidade.

Falta de empatia espiritual: Um narcisista pode ter dificuldade em cultivar empatia genuína pelos outros em seu caminho espiritual. Eles podem estar mais preocupados com seu próprio progresso espiritual e sucesso do que com o bem-estar dos outros.

Manipulação de crenças: Um narcisista pode manipular as crenças espirituais dos outros para atender às suas próprias necessidades ou objetivos. Eles podem distorcer ou reinterpretar ensinamentos espirituais para se alinhar com sua própria agenda ou para justificar seu comportamento prejudicial.

Essas são apenas algumas maneiras pelas quais o narcisismo pode influenciar a espiritualidade de uma pessoa. É importante notar que nem todas as pessoas espiritualmente engajadas são narcisistas, e nem todos os narcisistas são necessariamente espiritualmente engajados. No entanto, quando essas duas características se combinam, pode haver efeitos prejudiciais para a pessoa narcisista e para aqueles ao seu redor.

Irmãos, sejam livres pelo poder do Nome de Jesus. 

Embora a Bíblia não aborde especificamente o transtorno narcisista da personalidade, existem versículos que podem ser associados aos comportamentos e atitudes que podem ser encontrados em pessoas com esse distúrbio. Aqui estão alguns exemplos:

Provérbios 16:18 (NVI):
"O orgulho precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda."Este versículo adverte sobre os perigos do orgulho e da arrogância, características frequentemente presentes no comportamento narcisista.

Filipenses 2:3-4 (NVI):
"Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si mesmos. Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros."Esses versículos enfatizam a importância da humildade e do cuidado com os outros, algo que pode ser desafiador para uma pessoa com transtorno narcisista da personalidade, que geralmente coloca seus próprios interesses acima dos outros.

Mateus 23:12 (NVI):
"Pois quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado. "Este versículo reflete a ideia de que a exaltação pessoal leva à humilhação, algo que pode ressoar com os padrões comportamentais do narcisismo.

2 Timóteo 3:2-4 (NVI):
"Os homens serão egoístas, avarentos, presunçosos, arrogantes, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, ímpios, sem amor pela família, irreconciliáveis, caluniadores, sem domínio próprio, cruéis, inimigos do bem, traidores, precipitados, soberbos, mais amantes dos prazeres do que amigos de Deus."Esses versículos descrevem características negativas que podem estar associadas ao narcisismo, como presunção, arrogância, falta de empatia e amor próprio excessivo.

 "Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso" (Mateus 11:28). Jesus enfatiza que mesmo nos momentos de rejeição ou solidão, há sempre amor e aceitação incondicionais em sua presença. 

Aqui estão alguns versículos bíblicos que falam sobre o amor de Jesus:

João 3:16 - "Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna."

João 15:13 - "Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pelos seus amigos."
Romanos 5:8 - "Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores."

Efésios 2:4-5 - "Mas Deus, que é rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou, deu-nos vida com Cristo, mesmo quando estávamos mortos em transgressões - pela graça vocês são salvos."

1 João 4:9-10 - "Foi assim que Deus manifestou o seu amor entre nós: enviou o seu Filho Unigênito ao mundo, para que pudéssemos viver por meio dele. Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados."

Nosso ministério tem ajudado pessoas a se reerguerem depois de terem passado por experiências desse tipo. Se esse texto falou contigo, peça ao Espírito Santo que abra seus olhos e te dê direção do que fazer. Caso ache necessário, procure nosso ministério para ser acompanhado(a) nesse processo de reestruturação. 

Deus vos abençoe, 

Leonardo Lima Ribeiro 

Materiais de construção (Vida no Espírito) Pt 5

 

(Schweinfurt, Alemanha)

É necessário que coloquemos tudo aquilo que entendemos em fase de experimentação. Precisamos ter uma confirmação prática de tudo que acreditamos. Sem isso, poderemos passar a vida cauterizados em convicções sem frutos. Eu já tive muitas coisas, imóveis, já fiquei sem nada também. Já tive carros, e já fiquei a pé por bom tempo. Já viajei 13 países, fiquei 6 meses no Canadá e 6 meses na Nova Zelândia, 3 meses na Albânia e 3 meses na Alemanha. Tive uma casa de 4 suítes e já fiquei sem ter onde morar. Já tive muito dinheiro na conta e também fiquei sem nenhum centavo. Já li em torno de 500 livros, já cursei 4 faculdades, 2 terminadas e 2 cursadas até o ultimo ano. Temos que pautar nossas convicções em experiências reais de erros e acertos. Experimentar a graça que dizemos acreditar e entender. 

Falo isso, para entrar na insensatez de alguns, como Paulo teve que fazer com os coríntios:

Versículos 4-6 de Filipenses 3 (Nova Versão Internacional):

"4. Embora eu mesmo tenha motivos para confiar na carne. Se alguém pensa que tem motivos para confiar na carne, eu ainda mais:
5. circuncidado ao oitavo dia, sou do povo de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu; quanto ao zelo, perseguidor da igreja; quanto à justiça que há na lei, irrepreensível."
Nesses versículos, Paulo lista suas credenciais judaicas tradicionais, incluindo sua linhagem da tribo de Benjamim. No entanto, ele rapidamente prossegue argumentando que todas essas coisas que ele considerava vantagens antes de encontrar Cristo são, na verdade, sem valor em comparação com o conhecimento de Cristo e a justiça que vem pela fé nele (Filipenses 3:7-9). 

É importante entendermos que as vantagens humanas na maioria das vezes são atrapalho para a operação de Deus nos crentes. Muitas das vezes o fato de confiarmos em nossas próprias capacidades é o que nos impede de experimentarmos a poderosa graça de Deus, e Paulo sabia bem disso. Ele experimentou todo tipo de situação em que suas credenciais humanas não mais podiam fazer nada por ele. Dessa forma, ele aprendeu a confiar completamente em Deus. 

Paulo aborda suas vantagens como homem em sua carta aos Coríntios, especialmente em 2 Coríntios 11:21-33. Nesse trecho, ele discute sua experiência e sofrimentos como um apóstolo de Cristo, contrastando sua própria conduta com a dos "super-apóstolos" que estavam influenciando a igreja de Corinto. Aqui está um resumo desses versículos:

Versículos 21-33 de 2 Coríntios 11 (Nova Versão Internacional):

"21. Faço um desabafo, como quem está envergonhado. Mas, se estão dispostos a me ouvir, vou me orgulhar um pouco. 22. Será que estou louco? É claro que não! Mas, mesmo que fosse, vocês me suportariam. Eu mereço respeito? Tenho trabalhado muito mais do que eles. Tenho sido encarcerado mais vezes, fui açoitado mais severamente e exposto à morte repetidas vezes.
Cinco vezes recebi dos judeus quarenta açoites menos um.

Três vezes fui golpeado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, passei uma noite e um dia nas águas. Tenho sido constantemente viajando, enfrentei perigos dos rios, perigos de assaltantes, perigos dos meus compatriotas, perigos dos gentios, perigos na cidade, perigos no deserto, perigos no mar, perigos dos falsos irmãos.

Tenho trabalhado arduamente e me esforçado demais. Muitas vezes fiquei sem dormir, passei fome e sede, e muitas vezes fiquei sem comida. Passei frio e nudez. Além disso, diariamente sinto a pressão da preocupação com todas as igrejas. Quem está fraco, que eu também não me sinta fraco? Quem está em perigo, que eu também não me sinta em perigo?

Se eu tenho que me orgulhar, quero me orgulhar do que mostra a minha fraqueza. O Deus e Pai do Senhor Jesus, que é para sempre digno de louvor, sabe que não estou mentindo. Em Damasco, o governador sob o rei Aretas guardava a cidade dos damascenos para prender-me. Mas fui baixado num cesto por uma janela na muralha e escapei das mãos dele."

Nesses versículos, Paulo lista uma série de dificuldades e sofrimentos que enfrentou em seu serviço a Cristo, destacando que essas experiências demonstram sua autenticidade como apóstolo, em contraste com aqueles que se orgulham em suas próprias realizações. Ele argumenta que suas provações e fraquezas são evidências de seu verdadeiro chamado e serviço a Cristo, em vez de serem motivos de vergonha ou inferioridade.

Versículos 10-14 de Filipenses 4 (Nova Versão Internacional):

"10. Alegro-me grandemente no Senhor porque, finalmente, vocês renovaram o seu interesse por mim. De fato, vocês sempre tiveram esse interesse, mas não tinham oportunidade para demonstrá-lo.
11. Não estou dizendo isso porque esteja necessitado, pois aprendi a adaptar-me a toda e qualquer circunstância. Sei o que é passar necessidade e sei o que é ter fartura. Aprendi o segredo de viver contente em toda e qualquer situação, seja bem alimentado, seja com fome, tendo muito, ou passando necessidade. Posso todas as coisas naquele que me fortalece. Contudo, foi bom de sua parte participarem na minha aflição."

Paulo está escrevendo esta carta aos Filipenses enquanto estava na prisão. Ele expressa sua gratidão pela ajuda financeira que eles enviaram, mas também enfatiza que aprendeu a viver contente em qualquer situação, seja na fartura ou na escassez, porque ele confia no poder de Cristo que o fortalece. Essa confiança na força de Deus permite a Paulo enfrentar as dificuldades com coragem e esperança, independente das circunstâncias.

Convicções teológicas baseadas simplesmente em academicismo de nada podem aperfeiçoar a vida do crente. A experiência fundamentada na verdade é o que produz o fruto do espírito. Todas as cartas de Paulo demonstram essa afirmação. Infelizmente existem todos tipos de teologias teóricas, incapazes de produzir frutos na vida das pessoas que se apoiam nelas. Vemos isso pelo tipo de vida que as pessoas vivem quando colocam suas convicções em julgamentos vazios e especulações interpretativas, quando não apenas repetidores de escritos antigos. 

Quantas vezes vejo pessoas lutando arduamente para provar suas convicções teológicas sem frutos nenhum em suas vidas, nem em suas congregações. Exatamente por isso que não vale a pena você discutir ou debater com pessoas que não apresentam frutos de suas convicções acadêmicas. 

Versículos 1-5 de 1 Coríntios 2 (Nova Versão Internacional):

"1. Quando fui até vocês, irmãos, anunciando-lhes o testemunho de Deus, não fui com discurso eloquente ou com muita sabedoria,
2. pois decidi nada saber entre vocês, a não ser Jesus Cristo, e este, crucificado.

E foi com fraqueza, temor e com muito tremor que estive entre vocês.
Minha mensagem e minha pregação não consistiram de palavras persuasivas de sabedoria, mas consistiram de demonstração do poder do Espírito, para que a fé que vocês têm não se baseasse na sabedoria humana, mas no poder de Deus."

Nesses versículos, Paulo reconhece que não utilizou palavras de sabedoria humana ou retórica persuasiva ao pregar o evangelho em Corinto. Em vez disso, ele se concentrou no testemunho de Deus, centrado em Jesus Cristo crucificado. Paulo reconhece sua própria fraqueza e dependência de Deus ao ministrar, buscando que a fé dos coríntios fosse firmada no poder de Deus, não na sabedoria humana.

O ideal é que não sejamos tão precipitados em nossas convicções. Guarde essa afirmação de Paulo: "Meu poder se aperfeiçoa na fraqueza". Precisamos ler esse versículo todos os dias. Lembrar que a graça opera na nossa fraqueza. 

Algumas pessoas que damos créditos espirituais, podem em alguns casos ser pessoas bem sucedidas na terra, o fato é que nossos critérios estão na maioria das vezes focados em sucesso natural, e por isso não discernimos os fundamentos de uma realidade no espírito, por causa disso podemos errar em nossa construção. 

Irmãos, o mundo é o oposto do Reino de Deus, os fundamentos e as realidades são completamente diferentes, e não temos como mesclar essas realidades para adequar as nossas projeções de vitória terrena. É justamente nesse aspecto que muitos dos nossos irmãos vocacionados tem se desviado do caminho perfeito, Jesus, a vida no Espírito. 

Há vários versículos na Bíblia que abordam a diferença entre o Reino de Deus e as coisas deste mundo. Aqui estão alguns exemplos:

João 18:36 (Nova Versão Internacional):
"Jesus respondeu: 'O meu Reino não é deste mundo; se o meu Reino fosse deste mundo, os meus servos lutariam para que eu não fosse entregue aos líderes judeus. Mas agora o meu Reino não é daqui.'"

Romanos 14:17 (Nova Versão Internacional):
"Porque o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo."

Mateus 6:19-21 (Nova Versão Internacional):
"Não acumulem para vocês tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem destroem e onde os ladrões arrombam e furtam. Mas acumulem para vocês tesouros nos céus, onde a traça e a ferrugem não destroem e onde os ladrões não arrombam nem furtam. Pois onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração."

Colossenses 3:1-2 (Nova Versão Internacional):
"Portanto, já que vocês ressuscitaram com Cristo, procurem as coisas que são do alto, onde Cristo está assentado à direita de Deus. Mantenham o pensamento nas coisas do alto, e não nas coisas terrenas."

Em algumas situações podemos nos deparar com pessoas que sabem tudo sobre a escrita da bíblia e o contexto histórico do que está escrito, conceitos, origem das palavras e conceitos etimológicos, porém, nada sabem sobre uma relação com Deus, através do Espírito e a experiência real com a sua Graça, uma real consciência de paternidade de Deus. 

Respeitamos essas pessoas como irmãos em Cristo, mas, algumas delas não estão aptas para nos oferecer uma experiência de vida com Deus, mas, apenas conhecimento especulativo e teórico sobre a bíblia. Andar no Espírito envolve uma realidade completamente voltada para a consciência de ressureição. 

Há versículos na Bíblia que destacam a ideia de que, espiritualmente, aqueles que creem em Cristo já participam de sua ressurreição. Aqui estão alguns exemplos:

Efésios 2:4-6 (Nova Versão Internacional):
"Mas Deus, que é rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou, estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, — pela graça sois salvos, — e nos ressuscitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus."

Colossenses 3:1-4 (Nova Versão Internacional):
"Portanto, se vocês foram ressuscitados com Cristo, busquem as coisas que são do alto, onde Cristo está assentado à direita de Deus. Mantenham o pensamento nas coisas do alto, e não nas coisas terrenas. Pois vocês morreram, e agora a sua vida está escondida com Cristo em Deus. Quando Cristo, que é a sua vida, for manifestado, então vocês também serão manifestados com ele em glória."
Esses versículos destacam a realidade espiritual da ressurreição para aqueles que creem em Cristo. Eles indicam que, espiritualmente, os crentes já participam da ressurreição de Cristo e compartilham de sua vida e glória espiritual.

É necessário essa consciência renovada de um novo nascimento. Posso te dizer, que hoje, entendo que o que não vem do Espírito não tem proveito em nossa vida espiritual. Na eternidade, o que fizemos aqui que não foi por fé, não terá proveito nenhum como realidade de galardão. 

O galardão é o quanto de Cristo foi construído em nós. Ouro, prata e pedras preciosas também são usados em ilustrações espirituais na Bíblia, referentes a um contexto de construção. 

Por exemplo, em 1 Coríntios 3:12, Paulo compara as obras dos crentes à construção de uma casa, onde algumas obras são como ouro, prata e pedras preciosas, enquanto outras são como madeira, feno e palha. Isso ilustra a ideia de que algumas ações são duradouras e valiosas aos olhos de Deus, enquanto outras são transitórias.

Esses materiais são frequentemente usados na Bíblia para representar a riqueza material, a glória do Templo e, metaforicamente, a excelência e a durabilidade das obras espirituais. Isso nos dá clareza que que obras transitórias são vãs, e portanto, grande perda de tempo para quem espera um dia encontrar-se com Jesus em Glória. 

(Contnua...)

Deus abençoe vocês 

Leonardo Lima Ribeiro 


Materiais de construção (Vida no Espírito) Pt4

 

(Tirana, Albânia)

Uma das garantias que o Evangelho te dá na sabedoria do administrar dinheiro e riquezas é a paz, aquela contentamento que faz com que em qualquer circunstância você se sinta completo, mesmo que não tenha quantidades absurdas de dinheiro em suas mãos. 

Filipenses 4:11-12 (NVI): "Não estou dizendo isso porque esteja necessitado, pois aprendi a adaptar-me a toda e qualquer circunstância. Sei o que é passar necessidade e sei o que é ter em abundância. Aprendi o segredo de viver contente em toda e qualquer situação, seja bem alimentado, seja com fome, tendo muito, ou passando necessidade."

Hebreus 13:5 (NVI): "Mantenham-se livres do amor ao dinheiro e contentem-se com o que vocês têm, porque Deus mesmo disse: 'Nunca o deixarei, nunca o abandonarei'."

1 Timóteo 6:6-8 (NVI): "De fato, a piedade com contentamento é grande fonte de lucro, pois nada trouxemos para este mundo e dele nada podemos levar; por isso, tendo o que comer e com que vestir-nos, estejamos com isso satisfeitos."

Provérbios 30:8-9 (NVI): "Mantenha longe de mim a falsidade e a mentira; não me dê pobreza nem riqueza, mas dê-me o pão de cada dia. De outra forma, eu poderia ficar satisfeito e negar-te, e dizer: ‘Quem é o Senhor?’ Ou poderia ficar pobre e roubar, e assim desonrar o nome do meu Deus."

A pessoa que é contente, encontrou um lugar que poucos encontraram, e esse contentamento só pode ser encontrado no âmbito do espírito. Contentamento não é conformismo. Existe uma diferença explicita entre esses dois conceitos. 

O contentamento e o conformismo são duas atitudes diferentes em relação à vida e às circunstâncias.

O contentamento refere-se a uma sensação de satisfação interior e aceitação com o que se tem ou com as situações em que se encontra. É uma atitude positiva de gratidão e apreciação pelo presente, independentemente das circunstâncias. O contentamento não implica necessariamente em estagnação ou falta de aspirações, mas sim em encontrar alegria e paz interior mesmo diante das dificuldades.

Por outro lado, o conformismo é uma atitude passiva de aceitação das circunstâncias sem questionamento ou esforço para mudá-las. O conformismo muitas vezes está associado a uma resignação resignada, onde a pessoa aceita as coisas como são sem buscar maneiras de melhorar sua situação ou ambiente. Pode ser motivado pelo medo da mudança, pela falta de confiança em si mesmo ou pela crença de que a mudança é impossível.

Em resumo, o contentamento envolve uma atitude positiva de aceitação e gratidão pelo presente, enquanto o conformismo implica em uma aceitação passiva das circunstâncias sem esforço para mudá-las.

"Deixo-vos a paz; A Minha paz vos dou. Eu não te dou como o mundo dá. Não fiqueis ansiosos nem consternados." - João 14:27 (NVI)

"O fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, mansidão, bondade, fidelidade, humildade e domínio próprio." - Gálatas 5:22-23 (NVI)

"O Senhor dá força ao seu povo; o Senhor abençoa o seu povo com paz." - Salmos 29:11 (NVI)

"A paz de Deus, que ultrapassa todo o entendimento, guardará os vossos corações e mentes em Cristo Jesus." - Filipenses 4:7 (NVI)

"Bem-aventurados os pacificadores (os que carregam a paz), porque serão chamados filhos de Deus." - Mateus 5:9 (NVI)

Contentamento está no espírito, enquanto o conformismo é uma deformidade da alma, ligado a passividade e omissão. 

As pessoas que tem problemas com dinheiro expresso em dois extremos, vive uma espécie de idolatria. Aquela que é apaixonada pelo dinheiro tem por ídolo as riquezas e o poder que elas oferecem de ostentar uma posição, enquanto aquela pessoa que tem aversão a essa condição tem por ídolo a pobreza, e na maioria das vezes, lutam para não ter nada, recusando toda espécie de melhoria ou beneficio. Pode haver uma mistura com a obra da carne chamada avareza, então essa pessoa vai acumular muito, sem usufruir de nada. Ambas situações são deformidades da alma. 

Então existem adoradores da riqueza, e adoradores da pobreza, ambos vivem uma idolatria, e precisam da paz de Jesus para serem livres.

O Equilíbrio está no contentamento junto com a expressão de generosidade, e estas características residem na expressão do fruto do espírito. 

"Porque o amor ao dinheiro é a raiz de todo o mal, que alguns se desviaram da fé e foram atormentados com muitas dores." - 1 Timóteo 6:10 (NVI)

"Ninguém pode servir a dois senhores, pois desprezará um e amará o outro, ou amará muito um e desprezará o outro. Você não pode servir a Deus e a Mamom ao mesmo tempo." - Mateus 6:24 (NVI)

"Não cobiça a casa do seu vizinho. Não cobiçais a sua mulher, nem os seus servos, nem as suas servas, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem nada do que lhe pertença." - Êxodo 20:17 (NVI)

"Cuidado com toda cobiça; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui." - Lucas 12:15 (NVI)

"De que adianta um homem ganhar o mundo inteiro se ele perde sua própria alma?" - Marcos 8:36 (NVI)

Você vai compreender essas verdades no seu espírito como? Meditar na palavra!

Meditar na Palavra, especialmente no contexto cristão, envolve mais do que simplesmente ler as Escrituras superficialmente. Aqui estão algumas dimensões importantes da meditação sobre a Palavra:

Reflexão Profunda: Meditar na Palavra envolve reservar um tempo para refletir profundamente sobre o que você está lendo. Não se trata apenas de passar rapidamente pelas palavras, mas de parar e considerar seu significado em profundidade.

Buscando o entendimento: A meditação sobre a Palavra também envolve buscar uma compreensão mais profunda dos princípios e ensinamentos nela contidos. Isso pode envolver fazer perguntas, procurar o contexto histórico e cultural e considerar como as passagens se aplicam à vida cotidiana.

Aplicação Pessoal: A meditação sobre a Palavra não é apenas sobre adquirir conhecimento intelectual, mas sobre aplicar as verdades das Escrituras à vida de alguém. Isso envolve considerar como você pode viver de acordo com o que está lendo e procurar maneiras práticas de aplicar esses princípios na vida cotidiana.

Oração e Comunhão: A meditação da Palavra também pode envolver oração e comunhão com Deus. Ao meditar nas Escrituras, a pessoa pode falar com Deus sobre o que está lendo, buscar Sua orientação e direção e abrir seu coração para receber o ensino e a correção do Espírito Santo.

Meditar na Palavra envolve engajamento, reflexão, busca de compreensão, aplicação prática e comunhão com Deus. É um processo que pode te enriquecer espiritualmente e transformar sua vida e também daqueles que se dedicarem com sinceridade e devoção.

Josué 1:8 (NVI): "Não deixe de falar as palavras deste Livro da Lei e de meditar nelas de dia e de noite, para que você cumpra fielmente tudo o que nele está escrito. Só então os seus caminhos prosperarão e você será bem-sucedido."

Salmos 1:2 (NVI): "Mas o seu prazer está na lei do Senhor, e nessa lei medita dia e noite."

Salmos 119:15 (NVI): "Medito em seus preceitos e contemplo os seus caminhos."

Salmos 119:97 (NVI): "Quanto amo a tua lei! Medito nela o dia inteiro."

Salmos 119:99 (NVI): "Tenho mais discernimento que todos os meus mestres, pois medito nos teus testemunhos."

Salmos 119:148 (NVI): "Os meus olhos antecipam as vigílias da noite, para meditar em tua palavra."

As pessoas que tiram conclusões precipitadas sobre assuntos que desconhecem, acabam tendo muito mais constrangimentos e barreiras em suas vidas devido aos constantes equívocos em suas opiniões, muitas vezes carregadas de pré-conceitos sobre tudo. 

Aprendi que na maioria das vezes as coisas não são como imaginamos que elas sejam em nossa pasta de opiniões pré-produzidas. A sabedoria que adquirimos ao longo da vida nos ensinar a ser prudentes no quesito produção de juízos sobre fatos e qualquer tipo de assuntos. 

Afirmações muito convictas sem profundidade de conhecimento no assunto debatido demonstra somente a parte mais frágil do ser humano sem Deus, a tolice. 

23 Para o tolo, o cometer desordem é divertimento; mas para o homem entendido é o ter sabedoria. (Provérbios 10:23)

É triste que muitas vezes tenhamos que lidar com pessoas tão antigas na fé, mas tão sem sabedoria de Deus, e é cada vez mais escasso a disponibilidade de pessoas sábias para conduzir o povo de Deus. 

Provérbios 12:15 (NVI): "O caminho do tolo parece-lhe justo, mas o sábio ouve os conselhos."

Provérbios 15:2 (NVI): "A língua dos sábios adorna o conhecimento, mas a boca dos tolos derrama a insensatez."

Provérbios 18:2 (NVI): "O tolo não tem prazer no entendimento, mas sim em expor os seus pensamentos."

Provérbios 29:9 (NVI): "Se um sábio discute com um tolo, pode irritar-se ou rir-se, mas não terá paz."

Quanto mais formos orgulhosos, mais tempo permaneceremos cheios de barreiras de raciocínios humanos, sofismas e paradigmas que nos impedem de sermos realmente frutíferos no espírito. E ainda pior é o engano que muitas vezes entramos de acreditar que o sucesso terreno é sinal de frutificação espiritual. 

Aliás, esse é um dos maiores enganos da igreja livre, acreditar que a quantificação reflete a qualificação. Mega igrejas estão realmente acreditado que o seu tamanho reflete o seu fruto, e justamente por isso que os parâmetros de realidade do Reino de Deus estão ficando confusos na cabeça dos cristãos. 

Veja só o que Salomão nos diz:

Provérbios 22:28 (NVI): "Não removas as balizas antigas que teus pais fixaram."

Este versículo adverte contra a remoção das balizas antigas, que são os limites ou princípios estabelecidos pelos antepassados. Isso pode ser interpretado como um alerta para não abandonar tradições valiosas ou princípios morais fundamentais que foram estabelecidos anteriormente.

Em nosso caso, se refere a doutrina dos Apóstolos, a única que devemos seguir, e Paulo nos diz que doutrina é essa:


A "doutrina dos apóstolos" refere-se ao ensinamento central e às crenças fundamentais proclamadas pelos apóstolos de Jesus Cristo no início da igreja. Essa doutrina era baseada nos ensinamentos de Jesus Cristo e foi transmitida pelos apóstolos aos primeiros seguidores de Jesus.

Os principais elementos da doutrina dos apóstolos incluem:

Jesus Cristo como Filho de Deus: Os apóstolos ensinaram que Jesus Cristo era o Filho de Deus, o Messias prometido e o Salvador da humanidade.

Morte e Ressurreição de Jesus: Eles proclamaram a morte sacrificial de Jesus na cruz como expiação pelos pecados da humanidade e sua ressurreição como prova de sua divindade e poder sobre a morte.

Arrependimento e Perdão dos Pecados: Os apóstolos ensinaram que o arrependimento dos pecados e a fé em Jesus Cristo eram essenciais para receber o perdão e a salvação.

Batismo: Eles enfatizaram a importância do batismo como um ato de obediência e identificação com a morte e ressurreição de Jesus Cristo.

O Espírito Santo: Os apóstolos ensinaram sobre o Espírito Santo como o Consolador e Capacitador enviado por Jesus para habitar nos crentes e capacitá-los para viver uma vida santa e servir a Deus.

A Segunda Vinda de Cristo: Eles ensinaram sobre a segunda vinda de Cristo, quando ele retornaria para julgar o mundo e estabelecer seu reino eterno.

Esses são alguns dos principais aspectos da doutrina dos apóstolos, conforme registrados principalmente nos escritos do Novo Testamento da Bíblia.

Irmãos, é tempo de amadurecer, e espero que sejamos juntos operantes nessa missão de crescer, mas no espírito e sermos frutíferos na edificação do corpo. 

As precipitações e manutenção de convicções infrutíferas revelam uma fase de imaturidade na vida do crente, muitos passam por ela, amadurecem e seguem para a plenitude de suas vocações, outros permanecem mais tempo, já uma outra parcela chega ao fim da sua vida na terra sem amadurecer, infelizmente essa é uma realidade. 

(continua...) 

Deus abençoe vocês. 

Leonardo Lima Ribeiro 

segunda-feira, 22 de abril de 2024

Materiais de construção (Vida no Espírito) Pt3

 

(Durban-Corbières, França)

Então, sobre o ponto de não existirem mais apóstolos segundo o entendimento cessacionista, um dos argumentos é de que para ser um Apóstolo de Jesus teriam que ter andando com Jesus, e isso é bem plausível, porém, tenho algumas perguntas a lhe fazer, E Paulo, andou com Jesus? Alguns me respondem, mas, Paulo teve uma visão celestial, Jesus apareceu para ele. Certo, tenho outra pergunta. 

Não poderia Jesus aparecer para outros homens ao longo da história e fazê-los apóstolos? com a função de formar os cinco ministérios para edificação do corpo? Seja sua resposta sim, ou não, ela precisa estar aberta a considerações e principalmente ao ensino do Espírito Santo. 

"Não sou eu apóstolo? Não sou livre? Não vi eu a Jesus Cristo Senhor nosso? Não sois vós a minha obra no Senhor?" (1 Coríntios 9:1)

Se eu não sou apóstolo para os outros, ao menos o sou para vós; porque vós sois o selo do meu apostolado no Senhor. (1 Coríntios 9:2)

O Evangelho se revela em vivê-lo, o apostolado é uma função do corpo de Cristo, como todas as outras.

4 Porque assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os membros têm a mesma operação,
5 Assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros.
6 De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada, se é profecia, seja ela segundo a medida da fé;
7 Se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino;
8 Ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exercita misericórdia, com alegria.
9 O amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem.
10 Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros.
(Romanos 12:4-10)

A igreja só fica completa em suas funções de amadurecimento com a operação em unidade dos cinco ministérios. Alguns acreditam que a igreja pode alcançar sua plenitude somente com a função pastoral. Mas, alguém pode dizer: Ah! eu não concordo!!!

É importante que possamos entender algo, e avancemos para outro estágio da maturidade, e graças a Deus eu passei para outro nível o dia que entendi. Deus te deu liberdade de crer naquilo que você quiser, consequentemente, concordar ou discordar é um direito que todos temos. Então, se você discorda, apenas respeito o seu direito, que se encerra na minha concordância e decisão por viver como eu acredito, porque no fim, o que nos justifica em relação ao crer corretamente, é o fruto produzido

17 Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis.
18 Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei.
19 Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, fornicação, impureza, lascívia,
20 Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias,
21 Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus.
22 Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.
23 Contra estas coisas não há lei.
24 E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.
25 Se vivemos em Espírito, andemos também em Espírito.
26 Não sejamos cobiçosos de vanglórias, irritando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos outros.
(Gálatas 5:17-26)

Eu caminhei um tempo da minha jornada com pessoas que afirmavam diariamente que andavam no espírito, porém, o que se via em suas atitudes relativas aos irmãos era, competição, inveja, ciúme, cobiça, adultério, imoralidade sexual, ou seja, o que realmente diziam se contradizia em suas atitudes, pois, o fruto revela a árvore. 

Portanto, aprenda algo, não se baseie pelo discurso ou pela doutrina bem exposta na boca das pessoas e principalmente na sua, mas, observe o fruto, especialmente o que é produzido na sua vida, observe se é o fruto do espírito, ou se são obras da carne, o discurso não valida nada. 

3 Porque a tua benignidade está diante dos meus olhos; e tenho andado na tua verdade.
4 Não me tenho assentado com homens vãos, nem converso com os homens dissimulados.
5 Tenho odiado a congregação de malfeitores; nem me ajunto com os ímpios.
6 Lavo as minhas mãos na inocência; e assim andarei, Senhor, ao redor do teu altar.
7 Para publicar com voz de louvor, e contar todas as tuas maravilhas.
8 Senhor, eu tenho amado a habitação da tua casa e o lugar onde permanece a tua glória.
9 Não apanhes a minha alma com os pecadores, nem a minha vida com os homens sanguinolentos,
10 Em cujas mãos há malefício, e cuja mão direita está cheia de subornos.
11 Mas eu ando na minha sinceridade; livra-me e tem piedade de mim.
12 O meu pé está posto em caminho plano; nas congregações louvarei ao Senhor.
(Salmos 26:3-12)

A sabedoria está em como distribui suas palavras e conhecimentos. Não refute o tolo, nem despreze aquele que tem sede de aprender a verdade. 

8 Fiel é a palavra, e isto quero que deveras afirmes, para que os que crêem em Deus procurem aplicar-se às boas obras; estas coisas são boas e proveitosas aos homens.
9 Mas não entres em questões loucas, genealogias e contendas, e nos debates acerca da lei; porque são coisas inúteis e vãs.
10 Ao homem hereje, depois de uma e outra admoestação, evita-o,
11 Sabendo que esse tal está pervertido, e peca, estando já em si mesmo condenado.
(Tito 3:8-11)

A fé se prova na experiência e no fruto

17 Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma.
18 Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras.
19 Tu crês que há um só Deus; fazes bem. Também os demônios o crêem, e estremecem.
20 Mas, ó homem vão, queres tu saber que a fé sem as obras é morta?
21 Porventura o nosso pai Abraão não foi justificado pelas obras, quando ofereceu sobre o altar o seu filho Isaque?
22 Bem vês que a fé cooperou com as suas obras, e que pelas obras a fé foi aperfeiçoada.
23 E cumpriu-se a Escritura, que diz: E creu Abraão em Deus, e foi-lhe isso imputado como justiça, e foi chamado o amigo de Deus.
24 Vedes então que o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé. (Tiago 2:17-24)

Nós podemos achar o que quisermos na Bíblia, e encontrar miscelânias de versículos para justificar nossa compreensão mental da palavra. Quando eu não era cristão, e praticava outras religiões de caráter espiritualista, em sua maioria também tinham a bíblia por livro sagrado, e apresentavam em suas explicações doutrinarias suas interpretações para os textos que contrariavam completamente a interpretação "evangélica" dos protestantes. 

Me diga, afinal, quem está certo? Quem pode nos responder, a partir da revelação absoluta da palavra? 

26 Estas coisas vos escrevi acerca dos que vos enganam.
27 E a unção que vós recebestes dele, fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como ela vos ensinou, assim nele permanecereis.
28 E agora, filhinhos, permanecei nele; para que, quando ele se manifestar, tenhamos confiança, e não sejamos confundidos por ele na sua vinda.
29 Se sabeis que ele é justo, sabeis que todo aquele que pratica a justiça é nascido dele.
(1João 26-29)

16 O mesmo Espírito TESTIFICA com o NOSSO ESPIRITO que somos filhos de Deus. (Romanos8:16)

Todos que justificam a si mesmos, conseguem usar a bíblia para explicar suas doutrinas criadas a partir de suas mentes. Porém, no Evangelho de Jesus Cristo, é o Espirito Santo quem expõe e confirma toda a verdade, porque Ele sempre vai apontar Jesus, que é a palavra e a verdade. 

Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir. (João 16:13)

Porque não sois vós quem falará, mas o Espírito de vosso Pai é que fala em vós. (Mateus 10:20)

(Porque o fruto do Espírito está em toda a bondade, e justiça e verdade); (Efésios 5:9)

Se você deixar o Espírito Santo que é o autor da Bíblia ensiná-la a você, terá o entendimento correto sobre a verdade. Ele irá falar ao seu coração. 

16 Esta é a aliança que farei com eles Depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei as minhas leis em seus corações, E as escreverei em seus entendimentos; acrescenta:
17 E jamais me lembrarei de seus pecados e de suas iniquidades. (Hebreus 10:16-17)

Quando você se rende ao Espírito, você não precisa debater com sua alma, nem com as pessoas, você se dedica somente a vivenciar na prática aquilo que Ele te revelou em seu espírito que vem em entendimento para sua mente, manifestando a mente de Cristo em você. 

9 Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam.
10 Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus.
11 Porque, qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus.
12 Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus.
13 As quais também falamos, não com palavras que a sabedoria humana ensina, mas com as que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais.
14 Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.
15 Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido.
16 Porque, quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo.(1Coríntios 2:9-16)

O fruto quando manifesto em nossa vida, transforma não só nosso comportamento, mas, também toda a realidade ao nosso redor. Portanto, é valido aquele dizer secular: Contra fatos não há argumentos!

(Continua...) 

Deus vos abençoe

Leonardo Lima Ribeiro 






O que a salvação realmente produz em minha vida terrena?

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