quarta-feira, 27 de março de 2024

Cresça no entendimento

 (Taby, Suécia)

  


Se relacionar até ser imagem e semelhança de Jesus:
Essa afirmação ressalta a importância dos relacionamentos na jornada espiritual. O objetivo último é tornar-se cada vez mais semelhante a Jesus Cristo em pensamentos, palavras e ações. Isso requer uma profunda comunhão com Deus e um compromisso contínuo de se conformar à Sua vontade e caráter. À medida que nos relacionamos com Deus e com os outros de maneira íntima e autêntica, somos transformados progressivamente à imagem de Cristo.



Dentro do evangelho, a preparação é de Deus, saber o contexto e se apoiar:
Aqui, é enfatizada a importância de confiar na preparação divina em vez de depender exclusivamente da própria capacidade ou conhecimento. Os líderes espirituais são chamados a se aprofundar no contexto do evangelho e a confiar na orientação e capacitação de Deus para realizar Sua obra de maneira eficaz.

Deus usa pessoas comuns, que se tornam conhecidas no reino espiritual; O testemunho vem do poder de Deus manifesto na vida das pessoas:
Estas afirmações destacam a capacidade de Deus de usar pessoas comuns para cumprir Seus propósitos extraordinários. O testemunho eficaz não está na grandeza ou habilidades naturais do indivíduo, mas no poder transformador de Deus manifestado em suas vidas. Isso ressalta a importância da humildade e da disponibilidade para ser usado por Deus, independentemente do status ou habilidades percebidas.

Homens escolhidos podem aparecer muitos mais; Ele não depende do nosso conhecimento, tudo foi dado por ele a obra é feita pelo Espírito Santo:
Aqui, é destacada a soberania de Deus na escolha e capacitação dos líderes espirituais. Ele pode levantar inúmeros líderes, e Sua obra não está limitada pela falta de conhecimento ou habilidade do indivíduo, pois Ele é o provedor de tudo o que é necessário para realizar Sua obra. A obra do Espírito Santo é fundamental na capacitação e eficácia do ministério do líder espiritual.


Uma forma de fazer com amor através de circunstâncias diárias; As frustrações mostram algo que precisamos mudar e curar:
Aqui, é enfatizada a importância de viver com amor e propósito em todas as circunstâncias da vida cotidiana. As frustrações e desafios são oportunidades para crescimento e transformação, revelando áreas em nossa vida que precisam ser curadas e transformadas pelo amor e pela graça de Deus.

Nenhuma circunstância é em vão:
Esta afirmação ressalta a soberania de Deus sobre todas as circunstâncias da vida e a capacidade Dele de usar até mesmo as situações mais difíceis para cumprir Seus propósitos. Nada é desperdiçado aos olhos de Deus, e Ele é capaz de trazer bem até mesmo das situações mais adversas, para aqueles que O amam e são chamados segundo o Seu propósito.


Experiências negativas transformam e aprendemos com elas:
Aqui, é reconhecido o potencial transformador das experiências negativas. Embora possam ser dolorosas, essas experiências têm o poder de nos ensinar lições valiosas, promovendo crescimento pessoal e espiritual. Elas nos capacitam a enfrentar desafios futuros com maior sabedoria e resiliência.


Pessoas difíceis transformam a gente:
Essa afirmação reconhece o poder das interações com pessoas difíceis para promover mudanças em nós mesmos. Lidar com personalidades desafiadoras nos confronta com nossas próprias fraquezas e nos incentiva a crescer em paciência, compaixão e perdão.

A palavra de Deus nos transforma quando nós a lemos, nos rendendo e edificando a santíssima Fé; Pela Fé você é curado e transformado:
Aqui, é enfatizado o papel central da Palavra de Deus na transformação espiritual do indivíduo. Ao ler e meditar nas Escrituras, somos desafiados, renovados e fortalecidos em nossa fé. A fé é o veículo através do qual experimentamos cura e transformação, confiando no poder e na fidelidade de Deus.

Pegar uma situação difícil e tentar entender com a morte de Cristo porque as pessoas fizeram isso:
Essa afirmação convida a uma reflexão profunda sobre o sofrimento e a injustiça, à luz do sacrifício de Cristo na cruz. Ao contemplar o exemplo de amor sacrificial de Jesus, somos desafiados a buscar entendimento e perdão em meio às dificuldades que enfrentamos, seguindo Seu exemplo de perdão e redenção.

Essas questões devem ser feitas por um coração rendido:
Aqui, é destacada a importância de abordar questões espirituais e existenciais com humildade e submissão a Deus. Somente um coração rendido e receptivo pode verdadeiramente compreender e absorver as profundidades do ensinamento espiritual e encontrar paz e clareza em meio às incertezas da vida.




Deus pode usar adversidades para desenvolver o caráter:
Esta afirmação reconhece que as dificuldades e adversidades podem ser instrumentos nas mãos de Deus para moldar e aprimorar o caráter humano. Em vez de serem apenas provações a serem evitadas, essas situações desafiadoras são vistas como oportunidades para crescimento espiritual e fortalecimento do caráter.



Renovação da mente através da oração, meditação na palavra e jejum; Espírito Santo atua através da palavra, então devemos meditar na palavra e oração em línguas:
Essas afirmações destacam a importância da renovação da mente através da comunhão com Deus. A oração, a meditação na Palavra e o jejum são meios pelos quais somos transformados e capacitados pelo Espírito Santo. Ao nos entregarmos a essas práticas espirituais, permitimos que o Espírito Santo opere em nós, transformando-nos à imagem de Cristo.
Caráter pode ser forjado; Precisamos vivenciar:
Aqui, é reconhecido o processo ativo de formação do caráter humano. O caráter não é algo estático, mas algo que é moldado e desenvolvido ao longo do tempo, através das experiências vividas e das escolhas feitas. É através dessas vivências que o caráter é forjado e refinado.
O homem espiritual discerne todas as coisas, mas não é discernido por ninguém, entende e enxerga a verdade, manifesta o fruto do espírito:
Essa afirmação destaca a capacidade do homem espiritual de discernir e compreender as verdades espirituais, bem como de manifestar o fruto do Espírito em sua vida. É através da conexão íntima com Deus que somos capacitados a discernir entre o bem e o mal e a viver uma vida que reflete os valores do Reino.

Deus alerta, mas não impede, o pecado faz parte do homem, que tem tendência para o mal; Nova natureza através de Cristo:
Aqui, é reconhecida a natureza pecaminosa inerente ao ser humano, juntamente com a capacidade de redenção e transformação através de Cristo. Embora Deus nos alerte sobre as consequências do pecado, Ele nos concede a liberdade de escolha e nos oferece a oportunidade de receber uma nova natureza em Cristo Jesus.
O amor de Deus está no fato de que ele não intervém nas nossas decisões, se você deixar fazer do jeito dele assim será feito; É da vontade de Deus que a nossa vida seja de paz e prosperidade, que sejamos felizes:
Essas afirmações destacam o amor e a soberania de Deus em relação às nossas vidas. Embora Ele não intervenha coercivamente em nossas escolhas, Ele deseja o melhor para nós e nos convida a confiar em Seu plano perfeito para nossas vidas, sabendo que Ele nos conduzirá à paz, prosperidade e felicidade verdadeira.
Devemos ter orgulho dos nossos Pais, independente da situação, ele quem escolheu nossos Pais; Precisamos sondar nosso coração para saber o que tem dentro dele, através do quebrantamento, jejum e oração; Lidar com a raiz do problema; Decisão definitiva de mudar de vida:



Ministério fala sobre funções e não hierarquia; Apóstolo enviado, Espírito Santo forja, é um fundamentador da verdade:
Aqui, é destacada a natureza do ministério como uma expressão de servir através das funções designadas por Deus, em oposição a uma estrutura hierárquica baseada em poder. Os líderes são vistos como servos que desempenham funções específicas no corpo de Cristo, capacitados e enviados pelo Espírito Santo para fundamentar a verdade e edificar a igreja.


Apóstolo, a igreja começa a partir dele; Profeta aponta as visões espirituais; Pastor unção de autoridade para governo:
Essas afirmações descrevem os diferentes papéis e funções dos líderes na igreja. O apóstolo é visto como o iniciador e estabelecedor das comunidades cristãs, o profeta como aquele que traz revelação e direção espiritual, e o pastor como aquele que exerce autoridade e cuidado pastoral sobre o rebanho de Deus. Cada função é vista como essencial para o funcionamento saudável e equilibrado da igreja.
Deus chama de acordo com os seus dons, não é algo sacrificante, é sem sofrimento e é feito com alegria; Cada um de acordo com a sua função/cargo para crescer na sua função:
Essas afirmações enfatizam a natureza do chamado divino como algo alinhado aos dons e habilidades individuais de cada pessoa. O chamado para o ministério não deve ser visto como algo sacrificante ou penoso, mas como uma fonte de alegria e realização, à medida que cada pessoa cresce e se desenvolve em sua função designada por Deus.
Pelo sangue de Jesus somos todos iguais; A missão de Deus é baseada no caráter, quanto mais nobre o caráter mais importante é a missão; Nossa missão é se tornar imagem e semelhança de Cristo:
Estas afirmações destacam a igualdade de todos os crentes perante Deus, independentemente de sua posição ou função na igreja. A ênfase é colocada no caráter como o critério principal para a missão de Deus, e a missão última de todos os cristãos é conformar-se à imagem e semelhança de Cristo, refletindo Seu caráter e amor ao mundo.

Edificando a nossa Fé para receber o caráter como Cristo:
Aqui, a ênfase está na conexão entre a fé e o caráter cristão. A fé não é apenas uma crença intelectual, mas um processo de crescimento espiritual que molda nosso caráter à imagem de Cristo. É através da fé que somos capacitados a desenvolver as virtudes de Cristo em nossas vidas, como amor, paciência, bondade e humildade.
O Espírito Santo convence e salva pessoas, só ele pode convencer as pessoas mediante a verdade, não por nós:
Essa afirmação reconhece a obra soberana do Espírito Santo na salvação das almas. É o Espírito Santo que convence as pessoas do pecado, da justiça e do juízo, e as conduz à verdade salvadora de Cristo. Os crentes são chamados a serem instrumentos nas mãos de Deus, mas é o Espírito Santo quem realiza a obra de convicção e regeneração nos corações humanos.
A palavra pregada pelos Apóstolos eram as recebidas de Jesus, porque não existiam as cartas:
Essa afirmação destaca a autoridade e a fonte das Escrituras como sendo a própria Palavra de Deus, transmitida aos apóstolos por Jesus Cristo. Os apóstolos pregavam e ensinavam com base nas revelações recebidas diretamente de Cristo, antes que o Novo Testamento fosse escrito. Isso ressalta a importância da fidelidade à Palavra de Deus na pregação e no ensino cristão.
A Fé é dada para que nos relacionemos com a palavra, tudo através da meditação na palavra:
Aqui, a fé é vista como o meio pelo qual nos relacionamos com a Palavra de Deus. É através da fé que recebemos e internalizamos a verdade das Escrituras, e é por meio da meditação na Palavra que nutrimos e fortalecemos nossa fé. A meditação na Palavra nos permite mergulhar mais profundamente na verdade de Deus e aplicá-la em nossas vidas diárias.
A palavra forja o caráter:
Essa afirmação enfatiza o poder transformador da Palavra de Deus em nossas vidas. Assim como o ferreiro forja o metal em uma forma útil, a Palavra de Deus molda e transforma nosso caráter à imagem de Cristo. Ela nos corrige, nos ensina, nos repreende e nos treina para a justiça, capacitando-nos a viver uma vida que agrada a Deus.
Como ministrar a verdade se você mente, não tem como viver uma vida dupla:
Essa afirmação destaca a importância da integridade e da sinceridade na pregação e no testemunho cristão. Não é possível ministrar a verdade com eficácia se não vivemos de acordo com os princípios que pregamos. Uma vida dupla mina a credibilidade do nosso testemunho e compromete a autenticidade do nosso ministério.
O Espírito Santo opera pela verdade:
Aqui, é enfatizada a conexão entre o Espírito Santo e a verdade. O Espírito Santo é o Espírito da verdade, que nos guia em toda a verdade e nos capacita a viver de acordo com os princípios do Evangelho. Ele opera em nossas vidas através da verdade das Escrituras, revelando-nos o conhecimento de Deus e capacitando-nos a viver uma vida santa e piedosa.
Líderes sem maturidade para liderar com a família e o casamento, mas querem governar pessoas:
Essa afirmação ressalta a importância da maturidade espiritual e do caráter cristão na liderança pastoral. Os líderes devem primeiro demonstrar maturidade e fidelidade em suas próprias vidas, especialmente em seus relacionamentos familiares, antes de assumirem responsabilidades de liderança na igreja. A liderança eficaz começa em casa, com uma vida de integridade e compromisso com os princípios do Evangelho.
Jugo sobre as pessoas que eu não carrego, caráter limpo:
Essa afirmação destaca a responsabilidade dos líderes de cuidar e pastorear o rebanho de Deus com humildade e integridade. Eles não devem impor fardos sobre as pessoas que eles próprios não estão dispostos a carregar. Um líder com um caráter limpo é capaz de servir e liderar com amor e compaixão, sem egoísmo ou hipocrisia.
Tipo de pregador todos tem, o que falta é caráter:
Aqui, é feita uma distinção entre o dom de pregação e o caráter do pregador. Todos podem ter habilidades naturais de comunicação, mas o verdadeiro impacto na pregação vem do caráter do pregador. Um caráter sólido e piedoso é essencial para uma pregação eficaz e autêntica, que inspire e transforme vidas.








Leonardo Lima Ribeiro 

 

terça-feira, 19 de março de 2024

Paternidade Restaurada

 


A paternidade espiritual foi a forma que Deus usou para restaurar a minha vida. Tive uma infância muito difícil, minha mãe era empregada domestica, e cuidava do meu irmão especial, ele nasceu com paralisia cerebral, a parte esquerda do cérebro dele não funciona. Meu pai biológico era alcoólatra, e maltratava muito minha mãe quando bebia, eles viviam brigando, e meu pai por muitas vezes quando chegava bêbado me batia.

 Aos sete anos de idade meu pai bebeu muito e chegou em casa embriagado e tinha gastado todo o dinheiro do mês com bebida, minha mãe não aguentou ver eu e meu irmão chorando com fome, e pediu a separação, eles se separaram, meu pai não aceitava a separação e passou a perseguir eu e minha mãe, nos ficávamos fugindo de casa em casa, um dia ele chegou no trabalho dela muito embriagado querendo reatar o relacionamento, minha não aceitou e ele puxou uma faca e desferiu vários golpes nela na minha frente, ela quase morreu, perdeu um pulmão e o movimento de dois dedos. Eu fiquei traumatizado, tive que fazer acompanhamento psicológico para poder superar o trauma.

Então eu cresci com um conceito errado sobre paternidade. Eu passei a odiar meu pai.  Meu pai fugiu e foi morar nas ruas, foi para uma casa de recuperação se tratar e nunca mais tive notícias dele até alguns anos atrás. Minha mãe sempre foi muito batalhadora cuidando de mim e do meu irmão que vive num estado vegetativo. Eu fui crescendo sem uma referência de pai, Só em ouvir o nome do meu pai eu sentia muita raiva.

 Quando fiz 10 anos meu pai nos procurou pedindo perdão, dizendo que era um novo homem, que Jesus o tinha transformado e queria me ver, minha mãe aceitou o pedido de perdão dele, e decidiu me levar para que eu liberasse perdão para poder seguirmos a vida e vencermos esse trauma. Chegando lá, olhei fundo nos olhos dele, e pra minha surpresa ele realmente não era o homem que eu conheci, que me batia, que batia na minha mãe, tinha algo diferente agora.  Ele me pediu perdão, eu confesso que senti verdade nele, mas não conseguia perdoar de coração, e não era nem pelo que tinha acontecido com minha mãe, mas porque ele tinha nos abandonado, me sentia órfão de pai vivo.

 Aos 13 anos de idade eu comecei a usar drogas, fumar maconha e andar com outros adolescentes do meu bairro que eram de má índole. Aos 15 eu já estava bastante viciado, aos 17 eu conheci o crack, passei um ano tendo contato com a droga, mas sem me aprofundar, aos 19 eu já estava totalmente entregue ao vício, comecei cometer pequenos delitos para sustentar o vício, acabei sendo preso, e na minha primeira audiência meu pai estava lá (7 anos depois) me deu um abraço e disse que nunca mais me deixaria só, ele agora era pastor e um grande homem de Deus.

Vivi coisas terríveis dentro do sistema penitenciário, porque continuei usando droga dentro da cadeia, e meus pais indo me visitar sempre que podiam. Quando sai da cadeia eu continuei usando drogas, e tive que fugir do bairro onde morava para não morrer, fui parar numa casa de recuperação, (parecia que a historia do meu pai se repetia em minha vida) passei por vários tratamentos e sempre tendo recaídas, cheguei a tentar suicídio por três vezes, mas Deus na sua infinita misericórdia sempre me dando livramento e me mostrando sua graça. 

Numa casa de recuperação eu conheci um amigo (Eliel) que me falou sobre um pastor, falou que se eu conhecesse ele minha vida mudaria, eu decidi conhecê-lo, era o Pr. Leonardo Ribeiro, que na época morava em Chá Grande, Pernambuco, comecei a conversar com ele, e ele me disse que eu precisava entender a fé em Jesus e me batizar, nascer de novo, para mortificar minha natureza pecaminosa, só assim eu iria conseguir me libertar, eu fui até o sítio que ele morava e fui batizado nas águas. 

Mantive o contato com ele, e pouco tempo depois fui visitá-lo novamente e ele disse que eu precisava edificar minha fé orando no espírito, e eu comecei a praticar os princípios que ele me ensinou, oração em línguas, meditação na palavra, jejum, confissão da palavra, louvor e adoração. 

Deus começou revelar o seu amor por mim, as carências da minha alma começaram a ser supridas pelo amor de Deus, eu comecei a enxergar Deus como Pai. Comecei a ver varias transformações na minha vida. Pessoas foram curadas, e salvas através da minha vida. Eu comecei a olhar para o Pr. Leonardo como o pai que eu nunca tive, porque ele me deu o que meu pai não tinha me dado: amor, proteção, cuidado, correção, provisão e destino. 

O principio de paternidade espiritual foi sendo revelado no meu espirito, comecei ver o Pr. Leo e Pra. Sara, sua esposa, como meus pais espirituais, decidi no meu coração honrá-los em quanto vivesse, pois eles foram o canal de Deus para mudar minha vida. Um dia orando pela vida deles, eu disse assim:- Senhor, obrigado pela vida do meu pai na fé, Pr. Leo, que possa amá-lo e honrá-lo.

Eu escutei nitidamente o Senhor me dizer assim: - Você consegue amar, honrar, e se sujeitar em obediência ao seu pai espiritual, que você conheceu agora a pouco, mas o Pai que eu escolhi pra você, você não consegue.- Mas Senhor ele errou comigo e com minha mãe todos esses anos, disse eu.

O Senhor me disse que eu precisa perdoá-lo de coração e amá-lo e honrá-lo, só assim eu estaria honrando a Deus. Procurei pelo meu pai, pedi perdão, nos abraçamos e choramos muito, ouve uma unção de quebrantamento e cadeias foram quebradas tanto na minha vida quanto na dele. 

Hoje somos melhores amigos, nos falamos todos os dias, amo muito meu pai. Através da paternidade espiritual meu relacionamento com meu pai foi restabelecido. 

"E ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais; para que eu não venha, e fira a terra com maldição. " (Malaquias 4:6)

Essa promessa se cumpriu em minha vida. Hoje eu sou pai, tenho uma família linda, um ministério, e posso dar aos meus filhos o que eu não recebi do meu pai da terra, mas o que recebi do meu do céu.

 Louvo a Deus pelos instrumentos que o Senhor usou para se revelar a mim como um pai amoroso.

 Pr. Leonardo, Pra. Sara, toda sua casa e ao ministério Maná de Letras por ter me abraçado.

 Marcelo Marques de Souza, Camaragibe-Pernambuco 

domingo, 17 de março de 2024

Você adora a Deus com seu dinheiro?

 

(Innsbruck, Áustria)

Todos as características do fruto do espírito podem ser falsificadas. 

Por exemplo, a generosidade. 

Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei.
(Gálatas 5:22-23)

Quando minha ajuda, doação ou auxílio a alguém precisa de uma correspondência de ação, não é generosidade, é justiça própria. 

"Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna." (João 3:16)

Por exemplo, quantas vezes vivenciei ou ouvi pastores ou membros de igreja negarem ajuda a pessoas que estavam ao alcance por essas pessoas não desejarem receber Jesus ou por essas pessoas não desejarem congregar na igreja deles. Isso não é generosidade, é troca. 
Eu te dou uma cesta básica se você congregar na minha igreja, eu te ajudo se você fizer isso, ou fizer aquilo. Eu te ajudo se você limpar a igreja, etc e etc. 

Irmãos, generosidade é um fruto do Espírito, não espera nada em troca. Precisamos entender 1Co 13 revelado. 

"¹ Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
² E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
³ E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
⁴ O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
⁵ Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
⁶ Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
⁷ Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
⁸ O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
⁹ Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;
¹⁰ Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.
¹¹ Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
¹² Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido." (1 Coríntios 13:1-12)

As igrejas estão fazendo proselitismo com dinheiro e cesta básica. Isso se torna um compra:

As pessoas que estão necessitadas, já estão em situação de humilhação, e muitas vezes nós pioramos a situação quando colocamos condições ou queremos aconselhar a pessoa em um momento de extrema pressão ou sofrimento momentâneo por algum sofrimento ou necessidade que esteja passando. 

A generosidade pode ser falsificada? 

Sim, a generosidade pode ser falsificada ou superficial em certos casos. Embora a generosidade genuína envolva o desejo sincero de ajudar os outros sem esperar nada em troca, há situações em que as pessoas podem agir de forma aparentemente generosa, mas na verdade têm motivações egoístas ou estão buscando reconhecimento ou vantagens pessoais. Aqui estão alguns exemplos de como a generosidade pode ser falsificada:

Motivações egoístas: Alguém pode oferecer ajuda ou doações não porque se importam com os outros, mas porque esperam receber algo em troca, como favores futuros, elogios ou uma reputação positiva.

Exibicionismo: Algumas pessoas podem agir generosamente apenas para serem vistas como boas ou altruístas pelos outros, buscando reconhecimento público ou elogios em vez de ajudar genuinamente quem precisa.

Manipulação emocional: Em certos casos, a generosidade pode ser usada como uma tática de manipulação emocional para obter favores ou manipular a situação em benefício próprio.

Máscaras sociais: Em algumas situações sociais, como eventos de caridade ou festas de arrecadação de fundos, as pessoas podem agir generosamente por causa da pressão social ou para se encaixar em um determinado grupo, em vez de um genuíno desejo de ajudar.

Autojustificação: Às vezes, as pessoas podem agir de maneira generosa para se sentirem melhor consigo mesmas ou para justificar suas próprias ações questionáveis no passado, em vez de um verdadeiro desejo de fazer a diferença na vida dos outros.

Embora a generosidade falsa possa parecer boa à primeira vista, ela geralmente carece de autenticidade e pode ter consequências negativas tanto para aqueles que estão sendo ajudados quanto para aqueles que estão agindo de forma falsa. A verdadeira generosidade é caracterizada por uma genuína preocupação pelo bem-estar dos outros, sem expectativa de retorno ou reconhecimento pessoal.

"19 “Havia um certo homem rico”, contou Jesus, “que se vestia elegantemente e vivia todos os dias no prazer e no luxo. 20 Um mendigo, chamado Lázaro, cheio de doenças, costumava estar deitado à sua porta. 21 Desejava comer ao menos as sobras da mesa desse rico, mas só tinha cachorros que vinham lamber-lhe as feridas. 22 Um dia, o mendigo faleceu e foi levado pelos anjos para junto de Abraão. Também o rico morreu e foi sepultado. 23 Ali, no inferno, viu Lázaro lá longe com Abraão.

24 ‘Pai Abraão’, gritou, ‘tem misericórdia de mim! Manda Lázaro vir ter comigo, nem que seja para molhar a ponta do dedo em água e refrescar-me a língua, pois estou atormentado nestas chamas!’
25 ‘Filho’, respondeu-lhe Abraão, ‘lembra-te de que durante a tua vida tiveste tudo quanto querias, enquanto Lázaro nada teve! Ele está aqui a ser consolado e tu estás em tormentos. 26 Além disso, há um grande abismo que nos separa e que ninguém pode transpor.’

27 ‘Ó pai Abraão, manda-o a casa de meu pai’, retorquiu o rico, 28 ‘pois tenho cinco irmãos e é preciso avisá-los para que não venham para este lugar de sofrimento quando morrerem.’ 29 Mas Abraão declarou-lhe: ‘Têm as Escrituras de Moisés e dos profetas. Ouçam os seus avisos!’ 30 ‘Não, pai Abraão! Se alguém de entre os mortos for ter com eles, arrepender-se-ão.’ 31 ‘Se eles não ouvem Moisés e os profetas, não ouvirão nem mesmo alguém que se levante de entre os mortos.’  (Lucas 16:19-31)


A parábola de Lázaro e o rico é uma das muitas parábolas ensinadas por Jesus, registrada no Evangelho de Lucas, capítulo 16, versículos 19 a 31. Nesta parábola, Jesus conta a história de dois homens: um rico que vive luxuosamente e um mendigo chamado Lázaro, que fica à porta do rico, coberto de chagas e desejando comer as migalhas que caíam da mesa do rico.

O rico ignora completamente Lázaro e não oferece qualquer assistência ou compaixão a ele, enquanto Lázaro sofre em sua porta. Eventualmente, ambos morrem, e Lázaro é levado pelos anjos para o "seio de Abraão", que representa o lugar de descanso e conforto dos justos após a morte. Enquanto isso, o rico é enviado para o Hades, onde ele sofre tormento.

Na parábola, o rico, agora em sofrimento no Hades, implora a Abraão que envie Lázaro para aliviar seu sofrimento, mas Abraão explica que há um grande abismo entre eles e que é impossível atravessá-lo. O rico então pede que Lázaro seja enviado aos seus cinco irmãos ainda vivos para adverti-los, mas Abraão responde que eles têm Moisés e os profetas para ensiná-los, e se eles não ouvirem a eles, também não ouvirão, mesmo que alguém ressuscite dos mortos.

Esta parábola ensina várias lições importantes:

Compaixão e generosidade: Ensina sobre a importância da compaixão e da generosidade para com os menos afortunados. O rico foi condenado não por sua riqueza, mas por sua negligência e falta de compaixão para com Lázaro.

Justiça Divina: Mostra que há uma justiça divina que prevalece além desta vida. Enquanto o rico desfrutava de riqueza e conforto nesta vida, Lázaro é consolado no além.

Importância da Escritura: Destaca a importância da Escritura (representada por Moisés e os profetas) como um guia para a vida e a salvação. As pessoas são responsáveis por ouvir e obedecer à Palavra de Deus.

Arrependimento: Indica que o arrependimento é necessário para a salvação. O rico queria que Lázaro fosse enviado aos seus irmãos como um mensageiro do além, mas Abraão enfatiza que eles já têm os meios para ouvir a verdade e se arrependerem.

Essa parábola enfatiza a importância da compaixão, generosidade e obediência às Escrituras, e adverte contra a negligência das necessidades dos outros e a arrogância espiritual.

A generosidade do espírito, muitas vezes referida como generosidade espiritual, é uma qualidade que se manifesta quando uma pessoa se volta para o bem-estar e a elevação dos outros de maneira altruísta e desinteressada. É uma expressão do amor e da compaixão que transcende as necessidades materiais e busca promover o crescimento espiritual e emocional dos outros. Aqui estão algumas características e aspectos da generosidade do espírito:

Dar sem esperar nada em troca: A generosidade espiritual é desinteressada e não espera recompensas ou reconhecimento em troca do ato de dar. É impulsionada por um desejo genuíno de ajudar e servir aos outros, sem considerar o que se ganhará em troca.

Compaixão e empatia: A generosidade do espírito é fundamentada na compaixão e na empatia pelos outros. Ela surge da capacidade de se colocar no lugar dos outros, compreender suas necessidades e desejos, e responder com compaixão e cuidado.

Disponibilidade para servir: A generosidade espiritual se manifesta na disposição de sacrificar tempo, energia e recursos pessoais para servir aos outros e satisfazer suas necessidades. Isso pode incluir ajudar aqueles que estão em dificuldades, oferecer apoio emocional ou espiritual, ou simplesmente estar presente para os outros quando precisam.

Alegria na dádiva: Aqueles que possuem generosidade espiritual experimentam uma alegria profunda e gratificação interior ao dar e servir aos outros. Eles encontram significado e propósito em ser uma bênção para os outros e ver o impacto positivo de suas ações na vida dos outros.

Amplidão de coração: A generosidade do espírito é caracterizada por uma amplidão de coração que se estende além das diferenças e divisões. Ela transcende barreiras de raça, religião, cultura e classe social, abraçando a humanidade como uma grande família global.

Inspirada pelo amor divino: Para muitos, a generosidade espiritual é inspirada pelo amor divino e é vista como uma expressão do amor de Deus através deles. É uma resposta à graça e à bondade de Deus em suas próprias vidas, e um desejo de compartilhar essa graça com os outros.

Alguns ministérios me ofereceram já me ofereceram de servir junto com eles, e de certa forma me ofertaram por um tempo, quando eu não abri mão do Maná de Letras para servir integralmente com eles, pararam de ofertar. Pense comigo??! Qual o objetivo dessa oferta?! 

Na bíblia isso é tido como persuasão ou sedução. 

Persuasão e sedução são dois conceitos distintos, embora possam ser facilmente confundidos devido às semelhanças superficiais em seus objetivos de influenciar o comportamento ou as decisões de outras pessoas. Vamos explorar cada um desses conceitos:

Persuasão: A persuasão é o processo de influenciar as crenças, atitudes, comportamentos ou decisões de outras pessoas por meio de argumentos lógicos, evidências convincentes e técnicas de comunicação eficazes. É uma habilidade fundamental em muitos aspectos da vida, incluindo negociação, vendas, liderança e relações interpessoais. A persuasão ética envolve o uso de táticas honestas e transparentes para ajudar os outros a tomar decisões informadas que sejam do seu melhor interesse.

Sedução: A sedução é o processo de influenciar ou manipular as emoções, desejos ou instintos de uma pessoa para obter sua atenção, afeto ou consentimento, muitas vezes de forma manipuladora ou enganosa. Enquanto a persuasão se baseia em argumentos racionais e lógicos, a sedução muitas vezes apela para aspectos emocionais, sensuais ou irracionais da psique humana. Pode ser usado em contextos românticos, políticos, comerciais ou sociais, e pode envolver elogios, flerte, manipulação psicológica ou outras técnicas de influência.

Embora a persuasão e a sedução possam compartilhar o objetivo comum de influenciar o comportamento ou as decisões dos outros, a diferença fundamental entre elas reside na abordagem e nas técnicas utilizadas. A persuasão é geralmente vista como uma prática ética e transparente, baseada em argumentos lógicos e respeito mútuo, enquanto a sedução pode ser percebida como manipuladora, desonesta ou exploradora, especialmente quando usada para obter vantagens pessoais às custas dos outros.

Mesmo a persuasão podendo ser em alguns casos uma ação honesta e ética, ela não serve dentro dos contextos da vida no Espírito que demonstramos nesse livro:

A frase "não venho com palavras de persuasão" é parte de uma declaração feita pelo apóstolo Paulo em sua primeira carta aos Coríntios, no Novo Testamento da Bíblia. Essa declaração está inserida em um contexto específico e é importante entender sua totalidade para compreender seu significado.

O trecho completo está em 1 Coríntios 2:1-5 (NVI), onde Paulo escreve:

"Quando fui ter convosco, irmãos, anunciando-vos o testemunho de Deus, não o fiz com ostentação de linguagem ou de sabedoria. Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado. E eu estive convosco em fraqueza, e em temor, e em grande tremor. A minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder; para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus."

Nesse contexto, Paulo está contrastando a sabedoria humana com a sabedoria de Deus e a maneira como ele apresentou o evangelho aos coríntios. Ele reconhece que não recorreu a técnicas de persuasão humana ou retórica sofisticada ao compartilhar a mensagem de Cristo com eles. Em vez disso, ele se concentrou na simplicidade do evangelho, centrada na cruz de Cristo.

Paulo estava enfatizando que sua pregação não se baseava na eloquência humana ou nas habilidades de persuasão, mas sim no poder do Espírito Santo. Ele não queria que a fé dos coríntios fosse baseada na sabedoria humana, mas sim na obra redentora de Deus revelada através de Jesus Cristo.

Portanto, quando Paulo diz "não venho com palavras de persuasão", ele está enfatizando que sua pregação não dependia de técnicas de persuasão humanas, mas sim na demonstração do poder de Deus por meio do evangelho de Jesus Cristo.

Portanto, há uma responsabilidade de quem semeia, de que semeie no Espírito, e quem recebe, que tenha o coração aberto para que a semente prospere:

²² E o que foi semeado entre espinhos é o que ouve a palavra, mas os cuidados deste mundo, e a sedução das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera; (Mateus 13:22)

Nossa alma finge bem a generosidade, e é bem difícil que possamos perceber, antes que o Espirito Santo nos revele 

Vamos nos atentar. 
Jesus morreu por nós, e oferece seu amor de forma incondicional. 

Se minha "generosidade" é cheia de condições, ela não é a verdadeira, não é do Espirito.
As igrejas do Avivamento mudaram suas cidades porque alcançaram aqueles que eram rejeitados por todos, aqueles que eram negligenciados pelo estado e pelo próprio sistema religioso.

"¹³ Irmãos, vocês foram chamados para a liberdade. Mas não usem a liberdade para dar ocasião à vontade da carne; pelo contrário, sirvam uns aos outros mediante o amor.
¹⁴ Toda a lei se resume num só mandamento: "Ame o seu próximo como a si mesmo".
¹⁵ Mas se vocês se mordem e se devoram uns aos outros, cuidado para não se destruírem mutuamente.
¹⁶ Por isso digo: vivam pelo Espírito, e de modo nenhum satisfarão os desejos da carne.
¹⁷ Pois a carne deseja o que é contrário ao Espírito; e o Espírito, o que é contrário à carne. Eles estão em conflito um com o outro, de modo que vocês não fazem o que desejam.
¹⁸ Mas, se vocês são guiados pelo Espírito, não estão debaixo da lei.
¹⁹ Ora, as obras da carne são manifestas: imoralidade sexual, impureza e libertinagem;
²⁰ idolatria e feitiçaria; ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções
²¹ e inveja; embriaguez, orgias e coisas semelhantes. Eu os advirto, como antes já os adverti, que os que praticam essas coisas não herdarão o Reino de Deus." (Gálatas 5:13-21)

As igrejas que se tornam as maiores do mundo em verdade, são as que apoiam pastores que não servem para o sistema. O fruto do espírito geralmente é falsificado pela nossa alma, quando não pela carne.

⁶ Porque em Cristo Jesus nem circuncisão nem incircuncisão têm efeito algum, mas sim a fé que atua pelo amor. ⁷ Vocês corriam bem. Quem os impediu de continuar obedecendo à verdade?
⁸ Tal persuasão não provém daquele que os chama. (Gálatas 5:6-8)

Então, vamos nos atentar. 
Para que a gente não esteja correndo em vão, construindo mais um bezerro de ouro para o Brasil.
Se eu dou uma cesta básica para que a pessoa frequente minha igreja, eu estou apenas comprando membros, e te digo, de forma muito barata. 
Jesus deu a vida e o sangue, a gente oferece uma esmola e uma cesta básica.
Já dizia John Wesley: "minha paróquia é o mundo."
Recursos não são para aumentar meu CNPJ, recursos são para mostrar o amor de Deus as pessoas.

Deus abençoe vocês. 

Leonardo Lima Ribeiro 

sexta-feira, 15 de março de 2024

A besta e a imagem da besta

(Innsbruck, Áustria) 


A "imagem da besta" é uma expressão encontrada no livro do Apocalipse, no Novo Testamento da Bíblia. Ela está associada ao poder do "falso profeta" e ao reinado do Anticristo durante os últimos dias, conforme descrito na escatologia cristã.

A imagem da besta é mencionada em Apocalipse 13:14-15 (NVI), que diz o seguinte:

"E, por causa dos sinais que lhe foi permitido fazer em presença da besta, ela enganou os habitantes da terra. Ordenou-lhes que fizessem uma imagem em honra à besta que fora ferida pela espada e depois revivera. Foi-lhe concedido dar fôlego à imagem da primeira besta, de forma que ela podia falar e fazer que fossem mortos todos os que não a adorassem."

Embora o termo não seja explicado detalhadamente na Bíblia, muitos estudiosos e teólogos entendem que a "imagem da besta" pode ser interpretada simbolicamente como uma representação ou manifestação do poder e autoridade do Anticristo. Pode ser uma instituição, um sistema, uma ideologia ou até mesmo uma pessoa que exige adoração e lealdade, em oposição a Deus.

Essa imagem pode ser interpretada como uma falsa representação da divindade, exigindo devoção e adoração por parte da humanidade. Aqueles que se recusam a adorar ou prestar homenagem à imagem da besta são sujeitos a perseguição e até mesmo à morte, de acordo com a narrativa apocalíptica.

No entanto, é importante ressaltar que as interpretações específicas do significado da imagem da besta podem variar entre diferentes tradições teológicas e escolas de pensamento escatológico dentro do Cristianismo.

O pensamento denominacional é a expressão do homem tentando forjar o Evangelho. É o caráter de domínio, controle, manipulação e por consequência a escravidão. 

Quando você enxerga as pessoas pela lente da sua bandeira, não é o evangelho de Cristo. No final, muito daquilo que hoje chamamos protestantismo se unirá ao governo mundial, e perseguirá os verdadeiros Cristãos. 

O Reino dos céus é a expressão de Deus pai revelando seu amor através de seu filho para salvar TODOS aqueles que creem. 

O homem constrói a denominação espelhada no seu ego, e usa as pessoas para exaltar aquilo que ele construiu, a imagem do ego. O Homem sem a revelação de Reino, produz um falso evangelho através de um sistema de regras pautadas na lei do medo e condenação afim de aprisionar as pessoas.

O Ego se alimenta da alto exaltação. O homem deseja ser adorado e o ego trabalha para isso.  

O desejo do homem de ser adorado pode ter várias raízes, muitas das quais estão ligadas à natureza humana e às motivações individuais. Aqui estão algumas razões possíveis:

Insegurança e Necessidade de Validade: Para algumas pessoas, o desejo de ser adorado pode surgir de uma profunda insegurança e necessidade de validação. Elas buscam a adoração e elogios dos outros como uma forma de confirmar sua própria autoestima e valor.

Sede de Poder e Controle: O desejo de ser adorado pode estar relacionado à busca por poder e controle sobre os outros. Algumas pessoas veem a adoração como uma forma de afirmar sua autoridade e influência sobre aqueles ao seu redor.

Narcisismo e Egoísmo: Para os narcisistas e indivíduos excessivamente auto-centrados, o desejo de ser adorado pode ser uma manifestação de seu próprio egoísmo e senso inflado de importância. Eles buscam a adoração como uma confirmação de sua superioridade e grandiosidade.

Fama e Reconhecimento: Muitas vezes, o desejo de ser adorado está ligado à busca por fama, reconhecimento e prestígio. Algumas pessoas anseiam pela adulação do público como uma forma de alcançar status social e sucesso.

Falta de Consciência Espiritual: Em um nível espiritual, o desejo de ser adorado pode ser uma expressão da idolatria e afastamento de Deus. Quando as pessoas buscam ser adoradas como deuses, estão colocando-se no lugar de Deus e perdendo de vista Sua soberania e autoridade.

É importante notar que o desejo de ser adorado pode ser prejudicial e tóxico, levando a comportamentos egocêntricos e prejudiciais aos outros. O verdadeiro contentamento e realização vêm de um senso saudável de autoestima e propósito, encontrados em relacionamentos significativos e em viver de acordo com valores altruístas e espirituais.

Em Gálatas 5:19-21, o apóstolo Paulo lista as "obras da carne", que são comportamentos e atitudes que estão em desacordo com os princípios do Reino de Deus, e que descrevem características da natyreza caída do homem, onde encontramos a raiz dos comportamentos decadentes da humanidade. Aqui estão as obras da carne conforme descritas nesses versículos:

Prostituição: Refere-se à imoralidade sexual em geral, incluindo fornicação, adultério e outras formas de comportamento sexualmente imoral.

Impureza: Isso inclui pensamentos, palavras e ações impuras que violam os padrões de pureza moral e espiritual.

Lascívia: Refere-se a desejos e comportamentos excessivamente luxuriosos ou indulgentes, muitas vezes associados à falta de autocontrole e moderação.

Idolatria: Isso envolve a adoração de ídolos ou a colocação de qualquer coisa acima de Deus em termos de prioridade e devoção.

Feitiçarias: Este termo pode ser traduzido como "práticas ocultistas" ou "magia", e se refere à manipulação de poderes sobrenaturais para obter resultados desejados, geralmente em desafio à vontade de Deus. Oração da própria vontade. 

Inimizades: Refere-se a sentimentos hostis ou antagonismo em relação aos outros, que são contrários ao amor e à reconciliação ensinados por Jesus.

Porfias: Isso se refere a conflitos constantes e contendas, buscando argumentos e discordâncias por motivos egoístas ou maliciosos.

Iras: Refere-se a acessos de raiva, cólera e temperamento explosivo, que são prejudiciais aos relacionamentos e à paz.

Discórdias: Isso inclui a promoção da divisão e dissensão entre as pessoas, muitas vezes alimentando contendas e hostilidades.

Facções: Isso se refere à formação de grupos ou facções dentro da comunidade, muitas vezes motivados por ambição, orgulho ou desejo de poder.

Invejas: Isso envolve sentimentos de ressentimento ou ciúme em relação aos outros, desejando o que pertence a eles e experimentando insatisfação com o sucesso alheio.

Homicídios: Refere-se ao ato de tirar a vida de outra pessoa, seja fisicamente ou através de ações que causam dano e destruição.

Bebedices: Isso inclui o abuso de álcool e outras substâncias intoxicantes, que podem levar a comportamentos imprudentes e prejudiciais.

Glutonarias: Isso se refere ao excesso e indulgência na comida e na bebida, mostrando falta de autocontrole e moderação.

Essas obras da carne são contrastadas com os frutos do Espírito descritos por Paulo em seguida, destacando a importância de viver uma vida caracterizada pelo amor, alegria, paz, paciência, bondade, bondade, fé, mansidão e autocontrole.

Isso tipifica o anticristo (homem), a besta (ego) e a imagem da besta (império denominacional, sistema religioso mundial).

⁴ E adoraram o dragão que deu à besta o seu poder; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem poderá batalhar contra ela? (Apocalipse 13:4)

¹⁴ E engana os que habitam na terra com sinais que lhe foi permitido que fizesse em presença da besta, dizendo aos que habitam na terra que fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida da espada e vivia.

¹⁵ E foi-lhe concedido que desse espírito à imagem da besta, para que também a imagem da besta falasse, e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta.              (Apocalipse 13:14,15)

¹³ Estes têm um mesmo intento, e entregarão o seu poder e autoridade à besta. (Apocalipse 17:13)

¹² E exerce todo o poder da primeira besta na sua presença, e faz que a terra e os que nela habitam adorem a primeira besta, cuja chaga mortal fora curada. (Apocalipse 13:12)

¹³ E da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca do falso profeta vi sair três espíritos imundos, semelhantes a rãs. (Apocalipse 16:13)

²⁰ E a besta foi presa, e com ela o falso profeta, que diante dela fizera os sinais, com que enganou os que receberam o sinal da besta, e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre. (Apocalipse 19:20)

No fim, quando o fogo vier no seu extremo, e tudo for queimado, só restará aquilo que é Cristo. Todas obras humanas de justiça própria serão queimadas.

Seremos julgados pelo que construímos fundamentado em nosso ego usando o nome de Jesus Cristo.

Se oferecemos um evangelho que não apresenta Jesus como o centro e a expressão exclusiva da verdade, o único a ser adorado e exaltado, estamos fora da revelação de Cristo. 

Quando o ego vê algo que pode trazer mais poder e influência, logo quer colocar o selo denominacional para chamar de meu. Quanto mais pessoas aos pés do líder, ou da denominação, mais exaltação e alimento para o ego. A denominação é a maquina de capturar pessoas para o ego. A imagem da besta. 

mEU, EU, EGO. O falso profeta é o espírito de engano que exalta o ego, e se faz de voz de Deus. 

E o Ego reproduz sua imagem nas denominações

A besta e a imagem da besta

Então, No final dos tempos não vai ser o sistema do MUNDO que vai manifestar o Anticristo, a Besta e a imagem da Besta. Tudo isso já está dentro do homem. E as denominações se prostituem por poder e influência afim de controlar e dominar as pessoas. Se não formos livres disso por Cristo seremos aqueles que Jesus dirá: "Afasta-se de mim, vocês que praticam a iniquidade"

Mateus 7:22-23 ARA‬‬

[22] Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? [23] Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade.

Sejamos vigilantes para que nosso ego não produza sua imagem em uma bandeira denominacional, e nos tornemos captores de pessoas como foi Ninrode, o primeiro tirano que escravizou pessoas para construírem a torre de Babel.

Ninrode é mais conhecido por sua associação com a construção da Torre de Babel e por ser um "poderoso caçador diante do Senhor", de acordo com Gênesis 10:8-12. Algumas tradições judaicas e cristãs posteriores também o associaram à promoção da idolatria e da rebelião contra Deus. No entanto, essas associações geralmente não são feitas com base em uma identificação direta como um Anticristo, mas sim como uma figura que representa a arrogância e a desobediência humana.

A relação entre sistemas denominacionais e um espírito de controle pode variar significativamente de acordo com as práticas e a cultura de cada denominação específica. Aqui estão algumas considerações sobre como sistemas denominacionais podem estar relacionados a um espírito de controle:

Hierarquia e Estrutura Organizacional: Muitas denominações possuem uma estrutura hierárquica com líderes, como bispos, superintendentes ou conselhos, que exercem autoridade sobre as igrejas locais e os membros. Em alguns casos, essa estrutura pode levar a um sistema de controle mais rígido, onde as decisões são tomadas de cima para baixo e a liberdade das congregações individuais pode ser limitada.

Doutrina e Ortodoxia: Algumas denominações têm sistemas doutrinários e credos muito definidos, nos quais os líderes são encarregados de manter a ortodoxia e a conformidade com as crenças estabelecidas. Isso pode levar a um ambiente onde o questionamento ou a divergência das crenças aceitas são desencorajados e até mesmo punidos, contribuindo para um espírito de controle.

Controle Financeiro: Em algumas denominações, há um alto nível de controle sobre os aspectos financeiros das igrejas locais, incluindo a cobrança de dízimos e ofertas, o financiamento de projetos e o orçamento. Isso pode criar uma dinâmica em que as igrejas locais se sintam pressionadas a se conformar com as políticas financeiras estabelecidas pela denominação central.

Autoridade dos Líderes Centrais: Em certas denominações, os líderes centrais têm autoridade significativa sobre as igrejas locais e os pastores. Isso pode incluir a designação de pastores para igrejas específicas, a imposição de políticas e práticas, e até mesmo a remoção de pastores que não se conformam às expectativas da denominação.

Cultura Institucional: A cultura institucional de uma denominação também desempenha um papel importante na dinâmica de controle. Se uma denominação promove uma cultura de conformidade, obediência e submissão inquestionável à liderança, isso pode contribuir para um espírito de controle dentro da denominação.

As vezes a gente sai da jaula do sistema, mas o sistema não sai de dentro de nós, e reproduzimos nosso cativeiro achando que estamos livres.

Deus vos abençoe

Medite sobre esse assunto e como você tem encarado a realidade de ser e viver igreja.

Esse é um ministério que atinge vidas em todos os estados e alguns países do globo. 

Temos a missão de anunciar a mensagem de boas novas da salvação através de Cristo e edificar o corpo através do ensino. 

Se você é abençoado por esse ministério ou deseja que outras pessoas sejam, tornar-se um ofertante e atue diretamente na salvação de pessoas e edificação do corpo.  (Gálatas 6:6 ARA‬‬)

[6] Mas aquele que está sendo instruído na palavra faça participante de todas as coisas boas aquele que o instrui. (Gálatas 6:6 ARA‬‬)

[10] Ora, aquele que dá semente ao que semeia e pão para alimento também suprirá e aumentará a vossa sementeira e multiplicará os frutos da vossa justiça, (‭‭2Coríntios 9:10 ARA‬‬)

terça-feira, 12 de março de 2024

Meditação de Março

 

(Campo Verde, Mato Grosso)

A luz começa a despontar

Você também esta sendo ressuscitado com ele através da fé no poder de Deus, que o ressuscitou da morte. 

Uma mudança significativa está acontecendo naquele ambiente escuro, então no momento certo esta "concha" começa a se romper

Estas palavras agradaram ao Senhor por haver Salomão pedido tal coisa

Naquele momento, por causa da fé, Deus nos considerou justificados

Então, todas as tribos de Israel vieram a Davi, a Hebrom, e falaram, dizendo: somos do mesmo povo que tu és. 

E glorificavam a Deus a meu respeito 

Se tornou mais sábio do que todos os homens

Foi para isso que eu vo-lo enviei, para que saibais a nosso respeito, e ele console o vosso coração.

Não fará Deus justiça a seus escolhidos? que a Ele clamam dia e noite, embora pareça demorado em defendê-los. Digo-vos, que depressa, lhes fará justiça.

Assim, lhes servirá de Sinal, e saberão que eu sou o Senhor

Esse brilho é resultado do poder e virtude eternos, tremendos e ilimitados que o estão enchendo 


segunda-feira, 11 de março de 2024

Igreja empresarial pode te desviar da fé

(Geiranger, Noruega)

Muitas pessoas estão indo para a atmosfera do coaching porque não estão encontrando nas igrejas a verdade que transforma o homem. 

Em uma parcela das instituições, estão encontrando entretenimento e mensagens voltadas para o homem e seus desejos. 

E nisso, o coaching é mais eficiente do que a instituição evangélica.

Toda mensagem que atua diretamente na sua alma, tocando nas suas emoções, sentimentos e razão, não está atingindo o âmbito do espírito do homem. 

Portanto, não tem efeito na realidade do homem espiritual.

E quem não entende isso, está entretendo ou dando apenas conhecimento mental para as pessoas

A mensagem do evangelho não se encaixa em shows, nem entretenimento, nem em ambiente de intenções adâmicas, porque o Evangelho é uma mensagem do Espírito que atinge o espírito do homem.

Uma igreja que começa a encher porque as pessoas estão se sentindo confortáveis com o que sentem ou com o que ouvem, estão sendo tocadas na alma, e não no espírito. Porque quem é tocado no espírito, tem a revelação de quem é Jesus e o que ele fez na cruz, a consciência de ressurreição, a mudança de caráter, o quebrantamento da alma e a mudança de mente.

Vamos prestar contas de 2 coisas quando chegarmos diante de Jesus:

1 - o que vivemos

2 - o que ensinamos 

Então, precisamos meditar sobre isso:

Dois textos nos confirmam essa afirmação:

‭‭1Timóteo 4:16 ARA‬‬ 

16 Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Continua nestes deveres; porque, fazendo assim, salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes.

Tiago 3:1 ARA‬‬

1 Meus irmãos, não vos torneis, muitos de vós, mestres, sabendo que havemos de receber maior juízo.

Minha sugestão é: 

Tenha tempo com Deus 

E não saia por aí falando coisas que você não tenha certeza e convicção revelada em seu coração.

É mais importante que possamos viver a verdade do que tentar explica-la, porque depois que vivemos, nossa vida a expressará

Muitos dizem que tudo está melhorando, eu vejo que está piorando, até porque é cumprimento profético do fim das eras.

1Timóteo 1:7 ARA‬‬

7 pretendendo passar por mestres da lei, não compreendendo, todavia, nem o que dizem, nem os assuntos sobre os quais fazem ousadas asseverações.

1Timóteo 4:1-5 ARA‬‬

1 Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, 2 pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência, 3 que proíbem o casamento e exigem abstinência de alimentos que Deus criou para serem recebidos, com ações de graças, pelos fiéis e por quantos conhecem plenamente a verdade; 4 pois tudo que Deus criou é bom, e, recebido com ações de graças, nada é recusável, 5 porque, pela palavra de Deus e pela oração, é santificado.

O tema do fim dos tempos, também conhecido como escatologia, é abordado em várias passagens da Bíblia, especialmente nos livros proféticos como Daniel, Mateus 24, 1 Tessalonicenses 4-5, 2 Tessalonicenses 2 e no livro do Apocalipse. A interpretação dessas passagens pode variar entre diferentes tradições religiosas e teológicas. Aqui está uma visão geral dos principais elementos geralmente associados ao fim dos tempos na Bíblia:

Retorno de Cristo: Uma crença central é que Jesus Cristo retornará à Terra no final dos tempos. Esse evento é frequentemente chamado de Segunda Vinda de Cristo e é esperado para trazer o julgamento final e o estabelecimento do Reino de Deus de forma plena e visível.

Julgamento Final: A Bíblia descreve um período de julgamento final, no qual todos os seres humanos serão avaliados por suas ações e seus destinos eternos serão determinados. Os justos serão recompensados com a vida eterna, enquanto os ímpios enfrentarão a punição eterna.

Ressurreição dos Mortos: Há a crença de que os mortos serão ressuscitados, tanto os justos quanto os injustos. Os justos receberão corpos glorificados, enquanto os ímpios enfrentarão a ressurreição para o julgamento.

Grande Tribulação: Muitos ensinamentos sobre o fim dos tempos incluem a ideia de uma Grande Tribulação, um período de intensa dificuldade e sofrimento que precede a volta de Cristo. Este tempo é frequentemente associado com eventos catastróficos, perseguição dos crentes e atividade demoníaca aumentada.

Anticristo: Algumas interpretações bíblicas mencionam a figura do Anticristo, um líder mundial que se opõe a Cristo e busca enganar as pessoas durante os últimos dias. Ele é frequentemente associado a falsos sinais e milagres e é visto como um instrumento de Satanás.

Restauração e Renovação: Após o julgamento final, muitas passagens da Bíblia falam sobre a restauração e renovação da criação, onde Deus fará novas todas as coisas e haverá um novo céu e uma nova terra, onde a justiça reinará e não haverá mais dor, sofrimento ou morte.

É importante notar que as interpretações desses eventos variam entre diferentes tradições cristãs, e há uma diversidade de opiniões sobre a ordem e os detalhes específicos do fim dos tempos. Além disso, muitos cristãos enfatizam a importância de viver de acordo com os ensinamentos de Jesus independentemente de especulações sobre o futuro, concentrando-se em viver uma vida de amor, serviço e fidelidade a Deus.

Agora sobre o Evangelho do Espírito:

O termo "evangelho do Espírito" não é amplamente usado na teologia cristã, mas muitas vezes se refere ao papel do Espírito Santo na proclamação e realização do evangelho de Jesus Cristo. O Espírito Santo desempenha um papel central na obra redentora de Deus na história da salvação e na vida da igreja.

No contexto do fim dos tempos, o papel do Espírito Santo é frequentemente associado a várias funções e eventos proféticos:

Derramamento do Espírito Santo: Profecias bíblicas, como as encontradas em Joel 2:28-32 e Atos 2:17-21, falam sobre um tempo em que o Espírito Santo seria derramado abundantemente sobre toda a humanidade. Isso é frequentemente associado ao início dos últimos dias e à preparação para a volta de Cristo.

Testemunho e Capacitação da Igreja: O Espírito Santo é visto como capacitando a igreja para testemunhar de Cristo até os confins da terra, como Jesus prometeu em Atos 1:8. No período do fim dos tempos, a igreja é chamada a proclamar o evangelho com poder e autoridade, habilitada pelo Espírito Santo.

Convicção do Pecado, Justiça e Juízo: Em João 16:8-11, Jesus ensina que o Espírito Santo convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo. No contexto dos últimos dias, isso pode ser entendido como uma obra contínua do Espírito Santo para despertar as pessoas para sua necessidade de salvação e para prepará-las para o julgamento final.

Revelação Profética e Entendimento Escatológico: O Espírito Santo é muitas vezes visto como aquele que revela verdades profundas e escatológicas da Palavra de Deus. Ele ajuda os crentes a entender e interpretar as profecias bíblicas relacionadas ao fim dos tempos e ao retorno de Cristo.

Habitação e Selamento dos Crentes: Em Efésios 1:13-14, Paulo ensina que os crentes são selados com o Espírito Santo como garantia de sua herança eterna. Durante os últimos dias, o Espírito Santo continua a habitar nos crentes, fortalecendo-os e capacitando-os a permanecerem firmes na fé até o fim.

Em resumo, o "evangelho do Espírito" no contexto do fim dos tempos se refere à obra contínua e poderosa do Espírito Santo na proclamação e realização do evangelho de Jesus Cristo, preparando a igreja para o retorno de Cristo e capacitando os crentes a viverem fielmente até esse dia.

‭‭2Timóteo 3:1-9 ARA‬‬

1 Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, 2 pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, 3 desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, 4 traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus, 5 tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes. 6 Pois entre estes se encontram os que penetram sorrateiramente nas casas e conseguem cativar mulherinhas sobrecarregadas de pecados, conduzidas de várias paixões, 7 que aprendem sempre e jamais podem chegar ao conhecimento da verdade. 8 E, do modo por que Janes e Jambres resistiram a Moisés, também estes resistem à verdade. São homens de todo corrompidos na mente, réprobos quanto à fé; 9 eles, todavia, não irão avante; porque a sua insensatez será a todos evidente, como também aconteceu com a daqueles.

A estratégia de gestão empresarial, portanto baseada em produtividade, é usada no ministério que eu fazia parte até 2022.

Instituições cristãs que eram para estar salvando as pessoas dos males do mundo, estão usando técnicas de gestão humana para fazer as pessoas trabalharem mais, por menos, na verdade, na maioria das vezes de graça, adoecendo-as, através da manipulação pelo medo e culpa

Infelizmente, isso está acontecendo na grande maioria das instituições eclesiásticas do Brasil e do mundo, eu não queria falar sobre esse assunto, mas, muita gente tá doente, cheia de culpa e condenação porque não consegue atingir a produtividade imposta por essas instituições e líderes

E ao invés de pregarem Romanos 8:1 no coração das pessoas estão colocando culpa e condenação para que elas trabalhem cada vez mais e de graça, abandonando os interesses de suas famílias e propósitos pessoais.

Sendo assim, vamos analisar:

Integrar estratégias de gestão empresarial em igrejas requer uma abordagem cuidadosa para evitar qualquer desvio da fé ou comprometimento dos princípios espirituais. Aqui estão algumas considerações importantes para garantir que a gestão empresarial seja alinhada com os valores e a missão da igreja:

Foco na Missão: Todas as decisões e estratégias de gestão devem estar alinhadas com a missão e os valores da igreja. Isso significa que as metas e objetivos empresariais devem estar em harmonia com a missão espiritual de proclamar o evangelho, discipular os crentes e servir à comunidade.

Transparência e Integridade: A gestão empresarial deve ser conduzida com transparência e integridade. Isso inclui a prestação de contas financeira, a comunicação aberta sobre decisões administrativas e a adesão aos mais altos padrões éticos em todas as áreas de operação da igreja.

Equilíbrio entre Eficiência e Ministério: Enquanto as estratégias de gestão visam melhorar a eficiência e a eficácia da igreja, é crucial manter o equilíbrio entre a gestão eficaz e o ministério espiritual. Os líderes da igreja devem garantir que o cuidado pastoral e o discipulado espiritual continuem sendo prioridades, mesmo enquanto implementam práticas de gestão eficientes.

Ênfase na Equipe Ministerial: O trabalho em equipe e a colaboração são essenciais para o sucesso tanto na gestão empresarial quanto no ministério espiritual. Os líderes da igreja devem cultivar uma cultura de apoio mútuo e trabalho em equipe entre a equipe ministerial, reconhecendo e valorizando os dons e talentos de cada membro.

Oração e Orientação Espiritual: Tomar decisões de gestão empresarial deve ser acompanhado por oração e busca pela orientação do Espírito Santo. Os líderes da igreja devem se comprometer a buscar a vontade de Deus em todas as áreas da vida da igreja, confiando no Senhor para orientar e direcionar seus passos.

Flexibilidade e Adaptação: As estratégias de gestão devem ser flexíveis e adaptáveis às necessidades em constante mudança da igreja e da comunidade. Os líderes da igreja devem estar dispostos a ajustar suas abordagens conforme necessário, mantendo sempre o foco na missão e nos propósitos de Deus para a igreja.

Ao implementar estratégias de gestão empresarial, é crucial que as igrejas permaneçam firmemente enraizadas na fé e na dependência de Deus, garantindo que todas as decisões e práticas administrativas sejam conduzidas de acordo com os princípios do evangelho e para a glória de Deus.

Sintam-se livres para descordar de mim, mas, não podemos negar a realidade. 

Demorei um ano para restaurar minha identidade e confiança na vocação e chamado que Deus me deu.

Depois de tanta culpa e condenação colocada sobre nós por não darmos os resultados esperados e sempre aumentados dos alvos e metas institucionais.

Todo líder que não entendeu o chamado de Jesus, vai colocar Jugo sobre pessoas para alcançar seus objetivos pessoais de poder e controle sobre pessoas

Enquanto as pessoas adoecem e perdem suas famílias, eles enriquecem e ganham poder na sociedade

Geralmente as pessoas ficam com medo de contrariar seus líderes, porque estão cheias de palavras de medo e condenação

Tais como: 

"Se vc não fizer vai perecer. Se desonrar não vai prosperar." 

"Se não corresponder vai adoecer, vai perder isso e aquilo"

"Seu familiar adoeceu porque vc está em rebeldia"

"Você perdeu aquele dinheiro porque não quer obedecer"

A liberdade em Cristo nos coloca escravos somente dele, que é um Deus de amor, cheio de misericórdia e compaixão. Que quer o nosso melhor e nós mortifica em amor

O amor lança fora todo medo!!!

Seja livre

Por isso meus livros são resistidos pelas igrejas que trabalham nesses moldes de aprisionamento por medo e culpa através do ensino deturpado de honra e autoridade. 

O livro é resistido porque liberta as pessoas desse jugo diabólico de escravidão. 

O sucesso dos de má fé cresce por causa da omissão dos de boa fé

Assim, o sistema tem criado semideuses no corpo de Cristo para escravizar as pessoas

Se você está em algum lugar onde você é tratado dessa maneira, a responsabilidade do seu sofrimento é somente sua

Respeite seus pastores e líderes, assim como a palavra ensina, mas em amor, e com coração voluntário, não por medo, culpa ou jugo colocado por estes. 

Existem várias passagens na Bíblia que abordam o tema do respeito aos líderes espirituais, incluindo pastores e anciãos. Aqui estão alguns versículos relevantes:

Hebreus 13:17 (NVI): "Obedeçam aos seus líderes e submetam-se à autoridade deles. Eles cuidam de vocês como quem deve prestar contas. Obedeçam-lhes, para que o trabalho deles seja uma alegria e não um peso, pois isso não seria proveitoso para vocês."

1 Tessalonicenses 5:12-13 (NVI): "Aos que trabalham entre vocês, que os lideram no Senhor e os aconselham, peço que os tenham em alta estima e muito amor, por causa do trabalho que eles realizam. Vivam em paz uns com os outros."

1 Timóteo 5:17 (NVI): "Os presbíteros que lideram bem a igreja são dignos de dupla honra, especialmente os que se dedicam à pregação e ao ensino."

1 Pedro 5:1-3 (NVI): "Aos presbíteros entre vocês, eu, que sou presbítero como eles, testemunho os sofrimentos de Cristo e também participante da glória que será revelada: pastoreiem o rebanho de Deus que está sob seu cuidado, servindo como supervisores — não por ganância, mas de boa vontade; não como dominadores dos que lhes foram confiados, mas sim como exemplos para o rebanho."

Estes versículos destacam a importância do respeito, da honra e da submissão aos líderes espirituais na comunidade da fé. Eles enfatizam que os líderes devem ser valorizados, amados e obedecidos, desde que conduzam de acordo com os princípios da Palavra de Deus.

Deus vos abençoe 

Leonardo Lima Ribeiro 

quinta-feira, 7 de março de 2024

Testemunho de fé (Juliana Bezerra Barreto)


Eu sempre amei ser mulher, desde muito nova adorava vestidos, maquiagem e ser tratada como uma “princesa”. Quando me tornei uma jovem adulta, o mundo me fez acreditar que eu podia fazer TUDO, que eu era auto suficiente, que eu não precisava de família e nem mesmo de Deus para me guiar. Achava que tinha todas as respostas.

⁷ Para mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas da sua graça pela sua benignidade para conosco em Cristo Jesus. ⁸ Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. ⁹ Não vem das obras, para que ninguém se glorie; ¹⁰ Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas. (Efésios 2:7-10)

Deus sempre foi MUITO generoso comigo, Ele foi um pai muito querido e amável, até mesmo na hora de me mostrar que eu estava bem errada. Aprendi que o mundo é um lugar encantador e que me fez cair em suas inúmeras tentações. Mas, como o bom pastor, Ele me aceitou e me acolheu com todas as minhas imperfeições.

Quando fui capaz de entender que o amor de Cristo era suficiente para minhas angústias, minha vida começou a tomar rumos que ultrapassam meu entendimento. As pessoas fantasiam que quando temos Jesus como nosso salvador, nossa vida será livre de problemas e preocupações. Não é assim, mas a gente sabe que temos que fazer o nosso papel é deixar que Ele faça o dele. Temos que aceitar que as vezes a resposta é não e que apesar de alguns processos serem dolorosos, são necessários.

12 com o fim de preparar os santos para a obra do ministério, para que o corpo de Cristo seja edificado, 13até que todos alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade, atingindo a medida da plenitude de Cristo. (Efésios 4:12-13)

O crescimento do Espírito Santo no nosso caráter, não nos torna “Santos” no sentido de superioridade e justiça própria, mas acredito que nos capacita a sermos melhores aprendizes, aperfeiçoados em Cristo. Nunca melhor do que ninguém, mas sempre melhores que nós mesmos no dia anterior.

Através da Bíblia, somos capazes de enxergar como agir em cada situação. Demorei para entender que a palavra é viva, hoje vejo que lá existem respostas para todas as perguntas.

Infelizmente o ser humano é tão acostumado a achar que tem respostas para tudo que torna-se cego diante de uma batalha que já foi vencida por Jesus, e é através dessas pequenas lacunas que o inimigo se aproveita para inserir várias dúvidas e questionamentos.

Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. 38Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, 39nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor. (Romanos 8:37-39)

Se Deus é o criador perfeito, não temos capacidade para entendê-lo é muito menos questiona-lo, a não ser que você questione que Ele é soberano.

Só penso que deve ser muito triste criar o ser humano a sua própria semelhança e ver a direção que estão tomando : guerras, desrespeito, promiscuidades, exploração de crianças e por aí vai… Não posso deixar de imaginar como deve ser desgostoso ver tantos erros.

Nossa vida tornou-se cheia de vazios, tentamos preencher com compras, comida, sexo, trabalho e até mesmo riquezas. Mas, quantas pessoas são tomadas por depressão ou doenças psicológicas, até mesmo doenças que dinheiro nenhum cura?! Como podemos não enxergar o quão pouco controle temos sobre nossas próprias vidas e que esse vazio só é preenchido por Deus!

Deus é inescrutável, o que significa que Ele é imensurável, inencontrável, impossível de ser inteiramente entendido (Isaías 40,28; Salmos 145,3; Romanos 11,33,34).

Muitas vezes vejo amigos tão concentrados em questionar a palavra, que não querem compreendê-la, pois isso significaria que teriam que deixar de fazer várias coisas que adoram, para “tentar” agradar a Deus.

6 Ora, sem fé é impossível agradar a Deus; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.

O engraçado é que por mais que eu tenha visto o mundo como vi, eu sempre tive uma certeza: eu queria ser mãe, eu queria ter uma família, e eu queria ser boa mãe e boa esposa. Isso sempre esteve em quem eu queria ser. 

19Porquanto a sabedoria deste mundo é loucura aos olhos de Deus. Pois está escrito: “Ele apanha os sábios nas próprias artimanhas deles”. 20E mais: “O Senhor conhece os pensamentos dos sábios, que são elucubrações vãs”. 21Portanto, nenhuma pessoa deve se orgulhar dos homens, porque tudo vos pertence, 22seja Paulo, seja Apolo, seja Pedro, seja o mundo todo, a vida, a morte; assim como o presente ou o futuro, tudo o que existe é vosso, 23e vós sois de Cristo, e Cristo de Deus! Ministros de Deus (1Corintíos 3:19-23)

Isso não foi porque meus pais permaneceram casados, também não foi porque fui educada assim. Foi algo que veio comigo e que eu sempre acreditei que seria possível. Porém, quando conheci meu marido e casei, eu era católica não praticante. Sonhava em casar na igreja por achar a cerimônia bonita, na época, não tinha nada a ver com bençãos. Para mim, eu já estava “fadada” ao inferno, portanto eu procurava nem pensar nessas coisas.

Conheci nosso Senhor anos depois, eu já era mãe dos meus dois filhos e meu casamento não era nem perto do que eu imaginava…eu realmente não conseguia me comunicar com meu conjugue e vivíamos frustrados um com o outro.

Com a ajuda dos meus pais na fé, comecei a ler a Bíblia, me batizei nas águas e comecei a orar em línguas, eu finalmente havia mudado. Eu não era a mulher que meu marido tinha casado, eu era melhor, pois deixei de querer e tentar fazer com que ele mudasse.

Minha mudança trouxe várias vitórias para o meu lar: eu era melhor mãe, esposa e até mesmo melhor profissional. Passei a julgar menos, Deus quebrantou meu coração e toda a arrogância foi removida da minha vida. Só havia um problema: como eu iria ficar casada com um marido que me dizia que não casou com uma crente?

Mais uma vez entreguei nossa casa e meu casamento ao Senhor e como de costume, Ele agiu no tempo Dele. Meu marido foi convidado a ir para um encontro evangelístico chamado Cursilio por seu melhor amigo e lá ele passou a conhecer nosso Senhor. Aos poucos, vi meu marido mais paciente, mais amoroso e pudemos nos reconectar. Isso foi um longo processo e te digo: a vida de olhos abertos pela fé não é fácil. Mas, ela é mais leve porque você é mais forte.

"Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito." (Romanos 8:28)

Juliana Bezerra Barreto, Diretora pedagógica do Colégio Studio Class, Recife - Pernambuco

domingo, 3 de março de 2024

Seja verdadeiramente livre

 

(Innsbruck, Tirol, Áustria)


A maturidade demonstra humildade. Eu não tenho hoje problema nenhum com isso, sofri muitos anos para compreender, mas já não tenho dificuldade nenhuma, e tenho testemunhas do que eu estou falando. Eu não tenho dificuldade de sentar com uma pessoa, um irmão na fé ou um pastor, um apóstolo e ser  instruído, ou ser corrigido. A pessoa pode falar para mim: "olha você esta errado" e eu aceitar a palavra.

Eu receber uma correção receber uma direção não há problema nenhum, mas eu entendi através da palavra e ensino que nenhum homem vai exercer governo sobre a minha vida e eu não exerço o governo sobre a vida de ninguém. O benefício da dúvida, o benefício do Erro deve ser dado aqueles aos quais eu estou conduzindo e se eu estou conduzindo a sua vida em como caminhar como um filho de Deus e eu estou te ensinando, você merece o benefício do erro e o benefício da dúvida aonde você pode por si só decidir fazer algo que você acha que é o certo e de repente aquilo não é certo e você me procura e eu digo: "não tem problema" Agora você entendeu que não é assim vamos seguir agora por outro caminho.

Vamos tentar outra coisa e esse relacionamento é saudável quando ele acontece dessa forma e ao mesmo tempo quando nós temos nosso coração transformado em Cristo e temos humildade também de reconhecer autoridades. Autoridade não é alguém que diz para você que é ele é, a sua maturidade que reconhece porque tem pessoas que são autoridades espirituais mas outros que se acham autoridade e não são, esses geralmente não reconhecem aqueles que realmente são. Muitas vezes você vai ver quem diz que é, na maioria das vezes não é. Vou te dar um exemplo: uma pessoa chega para você e diz que é uma autoridade "Ah eu sou isso, eu sou aquilo, eu lido com isso eu conheço Deus eu falo com Deus eu sou diferenciado", é só você observar se ele reconhece autoridades se ele não reconhece autoridades você pode já identificar que ele não é uma autoridade. Autoridade é o que alguém que tem de certa forma reconhece nos outros. 

Vou tentar melhorar usando um termo natural para você compreender: quem tem de certa forma patente uma divisa de autoridade na vida, tem porque galgou um trajeto, andou por uma jornada e ele venceu em Cristo coisas nessa jornada que deu a ele condições de maturidade e de conhecimento de entendimento e de Sabedoria além da unção.  Então quem tem autoridade reconhece também quem tem por esse fator de experiência. Quem não tem diz que tem, e não reconhece quem tem. É bem simples identificar se você entender isso não vai errar mais.   

Nós também podemos falar de outro fator a idolatria. Quando uma pessoa chamada por Deus, se apropria da autoridade delegada a ela para governar pessoas, ela passa a ser influenciada pelo maligno, porque Jesus veio para libertar, e pelo Espírito de Deus que habita em nós temos uma liberdade através da vida no Espírito, portanto, tomar essa liberdade por manipulação e persuasão e se beneficiar dos filhos de Deus para interesse próprio é diabólico. Muitos autores estão ensinando e escrevendo sobre honra de uma forma carnal, induzindo pessoas a se submeterem de forma errada, criando assim cativeiros espirituais controlados pelo medo. 

Portanto, agora já não há condenação para os que estão em Cristo Jesus, 2porque por meio de Cristo Jesus a lei do Espírito de vida me libertou da lei do pecado e da morte. 3Porque, aquilo que a Lei fora incapaz de fazer por estar enfraquecida pela carne, Deus o fez, enviando seu próprio Filho, à semelhança do homem pecador, como oferta pelo pecado. E assim condenou o pecado na carne, 4a fim de que as justas exigências da Lei fossem plenamente satisfeitas em nós, que não vivemos segundo a carne, mas segundo o Espírito. (Romanos 8:1-4)

Nós somos chamados a cuidar das ovelhas do Bom Pastor que é Jesus. 

Não somos capatazes. Sabe o que é um capataz? 

Substantivo: indivíduo que chefia grupo organizado de trabalhadores, aquele que cuida da rede de pesca e recebe maior porção de peixes na partilha. administrador de propriedade rural, qualquer pessoa que ganhe a confiança do chefe e atue como subchefe

Nós somos mordomos: 

Chefe dos criados de uma grande casa. Administrador dos bens de um estabelecimento. Aquele que trata dos negócios de uma irmandade ou confraria e administra seus bens. Administrador dos interesses internos de um palácio.

E qual é a diferença? 

Um mordomo e um capataz desempenham funções distintas, especialmente em contextos diferentes. Vamos explorar as diferenças entre esses dois papéis:

Mordomo:

Definição: Um mordomo é um profissional que trabalha em uma residência particular ou em uma propriedade de alto padrão.

Responsabilidades Tradicionais:

Administração e Supervisão: O mordomo era historicamente responsável por administrar e supervisionar a casa, garantindo que todas as necessidades dos moradores fossem atendidas.

Atendimento Personalizado: O mordomo se dedica a hóspedes específicos, conhecendo seus gostos e hábitos para moldar a experiência de acordo com esses padrões.

Detalhes e Cuidados: Além de servir refeições e cuidar da casa, o mordomo pode realizar tarefas como polir sapatos, preparar bebidas e organizar objetos pessoais.

Exemplo Contemporâneo: Em hotéis e cruzeiros de luxo, alguns oferecem serviço de mordomo incluído em suas acomodações. Esses profissionais aprimoram a experiência do hóspede, antecipando suas necessidades e excedendo expectativas.

Capataz:

Definição: Um capataz é um supervisor ou encarregado de trabalhadores em uma fazenda, obra ou outro ambiente de trabalho.

Responsabilidades:

Coordenação de Equipe: O capataz lidera e coordena a equipe, garantindo que as tarefas sejam realizadas de maneira eficiente.

Organização e Execução: Ele distribui tarefas, supervisiona o trabalho dos operários e garante que os prazos sejam cumpridos.

Foco na Produção: O capataz está mais envolvido com a execução das atividades e o alcance dos objetivos da empresa ou projeto.

Exemplo Contemporâneo: Em fazendas, construções ou indústrias, o capataz é fundamental para manter a produtividade e a organização no local de trabalho.

Em resumo, enquanto o mordomo se concentra em proporcionar um serviço personalizado e luxuoso, o capataz é responsável por liderar e coordenar equipes para atingir metas específicas. Ambos desempenham papéis importantes em diferentes contextos e setores.

Conseguir discernir? Existem líderes que são mordomos, e exercem a função correta delegada por Deus em Jesus Cristo, já outros são capatazes, que pensam que a igreja de Cristo é uma empresa que visa lucros e produtividade. 

E nos textos de Apocalipse, quando Jesus repreende algumas igrejas, na verdade a correção é feita ao líder, pois ele recebeu a função de ser o mordomo, portanto a responsabilidade é dele, podemos ver que uma parcela da deficiência está na falta desse entendimento. Precisamos enxergar a igreja de Cristo e as pessoas como Jesus enxerga. 

Por isso, eu sou extremamente contra ensinos de coachings para igreja, porque os fundamentos e valores são diferentes. Coachings formam capatazes, enquanto os 5 ministérios devem formar mordomos. Essa diferença é crucial não só na formação e desenvolvimento do corpo como no cumprimento de nossas responsabilidades como vocacionados do Senhor. 

Quem vive segundo a carne tem a mente voltada para o que a carne deseja; mas quem vive de acordo com o Espírito tem a mente voltada para o que o Espírito deseja. 6 A mentalidade da carne é morte, mas a mentalidade do Espírito é vida e paz; 7 a mentalidade da carne é inimiga de Deus porque não se submete à Lei de Deus, nem pode fazê-lo. 

8Quem é dominado pela carne não pode agradar a Deus.9 Entretanto, vocês não estão sob o domínio da carne, mas do Espírito, se de fato o Espírito de Deus habita em vocês. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, não pertence a Cristo. 10 Mas, se Cristo está em vocês, o corpo está morto por causa do pecado, mas o espírito está vivo por causa da justiça. 11 E, se o Espírito daquele que ressuscitou Jesus dentre os mortos habita em vocês, aquele que ressuscitou a Cristo dentre os mortos também dará vida a seus corpos mortais, por meio do seu Espírito, que habita em vocês.

12Portanto, irmãos, estamos em dívida, não para com a carne, para vivermos sujeitos a ela. 13 Pois, se vocês viverem de acordo com a carne, morrerão; mas, se pelo Espírito fizerem morrer os atos do corpo, viverão, 14 porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. (Romanos 8:5-14)

Amados, o Senhor vos libertou dando sua própria vida, e olha o que Ele te diz hoje através da vida de Paulo:

Pois vocês não receberam um espírito que os escravize para novamente temerem, mas receberam o Espírito que os torna filhos por adoção, por meio do qual clamamos: "Aba, Pai". 16 O próprio Espírito testemunha ao nosso espírito que somos filhos de Deus. 17 Se somos filhos, então somos herdeiros; herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo, se de fato participamos dos seus sofrimentos, para que também participemos da sua glória. (Romanos 8:15-17)

E diz mais ainda em outro livro sobre pessoas querendo vos aprisionar com regras e condenação:

Foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permaneçam firmes e não se deixem submeter novamente a um jugo de escravidão. 2 Ouçam bem o que eu, Paulo, tenho a dizer: Caso se deixem circuncidar, Cristo de nada lhes servirá. 3 De novo declaro a todo homem que se deixa circuncidar que ele está obrigado a cumprir toda a Lei.

4Vocês, que procuram ser justificados pela Lei, separaram-se de Cristo; caíram da graça. 5 Pois é mediante o Espírito que nós aguardamos pela fé a justiça, que é a nossa esperança. 6 Porque em Cristo Jesus nem circuncisão nem incircuncisão têm efeito algum, mas sim a fé que atua pelo amor.  (Gálatas 5:1-6)

Temos uma explicação dada pelas ciências sociais sobre a necessidade do homem dominar sobre outros homens: 

A questão de por que alguns homens desejam dominar sobre outros é complexa e multifacetada, e não há uma única resposta que se aplique a todos os casos. No entanto, existem algumas razões comuns que podem contribuir para esse desejo de dominação:

Cultura e sociedade: Em muitas culturas ao longo da história, houve uma ênfase na hierarquia e na dominação, onde certos grupos são considerados superiores a outros. Essa mentalidade pode ser transmitida de geração em geração e internalizada pelos indivíduos, levando-os a buscar poder e controle sobre os outros.

Necessidade de segurança ou controle: Algumas pessoas podem desejar dominar sobre os outros como uma forma de garantir sua própria segurança ou controlar seu ambiente. Isso pode surgir de inseguranças pessoais ou medos de perder status, recursos ou influência.

Competição e desejo de status: Em muitos contextos sociais, o status é valorizado e as pessoas competem entre si para alcançar posições de poder e prestígio. Alguns homens podem buscar dominar sobre outros como uma maneira de aumentar seu próprio status e reconhecimento social.

Condicionamento social: Em certas culturas, os homens são socializados desde cedo para acreditar que devem ser dominantes e assertivos. Isso pode criar expectativas internalizadas de comportamento que incentivam a busca pelo controle sobre os outros.

Incapacidade de empatia ou preocupação com o bem-estar dos outros: Em alguns casos, indivíduos que desejam dominar sobre outros podem carecer de empatia ou preocupação com o bem-estar dos outros. Eles podem ver as pessoas como instrumentos para alcançar seus próprios objetivos, em vez de indivíduos com necessidades e dignidade próprias.

É importante notar que nem todos os homens desejam dominar sobre os outros, e muitos homens valorizam a igualdade, o respeito mútuo e a cooperação. O desejo de dominar sobre os outros pode ser influenciado por uma variedade de fatores individuais, sociais e culturais, e pode variar significativamente de pessoa para pessoa. 

Porém, temos também a visão religiosa sobre esse comportamento:

A interpretação de por que os homens dominam outros homens por causa de sua "natureza pecadora" é uma visão frequentemente encontrada em certas tradições religiosas e filosóficas, especialmente aquelas que enfatizam a noção do pecado original ou a natureza caída do ser humano. De acordo com essa perspectiva:

Pecado Original: Algumas tradições religiosas ensinam que todos os seres humanos são afetados pelo pecado original, uma condição herdada de Adão e Eva devido à sua desobediência a Deus no Jardim do Éden. Como resultado, a humanidade está inclinada ao pecado e à autodestruição, o que pode se manifestar na busca por poder e controle sobre os outros.

Egoísmo e Amor Próprio: A natureza pecaminosa é frequentemente associada ao egoísmo e ao amor próprio excessivo, onde os indivíduos colocam seus próprios interesses acima dos interesses dos outros. Essa mentalidade pode levar à exploração e opressão de outros em busca de ganho pessoal.

Corrupção do Coração Humano: Algumas tradições religiosas acreditam que o coração humano é corrupto e propenso a seguir caminhos egoístas e pecaminosos. Isso pode levar os indivíduos a buscar poder e domínio sobre outros como uma expressão dessa corrupção interior.

No entanto, é importante notar que nem todas as perspectivas religiosas concordam com essa visão da natureza humana. Algumas tradições enfatizam a capacidade humana de escolher o bem sobre o mal e de viver em harmonia com os outros, mesmo em um mundo marcado pelo pecado. Além disso, perspectivas seculares podem atribuir o desejo de dominar outros a fatores sociais, psicológicos e culturais, sem necessariamente recorrer à noção de pecado original.

Já, nós que cremos no Evangelho do Espírito, baseado no livro de Gálatas, podemos afirmar que:

Em Gálatas 5, especificamente nos versículos 16-26, o apóstolo Paulo discute sobre a batalha entre a carne e o Espírito e delineia os frutos do Espírito em contraste com as obras da carne. O egoísmo pode ser entendido como uma das obras da carne mencionadas por Paulo nesse contexto.

Paulo lista uma série de obras da carne, que incluem coisas como imoralidade sexual, impureza, idolatria, inveja, bebedeiras, entre outros. Embora o termo "egoísmo" não seja explicitamente mencionado aqui, muitas das obras da carne têm suas raízes no egoísmo ou amor próprio desordenado.

O egoísmo pode se manifestar de várias maneiras, como colocar os próprios interesses acima dos interesses dos outros, buscar a gratificação pessoal sem considerar o impacto sobre os outros, ou agir de forma a beneficiar a si mesmo às custas dos outros.

Contrastando com as obras da carne, Paulo também descreve os frutos do Espírito, que incluem amor, alegria, paz, paciência, bondade, bondade, fé, mansidão e autocontrole. Esses frutos são caracterizados por uma orientação para os outros, em vez de um foco exclusivo em si mesmo.

Portanto, em Gálatas 5, Paulo delineia a luta entre o egoísmo e o amor altruísta, enfatizando a importância de viver de acordo com o Espírito para superar os desejos da carne, que incluem comportamentos egoístas. Ele encoraja os crentes a cultivarem os frutos do Espírito, que promovem relacionamentos saudáveis, amorosos e edificantes com os outros.

Sabemos que é por causa de sua natureza caída, e sabemos que essa antiga natureza foi morta no batismo, quando nascemos de novo:

Em Romanos 6, o apóstolo Paulo discute o conceito do novo nascimento em relação à morte e ressurreição de Cristo e seu impacto na vida dos crentes. Ele começa explicando que, ao se tornarem cristãos, os crentes estão unidos com Cristo não apenas em Sua morte, mas também em Sua ressurreição. Isso é simbolizado no batismo, onde os crentes são mergulhados na água, representando a morte para o pecado, e levantados novamente, simbolizando a ressurreição para uma nova vida em Cristo.

Paulo ensina que o velho homem, dominado pelo pecado, foi crucificado com Cristo, para que o corpo do pecado possa ser destruído, permitindo que não sirvamos mais ao pecado. Ele enfatiza que aquele que morreu com Cristo está livre do poder do pecado e não deve mais ser escravo dele. Em vez disso, devemos considerar a nós mesmos como vivos para Deus em Cristo Jesus e oferecer nossos membros como instrumentos de justiça.

Essa ideia do novo nascimento em Romanos 6 indica uma transformação radical na vida do crente. Não é apenas um novo começo ou uma nova oportunidade, mas uma mudança fundamental na natureza e na orientação da vida do crente. Ao serem unidos com Cristo em Sua morte e ressurreição, os crentes recebem um novo poder para viver uma vida de retidão e santidade, capacitados pelo Espírito Santo que habita neles.

Portanto, o novo nascimento descrito em Romanos 6 não é apenas uma mudança superficial ou externa, mas uma transformação interna e espiritual que afeta todas as áreas da vida do crente. É a experiência de morrer para o pecado e ressuscitar para uma nova vida em comunhão com Deus, através da obra redentora de Cristo na cruz.

Não entregue aos homens aquilo que Deus te deu para ser governado pelo Espírito. Ele te libertou do pecado para que você seja livre. Lideres espirituais são pessoas que Deus levanta para te auxiliar na caminhada de crescimento na graça, e não governantes sobre sua vida. 

Que o Senhor possa iluminar seu entendimento com sabedoria e conhecimento da verdade. 

Leonardo Lima Ribeiro 

Meu Testemunho

Nasci em Ribeirão Preto, São Paulo, no dia 1º de fevereiro de 1980. No entanto, minha chegada ao mundo não foi motivo de celebração familiar...