quarta-feira, 15 de julho de 2020

Jesus: Um Chamado à Compreensão Profunda e à Comunhão Autêntica

(Täby, Suécia)

Quando Jesus chegou à região de Cesaréia de Filipe, perguntou aos seus discípulos: 'Quem os outros dizem que eu sou?' Eles responderam: 'Alguns dizem que és João Batista; outros, Elias; e, ainda outros, Jeremias ou um dos profetas'. 'E vocês?', perguntou ele. 'Quem vocês dizem que eu sou?' Simão Pedro respondeu: 'Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo'. Jesus respondeu: 'Feliz é você, Simão, filho de Jonas! Porque isso não lhe foi revelado por carne ou sangue, mas por meu Pai que está nos céus. 

E eu lhe digo que você é Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do Hades não poderão vencê-la. Eu lhe darei as chaves do Reino dos céus; o que você ligar na terra terá sido ligado nos céus, e o que você desligar na terra terá sido desligado nos céus'. Então ordenou aos discípulos que não dissessem a ninguém que ele era o Cristo." (Mateus 16:13-20)

Cada grupo tinha sua própria interpretação, sua própria expectativa sobre quem Jesus era.

Porque Só o Espirito Santo pode mostrar Jesus como Ele é:

Mateus 16:15-16: "Mas e vocês?”, perguntou ele, “Quem vocês dizem que eu sou? ” Simão Pedro respondeu: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”.

Marcos 8:29: "E ele perguntou-lhes: Mas vós, quem dizeis que eu sou? Pedro, respondendo, lhe disse: Tu és o Cristo."

Lucas 9:20: "Indagou-lhes: E vós, quem dizeis que eu sou? Respondendo, Pedro lhe disse: O Cristo de Deus."

E então Jesus, depois de ouvir as respostas dos discípulos sobre o que as pessoas pensavam dele, faz a pergunta mais crucial: "Mas vós, quem dizeis que eu sou?" Essa é a pergunta que realmente importa. Não importa o que os outros dizem, importa o que você diz. Pedro, então, respondeu: "Tu és o Cristo".

Além da resposta de Pedro, outros discípulos também expressaram suas percepções sobre a identidade de Jesus em outros contextos. Aqui estão alguns exemplos:

João Batista: Em João 1:29-34, João Batista testifica que Jesus é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo e confirma sua identidade como o Filho de Deus.

Natanael: Em João 1:49, Natanael declara sua fé em Jesus, reconhecendo-o como o Filho de Deus e o Rei de Israel.

Marta: Em João 11:27, Marta expressa sua convicção de que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, aquele que havia de vir ao mundo.

E essa é a resposta que Jesus espera de cada um de nós. Ele não quer apenas ser uma figura histórica, um líder sábio ou um milagreiro, Ele quer ser reconhecido como o Cristo, o Filho de Deus, o Salvador. Essa é a base da verdadeira comunhão entre os cristãos: reconhecer e aceitar Jesus como Ele é, como o Cristo, e viver de acordo com essa verdade.

Então, quando falamos sobre as divisões nas denominações e nas igrejas, muitas vezes isso decorre de diferentes interpretações e expectativas sobre quem Jesus é. Mas o cerne da questão é se reconhecemos e aceitamos a verdadeira identidade de Jesus Cristo como o Cristo, o Filho de Deus.

Toda essa compreensão não vem apenas pela carne e pelo sangue, mas pelo Espírito. É o Espírito Santo que nos revela quem Jesus realmente é, e é através dessa revelação que podemos nos unir no mesmo espírito. Então, por mais que nos esforcemos para entender as diferentes doutrinas e interpretações, a verdadeira comunhão e unidade entre os cristãos só podem ocorrer quando reconhecemos Jesus como Cristo, revelado pelo Espírito Santo. É através dessa revelação que somos capacitados a amar a Deus sobre todas as coisas e ao nosso próximo como a nós mesmos, como Jesus nos amou.

Assim, o cerne da questão não está nas diferenças doutrinárias ou nas interpretações individuais, mas sim na revelação de Jesus pelo Espírito Santo, que nos une como um só corpo em Cristo.

Quando Jesus proclama 'Vinde a mim os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei', ele não está apenas oferecendo alívio para o peso que carregamos, mas também está convidando-nos a aprender com ele. Nessa declaração, Jesus revela não apenas sua compaixão infinita, mas também sua mansidão e humildade. Ele se apresenta como um mestre acessível, pronto para ensinar e orientar aqueles que reconhecem sua própria necessidade e buscam sua ajuda.

Ao fazer referência à sua própria mansidão e humildade, Jesus nos convida a adotar essas qualidades em nossas próprias vidas. Ele nos chama para seguir seu exemplo, mostrando-nos que o verdadeiro poder reside na gentileza e na humildade, e não na força ou na autoridade opressiva.

Além disso, Jesus nos lembra da importância de amar o próximo como ele nos amou. Ele nos ensina que o amor altruísta e sacrificial é o cerne de sua mensagem e exemplo de vida. Portanto, ao aceitar seu convite para aprender com ele, somos desafiados a cultivar um amor compassivo e abnegado pelos outros, seguindo o padrão estabelecido por Jesus.

Essa profundidade de significado por trás das palavras de Jesus nos lembra que seu convite vai além de um simples alívio para nossas cargas físicas e emocionais. Ele nos convida a uma jornada de transformação espiritual, moldando-nos à sua imagem de mansidão, humildade e amor incondicional."

Então, qual é a doutrina de Jesus? 

Essa é uma perspectiva profunda e transformadora sobre a doutrina de Jesus, quem Ele é?! 

A doutrina de Jesus é o amor. Quando compreendemos o amor que Jesus tem por nós, isso muda fundamentalmente nossa visão da igreja e do mundo ao nosso redor. Esse amor não apenas nos transforma individualmente, mas também nos capacita a enxergar as outras pessoas com os olhos de Cristo.

Esse amor de Jesus é pessoal e profundo, alcançando cada aspecto de quem somos. Ele nos ama incondicionalmente e deseja ter um relacionamento íntimo conosco. Quando nos rendemos a esse amor, somos transformados e capacitados a amar os outros da mesma maneira.

Como Ele nos ama incondicionalmente, somos chamados a amar os outros da mesma maneira. Esse amor transcende diferenças e preconceitos, nos capacitando a ver cada pessoa como alguém por quem Jesus morreu e deseja salvar. Aqueles que creem são salvos pela graça através da fé em Jesus Cristo, revelada pelo Espírito Santo.

Portanto, a essência da doutrina de Jesus é o amor que Ele demonstrou por nós na cruz, e é esse amor que nos capacita a viver de maneira transformada e a compartilhar esse amor com o mundo ao nosso redor, é aprofundar cada vez mais nosso entendimento e experiência desse amor transformador, permitindo que Ele nos molde à Sua imagem e nos capacite a viver uma vida cheia de amor, graça e verdade

O ponto de vista que estou apresentando destaca como as pessoas podem moldar suas crenças de acordo com os valores e as influências predominantes em suas vidas. Ao mencionar o "deus deste século", refere-se muitas vezes à ideia de idolatria das coisas materiais, do poder ou de outras formas de sucesso mundano. Nesse contexto, algumas pessoas podem reinterpretar a figura de Jesus para se alinhar com essas prioridades mundanas, criando uma versão de Jesus que justifica ou apoia suas ambições terrenas.

Da mesma forma, quando menciona aqueles que fazem da lei de Moisés o seu "Jesus", refere-se àqueles que seguem estritamente as prescrições e os mandamentos da lei, muitas vezes sem compreender o espírito por trás dessas leis ou sem considerar os ensinamentos mais amplos de compaixão e amor ao próximo.

A frase "tudo aquilo que você adora, você se torna" aponta para a ideia de que aquilo em que você investe sua devoção e energia acaba moldando quem você é como pessoa. Se alguém coloca sua devoção em valores materiais ou em regras religiosas rigorosas, isso pode influenciar sua identidade e suas ações de maneira significativa.

Em última análise, essa reflexão sugere a importância de uma busca sincera pela verdade espiritual e pelo entendimento mais profundo dos ensinamentos religiosos, a fim de evitar a armadilha de criar uma versão distorcida de Jesus ou de qualquer outra figura religiosa que sirva apenas aos nossos próprios desejos e expectativas.

E se formos mais além:

Essa observação destaca como nossas crenças e interpretações religiosas podem influenciar nossas atitudes e comportamentos em relação aos outros. Quando alguém idolatra Mamom, que representa a riqueza e o materialismo, é provável que sua perspectiva religiosa seja centrada no sucesso material e na prosperidade financeira. Eles podem interpretar o evangelho de acordo com esses valores, buscando a aprovação de Deus através da conquista de riquezas e bens materiais.

Por outro lado, aqueles que adotam uma abordagem legalista baseada na lei de Moisés podem se tornar mais propensos a julgar e condenar os outros com base em padrões rígidos de comportamento moral. Eles podem se concentrar mais em apontar o pecado e em julgar os outros do que em demonstrar amor e compaixão.

Essa dinâmica ressalta a importância de uma compreensão equilibrada e compassiva da fé religiosa. É fundamental evitar extremos, seja na busca obsessiva por riqueza material ou na aplicação severa e inflexível da lei religiosa. Em vez disso, o verdadeiro evangelho promove valores de amor, compaixão, perdão e justiça, convidando-nos a buscar uma conexão mais profunda com Deus e a viver de maneira a refletir esses valores em nossas interações com os outros.

"Cada pessoa cria sua própria imagem de Jesus. Há o Jesus da paz e do amor, que se diz ter morrido para nos libertar, mas muitos ainda se sentem aprisionados. É o Jesus filosófico, o Jesus da paz e do amor, cuja mensagem parece não ter impacto real na vida das pessoas. O Jesus que cada um de nós imagina é moldado pelas nossas próprias expectativas. Por isso, quando não estamos dispostos a abandonar essas expectativas, torna-se difícil enxergar Jesus como ele realmente é. Ao longo da história, especialmente nos tempos de Jesus, como os fariseus e até mesmo Judas, as pessoas esperavam um libertador que as tirasse de sua condição de opressão. Porém, quando Jesus foi preso, permaneceu calado e não desceu da cruz, essas expectativas foram frustradas. E essa frustração impediu que muitos vissem a verdadeira natureza dele."

"A decisão de conhecer verdadeiramente Jesus, como ele é, é crucial. Caso contrário, corremos o risco de construir uma versão dele que se encaixe em nossas próprias expectativas, intelecto ou interpretações doutrinárias.

Essa tendência à diversidade de percepções sobre Jesus frequentemente resulta na multiplicidade de igrejas e denominações, cada uma moldando sua própria compreensão e prática da fé. Embora possamos afirmar que seguimos o mesmo Espírito e adoramos o mesmo Jesus, a realidade é que nossas interpretações e entendimentos podem variar consideravelmente.

A verdadeira revelação de Jesus, iluminada pelo Espírito Santo, tem o poder de unir o corpo de Cristo, ao invés de dividi-lo. É quando nos permitimos ser guiados pelo Espírito que transcendemos as barreiras da carne, das interpretações humanas e das doutrinas sectárias que podem nos separar. Em vez disso, é a busca sincera pela verdade espiritual e a comunhão com o Espírito que nos ajuda a encontrar uma unidade genuína na fé."

"O Espírito de Deus tem o poder de unir todos aqueles que têm a revelação genuína de Cristo. Os apóstolos, ao disseminarem a mensagem em diferentes lugares, transmitiram a mesma doutrina impulsionados pelo Espírito Santo, formando discípulos de Jesus Cristo. Independentemente das diferenças culturais, essas comunidades se uniram como um só corpo, um só Espírito, uma só fé e um só batismo.

No entanto, ao longo do tempo, divisões surgiram não por influência do Espírito Santo, mas por intervenção humana e, possivelmente, influências malignas. As doutrinas introduzidas pelos homens, ao invés de serem fundamentadas em Cristo e no Espírito, começaram a fragmentar o corpo de Cristo. Essas divisões foram exacerbadas pelas interpretações individuais e pelas agendas teológicas, levando à desunião na comunidade cristã.

Portanto, é essencial retornar ao fundamento de Cristo e à orientação do Espírito Santo para superar essas divisões criadas pelo homem. A verdadeira unidade na fé deve ser buscada com base na revelação de Cristo e na inspiração do Espírito de Deus, transcendendo as interpretações e doutrinas humanas que nos separam."

Vejamos: 

Sobre a diversidade cultural sendo superada pela unidade em Cristo:

Gálatas 3:28: "Não há judeu nem grego, escravo nem livre, homem nem mulher; pois todos são um em Cristo Jesus."

Sobre a importância do Espírito Santo na unidade da fé:

Efésios 4:3: "Façam todo o esforço para conservar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz."

Sobre a importância de fundamentar nossa fé em Cristo:

Colossenses 2:6-7: "Portanto, assim como vocês receberam Cristo Jesus, o Senhor, continuem a viver nele, enraizados e edificados nele, firmados na fé, como foram ensinados, transbordando de gratidão."

Sobre o perigo das divisões causadas por doutrinas humanas:

Colossenses 2:8: "Cuidado que ninguém os escravize a filosofias vãs e enganosas, que se baseiam nas tradições humanas e nos princípios elementares deste mundo, em vez de se basearem em Cristo."

Sobre a unidade na fé através do Espírito Santo:

1 Coríntios 12:13: "Pois todos nós fomos batizados por um só Espírito, a fim de sermos um só corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres, e a todos nós foi dado beber de um só Espírito."

"Quando nos aproximamos de Deus através da oração, do jejum, da meditação na Palavra e da comunhão com Ele, abrimos espaço para uma compreensão mais íntima de quem Ele é. Ele transcende a mera compreensão doutrinária e se revela como uma presença viva e pessoal em nossas vidas.

Ao cultivarmos essa relação pessoal com Deus, Ele nos conduz além das divisões criadas pelos homens e nos permite reconhecer a essência comum da fé em Jesus Cristo. Em vez de nos apegarmos rigidamente às nossas próprias interpretações doutrinárias ou expectativas pessoais, somos convidados a buscar uma comunhão autêntica com Ele.

Nesse espaço de comunhão íntima com Deus, somos capacitados a enxergar além das diferenças superficiais e a nos unir em amor e unidade com nossos irmãos e irmãs na fé. É através desse relacionamento transformador com Deus que encontramos a verdadeira fonte de comunhão e unidade entre os cristãos, independentemente de suas denominações

Sobre a importância da comunhão íntima com Deus:

Tiago 4:8: "Cheguem perto de Deus, e Deus se chegará a vocês. Lavem as mãos, pecadores; purifiquem o coração, vocês que são indecisos."

Sobre a unidade dos crentes em Cristo:

Efésios 4:3: "Façam todo o esforço para conservar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz."

Sobre a transcendência da compreensão doutrinária pela relação pessoal com Deus:

João 17:3: "E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste."

Sobre o papel do Espírito Santo na unificação dos crentes:

1 Coríntios 12:13: "Pois em um só Espírito fomos todos nós batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres; e a todos nós foi dado beber de um só Espírito."

Sobre o amor como vínculo de perfeição e unidade:

Colossenses 3:14: "E, sobre tudo isto, revesti-vos do amor, que é o vínculo da perfeição."

Essas reflexões são profundas e nos convidam a uma análise pessoal e espiritual sobre a natureza da nossa fé e adoração. O questionamento sobre qual Jesus estamos adorando é crucial, pois muitas vezes criamos uma imagem de Jesus que se alinha com nossas próprias expectativas e desejos, transformando nossas próprias necessidades e vontades em um ídolo.

A referência a adorar o próprio ventre, encontrada em Judas 1:16, destaca como podemos nos tornar escravos de nossos próprios desejos e expectativas, colocando-os acima do verdadeiro propósito de nossa adoração a Deus.

O livro de Judas é uma carta breve, composta por apenas 25 versículos, e aborda principalmente a questão da apostasia e da necessidade de permanecer firme na fé em meio à influência de falsos mestres e ensinamentos distorcidos dentro da comunidade cristã. Vou analisar o capítulo como um todo para aprofundar a compreensão sobre a referência à adoração do próprio ventre.

O capítulo de Judas começa com uma saudação padrão, onde Judas se identifica como servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago, e então passa a abordar diretamente o propósito de sua carta. Ele expressa sua preocupação com a necessidade de exortar os crentes a lutar pela fé que foi entregue uma vez por todas aos santos, contra os falsos mestres que haviam se infiltrado entre eles (versículos 3-4).

Judas então descreve esses falsos mestres como pessoas ímpias que distorcem a graça de Deus para satisfazer seus próprios desejos sensuais e arrogantes. Ele os compara a pessoas que rejeitaram a autoridade de Deus no passado e foram destruídas por sua própria rebelião (versículos 5-7). Aqui já vemos a ideia de satisfazer os próprios desejos e a consequência de tal atitude.

Em seguida, Judas oferece uma série de exemplos de como esses falsos mestres se comportam, destacando sua falta de reverência por figuras de autoridade, sua arrogância e suas tendências imorais. Ele os compara a nuvens sem água e árvores sem frutos, sugerindo que são inúteis e infrutíferos espiritualmente (versículos 8-16).

É neste contexto que encontramos a referência à adoração do próprio ventre no versículo 16. Aqui, Judas está destacando a natureza egocêntrica e indulgente desses falsos mestres, que colocam seus próprios desejos e prazeres acima da vontade de Deus. Ao invés de buscar a santidade e a vontade divina, eles buscam apenas satisfazer seus próprios impulsos carnais, tornando-se escravos de seus próprios desejos.

Essa adoração do próprio ventre é uma forma de idolatria, onde os desejos pessoais e as necessidades físicas são colocados no lugar de Deus. Em vez de buscar a orientação e a vontade de Deus em suas vidas, esses falsos mestres seguem seus próprios instintos e apetites, colocando-se no centro de sua própria adoração e colocando seus próprios desejos acima dos princípios e valores espirituais.

Eu quero apontar corretamente que Jesus não veio para satisfazer nossas expectativas terrenas, mas para revelar o Pai e nos conduzir à verdadeira compreensão de quem Deus é. Às vezes, nossas expectativas podem ser frustradas, mas isso pode ser parte do amor de Deus por nós, permitindo-nos ver além de nossas próprias limitações e compreender a verdade mais profunda de Sua natureza e propósito.

Novamente eu digo: é essencial buscar uma relação autêntica e íntima com Deus, permitindo que Ele nos revele a verdade sobre Si mesmo, mesmo que isso signifique abandonar nossas próprias expectativas e desejos. Somente assim podemos conhecer a Deus como Ele é verdadeiramente e experimentar a plenitude de Sua graça e amor em nossas vidas.

Sobre a importância de conhecer a verdadeira natureza de Deus além de nossas expectativas pessoais:

João 4:24: "Deus é Espírito, e é necessário que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade."

Sobre a vontade de Deus de nos revelar Sua verdadeira natureza:

João 14:9: "Jesus respondeu: ‘Filipe, eu estou há tanto tempo com vocês, e ainda não me conhece? Quem me vê, vê o Pai. Como você pode dizer: ‘Mostre-nos o Pai’?"

Sobre a confiança em Deus mesmo quando nossas expectativas são frustradas:

Provérbios 3:5-6: "Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apoie em seu próprio entendimento; reconheça o Senhor em todos os seus caminhos, e ele endireitará as suas veredas."

Sobre a busca pela verdadeira sabedoria e entendimento de Deus:

Provérbios 9:10: "O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, e o conhecimento do Santo é entendimento."

Sobre a importância de buscar a vontade de Deus acima de nossas próprias vontades:

Mateus 6:10: "Venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu."

No contexto do livro de Judas, há uma ênfase na necessidade de discernimento espiritual e de evitar ser enganado por falsos mestres e doutrinas distorcidas. Isso se relaciona com a importância de conhecer Jesus como ele realmente é, em oposição a uma versão distorcida ou mal interpretada dele. Assim como Judas alerta contra a falsidade e a manipulação no contexto espiritual, reconhecer a verdadeira identidade e natureza de Jesus é fundamental para evitar ser conduzido ao erro ou à idolatria.

Leonardo Lima Ribeiro 

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Meu Testemunho

Nasci em Ribeirão Preto, São Paulo, no dia 1º de fevereiro de 1980. No entanto, minha chegada ao mundo não foi motivo de celebração familiar...