sábado, 2 de setembro de 2023

Qual a diferença entre a Graça de Deus e a boa vontade do homem?

(Kamez, Albânia)

Deus nos oferece uma graça comum. Um benefício não merecido, e que atinge a todos, por exemplo o Sol, o ar que respiramos, a oportunidade de aprender, a oportunidade de conhecê-lo. Isso é independente de como recebemos ou somos gratos a essa condição. 

O homem, em geral, por causa de sua natureza, nos oferece benefício em troca de algo, que seja pelo menos o direito de requerer a gratidão declarada. O homem não consegue por si só expressar o amor incondicional. 

Em muitas ocasiões oferecemos ajuda as pessoas desde que elas se sujeitem às nossas expectativas. O amor de Deus não é assim. Ele nos amou incondicionalmente, e nos supre incondicionalmente, e nos oferece condições de melhorar incondicionalmente. Parte de nós retribuir esse amor com reconhecimento ou não. 

Em geral, nesses anos de caminhada pela fé, pude a todo momento colocar em questão minhas intenções e motivações mais ocultas, e ao mesmo tempo pude ver também as motivações daqueles que se dispuseram entrar em nossas causas. 

Uma grande parcela de pessoas, entram em causas em que possam ser beneficiadas, uma outra parte, assume causas em que possam se sentir importantes, há um grupo que entra desde que possa de forma direta influenciar na causa, uma minoria participa de causas que são pelo menos 95% semelhantes às suas convicções, alguns, são participantes apenas se puderem governar a causa com suas ideias. No fim, o homem não tem em si, o amor de Deus em seu caráter, isso, precisa vir de Jesus, Ele se manifestando em nós. 

Por isso, entendo o versículo: Maldito o homem que confia no homem. E por isso, a habilidade natural da queda chamada persuasão, pois foi utilizada pela serpente no Éden, essa habilidade influência a razão e a emoção do homem e por isso atua na alma. (Esse é o motivo de eu acreditar que as ciências da psiquê não podem atuar no Evangelho). 

O estudo sistemático no âmbito da alma, apagou o Evangelho na Europa e secularizou países que no passado viveram avivamentos. O protocolo, a sistemática e o tradicionalismo mantém guardado e intacto uma ideia e uma convicção por séculos, mas não pode manter a operação do Espírito Santo, porque esse não está sujeito a inteligência humana. 

O escolher viver pela fé, para uns é pura falta de compromisso com a responsabilidade, porém, o assumir responsabilidade pautada na justiça própria é pura incredulidade, a fé, é a confiança na justiça de Deus, e de que Ele é cumpridor de tudo que Ele diz em sua palavra. 

A incredulidade produz julgamentos. A incredulidade produz pretensões. O homem natural subestima o sobrenatural porque em sua alma confia em si mesmo. 

Deus te provê, e cuida de ti, independente de você se prostrar a Ele. Quando ele me salvou, eu não era crente. 

Porém, o homem só te ajuda, se alguma satisfação for cumprida nele, seja por interesse consciente, seja por persuasão e manipulação aos seus propósitos, ou mesmo para alimentar sua justiça própria. 

Mas quando é produzido em nós o fruto do Espírito, chamado generosidade, começa a ser expresso através de nós, a graça, o amor incondicional e a disposição de dar e servir sem que esperemos nenhum tipo de retribuição, material, mental ou espiritual. 

A graça não é humana, e o amor também não. 

Tenham um excelente final de semana

Leonardo Lima Ribeiro 

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