domingo, 25 de agosto de 2024

Eu sou contra denominações? (L8)

(Grua, Noruega)

Eu vou completar 15 anos de convertido, dos quais aproximadamente 14 anos foram dedicados a servir diretamente à Igreja de Cristo. Quando digo "diretamente", é porque desde o início da minha caminhada, em Porto de Galinhas, Pernambuco, me envolvi intensamente com a igreja, missões e edificação. Trabalhei nisso durante 14 anos de forma direta e constante, de segunda a segunda, sem nunca me envolver com outras coisas que tirassem a primazia desse chamado.

Entendo que isso era o propósito de Deus para a minha vida. Porém, isso não significa que todos devam seguir o mesmo caminho, pois cada um tem um propósito específico. Se o seu chamado não é para trabalhar na edificação do corpo de Cristo, você não deve se envolver com algo que não é o seu propósito. A maior parte das pessoas passam suas vidas procurando um meio de encontrar a felicidade, ou a realização pessoal, e infelizmente uma boa parcela destas morrem sem tê-las encontrado. A felicidade está em viver aquilo pelo o qual Deus determinou desde a fundação do mundo, e a única forma de descobrir essa razão de vida é encontrar aquele que nos criou através de Jesus. 

Entendo que o meu desejo ardente por compreender, aprender e observar vem desse chamado. E hoje percebo que Deus usa toda essa experiência para que eu possa compartilhar com pessoas que têm um chamado ministerial, ou também têm uma profissão secular, e desejam uma vida cristã amadurecida e edificada. A todo momento nós descobrimos que cada detalhe da nossa vida se encaixa em um quebra cabeça pré-determinado por Deus. Todas nossas características físicas, intelectuais e comportamentais forma intencionais em Deus, basta você pensar que se Ele é Deus e perfeito em sua soberania não poderia errar em nos criar, incluindo onde, como e quando nascemos. 

Nos dias de hoje, uma das maiores dificuldades que encontramos é justamente por causa da liberdade de fé que ainda temos no Brasil e em países como os Estados Unidos. Nós ainda não somos perseguidos fisicamente ou tratados como ilegais por pregar o Evangelho. No Brasil, não é ilegal pregar, e, embora casos de violência contra cristãos existam, são isolados. E justamente por causa desse beneficio, nós não valorizamos o que temos, culturalmente banalizamos a fé cristã e a forma de expressá-la. percebemos isso apenas observando o nível de prioridade que damos a ela. 

Devido à liberdade religiosa que ainda desfrutamos e à influência da mentalidade ocidental capitalista, muitas vezes importamos para a igreja uma visão corporativa ou empresarial. Isso resulta em uma abordagem que foca em estruturas organizacionais, crescimento numérico e eficiência, muitas vezes em detrimento dos valores espirituais essenciais do Reino de Deus. Quando sou questionado sobre minha visão a respeito das denominações, algumas pessoas consideram minhas palavras um tanto duras, especialmente quando menciono o "bezerro de ouro" e utilizo o termo "sistema da besta". Faço isso porque qualquer sistema que se fundamenta em princípios mundanos, ao invés de princípios bíblicos, inevitavelmente se alinha com o espírito do anticristo.

Esse desvio acontece quando a igreja, ao invés de ser uma comunidade espiritual, se torna uma instituição que espelha os valores e modelos do mundo. Jesus nos advertiu claramente que o Seu Reino “não é deste mundo” (João 18:36). Contudo, ao adotar estruturas e mentalidades corporativas, corremos o risco de construir igrejas que operam mais como empresas do que como comunidades do Reino. O resultado é que a espiritualidade acaba sendo reduzida a um produto, e o sucesso é medido por indicadores como crescimento numérico, recursos financeiros e poder de influência – elementos que são, em sua essência, parte do sistema que se opõe ao verdadeiro evangelho.

A metáfora do "bezerro de ouro" é pertinente aqui. Assim como o povo de Israel no deserto criou um ídolo com base em sua compreensão limitada de Deus, muitos hoje moldam a igreja de acordo com padrões seculares, o que, em última análise, se torna uma forma de idolatria. Nesse sentido, qualquer sistema que esteja enraizado em valores terrenos – sejam eles capitalistas, socialistas ou qualquer outra ideologia humana – torna-se parte do "sistema da besta", que culminará na manifestação do anticristo nos tempos finais.

Essa crítica não é contra a organização necessária ou contra o uso de recursos, mas sim contra a tendência de priorizar o sistema em detrimento da essência. Quando o foco deixa de ser a edificação das pessoas e passa a ser a manutenção de estruturas, eventos e programas, a igreja deixa de ser um organismo vivo e passa a ser uma máquina institucional. Isso distorce a missão original da igreja e prepara o terreno para um evangelho diluído, mais preocupado com imagem e influência do que com a verdadeira transformação de vidas.

Para algumas pessoas, é difícil entender isso. Elas se perguntam: "Como assim, você está dizendo que as denominações são do anticristo?" O problema é que ainda falta a revelação do que realmente é o Reino de Deus. Então, vamos começar por Jesus e depois usar a mentalidade de Paulo para compreender melhor o que estou dizendo.

Quando se abre um CNPJ para uma igreja, não há problema inicialmente. A igreja precisa ser legalizada para atuar na sociedade. Isso é normal. Você terá um estatuto, organizará fundadores, presbíteros, conselho fiscal, tesouraria, etc. Isso, por si só, não é um problema.

O problema começa quando negligenciamos a renovação da mente daqueles que estão à frente da fundação e organização dessas estruturas. Se essas pessoas não possuem uma mente transformada pela verdade do Evangelho e uma compreensão profunda do que realmente é o Reino de Deus, inevitavelmente acabarão sendo gradualmente absorvidas pelo sistema deste mundo, com suas prioridades distorcidas e valores corrompidos. Sem a renovação contínua da mente, que Paulo nos instrui em Romanos 12:2, o líder cristão corre o risco de implementar modelos, estratégias e práticas que, apesar de funcionais do ponto de vista humano, são incompatíveis com a essência do Reino.

O Reino de Deus não opera segundo os princípios deste mundo caído, mas segue uma lógica celestial, onde a humildade, o serviço e a dependência de Deus são centrais. No entanto, quando líderes são moldados mais pela cultura empresarial ou pelas ideologias seculares do que pela Palavra de Deus, acabam sendo empurrados para uma conformidade sutil, mas perigosa, com o “protocolo” do sistema mundano. Essa conformidade se manifesta através de uma busca incessante por relevância, eficiência e resultados tangíveis, muitas vezes à custa de valores espirituais essenciais.

Para aqueles que não conhecem a fé cristã, essa perspectiva pode parecer uma ideia estranha ou até exagerada. Porém, se você é um pastor ou líder comprometido com a verdade do Evangelho, reconhecerá a importância de entender que o Reino de Deus, conforme Jesus afirmou, “não é deste mundo” (João 18:36) e não se manifesta de maneira óbvia ou visível como os reinos terrenos (Lucas 17:20-21). O Reino de Deus não se expressa por estruturas físicas ou estratégias humanas, mas pela transformação de vidas através da presença viva de Cristo no meio do Seu povo.

Essa realidade coloca em xeque qualquer tentativa de importar para a igreja os métodos e lógicas do mundo. O Reino de Deus está entre nós, como corpo de Cristo, sendo edificado com “pedras vivas” (1 Pedro 2:5) – pessoas transformadas que, unidas, formam um edifício espiritual fundamentado em Jesus Cristo, a pedra angular. Quando essa compreensão é obscurecida por um foco excessivo em sistemas, organização e crescimento numérico, a essência do Reino é comprometida, e a igreja corre o risco de se tornar apenas mais uma instituição, em vez de ser a expressão viva do propósito eterno de Deus.

Portanto, a renovação da mente e a clareza sobre o que é o Reino de Deus são indispensáveis para qualquer líder que deseja construir algo que reflita genuinamente a vontade de Deus. Caso contrário, mesmo com boas intenções, acabaremos reproduzindo na igreja os mesmos padrões de controle, poder e materialismo que caracterizam o sistema deste mundo, afastando-nos da simplicidade e da pureza que estão em Cristo.

Nós, como pessoas, somos pedras vivas que, unidas, formam o edifício de Deus, construído sobre o alicerce que é Jesus Cristo. Quando entendemos esses fundamentos, percebemos que a fé em Cristo e a vida em Cristo nada têm a ver com o sistema mundano.

O problema é quando tentamos mesclar essas realidades. Vamos a um exemplo prático: você abre um CNPJ, organiza o corpo da igreja e começa a trabalhar com pessoas. Tudo começa bem. Dez pessoas frequentam, todas contribuem financeiramente, e você prega o evangelho. De repente, a igreja cresce, você aluga um prédio maior, decora o espaço para que as pessoas se sintam parte de algo. Aí começam os eventos, programações, departamentos, e tudo cresce. Com o crescimento, surge a necessidade de mais recursos: telões, som, infraestrutura. Muitas vezes, argumenta-se que "dinheiro não é problema para Deus", o que é verdade. Quando algo está dentro do propósito divino, Ele sempre proverá recursos.

No entanto, à medida que esse processo de crescimento avança, ocorre um desvio sutil, mas perigoso: a prioridade deixa de ser as pessoas. Com o tempo, o foco passa das necessidades espirituais e do cuidado pastoral para a manutenção de estruturas, programas e eventos. A maioria dos voluntários na igreja precisa equilibrar suas responsabilidades ministeriais com a necessidade de sustentar suas famílias e cuidar de suas próprias vidas. No início, esses voluntários se oferecem para ajudar no culto, depois passam a se envolver na limpeza da igreja, organização de eventos e, eventualmente, em várias outras atividades que demandam cada vez mais tempo e energia.

Essa dedicação é louvável, mas o problema surge quando a dinâmica do ministério começa a se concentrar mais nas demandas institucionais do que no discipulado e no cuidado das pessoas. Com o crescimento das atividades, a igreja pode facilmente ser atraída para um modelo de funcionamento em que o sucesso é medido pelo número de eventos realizados, pela frequência aos cultos ou pela expansão física, em vez de pela qualidade do cuidado pastoral e do crescimento espiritual dos membros.

Esse desvio de foco tem raízes em uma mentalidade orientada para resultados e eficiência, que é típica do mundo empresarial, mas estranha aos princípios do Reino de Deus. No contexto bíblico, as pessoas sempre foram a prioridade de Deus. Jesus gastou a maior parte do seu tempo investindo em relacionamentos e discipulando pequenos grupos, não na construção de estruturas ou na realização de eventos grandiosos. Quando a igreja se distancia dessa abordagem, ela corre o risco de se transformar em uma organização voltada mais para a performance do que para a transformação de vidas.

Esse processo também cria um ciclo exaustivo para os voluntários, que muitas vezes se veem sobrecarregados por tarefas operacionais em detrimento de seu próprio crescimento espiritual. Em vez de serem fortalecidos na fé, acabam esgotados pelo excesso de atividades. A igreja, então, passa a funcionar como uma máquina que precisa ser alimentada continuamente, com voluntários assumindo cada vez mais responsabilidades para sustentar as operações, enquanto o cuidado pastoral e o discipulado pessoal, que deveriam ser centrais, se tornam secundários.

No final, quando a prioridade deixa de ser o cuidado das pessoas para atender às demandas estruturais e institucionais, a igreja perde sua essência como corpo de Cristo. A missão original de ser uma comunidade de amor, serviço e edificação mútua dá lugar a uma busca incessante por manter programas, preencher cargos e garantir que tudo esteja em ordem. Isso não apenas desvia o foco do ministério, mas também dilui o impacto espiritual que a igreja deveria ter na vida de seus membros e na sociedade.

O verdadeiro crescimento no Reino de Deus não é medido em termos de estruturas físicas ou eventos grandiosos, mas pela profundidade das vidas transformadas. Quando a igreja volta suas atenções para o que realmente importa – pessoas sendo discipuladas, restauradas e capacitadas para viverem de forma plena em Cristo – ela cumpre seu chamado de ser a expressão viva do amor e da verdade de Deus no mundo.

Você provavelmente conhece, assim como eu, pessoas que frequentam a igreja de cinco a seis vezes por semana, com uma média de duas a três horas por dia. Muitas dessas pessoas têm famílias, empregos formais (CLT) e, em alguns casos, filhos pequenos. Após seis, sete ou oito meses envolvidas nesse ritmo de voluntariado, elas começam a se sentir esgotadas. Isso acontece porque, além de trabalhar suas oito horas diárias, essas pessoas precisam acordar mais cedo para cuidar da casa, preparar o café da manhã e lidar com todas as outras responsabilidades do dia a dia.

Aos poucos, as atividades da igreja vão se tornando mais complexas e exigentes. O que antes era um culto por semana, se transforma em dois, depois três, e logo há programações aos sábados, festas, eventos que precisam ser organizados, decoração para preparar, comida para fazer, compras para realizar. As pessoas acabam sendo sobrecarregadas com funções e começam a trabalhar para manter uma máquina em funcionamento.

É nesse cenário que surge a analogia do "bezerro de ouro". No livro Destronando o Bezerro de Ouro, o conceito é aprofundado ao traçar um paralelo com a estratégia do faraó diante do povo hebreu no Egito. Quando Moisés se apresentou diante do faraó para pedir que o povo fosse liberado para adorar a Deus, a resposta do faraó foi clara: aumentar a carga de trabalho, sobrecarregando o povo com tarefas ainda mais exaustivas. O objetivo era impedir que tivessem tempo, energia ou disposição para focar em sua fé e na adoração verdadeira.

Esse mesmo princípio se aplica hoje de forma sutil, mas poderosa, dentro de muitos contextos eclesiásticos. Ao invés de as pessoas serem conduzidas a um relacionamento mais profundo e transformador com Deus, acabam sendo absorvidas por uma rotina de atividades religiosas que, em vez de alimentar suas almas, as drenam. Sem perceber, são envolvidas em uma engrenagem que exige cada vez mais delas – mais tempo, mais esforço, mais comprometimento com tarefas operacionais – o que, aos poucos, acaba esgotando-as tanto física quanto espiritualmente.

Essa dinâmica reflete uma mentalidade mundana que penetrou no ambiente da igreja. O que deveria ser um espaço de descanso, edificação e renovação espiritual acaba se tornando mais uma fonte de sobrecarga, comparável a um sistema de trabalho secular, onde o desempenho e a produtividade se tornam prioridades. Assim como no caso do faraó, o inimigo não precisa diretamente proibir a adoração; ele simplesmente sobrecarrega os crentes com um ativismo que os impede de realmente buscar a Deus de maneira profunda e significativa.

O problema é que essa mentalidade opera de maneira tão gradual e disfarçada que muitos não percebem o quanto estão sendo sugados por ela. É como uma erosão espiritual, que desgasta pouco a pouco, até que a pessoa se vê completamente esgotada, sem forças para adorar ou crescer espiritualmente. Essa exaustão não acontece de uma vez, mas gota a gota, através de uma rotina religiosa que se distancia do verdadeiro propósito do Reino de Deus.

Ao nos depararmos com essa realidade, é essencial fazer uma reflexão profunda: até que ponto a igreja está reproduzindo padrões e estruturas que não refletem o coração do Evangelho, mas sim um modelo institucional que, no fim das contas, impede as pessoas de viverem a liberdade, a leveza e a profundidade de um relacionamento verdadeiro com Cristo? Tal como o povo hebreu no Egito, muitos crentes hoje se encontram presos a um ciclo de atividades que, embora carreguem uma aparência de espiritualidade, na prática, os afastam da verdadeira adoração e comunhão com Deus.

Esse processo se agrava quando uma igreja cresce e começa a se multiplicar, estendendo seus "tentáculos". Quando digo tentáculos, refiro-me à expansão para outras localidades onde novas igrejas são abertas, mas que ficam totalmente dependentes da sede principal. Isso cria uma repetição de padrões e protocolos. Mesmo em contextos e culturas diferentes, o pastor da nova igreja não tem autonomia para adaptar o trabalho à realidade local. A sede, distante e com um público distinto, dita as ações, eventos e calendários daquela igreja, sem considerar as necessidades específicas da comunidade que esta em outro contexto geográfico e as vezes com diferenças socioeconômicas e culturais. 

Dentro desse ciclo, o evangelismo muitas vezes segue um padrão semelhante: as pessoas são atraídas, mas é crucial fazer uma reflexão sincera sobre a natureza dessa atração. A questão central é se aqueles que chegam estão realmente sendo conduzidos a uma conversão genuína a Jesus, baseada em arrependimento e transformação de vida, ou se estão apenas buscando um ambiente que oferece benefícios sociais, aceitação e uma convivência agradável.

A superficialidade desse tipo de crescimento é um sinal de alerta. Muitas vezes, a comunidade cristã pode se tornar mais um espaço de integração social do que um lugar de transformação espiritual. Eventos, programações e atividades variadas podem facilmente criar um ambiente que satisfaz necessidades emocionais ou sociais, mas que não necessariamente conduz as pessoas a uma entrega verdadeira a Cristo. Nesse caso, a igreja corre o risco de atrair seguidores para um sistema, e não para o Senhor.

Quando o foco se desloca para o crescimento numérico ou para a criação de uma “comunidade acolhedora” que, embora bem-intencionada, minimiza o chamado ao discipulado autêntico, o resultado pode ser um evangelho diluído. Em vez de confrontar o pecado e chamar as pessoas a uma nova vida em Cristo, o ambiente pode acabar oferecendo conforto sem transformação, participação sem compromisso real, e comunhão sem o sacrifício que o verdadeiro discipulado exige.

A consequência disso é a formação de uma igreja que, embora numerosa e ativa, pode estar espiritualmente frágil. A atração por benefícios temporais – seja a convivência, o networking, ou a sensação de pertencimento – acaba por substituir o verdadeiro encontro com o Cristo vivo, que transforma vidas de dentro para fora. Esse tipo de adesão, baseada mais em conveniência do que em convicção, cria uma comunidade que, embora aparente vitalidade, carece da profundidade espiritual necessária para sustentar uma fé madura.

Portanto, é fundamental que a igreja faça uma autoavaliação constante: estamos realmente anunciando o Evangelho de Jesus Cristo, que leva à cruz e à ressurreição, ou estamos apenas oferecendo uma alternativa social atraente? A igreja deve ser um lugar de acolhimento, mas jamais à custa da verdade transformadora do Evangelho. Uma conversão genuína vai além de uma mudança de ambiente ou de círculo social; ela envolve uma rendição completa a Cristo e uma vida de discipulado que desafia as conveniências e demanda compromisso.

Esse chamado à autenticidade no evangelismo e no discipulado é urgente. O crescimento numérico e a presença ativa em eventos não devem ser confundidos com crescimento espiritual genuíno. Somente quando a igreja prioriza a verdade do Evangelho, acima de qualquer estratégia ou dinâmica social, é que ela cumpre seu verdadeiro propósito como corpo de Cristo, formando discípulos que não apenas simpatizam com a comunidade cristã, mas que vivem uma transformação radical em Cristo.

Sobre o Reino de Deus não ser deste mundo:

João 18:36: “Respondeu Jesus: O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus servos lutariam para que eu não fosse entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui.”

Sobre o Reino de Deus estar dentro de nós:

Lucas 17:20-21: “Certa vez, interrogado pelos fariseus sobre quando viria o Reino de Deus, Jesus respondeu: ‘O Reino de Deus não vem de modo visível, nem se dirá: Aqui está ele, ou: Lá está; porque o Reino de Deus está entre vocês.’”

Sobre a transformação pela renovação da mente:

Romanos 12:2: “Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.”

Sobre a igreja como corpo de Cristo e pedras vivas:

1 Pedro 2:5: “Vocês também, como pedras vivas, estão sendo edificados como casa espiritual para serem sacerdócio santo, oferecendo sacrifícios espirituais aceitáveis a Deus, por meio de Jesus Cristo.”

Efésios 2:19-22: “Portanto, vocês já não são estrangeiros nem forasteiros, mas concidadãos dos santos e membros da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, tendo Jesus Cristo como pedra angular, no qual todo o edifício é ajustado e cresce para tornar-se um santuário santo no Senhor. Nele vocês também estão sendo juntamente edificados, para se tornarem morada de Deus por seu Espírito.”

Sobre a prioridade das pessoas na obra de Deus:

Mateus 6:33: “Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas.”

Mateus 20:28: “Assim como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.”

Sobre o perigo de se apegar a sistemas e riquezas:

Mateus 6:24: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se devotará a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro.”

1 Timóteo 6:10: “Porque o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e se atormentaram com muitas dores.”

Deus abençoe vocês

Leonardo Lima Ribeiro 

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