quarta-feira, 10 de abril de 2024

Por que é tão difícil para o cristão ofertar?

(Em algum lugar da Noruega)

Por que é tão difícil para o cristão ofertar? 

A avareza é uma das principais razões pelas quais algumas pessoas têm dificuldade em ofertar generosamente. A avareza é o desejo excessivo de possuir e reter riquezas, e pode se manifestar de várias maneiras que dificultam o ato de ofertar. Aqui estão algumas maneiras pelas quais a avareza pode influenciar a dificuldade em ofertar:

Foco no próprio ganho: Pessoas avarentas tendem a se concentrar excessivamente em acumular riquezas para si mesmas, em vez de considerar as necessidades dos outros ou a obra de Deus. Isso pode fazer com que sejam relutantes em abrir mão de seu dinheiro por meio de ofertas.

Medo da escassez: A avareza muitas vezes está enraizada no medo de não ter o suficiente. As pessoas avarentas podem temer que, se doarem parte de sua riqueza, não terão o bastante para si mesmas no futuro. Esse medo da escassez pode impedi-las de serem generosas em suas ofertas.

Apego aos bens materiais: A avareza pode levar as pessoas a se apegarem excessivamente aos bens materiais, tornando-as relutantes em abrir mão de seu dinheiro, mesmo para boas causas. Elas podem valorizar mais suas posses do que o bem-estar espiritual ou material dos outros.

Falta de generosidade: Pessoas avarentas muitas vezes têm dificuldade em serem generosas e altruístas. Elas podem priorizar seus próprios interesses financeiros sobre as necessidades dos outros, o que as impede de contribuir de forma significativa por meio de ofertas.

Identidade na riqueza: Algumas pessoas podem encontrar sua identidade e autoestima na quantidade de dinheiro que possuem. A ideia de abrir mão de parte de sua riqueza por meio de ofertas pode ser percebida como uma ameaça à sua autoimagem e segurança emocional.

Superar a avareza e a dificuldade em ofertar requer um processo de mudança de mentalidade e coração. Isso pode envolver uma reflexão sobre os ensinamentos da Bíblia sobre generosidade, confiança em Deus como provedor e o propósito maior de compartilhar nossos recursos para o bem dos outros e para a obra de Deus. Também pode ser útil buscar orientação espiritual e praticar a gratidão e a contentamento com o que já temos.

Outro fator importante:

A busca pela justiça própria pode ser uma barreira significativa para a prática da generosidade e do ato de ofertar. A justiça própria é a tendência de confiar em nossas próprias obras e méritos para alcançar aceitação ou favor, em vez de depender da graça de Deus. Aqui estão algumas maneiras pelas quais a busca pela justiça própria pode influenciar a dificuldade em ofertar:

Foco no mérito pessoal: Aqueles que buscam a justiça própria podem estar mais preocupados em se provar dignos de bênçãos ou prosperidade por meio de suas próprias ações. Isso pode levar a uma relutância em ofertar generosamente, pois podem ver isso como uma tentativa de comprar favor ou merecer bênçãos de Deus.

Orgulho espiritual: A busca pela justiça própria pode alimentar o orgulho espiritual, levando as pessoas a se considerarem melhores ou mais dignas do que os outros com base em sua própria retidão ou piedade. Esse orgulho espiritual pode dificultar a prática da humildade e da generosidade, incluindo o ato de ofertar.

Falta de dependência em Deus: Aqueles que confiam em sua própria justiça podem ser menos propensos a confiar em Deus como provedor e sustentador de suas vidas. Eles podem se sentir seguros em suas próprias habilidades e conquistas, em vez de depender de Deus para suprir suas necessidades. Isso pode reduzir a motivação para ofertar, pois não veem a necessidade de confiar em Deus para suprir suas carências.

Julgamento dos outros: Pessoas que buscam a justiça própria podem ser mais propensas a julgar os outros com base em suas ações ou méritos percebidos. Isso pode levar a uma falta de compaixão e empatia pelos necessitados, tornando-as menos propensas a ofertar generosamente para ajudar os outros.

Superar a busca pela justiça própria e suas barreiras à generosidade e ao ofertar requer uma mudança de perspectiva e coração. Isso pode envolver uma compreensão mais profunda da graça de Deus e da nossa dependência dele, bem como uma prática regular de humildade, compaixão e generosidade em nossas vidas. 

2 Coríntios 9:6-7: "Lembre-se disso: quem semeia pouco, também colherá pouco, e quem semeia com fartura, também colherá fartamente. Cada um dê conforme determinou em seu coração, não com pesar ou por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria."

Malaquias 3:10: "Tragam o dízimo completo para o depósito do templo, para que haja alimento em minha casa. Ponham-me à prova", diz o Senhor dos Exércitos, "e vejam se não vou abrir as comportas dos céus e derramar sobre vocês tantas bênçãos que nem terão onde guardá-las."

Lucas 6:38: "Deem, e será dado a vocês: uma boa medida, calcada, sacudida e transbordante será dada a vocês. Pois a medida que usarem também será usada para medir vocês."

Provérbios 3:9-10: "Honre o Senhor com todos os seus recursos e com os primeiros frutos de todas as suas plantações; os seus celeiros ficarão plenamente cheios, e os seus barris transbordarão de vinho."

Lucas 21:1-4: "Jesus olhou e viu os ricos lançando suas ofertas nas caixas de ofertas do templo. Viu também uma viúva pobre lançar ali duas moedinhas. E disse: ‘Eu asseguro que esta viúva pobre colocou mais do que todos os outros. Todos esses deram do que lhes sobrava; mas ela, da sua pobreza, deu tudo o que possuía para viver’."

Esses são apenas alguns exemplos, a Bíblia tem muitos outros versículos que falam sobre a importância e o propósito de ofertar.

Porque é tão difícil para o cristão ofertar? Sabemos que os que são do mundo, nunca vão entender as questões do Evangelho, porque seus corações estão nos propósitos do mundo, que incluem a ambição, vantagem, justiça própria, egoísmo e outras características da natureza caída.

Mas, e o Cristão? 

Há várias razões pelas quais alguns cristãos podem achar difícil ofertar:

Prioridades Financeiras: Em muitos casos, as pessoas têm outras despesas que consideram mais urgentes ou importantes, como contas a pagar, necessidades familiares, entre outros. Isso pode dificultar a decisão de reservar recursos para ofertas.

Falta de Entendimento: Alguns cristãos podem não compreender completamente o propósito e os benefícios de ofertar. Se não entendem como suas ofertas podem contribuir para a obra de Deus ou para o bem dos outros, podem ser menos propensos a fazê-lo.

Desconfiança ou Descrença: Alguns podem ter dúvidas sobre como suas ofertas serão utilizadas pelas instituições religiosas ou líderes religiosos. A falta de transparência ou confiança na administração dos recursos pode levar à relutância em ofertar.

Cultura Consumista: Vivemos em uma sociedade onde o consumo é valorizado e incentivado. Muitas vezes, as pessoas são levadas a gastar seu dinheiro em bens materiais ou experiências pessoais, em vez de considerar a importância de contribuir para causas altruístas.

Falta de Conexão Espiritual: Alguns cristãos podem não sentir uma conexão pessoal com sua fé ou com a comunidade religiosa a que pertencem. Isso pode resultar em uma falta de motivação para contribuir financeiramente para a obra da igreja ou para causas religiosas.

Dificuldades Financeiras: Para algumas pessoas, a oferta pode representar um sacrifício financeiro significativo. Se estão enfrentando dificuldades financeiras, podem sentir que não têm recursos extras para doar, mesmo que desejem fazê-lo.

Experiências Passadas Negativas: Algumas pessoas podem ter experiências passadas negativas relacionadas a ofertas, como sentir-se pressionadas a contribuir financeiramente ou ter visto casos de má administração de recursos em instituições religiosas. Isso pode deixar marcas e tornar difícil confiar ou se comprometer com a prática de ofertar.

Superar essas barreiras requer educação, reflexão pessoal, desenvolvimento espiritual e, às vezes, apoio da comunidade religiosa para entender e experimentar os benefícios e a alegria de contribuir financeiramente para a obra de Deus e para o bem dos outros. 

Um grande problema é a obra da carne chamada avareza:

1 Timóteo 6:10: "Pois o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram com muitos sofrimentos."

Lucas 12:15: "Então lhes disse: ‘Cuidado! Fiquem de sobreaviso contra todo tipo de ganância; a vida de um homem não consiste na quantidade dos seus bens’."

Provérbios 15:27: "Quem é ganancioso traz problemas à sua própria família, mas quem odeia suborno viverá."

Hebreus 13:5: "Mantenham-se livres do amor ao dinheiro e contentem-se com o que vocês têm, porque Deus mesmo disse: 'Nunca o deixarei, nunca o abandonarei'."

Mateus 6:24: "Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro."

Eclesiastes 5:10: "Quem ama o dinheiro jamais terá o suficiente; quem ama as riquezas jamais ficará satisfeito com os seus rendimentos. Isso também não faz sentido."

Provérbios 28:25: "O avarento provoca brigas, mas quem confia no Senhor prosperará."

O dizimo é uma ação de fé que se opõe a obra da carne chamada avareza e idolatria ao dinheiro. 

A idolatria pelo dinheiro pode ser atribuída a várias razões, muitas das quais são profundamente enraizadas na natureza humana e na sociedade. Aqui estão algumas razões pelas quais o dinheiro pode se tornar uma idolatria para algumas pessoas:

Segurança Financeira: O dinheiro é frequentemente visto como uma fonte de segurança e estabilidade financeira. As pessoas podem idolatrar o dinheiro porque acreditam que ele lhes proporcionará proteção contra incertezas futuras e dificuldades financeiras.

Status e Prestígio: O dinheiro pode ser associado ao status social e ao prestígio. Em muitas culturas, a riqueza é vista como um sinal de sucesso e respeito. As pessoas podem idolatrar o dinheiro na busca por reconhecimento e admiração dos outros.

Poder e Controle: O dinheiro confere poder e influência sobre os outros. Aqueles que têm mais recursos financeiros muitas vezes têm mais controle sobre suas vidas e sobre as vidas dos outros. Alguns podem idolatrar o dinheiro na esperança de obter mais poder e controle sobre suas circunstâncias e relacionamentos.

Felicidade e Satisfação: Muitas pessoas associam a posse de bens materiais e o estilo de vida luxuoso com a felicidade e a realização pessoal. Elas podem idolatrar o dinheiro na busca incessante por prazeres materiais e experiências que acreditam trazer felicidade duradoura.

Medo da Escassez: O medo da escassez e da falta pode levar as pessoas a idolatrar o dinheiro, acumulando-o obsessivamente para garantir um futuro seguro e confortável. Esse medo pode ser alimentado por experiências passadas de necessidade ou insegurança financeira.

Pressão Social e Cultural: Em muitas sociedades, o consumismo é incentivado e valorizado. A publicidade e a mídia muitas vezes promovem uma cultura de consumo excessivo, levando as pessoas a idolatrar o dinheiro na busca por bens materiais e padrões de vida elevados.

Vazio Existencial: Algumas pessoas buscam preencher um vazio emocional ou espiritual com posses materiais e riqueza. Elas podem acreditar que o dinheiro pode proporcionar um senso de significado e propósito em suas vidas, mesmo que temporário.

É importante notar que, embora o dinheiro seja uma ferramenta necessária na vida moderna, a idolatria pelo dinheiro pode levar a consequências negativas, tanto pessoais quanto sociais. É fundamental cultivar uma perspectiva equilibrada em relação ao dinheiro e reconhecer que sua verdadeira importância está na forma como é utilizado para promover o bem-estar pessoal e coletivo, em vez de ser um fim em si mesmo.

O dizimo e a oferta produz fruto da fé, que é o fruto do Espírito:

O fruto do Espírito mencionado em Gálatas é encontrado no capítulo 5, versículos 22-23. Aqui está a passagem:

"Gálatas 5:22-23 (NVI):
22 Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade,
23 mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei."

Esses versículos descrevem as características que se manifestam na vida de uma pessoa que está vivendo em comunhão com o Espírito Santo. É importante notar que o fruto do Espírito não é algo que possamos produzir por nossos próprios esforços, mas é o resultado do trabalho do Espírito Santo em nossas vidas à medida que nos submetemos à Sua vontade e permitimos que Ele transforme nosso caráter à imagem de Cristo.

Ou seja, produzem uma colheita, que inclui principalmente paz e alegria, por vários motivos:

Obediência à Palavra de Deus: Muitos crentes encontram paz e alegria ao obedecerem aos mandamentos de Deus, que incluem a prática do dízimo e da oferta. Sentem-se em harmonia com a vontade de Deus e experimentam uma sensação de cumprimento espiritual ao seguir esses ensinamentos.

Participação na Obra de Deus: Ao contribuir financeiramente para a obra de Deus, os cristãos sentem-se parte ativa do avanço do Reino de Deus na Terra. Isso traz um senso de propósito e satisfação espiritual, sabendo que estão contribuindo para causas que consideram importantes e significativas.

Confiança na Provisão de Deus: A prática do dízimo e da oferta pode ser uma expressão de confiança na provisão de Deus. Os crentes acreditam que Deus é o provedor de todas as suas necessidades e que Ele os abençoará abundantemente por sua obediência e generosidade.

Compartilhamento com os Necessitados: Muitas vezes, parte das ofertas na igreja é destinada a ajudar os necessitados e apoiar obras de caridade e missões. Ao contribuir para essas causas, os cristãos experimentam alegria ao saber que estão fazendo a diferença na vida dos outros e ajudando a aliviar o sofrimento humano.

Cultivo de um Coração Generoso: Praticar o dízimo e a oferta ajuda os cristãos a cultivar um coração generoso e desapegado dos bens materiais. Isso pode trazer paz interior e contentamento, ao reconhecerem que sua verdadeira riqueza está em Deus e nos relacionamentos, não nas posses materiais.

Bênçãos Espirituais: Muitos cristãos testemunham que experimentam bênçãos espirituais, como crescimento espiritual, comunhão mais próxima com Deus e uma sensação de paz interior, quando praticam o dízimo e a oferta com um coração sincero e generoso.

É importante ressaltar que a paz e alegria derivadas do dízimo e da oferta não estão necessariamente ligadas a recompensas financeiras ou prosperidade material, mas sim a uma vida de obediência, generosidade e confiança em Deus.

Sendo assim, dizimo é ofertas são ações de fé do cristão que produzem recompensas espirituais:

Vejamos aqui versículos que justificam a oferta á líderes;

1 Timóteo 5:17-18: "Os presbíteros que governam bem sejam tidos por dignos de duplicada honra, especialmente os que trabalham na pregação e no ensino. Pois a Escritura diz: 'Não amordace o boi enquanto está debulhando o grão', e 'o trabalhador merece o seu salário'."

1 Coríntios 9:14: "Assim também o Senhor ordenou aos que pregam o evangelho que vivam do evangelho."

Gálatas 6:6: "Aquele que está sendo instruído na palavra faça participante de todas as coisas boas aquele que o instrui."

Filipenses 4:15-16: "E vocês mesmos também sabem, filipenses, que no início do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja compartilhou comigo no que diz respeito a dar e receber, exceto vocês apenas; pois mesmo em Tessalônica, vocês enviaram algo para minha necessidade, não apenas uma vez, mas duas vezes."

1 Coríntios 9:11: "Se semeamos entre vocês coisas espirituais, será muito se de vocês colhermos coisas materiais?"

Estes versículos são frequentemente citados para mostrar que é apropriado e bíblico apoiar financeiramente os líderes religiosos que se dedicam ao ministério em tempo integral.

E sobre ofertas de honra? 

Há vários exemplos na Bíblia de homens que levaram ofertas a pessoas mais ricas ou em posições de autoridade. Aqui estão alguns exemplos:

A viúva pobre: Jesus mencionou uma viúva pobre que deu duas pequenas moedas como oferta no templo, enquanto os ricos davam muito mais. Essa história destaca a generosidade e o sacrifício da viúva, mesmo em sua pobreza (Lucas 21:1-4).

Abraão e Melquisedeque: Depois de uma vitória militar, Abraão deu a Melquisedeque, rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo, uma décima parte de tudo (Gênesis 14:18-20).

Davi e Araúna: Quando Davi precisou de uma área para construir um altar ao Senhor, ele foi a Araúna, que era dono da eira. Araúna ofereceu dar a Davi tudo o que ele precisava para o altar, mas Davi insistiu em pagar o preço justo por isso como uma oferta ao Senhor (2 Samuel 24:18-24).

Os magos e Jesus: Os magos do Oriente, ao visitarem Jesus recém-nascido, trouxeram presentes valiosos: ouro, incenso e mirra (Mateus 2:11).

Jacó e Esaú:

Em Gênesis 32:13-20, Jacó enviou uma oferta a Esaú, seu irmão, antes de se encontrar com ele. A oferta era composta de uma grande quantidade de animais como uma maneira de apaziguar a ira de Esaú e buscar favor em seus olhos.

Maria, Marta e Lázaro: Maria, irmã de Lázaro, ofereceu um frasco de perfume caro a Jesus durante um jantar na casa de Simão, o leproso (João 12:1-8). Esta oferta foi feita apesar do custo significativo do perfume.

Jacó enviou presentes a Faraó através de seus filhos quando eles foram ao Egito durante a fome. Essa história está registrada em Gênesis, capítulo 43. Jacó instruiu seus filhos a levarem presentes a Faraó para ganhar seu favor e benevolência.

Em Gênesis 43:11, Jacó diz a seus filhos:

"Levem um pouco dos melhores produtos da terra em suas bagagens e levem a esse homem, um pouco de bálsamo, um pouco de mel, especiarias, mirra, nozes de pistache e amêndoas."

Esses presentes foram enviados a Faraó como um gesto de respeito e para assegurar uma boa recepção por parte do governante egípcio. Essa prática era comum na época, quando alguém visitava uma figura de autoridade ou um líder estrangeiro.

Esses exemplos mostram que, na Bíblia, pessoas de várias condições sociais ofereceram presentes e ofertas a indivíduos mais ricos, como expressões de fé, gratidão ou honra. Essas ofertas também podem refletir o reconhecimento da bênção de Deus sobre suas vidas e o desejo de honrar a Ele e aos outros com o que têm.

O que nos impede de agir em fé é a incredulidade, se temos dificuldade em sermos dizimistas fiéis e ofertantes, é porque nossa fé ainda não é edificada a ponto de andarmos no espírito nessa área financeira, e por isso, muitas outras áreas ficam comprometidas, já que desfrutamos de uma vida no espírito pela fé.

Quanto a validade do dízimo nos dias de hoje:

O assunto do dízimo é frequentemente debatido em contextos cristãos, especialmente em relação à sua aplicabilidade na Nova Aliança. Aqui estão alguns pontos de vista comumente discutidos sobre o dízimo na Nova Aliança:

A continuação do princípio de dar: Embora o dízimo seja uma prática do Antigo Testamento, muitos cristãos acreditam que o princípio subjacente de dar generosamente ao reino de Deus continua válido na Nova Aliança. Eles argumentam que, embora o dízimo possa não ser especificamente ordenado no Novo Testamento, os cristãos são encorajados a dar de forma sacrificial e generosa para apoiar a obra de Deus.

Ênfase na motivação e no coração: Na Nova Aliança, Jesus e os apóstolos enfatizam a importância da motivação e do coração por trás do ato de dar. Em vez de focar apenas na quantia, os cristãos são encorajados a dar com alegria, generosidade e amor. Por isso, alguns argumentam que o dízimo, como uma obrigação legalista, não é enfatizado na Nova Aliança, mas sim uma atitude de dar voluntariamente e com alegria.

Princípios de dar conforme prospera: Em 1 Coríntios 16:2, Paulo instrui os coríntios a separarem suas ofertas conforme prosperam. Essa abordagem sugere que o padrão de dar na Nova Aliança pode ser mais flexível e baseado na capacidade e na prosperidade individual, em vez de uma quantia fixa como o dízimo.

A liberdade em Cristo: Alguns cristãos veem a Nova Aliança como trazendo uma liberdade em relação a práticas rituais e mandamentos do Antigo Testamento, incluindo o dízimo. Eles argumentam que os crentes têm liberdade para dar conforme são levados pelo Espírito Santo, sem estar vinculados a uma porcentagem fixa como o dízimo.

Em resumo, embora o dízimo seja uma prática do Antigo Testamento e não seja explicitamente ordenado na Nova Aliança, muitos cristãos ainda veem valor nos princípios de generosidade, sacrifício e apoio financeiro à obra de Deus. A forma específica de dar pode variar entre as denominações e as convicções individuais, mas o cerne permanece o mesmo: dar com alegria e generosidade, em resposta ao amor de Deus e ao chamado de Cristo.

De uma forma ou de outra, sendo dízimo ou oferta, importa que nossa fé seja edificada a ponto de sermos livres no espírito a ponto de manifestar o fruto da generosidade que produz alegria, sem isto, ainda estamos militando na carne onde está a avareza, idolatria e cobiça. 

Continuemos nos apropriando das práticas espirituais afim de crescer na fé e manifestar o fruto do Espírito. 

Deus abençoe vocês

Leonardo Lima Ribeiro 

Um comentário:

  1. Some Christians may find it challenging to give due to personal financial constraints or other obligations. Others may struggle with the concept of generosity or may not fully understand the importance of giving within the Christian faith. Additionally, societal pressures and materialistic influences can also impact a person's willingness to give.


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Meu Testemunho

Nasci em Ribeirão Preto, São Paulo, no dia 1º de fevereiro de 1980. No entanto, minha chegada ao mundo não foi motivo de celebração familiar...