(Innsbruck, Áustria)
Todos as características do fruto do espírito podem ser falsificadas.
Por exemplo, a generosidade.
Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei.
(Gálatas 5:22-23)
Quando minha ajuda, doação ou auxílio a alguém precisa de uma correspondência de ação, não é generosidade, é justiça própria.
"Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna." (João 3:16)
Por exemplo, quantas vezes vivenciei ou ouvi pastores ou membros de igreja negarem ajuda a pessoas que estavam ao alcance por essas pessoas não desejarem receber Jesus ou por essas pessoas não desejarem congregar na igreja deles. Isso não é generosidade, é troca.
Eu te dou uma cesta básica se você congregar na minha igreja, eu te ajudo se você fizer isso, ou fizer aquilo. Eu te ajudo se você limpar a igreja, etc e etc.
Irmãos, generosidade é um fruto do Espírito, não espera nada em troca. Precisamos entender 1Co 13 revelado.
"¹ Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
² E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
³ E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
⁴ O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
⁵ Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
⁶ Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
⁷ Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
⁸ O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
⁹ Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;
¹⁰ Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.
¹¹ Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
¹² Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido." (1 Coríntios 13:1-12)
As igrejas estão fazendo proselitismo com dinheiro e cesta básica. Isso se torna um compra:
As pessoas que estão necessitadas, já estão em situação de humilhação, e muitas vezes nós pioramos a situação quando colocamos condições ou queremos aconselhar a pessoa em um momento de extrema pressão ou sofrimento momentâneo por algum sofrimento ou necessidade que esteja passando.
A generosidade pode ser falsificada?
Sim, a generosidade pode ser falsificada ou superficial em certos casos. Embora a generosidade genuína envolva o desejo sincero de ajudar os outros sem esperar nada em troca, há situações em que as pessoas podem agir de forma aparentemente generosa, mas na verdade têm motivações egoístas ou estão buscando reconhecimento ou vantagens pessoais. Aqui estão alguns exemplos de como a generosidade pode ser falsificada:
Motivações egoístas: Alguém pode oferecer ajuda ou doações não porque se importam com os outros, mas porque esperam receber algo em troca, como favores futuros, elogios ou uma reputação positiva.
Exibicionismo: Algumas pessoas podem agir generosamente apenas para serem vistas como boas ou altruístas pelos outros, buscando reconhecimento público ou elogios em vez de ajudar genuinamente quem precisa.
Manipulação emocional: Em certos casos, a generosidade pode ser usada como uma tática de manipulação emocional para obter favores ou manipular a situação em benefício próprio.
Máscaras sociais: Em algumas situações sociais, como eventos de caridade ou festas de arrecadação de fundos, as pessoas podem agir generosamente por causa da pressão social ou para se encaixar em um determinado grupo, em vez de um genuíno desejo de ajudar.
Autojustificação: Às vezes, as pessoas podem agir de maneira generosa para se sentirem melhor consigo mesmas ou para justificar suas próprias ações questionáveis no passado, em vez de um verdadeiro desejo de fazer a diferença na vida dos outros.
Embora a generosidade falsa possa parecer boa à primeira vista, ela geralmente carece de autenticidade e pode ter consequências negativas tanto para aqueles que estão sendo ajudados quanto para aqueles que estão agindo de forma falsa. A verdadeira generosidade é caracterizada por uma genuína preocupação pelo bem-estar dos outros, sem expectativa de retorno ou reconhecimento pessoal.
"19 “Havia um certo homem rico”, contou Jesus, “que se vestia elegantemente e vivia todos os dias no prazer e no luxo. 20 Um mendigo, chamado Lázaro, cheio de doenças, costumava estar deitado à sua porta. 21 Desejava comer ao menos as sobras da mesa desse rico, mas só tinha cachorros que vinham lamber-lhe as feridas. 22 Um dia, o mendigo faleceu e foi levado pelos anjos para junto de Abraão. Também o rico morreu e foi sepultado. 23 Ali, no inferno, viu Lázaro lá longe com Abraão.
24 ‘Pai Abraão’, gritou, ‘tem misericórdia de mim! Manda Lázaro vir ter comigo, nem que seja para molhar a ponta do dedo em água e refrescar-me a língua, pois estou atormentado nestas chamas!’
25 ‘Filho’, respondeu-lhe Abraão, ‘lembra-te de que durante a tua vida tiveste tudo quanto querias, enquanto Lázaro nada teve! Ele está aqui a ser consolado e tu estás em tormentos. 26 Além disso, há um grande abismo que nos separa e que ninguém pode transpor.’
27 ‘Ó pai Abraão, manda-o a casa de meu pai’, retorquiu o rico, 28 ‘pois tenho cinco irmãos e é preciso avisá-los para que não venham para este lugar de sofrimento quando morrerem.’ 29 Mas Abraão declarou-lhe: ‘Têm as Escrituras de Moisés e dos profetas. Ouçam os seus avisos!’ 30 ‘Não, pai Abraão! Se alguém de entre os mortos for ter com eles, arrepender-se-ão.’ 31 ‘Se eles não ouvem Moisés e os profetas, não ouvirão nem mesmo alguém que se levante de entre os mortos.’ (Lucas 16:19-31)
A parábola de Lázaro e o rico é uma das muitas parábolas ensinadas por Jesus, registrada no Evangelho de Lucas, capítulo 16, versículos 19 a 31. Nesta parábola, Jesus conta a história de dois homens: um rico que vive luxuosamente e um mendigo chamado Lázaro, que fica à porta do rico, coberto de chagas e desejando comer as migalhas que caíam da mesa do rico.
O rico ignora completamente Lázaro e não oferece qualquer assistência ou compaixão a ele, enquanto Lázaro sofre em sua porta. Eventualmente, ambos morrem, e Lázaro é levado pelos anjos para o "seio de Abraão", que representa o lugar de descanso e conforto dos justos após a morte. Enquanto isso, o rico é enviado para o Hades, onde ele sofre tormento.
Na parábola, o rico, agora em sofrimento no Hades, implora a Abraão que envie Lázaro para aliviar seu sofrimento, mas Abraão explica que há um grande abismo entre eles e que é impossível atravessá-lo. O rico então pede que Lázaro seja enviado aos seus cinco irmãos ainda vivos para adverti-los, mas Abraão responde que eles têm Moisés e os profetas para ensiná-los, e se eles não ouvirem a eles, também não ouvirão, mesmo que alguém ressuscite dos mortos.
Esta parábola ensina várias lições importantes:
Compaixão e generosidade: Ensina sobre a importância da compaixão e da generosidade para com os menos afortunados. O rico foi condenado não por sua riqueza, mas por sua negligência e falta de compaixão para com Lázaro.
Justiça Divina: Mostra que há uma justiça divina que prevalece além desta vida. Enquanto o rico desfrutava de riqueza e conforto nesta vida, Lázaro é consolado no além.
Importância da Escritura: Destaca a importância da Escritura (representada por Moisés e os profetas) como um guia para a vida e a salvação. As pessoas são responsáveis por ouvir e obedecer à Palavra de Deus.
Arrependimento: Indica que o arrependimento é necessário para a salvação. O rico queria que Lázaro fosse enviado aos seus irmãos como um mensageiro do além, mas Abraão enfatiza que eles já têm os meios para ouvir a verdade e se arrependerem.
Essa parábola enfatiza a importância da compaixão, generosidade e obediência às Escrituras, e adverte contra a negligência das necessidades dos outros e a arrogância espiritual.
A generosidade do espírito, muitas vezes referida como generosidade espiritual, é uma qualidade que se manifesta quando uma pessoa se volta para o bem-estar e a elevação dos outros de maneira altruísta e desinteressada. É uma expressão do amor e da compaixão que transcende as necessidades materiais e busca promover o crescimento espiritual e emocional dos outros. Aqui estão algumas características e aspectos da generosidade do espírito:
Dar sem esperar nada em troca: A generosidade espiritual é desinteressada e não espera recompensas ou reconhecimento em troca do ato de dar. É impulsionada por um desejo genuíno de ajudar e servir aos outros, sem considerar o que se ganhará em troca.
Compaixão e empatia: A generosidade do espírito é fundamentada na compaixão e na empatia pelos outros. Ela surge da capacidade de se colocar no lugar dos outros, compreender suas necessidades e desejos, e responder com compaixão e cuidado.
Disponibilidade para servir: A generosidade espiritual se manifesta na disposição de sacrificar tempo, energia e recursos pessoais para servir aos outros e satisfazer suas necessidades. Isso pode incluir ajudar aqueles que estão em dificuldades, oferecer apoio emocional ou espiritual, ou simplesmente estar presente para os outros quando precisam.
Alegria na dádiva: Aqueles que possuem generosidade espiritual experimentam uma alegria profunda e gratificação interior ao dar e servir aos outros. Eles encontram significado e propósito em ser uma bênção para os outros e ver o impacto positivo de suas ações na vida dos outros.
Amplidão de coração: A generosidade do espírito é caracterizada por uma amplidão de coração que se estende além das diferenças e divisões. Ela transcende barreiras de raça, religião, cultura e classe social, abraçando a humanidade como uma grande família global.
Inspirada pelo amor divino: Para muitos, a generosidade espiritual é inspirada pelo amor divino e é vista como uma expressão do amor de Deus através deles. É uma resposta à graça e à bondade de Deus em suas próprias vidas, e um desejo de compartilhar essa graça com os outros.
Alguns ministérios me ofereceram já me ofereceram de servir junto com eles, e de certa forma me ofertaram por um tempo, quando eu não abri mão do Maná de Letras para servir integralmente com eles, pararam de ofertar. Pense comigo??! Qual o objetivo dessa oferta?!
Na bíblia isso é tido como persuasão ou sedução.
Persuasão e sedução são dois conceitos distintos, embora possam ser facilmente confundidos devido às semelhanças superficiais em seus objetivos de influenciar o comportamento ou as decisões de outras pessoas. Vamos explorar cada um desses conceitos:
Persuasão: A persuasão é o processo de influenciar as crenças, atitudes, comportamentos ou decisões de outras pessoas por meio de argumentos lógicos, evidências convincentes e técnicas de comunicação eficazes. É uma habilidade fundamental em muitos aspectos da vida, incluindo negociação, vendas, liderança e relações interpessoais. A persuasão ética envolve o uso de táticas honestas e transparentes para ajudar os outros a tomar decisões informadas que sejam do seu melhor interesse.
Sedução: A sedução é o processo de influenciar ou manipular as emoções, desejos ou instintos de uma pessoa para obter sua atenção, afeto ou consentimento, muitas vezes de forma manipuladora ou enganosa. Enquanto a persuasão se baseia em argumentos racionais e lógicos, a sedução muitas vezes apela para aspectos emocionais, sensuais ou irracionais da psique humana. Pode ser usado em contextos românticos, políticos, comerciais ou sociais, e pode envolver elogios, flerte, manipulação psicológica ou outras técnicas de influência.
Embora a persuasão e a sedução possam compartilhar o objetivo comum de influenciar o comportamento ou as decisões dos outros, a diferença fundamental entre elas reside na abordagem e nas técnicas utilizadas. A persuasão é geralmente vista como uma prática ética e transparente, baseada em argumentos lógicos e respeito mútuo, enquanto a sedução pode ser percebida como manipuladora, desonesta ou exploradora, especialmente quando usada para obter vantagens pessoais às custas dos outros.
Mesmo a persuasão podendo ser em alguns casos uma ação honesta e ética, ela não serve dentro dos contextos da vida no Espírito que demonstramos nesse livro:
A frase "não venho com palavras de persuasão" é parte de uma declaração feita pelo apóstolo Paulo em sua primeira carta aos Coríntios, no Novo Testamento da Bíblia. Essa declaração está inserida em um contexto específico e é importante entender sua totalidade para compreender seu significado.
O trecho completo está em 1 Coríntios 2:1-5 (NVI), onde Paulo escreve:
"Quando fui ter convosco, irmãos, anunciando-vos o testemunho de Deus, não o fiz com ostentação de linguagem ou de sabedoria. Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado. E eu estive convosco em fraqueza, e em temor, e em grande tremor. A minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder; para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus."
Nesse contexto, Paulo está contrastando a sabedoria humana com a sabedoria de Deus e a maneira como ele apresentou o evangelho aos coríntios. Ele reconhece que não recorreu a técnicas de persuasão humana ou retórica sofisticada ao compartilhar a mensagem de Cristo com eles. Em vez disso, ele se concentrou na simplicidade do evangelho, centrada na cruz de Cristo.
Paulo estava enfatizando que sua pregação não se baseava na eloquência humana ou nas habilidades de persuasão, mas sim no poder do Espírito Santo. Ele não queria que a fé dos coríntios fosse baseada na sabedoria humana, mas sim na obra redentora de Deus revelada através de Jesus Cristo.
Portanto, quando Paulo diz "não venho com palavras de persuasão", ele está enfatizando que sua pregação não dependia de técnicas de persuasão humanas, mas sim na demonstração do poder de Deus por meio do evangelho de Jesus Cristo.
Portanto, há uma responsabilidade de quem semeia, de que semeie no Espírito, e quem recebe, que tenha o coração aberto para que a semente prospere:
²² E o que foi semeado entre espinhos é o que ouve a palavra, mas os cuidados deste mundo, e a sedução das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera; (Mateus 13:22)
Nossa alma finge bem a generosidade, e é bem difícil que possamos perceber, antes que o Espirito Santo nos revele
Vamos nos atentar.
Jesus morreu por nós, e oferece seu amor de forma incondicional.
Se minha "generosidade" é cheia de condições, ela não é a verdadeira, não é do Espirito.
As igrejas do Avivamento mudaram suas cidades porque alcançaram aqueles que eram rejeitados por todos, aqueles que eram negligenciados pelo estado e pelo próprio sistema religioso.
"¹³ Irmãos, vocês foram chamados para a liberdade. Mas não usem a liberdade para dar ocasião à vontade da carne; pelo contrário, sirvam uns aos outros mediante o amor.
¹⁴ Toda a lei se resume num só mandamento: "Ame o seu próximo como a si mesmo".
¹⁵ Mas se vocês se mordem e se devoram uns aos outros, cuidado para não se destruírem mutuamente.
¹⁶ Por isso digo: vivam pelo Espírito, e de modo nenhum satisfarão os desejos da carne.
¹⁷ Pois a carne deseja o que é contrário ao Espírito; e o Espírito, o que é contrário à carne. Eles estão em conflito um com o outro, de modo que vocês não fazem o que desejam.
¹⁸ Mas, se vocês são guiados pelo Espírito, não estão debaixo da lei.
¹⁹ Ora, as obras da carne são manifestas: imoralidade sexual, impureza e libertinagem;
²⁰ idolatria e feitiçaria; ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções
²¹ e inveja; embriaguez, orgias e coisas semelhantes. Eu os advirto, como antes já os adverti, que os que praticam essas coisas não herdarão o Reino de Deus." (Gálatas 5:13-21)
As igrejas que se tornam as maiores do mundo em verdade, são as que apoiam pastores que não servem para o sistema. O fruto do espírito geralmente é falsificado pela nossa alma, quando não pela carne.
⁶ Porque em Cristo Jesus nem circuncisão nem incircuncisão têm efeito algum, mas sim a fé que atua pelo amor. ⁷ Vocês corriam bem. Quem os impediu de continuar obedecendo à verdade?
⁸ Tal persuasão não provém daquele que os chama. (Gálatas 5:6-8)
Então, vamos nos atentar.
Para que a gente não esteja correndo em vão, construindo mais um bezerro de ouro para o Brasil.
Se eu dou uma cesta básica para que a pessoa frequente minha igreja, eu estou apenas comprando membros, e te digo, de forma muito barata.
Jesus deu a vida e o sangue, a gente oferece uma esmola e uma cesta básica.
Já dizia John Wesley: "minha paróquia é o mundo."
Recursos não são para aumentar meu CNPJ, recursos são para mostrar o amor de Deus as pessoas.
Deus abençoe vocês.
Leonardo Lima Ribeiro
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