(Chapada dos Guimarães, Centro geodésico, Mato Grosso)
No Antigo Testamento, há diversos versículos que falam sobre a unção, tanto de pessoas quanto de objetos, com propósitos específicos, como consagração e santificação. Aqui estão alguns dos principais versículos:
Êxodo 30:22-30:
"Disse mais o Senhor a Moisés: Toma das mais finas especiarias: de mirra fluida, quinhentos siclos, de canela aromática, a metade, duzentos e cinquenta siclos, de cálamo aromático, duzentos e cinquenta siclos, e de cássia, quinhentos siclos, segundo o siclo do santuário, e de azeite de oliveiras, um him. E disto farás o óleo sagrado da unção, o perfume composto segundo a arte do perfumista; este será o óleo sagrado da unção. Com ele ungirás a tenda da congregação, e a arca do testemunho, e a mesa com todos os seus utensílios, e o candelabro com os seus utensílios, e o altar do incenso, e o altar do holocausto com todos os seus utensílios, e a bacia com a sua base. Assim consagrarás estas coisas, para que sejam santíssimas; tudo o que tocar nelas será santo. Também ungirás Arão e seus filhos, e os consagrarás para me administrarem o ofício sacerdotal."
Levítico 8:10-12:
"Então Moisés tomou o óleo da unção e ungiu o tabernáculo e tudo o que nele havia, e os santificou. E dele aspergiu sobre o altar sete vezes, e ungiu o altar e todos os seus utensílios, como também a bacia e a sua base, para os santificar. Depois derramou do óleo da unção sobre a cabeça de Arão e ungiu-o, para santificá-lo."
1 Samuel 16:13:
"Então Samuel tomou o chifre do azeite e o ungiu no meio de seus irmãos; e desde aquele dia em diante o Espírito do Senhor se apoderou de Davi. Então Samuel se levantou, e voltou a Ramá."
Salmos 23:5:
"Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos; unges com óleo a minha cabeça, o meu cálice transborda."
Isaías 61:1:
"O Espírito do Senhor Deus está sobre mim; porque o Senhor me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos e a abertura de prisão aos presos."
Esses versículos mostram diferentes contextos e propósitos para a unção no Antigo Testamento, desde a consagração de objetos sagrados até a escolha e capacitação de líderes e profetas.
A unção, no contexto bíblico e religioso, tem um significado profundo e multifacetado. Aqui estão alguns dos principais aspectos do significado da unção:
1. Consagração e Santificação
A unção é frequentemente usada para consagrar pessoas ou objetos ao serviço de Deus. Isso significa separá-los e santificá-los para um propósito sagrado. No Antigo Testamento, objetos do tabernáculo, bem como sacerdotes e reis, eram ungidos para indicar que estavam separados para o serviço divino.
Êxodo 30:26-29: "Com ele ungirás a tenda da congregação, e a arca do testemunho, e a mesa com todos os seus utensílios, e o candelabro com os seus utensílios, e o altar do incenso, e o altar do holocausto com todos os seus utensílios, e a bacia com a sua base. Assim consagrarás estas coisas, para que sejam santíssimas; tudo o que tocar nelas será santo."
2. Capacitação Divina
A unção também simboliza a capacitação ou o empoderamento divino. Quando alguém é ungido, é um sinal de que o Espírito de Deus está sobre essa pessoa, capacitando-a para uma tarefa específica, como reinar ou profetizar.
1 Samuel 16:13: "Então Samuel tomou o chifre do azeite e o ungiu no meio de seus irmãos; e desde aquele dia em diante o Espírito do Senhor se apoderou de Davi."
3. Curar e Proteger
A unção com óleo também é vista como um ato de cura e proteção. No Novo Testamento, Tiago 5:14 fala sobre ungir os doentes com óleo para a cura.
Tiago 5:14: "Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor."
4. Simbolismo de Abençoar e Honrar
A unção pode simbolizar a bênção, honra e favor divino. É um sinal externo de que alguém foi escolhido e está sendo abençoado por Deus.
Salmos 23:5: "Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos; unges com óleo a minha cabeça, o meu cálice transborda."
5. Messianismo
No contexto messiânico, o termo "Cristo" (em grego, "Christos") significa "o Ungido". Jesus é chamado de "o Cristo" porque Ele é o Ungido de Deus, o Messias prometido que foi ungido pelo Espírito Santo para a redenção da humanidade.
Lucas 4:18-19: "O Espírito do Senhor está sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me a curar os quebrantados do coração, a pregar liberdade aos cativos, e restauração da vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor."
Em resumo, a unção é um ato simbólico e cerimonial que representa consagração, capacitação divina, cura, proteção, bênção, honra, e, no contexto messiânico, a identificação de Jesus como o Salvador prometido.
No contexto bíblico, o óleo da unção é frequentemente visto como um símbolo ou tipo do Espírito Santo. Esta tipificação pode ser observada de várias maneiras:
1. Capacitação Divina
Assim como o óleo da unção era usado para consagrar e capacitar sacerdotes, reis e profetas para o serviço de Deus, o Espírito Santo capacita os crentes para realizar a obra de Deus. A unção com óleo simboliza a presença e o poder do Espírito Santo sobre uma pessoa.
1 Samuel 16:13: "Então Samuel tomou o chifre do azeite e o ungiu no meio de seus irmãos; e desde aquele dia em diante o Espírito do Senhor se apoderou de Davi."
2. Purificação e Santificação
O óleo era usado para santificar objetos e pessoas, indicando que estavam separados para Deus. O Espírito Santo também purifica e santifica os crentes, separando-os para Deus e moldando-os à imagem de Cristo.
Êxodo 30:29: "Assim consagrarás estas coisas, para que sejam santíssimas; tudo o que tocar nelas será santo."
1 Coríntios 6:11: "E tais fostes alguns de vós; mas fostes lavados, mas fostes santificados, mas fostes justificados em nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus."
3. Presença e Poder de Deus
O óleo da unção representava a presença de Deus. De maneira semelhante, o Espírito Santo é a presença de Deus que habita nos crentes, guiando, confortando e fortalecendo.
Isaías 61:1: "O Espírito do Senhor Deus está sobre mim; porque o Senhor me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos e a abertura de prisão aos presos."
Atos 10:38: "Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder; o qual andou fazendo o bem, e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele."
4. Simbolismo de Alegria e Cura
O óleo da unção também simbolizava alegria e cura. O Espírito Santo traz alegria aos crentes e é frequentemente associado com a cura e a restauração.
Salmos 45:7: "Amas a justiça e odeias a iniquidade; por isso Deus, o teu Deus, te ungiu com o óleo da alegria, mais do que a teus companheiros."
Tiago 5:14: "Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor."
5. Novo Testamento e Unção Espiritual
No Novo Testamento, a unção é frequentemente entendida de forma espiritual, referindo-se ao dom do Espírito Santo que todos os crentes recebem.
1 João 2:20, 27: "Mas vós tendes a unção do Santo, e sabeis todas as coisas... E quanto a vós, a unção que dele recebestes fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, e, como ela vos ensinou, assim nele permanecereis."
Em resumo, o óleo da unção no Antigo Testamento tipifica o Espírito Santo no sentido de simbolizar a consagração, capacitação, purificação, presença e poder de Deus, bem como a alegria e cura que vêm de uma relação com Ele.
No Antigo Testamento, a unção era uma prática sagrada e específica que envolvia tanto pessoas quanto objetos, e não era realizada por qualquer pessoa, mas por aqueles que tinham a autoridade e a designação divina para fazê-lo. Aqui estão os principais grupos ou indivíduos que podiam ungir:
1. Sacerdotes
Os sacerdotes, especialmente o sumo sacerdote, tinham a autoridade para realizar unções. Eles eram responsáveis pela unção de outros sacerdotes, objetos do tabernáculo e, em algumas ocasiões, reis. Moisés, que atuou como um líder e sacerdote, realizou a unção de Arão e seus filhos.
Êxodo 30:30: "Também ungirás Arão e seus filhos, e os consagrarás para me administrarem o ofício sacerdotal."
Levítico 8:10-12: "Então Moisés tomou o óleo da unção e ungiu o tabernáculo e tudo o que nele havia, e os santificou. E dele aspergiu sobre o altar sete vezes, e ungiu o altar e todos os seus utensílios, como também a bacia e a sua base, para os santificar. Depois derramou do óleo da unção sobre a cabeça de Arão e ungiu-o, para santificá-lo."
2. Profetas
Os profetas também tinham a autoridade para ungir, especialmente quando se tratava da unção de reis. Deus frequentemente instruía os profetas a ungirem aqueles que Ele havia escolhido para reinar sobre Israel.
1 Samuel 16:1, 13: "Disse o Senhor a Samuel: Até quando terás dó de Saul, havendo-o eu rejeitado, para que não reine sobre Israel? Enche o teu vaso de azeite, e vem, enviar-te-ei a Jessé, o belemita; porque dentre os seus filhos me tenho provido de um rei... Então Samuel tomou o chifre do azeite e o ungiu no meio de seus irmãos; e desde aquele dia em diante o Espírito do Senhor se apoderou de Davi."
1 Reis 19:16: "Também a Jeú, filho de Ninsi, ungirás rei de Israel; e também a Eliseu, filho de Safate, de Abel-Meolá, ungirás profeta em teu lugar."
3. Moisés
Moisés tinha uma posição única como líder, profeta e intermediário entre Deus e o povo de Israel. Ele foi instruído diretamente por Deus para ungir Arão e seus filhos, além de consagrar o tabernáculo e seus utensílios.
Êxodo 40:9-15: "Então tomarás o azeite da unção, e ungirás o tabernáculo e tudo o que nele está, e o santificarás, com todos os seus utensílios; e será santo. Ungirás também o altar do holocausto e todos os seus utensílios; e santificarás o altar, e o altar será santíssimo. Então ungirás a bacia e a sua base, e a santificarás. Farás chegar também Arão e seus filhos à porta da tenda da congregação, e os lavarás com água. Depois vestirás Arão das vestes sagradas, e o ungirás, e o consagrarás, para que me administre o ofício sacerdotal. Também farás chegar seus filhos, e lhes vestirás as túnicas, e os ungirás, como ungiste a seu pai, para que me administrem o ofício sacerdotal; e a sua unção lhes será por sacerdócio perpétuo nas suas gerações."
E o Rei:
No contexto bíblico, Jesus Cristo é frequentemente apresentado como um Rei, tanto nos Evangelhos do Novo Testamento quanto em várias profecias do Antigo Testamento. Esta imagem de Jesus como Rei tem profundas implicações teológicas e espirituais. A seguir, destacam-se alguns dos principais aspectos que retratam Jesus na figura de Rei:
1. Profecias Messiânicas do Antigo Testamento
Muitas profecias no Antigo Testamento previam a vinda de um Messias que seria um Rei, descendente de Davi, e que governaria com justiça e retidão.
Isaías 9:6-7: "Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. Do aumento do seu governo e da paz não haverá fim, sobre o trono de Davi e no seu reino, para o estabelecer e o firmar com juízo e com justiça, desde agora e para sempre. O zelo do Senhor dos Exércitos fará isso."
Jeremias 23:5-6: "Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo; e, sendo rei, reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra. Nos seus dias Judá será salvo, e Israel habitará seguro; e este será o seu nome, com que o nomearão: O Senhor, Justiça Nossa."
2. Anúncio do Nascimento de Jesus
O anjo Gabriel anunciou a Maria que Jesus seria o Rei prometido, sentando-se no trono de Davi e reinando eternamente sobre a casa de Jacó.
Lucas 1:32-33: "Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai; e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim."
3. Entrada Triunfal em Jerusalém
Jesus entrou em Jerusalém montado em um jumento, cumprindo a profecia de Zacarias e sendo aclamado como Rei pelo povo.
Zacarias 9:9: "Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém; eis que o teu Rei virá a ti, justo e Salvador, humilde, e montado sobre um jumento, sobre um jumentinho, filho de jumenta."
Mateus 21:5-9: "Dizei à filha de Sião: Eis que o teu Rei aí te vem, manso, e assentado sobre uma jumenta, e sobre um jumentinho, filho de animal de carga... E a multidão, tanto os que iam adiante como os que seguiam, clamava, dizendo: Hosana ao Filho de Davi; bendito o que vem em nome do Senhor; hosana nas alturas!"
4. Jesus Perante Pilatos
Durante o julgamento de Jesus, Pilatos questionou se Ele era o Rei dos Judeus, e Jesus confirmou essa identidade de maneira implícita.
João 18:37: "Disse-lhe, pois, Pilatos: Logo tu és rei? Jesus respondeu: Tu dizes que eu sou rei. Eu para isso nasci, e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz."
5. Crucificação
A inscrição colocada na cruz de Jesus também identificava-O como Rei dos Judeus.
Mateus 27:37: "Por cima da sua cabeça puseram escrita a sua acusação: ESTE É JESUS, O REI DOS JUDEUS."
6. Rei dos Reis e Senhor dos Senhores
No Apocalipse, Jesus é exaltado como o Rei dos reis e Senhor dos senhores, reinando supremo sobre todas as coisas.
Apocalipse 19:16: "E no manto e na sua coxa tem escrito este nome: REI DOS REIS, E SENHOR DOS SENHORES."
Significado Teológico
Jesus como Rei implica que Ele tem autoridade suprema sobre todas as coisas e que Seu reino é eterno e justo. Ele veio para estabelecer o Reino de Deus, que se manifesta não apenas no futuro, mas também no presente, através do Seu governo nos corações e vidas daqueles que creem Nele. O reinado de Jesus traz paz, justiça, e restauração, cumprindo as promessas de Deus feitas através dos profetas.
Em resumo, a figura de Jesus como Rei é central na narrativa bíblica, desde as profecias do Antigo Testamento até as declarações do Novo Testamento, culminando em Sua vitória final e reinado eterno descritos no Apocalipse.
No Antigo Testamento, a unção era um ato sagrado realizado por pessoas especificamente designadas por Deus, como sacerdotes, profetas e líderes como Moisés. Eles tinham a autoridade para consagrar pessoas e objetos para o serviço de Deus, seguindo as instruções e ordens divinas.
Onde eu quero chegar?
Todos nós recebemos a unção do Espírito Santo quando nascemos do espírito, porém, existe uma unção especifica que se manifesta através da nossa vocação e chamada ministerial, e ela é reconhecida pelo corpo de Cristo, assim podemos ver quando Pedro reconheceu a graça (unção) que estava sobre Paulo, para pregar aos gentios.
A compreensão de que todos os crentes recebem a unção do Espírito Santo ao nascerem de novo no Espírito, mas que também existe uma unção específica que se manifesta através da vocação e chamada ministerial, é um conceito fundamental na teologia cristã. Vamos aprofundar esse entendimento com base em textos bíblicos e ensinamentos teológicos.
1. A Unção Geral dos Crentes
Todos os crentes que aceitam Jesus Cristo como Senhor e Salvador e nascem de novo recebem a unção do Espírito Santo. Essa unção é uma capacitação geral para viver a vida cristã, testemunhar de Cristo, e resistir ao pecado.
1 João 2:20, 27: "Mas vós tendes a unção do Santo, e sabeis todas as coisas... E quanto a vós, a unção que dele recebestes fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, e, como ela vos ensinou, assim nele permanecereis."
Esta unção é a presença do Espírito Santo em cada crente, proporcionando discernimento, ensino e orientação na verdade de Deus.
2. A Unção Específica para Ministérios
Além da unção geral, a Bíblia descreve uma unção específica que é dada para a vocação e chamada ministerial. Esta unção é uma capacitação especial do Espírito Santo para cumprir uma função ou ministério particular dentro do corpo de Cristo. Este conceito é ilustrado na vida dos apóstolos e líderes da igreja primitiva.
Efésios 4:11-12: "E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo."
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Deus chama e unta indivíduos para funções específicas, proporcionando-lhes os dons e habilidades necessários para cumprir essas funções.
3. Reconhecimento da Unção pelo Corpo de Cristo
A igreja, como corpo de Cristo, reconhece essa unção específica em indivíduos, como exemplificado no reconhecimento de Pedro da graça (unção) sobre Paulo para pregar aos gentios.
Gálatas 2:7-9: "Antes, pelo contrário, quando viram que o evangelho da incircuncisão me estava confiado, como a Pedro o da circuncisão (porque aquele que operou eficazmente em Pedro para o apostolado da circuncisão, esse operou também em mim com eficácia para com os gentios), e conhecendo Tiago, Cefas e João, que eram considerados como as colunas, a graça que me fora dada, deram-nos as destras em comunhão comigo e com Barnabé, para que nós fôssemos aos gentios e eles à circuncisão."
Pedro, Tiago e João reconheceram a unção específica de Paulo para o ministério entre os gentios, assim como reconheceram a própria unção para ministrar entre os judeus.
4. O Propósito da Unção Específica
A unção específica para ministérios tem o propósito de edificar a igreja e cumprir o plano de Deus. Cada ministério tem um papel particular no corpo de Cristo, e a unção capacita os líderes a desempenharem suas funções de maneira eficaz.
1 Coríntios 12:4-7: "Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil."
5. Desenvolvimento e Maturidade no Ministério
A unção específica não significa uma instantaneidade na maturidade ministerial. Aqueles que são ungidos para ministérios específicos precisam desenvolver e amadurecer seus dons através do discipulado, estudo das Escrituras, oração e prática.
2 Timóteo 1:6: "Por cujo motivo te lembro que despertes o dom de Deus que existe em ti pela imposição das minhas mãos."
A unção do Espírito Santo é fundamental para a vida cristã e para o cumprimento do chamado de Deus em nossas vidas. Todos os crentes recebem a unção geral ao nascerem de novo, capacitando-os a viver de acordo com a vontade de Deus. No entanto, há uma unção específica que Deus concede para vocações e chamados ministeriais, capacitando indivíduos para funções específicas dentro do corpo de Cristo. Esta unção é reconhecida pela comunidade de fé e é essencial para a edificação e crescimento da igreja. Desenvolver e amadurecer nessa unção requer dedicação, estudo e prática constante, sob a orientação do Espírito Santo.
No antigo testamento a junção da unção de rei, profeta e sacerdote representavam unidas a unção de Cristo, hoje, depois da ressurreição, essa unção completa foi repartida entre os cinco ministérios, afim de equipar o corpo de Cristo para desempenho da edificação dos santos.
No Antigo Testamento, a unção de reis, profetas e sacerdotes representava aspectos diferentes do relacionamento de Deus com Seu povo e da administração de Seu reino. Cristo, como o Ungido de Deus (o Messias), encarna perfeitamente esses três ofícios em Sua pessoa. Após a ressurreição e ascensão de Cristo, a unção completa que Ele possui é repartida entre os cinco ministérios listados em Efésios 4, com o propósito de equipar e edificar o corpo de Cristo. Vamos explorar esse tema em profundidade no contexto de Efésios 4.
1. A Unção Tríplice de Cristo: Rei, Profeta e Sacerdote
Rei
No Antigo Testamento, os reis eram ungidos para governar e liderar o povo de Israel. Eles eram chamados para exercer justiça e proteger a nação. Cristo é o Rei dos reis, exercendo soberania e justiça eternas.
Salmo 2:6-7: "Eu, porém, ungi o meu Rei sobre o meu santo monte de Sião. Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei."
Apocalipse 19:16: "E no manto e na sua coxa tem escrito este nome: REI DOS REIS, E SENHOR DOS SENHORES."
Profeta
Os profetas eram ungidos para falar a palavra de Deus ao povo, trazendo revelação, direção e correção. Cristo é o Profeta definitivo, a Palavra encarnada de Deus, que revela plenamente o Pai.
Deuteronômio 18:18: "Suscitar-lhes-ei um profeta do meio de seus irmãos, como tu, e porei as minhas palavras na sua boca, e ele lhes falará tudo o que eu lhe ordenar."
Hebreus 1:1-2: "Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho."
Sacerdote
Os sacerdotes eram ungidos para oferecer sacrifícios e interceder pelo povo. Cristo é o Sumo Sacerdote eterno, que ofereceu a Si mesmo como sacrifício perfeito e intercede continuamente por nós.
Salmo 110:4: "Jurou o Senhor e não se arrependerá: Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque."
Hebreus 4:14-15: "Visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou os céus, retenhamos firmemente a nossa confissão."
2. Distribuição da Unção no Novo Testamento: Efésios 4:11-16
Após a ressurreição e ascensão de Cristo, Ele distribui os dons ministeriais para equipar os santos para a obra do ministério e edificação do corpo de Cristo. Esses dons são frequentemente vistos como a manifestação da unção tríplice de Cristo, repartida entre o Seu povo.
Efésios 4:11-12: "E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo."
Apostolado
Os apóstolos são enviados para estabelecer a igreja, fundar novas comunidades de fé e prover liderança espiritual. Eles refletem a autoridade real de Cristo, estabelecendo Seu reino na terra.
1 Coríntios 3:10: "Segundo a graça de Deus que me foi dada, pus eu, como sábio arquiteto, o fundamento, e outro edifica sobre ele; mas veja cada um como edifica sobre ele."
Profetas
Os profetas continuam a trazer a revelação de Deus e a direção espiritual, falando a palavra de Deus de maneira aplicável às situações presentes. Eles refletem a função profética de Cristo.
1 Coríntios 14:3: "Mas o que profetiza fala aos homens para edificação, exortação e consolação."
Evangelistas
Os evangelistas são dotados para proclamar o evangelho e trazer as pessoas à fé em Cristo, refletindo a missão de Cristo de buscar e salvar os perdidos.
2 Timóteo 4:5: "Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério."
Pastores
Os pastores cuidam do rebanho de Deus, proporcionando cuidado pastoral, aconselhamento e ensino, refletindo a função de Cristo como o Bom Pastor.
1 Pedro 5:2-3: "Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; nem como dominadores sobre os que vos foram confiados, mas servindo de exemplo ao rebanho."
Doutores (Mestres)
Os mestres são dotados para instruir na verdade das Escrituras, promovendo o crescimento e a maturidade espiritual dos crentes, refletindo a função de Cristo como o Mestre e Rabino.
2 Timóteo 2:2: "E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros."
3. Objetivo da Distribuição da Unção
O objetivo desses dons ministeriais é equipar os santos para o trabalho do ministério e edificar o corpo de Cristo, para que todos alcancem a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, chegando à maturidade espiritual.
Efésios 4:12-13: "Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo."
4. Unidade e Crescimento do Corpo de Cristo
Os diferentes dons trabalham juntos para promover a unidade e o crescimento do corpo de Cristo. Cada membro contribui com suas habilidades e chamados específicos, resultando em um corpo que funciona de maneira coesa e eficaz.
Efésios 4:15-16: "Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, do qual todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, efetua o seu crescimento para edificação de si mesmo em amor."
Cristo, como o Ungido de Deus, encarna perfeitamente os ofícios de Rei, Profeta e Sacerdote. Após Sua ressurreição, Ele distribui Sua unção entre os cinco ministérios descritos em Efésios 4:11-16. Esses ministérios servem para equipar os santos, edificar o corpo de Cristo, e promover a unidade e maturidade espiritual da igreja. Cada ministério reflete um aspecto da unção e missão de Cristo, trabalhando juntos para cumprir o propósito divino na terra.
De acordo com o entendimento teológico baseado no Novo Testamento, os cinco ministérios mencionados em Efésios 4 (apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres) têm a responsabilidade e a autoridade para reconhecer, capacitar e ungir pessoas para o ministério e para o serviço de suas vocações específicas. Este processo de reconhecimento e capacitação pode ser visto como uma continuação da prática do Antigo Testamento, onde a unção e a qualificação para o serviço eram funções importantes, embora agora exercidas dentro da nova aliança em Cristo.
1. Autoridade dos Cinco Ministérios
Os cinco ministérios são dados por Cristo para a edificação do corpo de Cristo. Eles têm a responsabilidade de treinar e equipar os crentes para a obra do ministério, o que inclui identificar e ungir aqueles que são chamados para funções específicas dentro da igreja.
Efésios 4:11-12: "E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo."
2. Reconhecimento e Unção
No Novo Testamento, a prática de impor as mãos e orar por aqueles que são designados para o ministério é uma forma de reconhecer e confirmar a chamada de Deus sobre a vida de uma pessoa. Este ato é uma expressão de fé e reconhecimento da obra do Espírito Santo.
Atos 13:2-3: "E servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado. Então, jejuando e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram."
1 Timóteo 4:14: "Não desprezes o dom que há em ti, o qual te foi dado por profecia, com a imposição das mãos do presbitério."
3. Equipando para a Vocação
Os cinco ministérios têm o papel de equipar os santos para a obra do ministério, o que inclui treinar, discipular e capacitar crentes em suas vocações específicas. Isso envolve ensino, orientação espiritual, e às vezes a unção com óleo como símbolo da capacitação do Espírito Santo.
Concluímos que a unção e a confirmação do nosso chamado e vocação devem ser reconhecidas e confirmadas pelo corpo de Cristo. Esta prática envolve a participação de líderes e ministros devidamente autorizados, que têm a responsabilidade de discernir, confirmar e apoiar os dons e chamados individuais dos membros da igreja. Vamos detalhar essa conclusão com mais clareza:
1. Unção e Confirmação pelo Corpo de Cristo
O Papel do Corpo de Cristo
O Novo Testamento enfatiza a importância da comunidade de fé no processo de reconhecimento e confirmação dos chamados ministeriais. A igreja, como corpo de Cristo, atua coletivamente para discernir e validar os dons e chamadas que o Espírito Santo distribui entre os crentes.
1 Coríntios 12:12-14: "Porque, assim como o corpo é um, e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também. Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito. Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos."
Autoridade dos Líderes Espirituais
Os cinco ministérios mencionados em Efésios 4 (apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres) têm a autoridade para reconhecer, ungir e confirmar os chamados ministeriais. Eles desempenham esse papel por meio da imposição de mãos, oração e orientação espiritual, conforme exemplificado na igreja primitiva.
Efésios 4:11-12: "E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo."
Atos 13:2-3: "E servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado. Então, jejuando e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram."
2. Processo de Unção e Confirmação
Discernimento Comunitário
A confirmação de um chamado ministerial começa com o discernimento comunitário. A igreja, através de seus líderes, reconhece os dons e o chamado que o Espírito Santo concede aos crentes.
1 Timóteo 4:14: "Não desprezes o dom que há em ti, o qual te foi dado por profecia, com a imposição das mãos do presbitério."
Imposição de Mãos e Oração
A prática de impor as mãos e orar por aqueles que são chamados ao ministério é uma forma simbólica e prática de conferir a autoridade e a capacitação espiritual necessárias para o serviço. Este ato é um reconhecimento público e espiritual do chamado de Deus.
2 Timóteo 1:6: "Por cujo motivo te lembro que despertes o dom de Deus que existe em ti pela imposição das minhas mãos."
Treinamento e Discipulado
Após a confirmação do chamado, é essencial que os indivíduos recebam treinamento e discipulado adequados para desenvolverem seus dons e habilidades. Os líderes da igreja têm o papel de mentorear e preparar aqueles que foram chamados.
2 Timóteo 2:2: "E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros."
3. Importância da Comunidade de Fé
Apoio e Responsabilidade Mútua
A confirmação do chamado no contexto da comunidade de fé proporciona um ambiente de apoio e responsabilidade mútua. A igreja como um todo se beneficia do ministério daqueles que foram chamados e ungidos, e aqueles que são chamados recebem apoio contínuo e orientação.
Hebreus 10:24-25: "E consideremo-nos uns aos outros, para nos incentivarmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas procuremos encorajar-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês veem que se aproxima o Dia."
A unção e confirmação de nosso chamado e vocação são processos que devem ocorrer no contexto do corpo de Cristo. Este reconhecimento e confirmação vêm através da autoridade espiritual dos líderes da igreja, que têm a responsabilidade de discernir, orar, ungir e equipar os crentes para o serviço ministerial. Este processo assegura que o chamado de Deus seja confirmado de maneira ordenada e reconhecida, proporcionando um ambiente de apoio e crescimento espiritual dentro da comunidade de fé.
2 Timóteo 2:2: "E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros."
4. Paralelo com a Unção Tríplice do Antigo Testamento
No Antigo Testamento, a unção de reis, profetas e sacerdotes era realizada para capacitar líderes específicos para suas funções. No Novo Testamento, embora a unção física com óleo ainda possa ser praticada, a ênfase está na imposição de mãos e na oração pela capacitação do Espírito Santo. Cristo é visto como o cumprimento perfeito dos três ofícios (Rei, Profeta e Sacerdote), e Ele distribui essas funções dentro de Sua igreja através dos cinco ministérios.
Rei: Autoridade e liderança, refletida em apóstolos e pastores.
Profeta: Revelação e direção, refletida em profetas.
Sacerdote: Intercessão e mediação, refletida em pastores e mestres.
5. Responsabilidade Coletiva da Igreja
Embora os cinco ministérios tenham a autoridade para reconhecer e ungir indivíduos para o ministério, esta responsabilidade é exercida no contexto da comunidade da igreja. A igreja como um corpo reconhece, apoia e confirma a chamada e a capacitação do Espírito Santo sobre os indivíduos.
Os cinco ministérios mencionados em Efésios 4 têm a responsabilidade e a autoridade para reconhecer, ungir e capacitar pessoas para suas vocações específicas no ministério, refletindo a função da unção tríplice do Antigo Testamento que representava Cristo. Esta prática de reconhecer e capacitar líderes é essencial para a edificação do corpo de Cristo, assegurando que a igreja esteja bem equipada para cumprir a missão de Deus na terra.
Não se submeter ao princípio da unção e confirmação dentro do corpo de Cristo pode ter impactos negativos significativos na vida dos vocacionados. A seguir, estão alguns dos principais impactos negativos:
1. Falta de Legitimidade e Reconhecimento
Isolamento e Falta de Suporte
Um vocacionado que não se submete à confirmação da igreja pode acabar isolado, sem o apoio e a orientação necessários para o desenvolvimento eficaz do seu ministério. A falta de reconhecimento oficial pode dificultar a aceitação e a credibilidade do ministério, tanto dentro quanto fora da comunidade de fé.
Atos 13:2-3: O envio de Barnabé e Saulo pela igreja em Antioquia, com a imposição de mãos e oração, é um exemplo de como o reconhecimento comunitário legitima o ministério.
Autoridade Espiritual
Sem a confirmação da igreja, a autoridade espiritual do vocacionado pode ser questionada. A autoridade espiritual é muitas vezes reconhecida e conferida pela comunidade de fé através de seus líderes.
Hebreus 13:17: "Obedecei a vossos guias, e sede submissos para com eles; pois velam por vossas almas, como quem há de prestar contas."
2. Desenvolvimento Inadequado dos Dons
Falta de Discipulado e Mentoria
O desenvolvimento dos dons e habilidades ministeriais muitas vezes requer treinamento, discipulado e mentoria, que são proporcionados pelos líderes da igreja. Sem essa orientação, o vocacionado pode ter dificuldades para crescer e amadurecer no seu chamado.
2 Timóteo 2:2: Paulo instrui Timóteo a confiar o ensino a homens fiéis, o que destaca a importância do treinamento e mentoria no ministério.
Erros e Falhas Evitáveis
Sem orientação adequada, o vocacionado pode cometer erros que poderiam ser evitados com a experiência e o conselho de líderes mais maduros. Isso pode resultar em falhas no ministério e até mesmo em danos à fé e à comunidade.
3. Falta de Cobertura Espiritual e Proteção
Vulnerabilidade Espiritual
A submissão à autoridade espiritual proporciona cobertura e proteção. Sem essa cobertura, o vocacionado pode ficar espiritualmente vulnerável a ataques e desafios que poderiam ser mitigados com a intercessão e o suporte da igreja.
1 Pedro 5:8: "Sede sóbrios, vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar."
Falta de Intercessão
A comunidade de fé frequentemente intercede pelos seus líderes e ministérios. Sem essa intercessão, o vocacionado perde uma importante fonte de suporte espiritual.
4. Impacto na Unidade do Corpo de Cristo
Divisão e Desunião
A não submissão pode causar divisões dentro da igreja, pois o vocacionado pode acabar agindo de forma independente ou contrária à visão e à direção da liderança da igreja. Isso pode levar a conflitos e desunião no corpo de Cristo.
1 Coríntios 12:25-26: "Para que não haja divisão no corpo, mas antes tenham os membros igual cuidado uns dos outros. De maneira que, se um membro sofre, todos os membros sofrem com ele; se um membro é honrado, todos os membros se regozijam com ele."
Desordem e Confusão
O ministério não confirmado pode operar fora das diretrizes e da ordem estabelecida pela igreja, resultando em desordem e confusão. A igreja é chamada a funcionar em unidade e harmonia, conforme os dons são distribuídos e administrados pelo Espírito Santo.
5. Impacto na Efetividade do Ministério
Menor Impacto
Sem a estrutura de apoio e confirmação da igreja, o ministério do vocacionado pode ser menos eficaz. A igreja proporciona recursos, conexões e oportunidades que potencializam o impacto do ministério.
Esgotamento e Frustração
A falta de suporte e orientação pode levar ao esgotamento e frustração, pois o vocacionado tenta enfrentar sozinho os desafios do ministério.
Submeter-se ao princípio da unção e confirmação dentro do corpo de Cristo é fundamental para o desenvolvimento saudável e eficaz de um ministério. A confirmação pela igreja proporciona legitimidade, suporte, treinamento, cobertura espiritual e unidade, que são essenciais para um ministério frutífero e em conformidade com a vontade de Deus. Negligenciar esse princípio pode resultar em isolamento, falta de desenvolvimento, vulnerabilidade espiritual, desunião e menor impacto no ministério. Portanto, é crucial que os vocacionados busquem a confirmação e o apoio da comunidade de fé para cumprir plenamente seu chamado.
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