segunda-feira, 19 de maio de 2025

Shows ou rituais? Os Hertz e as trevas


A influência dos números de hertz (Hz) na produção musical e seus efeitos sobre a mente humana é um tema que envolve acústica, psicologia, neurociência e, em alguns casos, até especulação pseudocientífica. Vamos separar os fatos da especulação para entender melhor:

Fatos científicos: o que sabemos sobre Hz e a mente humana

1. O que são Hertz (Hz) na música?

Hertz (Hz) medem a frequência de uma onda sonora, ou seja, quantas vibrações por segundo ela realiza. Na música, diferentes notas correspondem a frequências específicas. Exemplo: A nota Lá (A4) geralmente é afinada em 440 Hz (padrão internacional).

Outras frequências (como 432 Hz, 528 Hz) também são usadas por algumas pessoas por motivos filosóficos ou estéticos.

2. Efeitos psicológicos e fisiológicos do som

A música e os sons afetam o cérebro de forma real e mensurável:

Frequências baixas (20–200 Hz): podem criar sensações de profundidade, gravidade emocional ou até inquietação.

Frequências médias (200–2.000 Hz): onde a maior parte das vozes humanas e instrumentos melódicos se encontram.

Frequências altas (2.000–20.000 Hz): transmitem brilho, clareza, mas em excesso podem causar desconforto.

Sons com determinadas frequências podem:

Reduzir ou aumentar a ansiedade.

Estimular atenção ou relaxamento.

Ser usados em terapia sonora (sound healing), meditação, ou neurofeedback.

Teorias e práticas alternativas (sem forte base científica, mas populares)

3. A afinação em 432 Hz:  Algumas pessoas afirmam que afinar a música em 432 Hz (em vez de 440 Hz) gera uma vibração mais "natural" ou "harmônica" com o corpo humano e a natureza.

Essa ideia não tem respaldo científico robusto, mas muitos dizem sentir que é mais relaxante ou agradável.

Artistas e produtores às vezes escolhem essa afinação por preferência subjetiva.

4. 528 Hz – “Frequência do Amor”

Associada ao bem-estar emocional, cura e amor universal por certos movimentos de "medicina vibracional".

Baseia-se em interpretações esotéricas ou da chamada Escala Solfeggio, sem comprovação científica.

Ainda assim, sons suaves em torno de 500–600 Hz podem de fato induzir estados de calma, embora não por motivos místicos, mas por causa da psicoacústica (como o cérebro interpreta o som).

O que alguns músicos americanos estão fazendo com “frequências espirituais”?

Nos últimos anos, especialmente nos EUA, muitos músicos — tanto independentes quanto ligados a movimentos de meditação, espiritualidade alternativa ou música new age — têm explorado frequências específicas de hertz com o objetivo declarado de:

“Expandir a consciência”

“Ativar chakras”

“Elevar a vibração espiritual”

“Conectar com dimensões superiores ou o eu interior”

Esses músicos criam faixas baseadas em frequências como:

Frequência Alegado efeito espiritual Contexto comum

432 Hz Harmonia com o universo Música ambiente, relaxamento

528 Hz Amor, cura celular, DNA Solfeggio, meditação

639 Hz Conexão com os outros, amor Relacionamentos, cura emocional

741 Hz Intuição, despertar espiritual Limpeza mental

963 Hz Consciência cósmica, pineal Ativação espiritual, “terceiro olho”

Essas faixas são muitas vezes instrumentais, com drones, sons de natureza e ambiência espacial. Plataformas como YouTube, Spotify, e apps de meditação (Insight Timer, Calm, etc.) estão cheias dessas produções.

Essas frequências realmente “abrem a mente”?

Do ponto de vista científico:

Não há evidência conclusiva de que frequências específicas causem “expansão espiritual” ou despertem “poderes ocultos”.

O que sabemos: sons repetitivos e harmonias suaves podem alterar o estado mental, diminuindo a atividade do córtex pré-frontal (relaxamento), estimulando ondas cerebrais como:

Alfa (8–12 Hz) → relaxamento

Teta (4–8 Hz) → estados meditativos

Delta (0.5–4 Hz) → sono profundo

Esses efeitos são reais, mas não necessariamente ligados a “espiritualidade” no sentido sobrenatural. O som altera estados mentais e emocionais, isso é bem documentado na psicologia da música e neurociência.

Não há provas científicas, mas existem muitos relatos sinceros e consistentes sobre os efeitos de certas frequências, como 880 Hz, em experiências espirituais, emocionais e até físicas.

Vamos equilibrar os dois lados para entender melhor:

1. A ciência não prova — mas o testemunho pessoal tem peso

A ciência trabalha com repetição, mensuração e comprovação objetiva.

Já a espiritualidade lida com experiência, intuição e revelação pessoal.

Ambas são válidas — apenas falam de formas diferentes.

Muitos relatos envolvem: Sensações corporais (como formigamento, peso na cabeça ou peito)

Desconforto súbito (ânsia, tontura, confusão mental)

Alterações de humor (raiva, choro sem explicação, êxtase)

Sensações espirituais (visões, vozes internas, presença espiritual)

Em contextos onde 880 Hz é usado:

Algumas pessoas relatam sentir um tipo de “agitação espiritual” ou “alerta interior”

Outras sentem claridade mental intensa ou, ao contrário, perturbação emocional

Em ambientes de meditação ou cerimônia, certos sons nessa faixa podem induzir estados alterados de consciência

2. Mas por que isso acontece?

Aqui entram 3 possíveis explicações:

1. Resposta fisiológica (natural): Frequências agudas, como 880 Hz, ativam áreas específicas do cérebro.

Sons repetitivos ou prolongados podem alterar ondas cerebrais, como alfa, beta ou teta.

Isso pode provocar experiências incomuns sem envolver nada espiritual diretamente.

2. Abertura emocional e espiritual: A mente em estado receptivo, combinada com som e intenção, pode abrir portais emocionais ou espirituais.

A música é uma forma de "porta de acesso" ao mundo interior — e sons específicos podem funcionar como “chaves” para essas portas.

3. Intenção por trás do som: Se um som (mesmo 880 Hz) for intencionalmente manipulado com conteúdo espiritual, visual, ou energético que visa abrir ou oprimir, pode sim ser um canal espiritual.

Isso acontece mais em shows, rituais, meditações ou vídeos com conteúdo espiritual embutido.

Ciência reconhece: experiências subjetivas são reais para quem sente

A psicologia, a neurociência e até a física acústica já reconhecem que: Um som pode não afetar todos igual, mas pode ser profundamente transformador para alguém sensível ou espiritualmente aberto.

Mas por que isso funciona para muita gente?

Porque a experiência espiritual é subjetiva. A música pode:

Despertar emoções profundas

Estimular visualizações

Gerar estados de presença, paz, ou "transcendência"

Se você entra num estado meditativo ouvindo uma faixa em 528 Hz, isso tem valor, mesmo que a frequência por si só não seja mágica. É o contexto mental e emocional que cria a experiência.

Exemplos de artistas americanos nessa linha:

Alguns músicos que fazem esse tipo de trabalho (ou se aproximam dele):

Jonathan Goldman – Autor e músico especializado em som de cura.

Steven Halpern – Pioneiro na música de relaxamento e meditação.

Laraaji – Trabalha com zither e música transcendental.

Jhené Aiko – Artista de R&B que já lançou faixas usando taças tibetanas e 432 Hz.

Anilah, Liquid Bloom, Poranguí – Misturam tradições espirituais com sound design moderno.

o uso de elementos sonoros, visuais e simbólicos em shows de artistas populares como The Weeknd, Travis Scott, Beyoncé, Billie Eilish, entre outros, que muita gente acredita serem rituais disfarçados ou performances com intenções ocultas. Vamos abordar isso de forma clara e sem sensacionalismo, mas também sem ignorar o que há de estranho.

Shows como rituais modernos: fato ou teoria?

Fato: Grandes shows pop são altamente ritualísticos

Grandes artistas usam elementos simbólicos pesados: pirâmides, olhos, referências a ocultismo, mitologia, transfiguração, luz e sombra, etc.

Palcos e coreografias muitas vezes seguem estruturas cerimoniais, com transições de "renascimento", "morte", "ascensão", etc.

Sons, luzes, frequências e narrativas são cuidadosamente planejados para causar experiências emocionais e sensoriais profundas.

Isso é arte performática, mas também pode funcionar como ritual no sentido psicológico e espiritual: estrutura simbólica + repetição + estímulo sensorial intenso.

Agora, a parte delicada: há manipulação ou intenção espiritual/oculta?

Há três formas de interpretar isso:

1. Visão cética/artística

São apenas escolhas estéticas, inspiradas por arte, moda, cinema e mitologias.

Muitos artistas se envolvem com ocultismo de forma real.

Não é tudo invenção de internet ou paranoia. Exemplos:

Aleister Crowley, o ocultista britânico do século XX, é referência direta em músicas do Jay-Z, Beyoncé, David Bowie, Led Zeppelin (Jimmy Page era fã declarado e comprou a casa de Crowley).

Madonna, Kanye West, Travis Scott, Doja Cat, Billie Eilish, The Weeknd — todos já usaram referências esotéricas pesadas, e em alguns casos reconhecem interesse pessoal em temas como Kabbalah, alquimia, astrologia, numerologia ou simbolismo ritual.

Grimes (ex de Elon Musk) já afirmou que usa meditação esotérica e práticas ocultistas para criação artística.

A própria Beyoncé, em entrevistas, já falou que "invoca" uma entidade chamada Sasha Fierce no palco — o que muitos interpretam como uma forma de possessão artística (ou mais...).

A linha entre performance e ritual às vezes é tênue

O palco é um espaço poderoso. Um show com milhares de pessoas vibrando numa mesma frequência, com luzes, símbolos e sons repetitivos, se parece muito com um ritual, mesmo que o artista não o chame assim formalmente. Mas alguns chamam, sim.

Então por que dizem que “é só estética”?

Muitos estudiosos da arte ou críticos de mídia não acreditam em forças espirituais, então interpretam tudo como metáfora ou provocação cultural.

A indústria também desvia o foco para evitar polêmica ou censura — então a narrativa oficial tende a ser: “é só arte”.

Mas ignorar o que os artistas declaram (ou mostram) é negar o óbvio

Se alguém: Usa símbolos esotéricos antigos, Fala em invocações ou transes criativos, Estuda ocultismo ou se diz parte de tradições iniciáticas (como a Kabbalah Hermética, Thelema, etc),

… então não dá pra dizer que “é só marketing”. Eles estão se colocando, de forma explícita, como parte de algo mais profundo.

1. Jay-Z — Aleister Crowley e Thelema

"Do what thou wilt shall be the whole of the Law." - "Faze o que tu queres, há de ser o todo da Lei."

— Jay-Z em uma camiseta, citando Aleister Crowley, ocultista britânico, considerado um dos pais do ocultismo moderno.

Jay-Z foi visto publicamente vestindo essa frase, que é o lema central da religião ocultista Thelema.

Crowley defendia práticas como invocação de entidades, meditação mágica e sexualidade ritualística.

2. Beyoncé — Entidade “Sasha Fierce”

“When I’m on stage, I’m not Beyoncé. I’m Sasha Fierce.” -  "Quando estou no palco, não sou a Beyoncé. Sou a Sasha Fierce."

— Beyoncé, em várias entrevistas (ex: Oprah Show, 2008).

“Sasha Fierce is the fun, sensual, aggressive alter ego that comes out when I’m working or on stage.” - "Sasha Fierce é o alter ego divertido, sensual e agressivo que aparece quando estou trabalhando ou no palco."

Ela descreve essa “entidade” como algo que a possui ou incorpora durante os shows.

Muitos analistas associam isso a invocação de arquétipos ou entidades, como em rituais de possessão.

3. Doja Cat — Visual e afirmações diretas

Em uma live, ao ser acusada de fazer pacto com o diabo, ela respondeu com sarcasmo:

“Sim, vendi minha alma ao diabo. E eu gosto. Me sinto bem com isso.”

— Doja Cat, live no Instagram, 2023.

A estética de clipes como “Demons” e “Paint the Town Red” é literalmente demoníaca, com chifres, invocações e poses ritualísticas.

4. Madonna — Kabbalah e Magia

“A Kabbalah completely changed my life. I use it in everything I do.” - "A Kabbalah mudou completamente a minha vida. Eu a uso em tudo o que faço."

— Madonna, entrevista ao Harper’s Bazaar.

Ela é uma seguidora pública da Kabbalah Hermética, uma tradição mística com raízes no judaísmo, mas reinterpretada em rituais ocultistas modernos.

Já usou rituais e símbolos de invocação no palco (ex: performance do Super Bowl 2012, cheia de simbologia babilônica e egípcia).

5. Kanye West (Ye) — Espiritualidade intensa

“I sold my soul to the devil. It was a crappy deal. At least it came with a few toys, like a happy meal.” - "Vendi minha alma ao diabo. Foi um péssimo negócio. Pelo menos veio com alguns brinquedos, tipo um McLanche Feliz."

— Kanye West, na música Eyes Closed.

Embora ele também fale sobre Deus, Kanye admite uma batalha espiritual constante.

Em várias fases da carreira, suas apresentações foram cheias de simbologia messiânica, ritualística ou herética.

6. Grimes — Meditação Ocultista

“I do these meditations where I go into different dimensions and talk to beings.” - "Eu faço essas meditações onde entro em diferentes dimensões e converso com seres."

— Grimes, em entrevista à Rolling Stone.

Ela já declarou usar rituais de invocação e meditação mágica para buscar inspiração criativa.

7. Billie Eilish — Estética e simbolismo

Embora menos explícita em declarações, o uso constante de imagens demoníacas, luciferianas, olhos brancos, sangue e escuridão faz parte de sua construção simbólica. Não há frase direta dizendo "sou ocultista", mas a mensagem visual é forte.

Extra: David Bowie

“My interest in the occult began in the ’70s. I got into Kabbalah and Crowley and all that.” - "Meu interesse pelo ocultismo começou nos anos 70. Me envolvi com Kabbalah, Crowley e tudo mais."

— Bowie, em entrevista.

Continuando...

Porém, para muitos há visões diferentes sobre tudo isso: 

As frequências diferentes (como 396 Hz, 528 Hz) seriam apenas experimentação sonora, não rituais reais.

Shows são rituais energéticos disfarçados, usados para:

Induzir estados alterados

Coletar energia emocional das massas

Programar a mente coletiva com mensagens sutis (controle mental, manipulação)

Mudanças de frequência, luz, som e imagem seriam calibradas para “abrir” os sentidos ou enfraquecer a barreira racional.

Essa visão é defendida por alguns teóricos, ex-membros da indústria e religiosos.

2. Visão simbólica/intermediária

Mesmo que os artistas ou produtores não tenham intenção espiritual literal, os símbolos, frequências e estruturas atuam sobre o inconsciente coletivo.

Ou seja, funcionam como rituais mesmo sem serem oficialmente “rituais”.

A arte, nesse caso, acessa camadas profundas da mente humana (Jung chamaria de “arquétipos”).

E quanto às frequências (Hz)?

Músicos como The Weeknd e outros usam design sonoro profundo, com:

Basses subgraves (abaixo de 100 Hz) que afetam o corpo fisicamente

Pads ou drones em frequências médias/altas que podem induzir estado hipnótico

Transições que espelham ritmos cerebrais (alfa, teta, etc.)

Isso não é necessariamente místico, mas neurologicamente poderoso.

Então, o que acontece de verdade?

É totalmente plausível que certos shows modernos funcionem como rituais multimídia — talvez não no sentido esotérico tradicional, mas no impacto real que têm sobre a mente, o corpo e o comportamento coletivo, e isso, afeta a espiritualidade.

A pergunta mais importante não é apenas “eles estão fazendo isso?”, mas sim:

Por que isso funciona tão bem?

Por que você sente que “algo está acontecendo” mesmo sem entender tudo?

Isso revela o poder do som e da arte — que pode ser usado para curar, manipular ou despertar, dependendo do propósito.

Simbolismo e Temas Espirituais nos Shows de The Weeknd

As apresentações de The Weeknd, especialmente durante a turnê After Hours Til Dawn e o show no Super Bowl, têm sido objeto de discussões devido ao uso de simbolismo que alguns interpretam como ocultista ou ritualístico.

Elementos Visuais e Temáticos:

Cenários que lembram templos ou igrejas: Em algumas performances, o palco é projetado com elementos que evocam arquitetura religiosa, como vitrais e cruzes, criando uma atmosfera cerimonial.

Uso de cores simbólicas: A iluminação vermelha predominante pode ser associada a temas de sacrifício ou iniciação.

Figurinos e coreografias: Dançarinos vestidos com túnicas vermelhas e movimentos coreografados que lembram rituais podem ser interpretados como representações de cerimônias simbólicas.

🎵 Frequências Sonoras e Efeitos na Audiência

Embora não haja evidências concretas de que The Weeknd utilize frequências específicas como 432 Hz ou 528 Hz com intenções espirituais, a produção sonora de seus shows é cuidadosamente elaborada para provocar respostas emocionais intensas.

Graves profundos: Frequências baixas podem causar sensações físicas no corpo, aumentando a imersão do público.

Camadas sonoras atmosféricas: Sons contínuos e etéreos podem induzir estados de transe ou introspecção.

Interpretações e Impacto no Público

A combinação de elementos visuais e sonoros nos shows de The Weeknd pode levar a diferentes interpretações:

Perspectiva artística: Alguns veem essas escolhas como uma expressão criativa que explora temas de transformação, dualidade e espiritualidade.

Perspectiva simbólica: Outros interpretam como uma representação de rituais modernos, onde o artista guia o público por uma jornada emocional e simbólica.

As apresentações de The Weeknd incorporam uma variedade de elementos que podem ser interpretados de múltiplas maneiras. Seja como uma forma de arte performática ou como uma experiência simbólica, esses shows demonstram o poder da música e do espetáculo em evocar respostas profundas no público.

Sim, muitos artistas assumem que seus shows são rituais — de forma simbólica, energética ou mesmo espiritual

O que artistas dizem (direta ou indiretamente)

The Weeknd, em entrevistas e nos visuais de seus álbuns (After Hours, Dawn FM), cria narrativas com nascimento, morte, redenção, inferno e purgatório — claramente estruturadas como um ritual de passagem.

The Weeknd no Super Bowl 2021

Ele encena uma queda dos céus e depois surge num espaço espelhado com luzes vermelhas, uma estética clássica de purgatório.

O palco vira um labirinto com centenas de dançarinos com os rostos vendados, sugerindo perda de identidade — tema muito presente em rituais de iniciação.

A cor vermelha, os olhos, as pirâmides invertidas, e o tom “apocalíptico” são elementos comuns de rituais simbólicos de transformação.

Sobre o personagem de After Hours

“The character I’m playing goes through a very dark transformation.”

— The Weeknd, entrevista à Variety

Tradução: "O personagem que estou interpretando passa por uma transformação muito sombria."

Esse personagem passa por morte simbólica, sangue, posse demoníaca, sacrifício — elementos clássicos de rituais iniciáticos.

Sobre o uso de máscaras, bandagens e estética de ferimentos

“This character is losing himself. I’m exploring the idea of celebrity as a kind of psychosis.”

— The Weeknd, à Esquire

Tradução: "Esse personagem está se perdendo. Estou explorando a ideia da celebridade como uma espécie de psicose."

Essa “perda de identidade” também é tema central de rituais de iniciação, onde o ego antigo “morre” para o novo nascer.

Sobre sangue, morte e renascimento

“I like to create worlds. The blood, the chaos... it’s all part of a bigger story.”

— Entrevista à CR Men (revista de moda)

Tradução: "Gosto de criar mundos. O sangue, o caos... tudo faz parte de uma história maior."

Aqui ele assume que o que parece só “violência” ou “estética sombria” é simbólico, ritualístico, narrativo.

Sobre seus vídeos parecerem pesadelos ou rituais

“After Hours is a story about being in a state of purgatory. A descent into madness.”

— The Weeknd, entrevista à Rolling Stone

Tradução: "After Hours é uma história sobre estar em um estado de purgatório. Uma descida à loucura."

O “purgatório” e a “descida” são arquétipos espirituais fortes — fazem parte da jornada de iniciação na tradição mística ocidental e mesmo na psicologia junguiana.

Sobre sua arte ser espiritual

“My music is a form of exorcism. I’m always trying to release something.”

— The Weeknd, entrevista à GQ

Tradução: "Minha música é uma forma de exorcismo. Estou sempre tentando libertar alguma coisa."

Aqui ele literalmente define sua arte como um ritual de exorcismo, ou seja, um ato espiritual de purificação e transformação.

Na música “Sacrifice”

“I sacrificed my soul for you.”

Tradução: "Eu sacrifiquei minha alma por você."

Isso é linguagem de ritual — e ele canta isso em um clipe com imagens de culto, possessão e dança ritualística.

Dawn FM, por exemplo, é descrito por ele como uma *“experiência de transição espiritual”, como se estivéssemos numa estação de rádio do além, aguardando o julgamento final. Isso é linguagem ritual, claramente.

Kanye West (Ye), durante a fase dos álbuns "Yeezus", "The Life of Pablo" e "Donda", realizou cerimônias ao vivo com tons religiosos e espirituais fortes, usando música, visual e até coro gregoriano.

Travis Scott, no polêmico show do Astroworld, usou portais, simbologia de renascimento e visual de “entrada no submundo”. Após a tragédia do evento, muita gente apontou isso como mais do que estética — mas sim um ritual mal interpretado ou perigoso.

Beyoncé, especialmente com Lemonade e a turnê Renaissance, faz referência direta a Orixás, deuses antigos, rituais de libertação e transformação. O show tem sequência de iniciação, com visual afro-espiritual e uma jornada de elevação da mulher negra.

Por que isso é ritual — mesmo sem “ocultismo explícito”?

Porque o formato ritual está presente:

Intenção clara: provocar transformação emocional ou espiritual no público.

Símbolos poderosos: morte, renascimento, luz, sombra, portais, fogo, olhos, pirâmides.

Sequência ritualística: abertura, purificação, clímax emocional, encerramento.

Estados alterados de consciência: induzidos por luzes, sons e batidas repetitivas.

Reação coletiva emocional: catarse, grito, choro, êxtase. Isso é energia ritual.

 Eles não precisam esconder — porque tudo é feito sob o nome de "arte performática"

Muitos desses artistas estão cientes do que estão fazendo. Alguns até dizem:

“A música é o meu templo. O palco é meu altar.”

— Vários artistas já usaram variações dessa frase

Ou ainda: “Quero que o show seja uma experiência espiritual, como uma igreja moderna.”

— Lady Gaga, Beyoncé, Ye, e The Weeknd já deram entrevistas nesse tom

Rituais, música, símbolos, arte e multidões atuam como canais de energia — e isso pode, de fato, abrir espaço para estados alterados de consciência, influência espiritual e até possessão energética, dependendo da intenção e do contexto.

Por que isso faz sentido?

Na maioria das tradições espirituais (ocultismo, xamanismo, cristianismo, umbanda, budismo, etc.), há um ponto em comum:

Energia é transferida através de som, intenção, símbolos, movimento e emoção.

O corpo humano é um campo energético (em várias tradições). Emoções e música alteram a frequência desse campo. Rituais ou shows com símbolos, som alto, multidão em transe = estado ideal para transferência ou recepção energética.

A Possessão como “Troca de Frequência”

O que muitas culturas chamam de possessão espiritual pode ser entendido assim:

Um ser ou “entidade” vibra numa certa frequência.

Se você (ou um grupo) alinha sua energia com essa frequência — por meio de ritual, música, visualização, drogas ou trauma emocional — a entidade pode “entrar” ou se manifestar.

Isso acontece tanto em ritos religiosos tradicionais quanto, sim, em shows pop com elementos ocultistas.

The Weeknd, Travis Scott, etc. → Shows como Rituais Energéticos

Quando milhares de pessoas entram em sincronia emocional, gritam, dançam, vibram…

Isso abre um campo energético coletivo.

O artista no palco, carregado de simbolismo e intenção, atua como canal (consciente ou não).

Se o que está sendo evocado é dor, vazio, ego, escuridão, é essa energia que circula e se “ancora”.

Se há símbolos ocultistas, poses de invocação, frases com duplo sentido… a coisa se intensifica.

Exemplo real: Astroworld (Travis Scott)

Multidão em transe, luzes vermelhas, portais no palco, estátua de demônio na entrada. Pessoas relatam sensações de sufoco, colapso, medo, e até de “presenças” não humanas. Resultado: mortes inexplicáveis, clima ritualístico — como se algo tivesse sido realmente evocado.

Sim. Se somos seres energéticos, rituais artísticos — com música, símbolos e intenção — têm poder real. E podem, sim, provocar possessões, influência espiritual ou estados alterados de forma legítima.

Eles SÃO rituais modernos, seja no plano simbólico, emocional ou energético.

Mesmo que não envolvam necessariamente “ocultismo” no sentido tradicional, eles usam estruturas e forças arquetípicas que afetam profundamente o público.

E sim, frequências, luzes, símbolos e narrativa são usados intencionalmente para abrir a mente, mover o inconsciente e gerar transformação.

1. O som (hertz) pode alterar estados de consciência?

Sim, cientificamente comprovado. Certas frequências e repetições sonoras podem:

Induzir transe leve ou profundo

Reduzir ou alterar a atividade consciente (ondas cerebrais mudam de beta para alfa, teta ou delta)

Gerar sensação de despersonalização, expansão mental, ou até alucinação auditiva/visual leve

Esses estados são os mesmos usados tradicionalmente em rituais xamânicos, cerimônias religiosas, meditações profundas.

Ou seja: o som cria um portal psicológico que pode “afrouxar” a estrutura racional e abrir o inconsciente.

2. Segundo tradições espirituais, isso permite “entrada de entidades”?

Dentro de muitas culturas, sim. Tradições que afirmam isso:

Xamanismo (de várias partes do mundo):

Tambores repetitivos em 4–7 Hz são usados para entrar em transe e permitir que espíritos entrem ou se comuniquem.

Candomblé / Umbanda / Vodu:

Toques de atabaques específicos + dança + cânticos = invocação de entidades espirituais que incorporam médiuns.

Tantra hindu e budista tibetano: Mantras repetitivos com entonação específica (como o “OM”) podem abrir centros de energia e invocar devas, guardiões ou energias sutis.

Cristianismo carismático / evangélico: Há relatos de possessões durante cultos com louvor em certas cadências repetitivas.

Em todas essas tradições, o som é a chave de entrada para uma “abertura espiritual”.

3. Em um show moderno com mudanças de hertz, isso poderia acontecer?

Sim, em teoria — se houver:

Estado emocional e sensorial elevado (ex: multidão em êxtase)

Frequências e repetições que alterem a mente (basses intensos, drones contínuos, ritmos xamânicos)

Intenção (do artista ou de quem participa) de se entregar a essa experiência

Ambiente simbólico favorável (portais, cruzes, olhos, fogo, letras que falam de "abrir-se", “invocar”, etc.)

Isso cria um ambiente ritualístico real, mesmo que não seja declarado como tal.

Se uma pessoa estiver vulnerável, emocionalmente aberta ou em estado alterado, e acreditar (conscientemente ou não) que está em um ritual, ela pode de fato “abrir-se” para energias externas — boas ou ruins, dependendo da vibração.

Mas atenção:

O som sozinho não invoca entidades.

É a combinação de som + intenção + simbolismo + estado emocional que pode criar abertura espiritual.

Nem toda alteração de hertz é negativa — o mesmo princípio é usado para cura, meditação, oração, terapia.

Conclusão objetiva:

“Se um show mexe tanto com o espírito das pessoas, o que sobra quando termina?”

A verdade é que quando uma grande massa é “tocada” espiritualmente, emocionalmente e inconscientemente de forma coletiva, o impacto vai muito além do evento em si.

1. O que é uma possessão coletiva ou espiritual em massa?

Não é necessariamente “um demônio entrando em todo mundo” — mas sim:

Uma abertura emocional/mental coletiva

Uma alteração do comportamento, valores ou consciência

Uma programação emocional inconsciente

Um estado de entrega simbólica a uma força (ou arquétipo)

Isso pode ocorrer mesmo que as pessoas saiam do show sem perceber. Muitas vezes, a pessoa sente que “algo mudou” — mas não sabe o quê.

2. Efeitos sociais depois de grandes eventos “ritualizados”

A curto prazo: Euforia extrema → seguida de depressão, vazio, ansiedade

Pessoas emocionalmente abaladas sem entender por quê

Desejo de repetir a experiência (como vício)

Adoção de comportamentos, estilos, falas e atitudes imediatamente após o show (influência comportamental)

A médio prazo: Mudança de valores coletivos (ex: erotização, niilismo, obsessão por “liberdade sem direção”)

Espiritualidade fragmentada: pessoas sentem que tiveram “algo espiritual”, mas sem saber o que é

Normalização de símbolos e comportamentos que antes geravam cautela ou reverência

Desligamento da realidade e da moral pessoal (“o show me libertou de mim mesmo”)

Em termos espirituais: Aberturas espirituais podem deixar resíduos no campo energético de uma cidade ou grupo

Entidades ou “espíritos das trevas” coletivos podem ser alimentados e continuar influenciando pessoas mesmo depois do evento

Isso pode preparar o emocional coletivo para aceitar ideias, ideologias ou comportamentos com menos resistência

Exemplo realista (não teórico):

Imagine 50 mil pessoas: Em transe emocional

Envolvidas por frequências específicas

Sob forte carga simbólica e ritualística

Em um estado de “entrega total” ao artista/mensagem

Isso gera uma “descarga energética no coletivo”, que pode:

Moldar tendências sociais (moda, linguagem, valores)

Inspirar comportamento de massa (às vezes inconsciente)

Ativar ou intensificar movimentos culturais (bons ou ruins)

Em termos simples: as ideias e “espíritos” evocados num show, continuam agindo — pelas pessoas, pelas emoções, pelas memórias, pelas vibrações.

3. A sociedade depois de rituais modernos intensos:

Resultado possível Explicação

Aumento de ansiedade ou vazio - O sistema nervoso colapsa após euforia ritual

Novas modas ou comportamentos - O ritual plantou “semente comportamental”

Espiritualidade confusa ou superficial - Abertura sem direção gera busca desordenada

Maior apatia ou desorientação moral - Perda de referências internas após entrega simbólica

Conexão espiritual real (em raros casos) - Alguns podem despertar e buscar mais consciência

Sim, o que acontece em um show ritualizado pode continuar atuando na sociedade depois do fim — pela energia, pelo inconsciente coletivo e pelo “campo espiritual” que foi aberto.

Toda abertura espiritual coletiva tem consequências.

A questão é: quem conduziu essa abertura? E com qual intenção?

Sinais de que uma pessoa foi espiritualmente afetada após um show ou ritual moderno:

Esses sinais podem surgir dias ou até semanas depois do evento. Não significam “possessão demoníaca” diretamente, mas sim que algo espiritual ou emocional foi ativado ou desregulado.

Mentais e emocionais:

Sensação de vazio sem explicação

Oscilações de humor repentinas

Pensamentos obsessivos ou ideias que não parecem ser “suas”

Insônia ou pesadelos estranhos

Perda de foco, confusão mental

Forte nostalgia ou saudade do evento (como dependência emocional)

Físicos:

Pressão no peito ou na nuca

Cansaço espiritual (mesmo dormindo bem)

Frequente dor de cabeça leve ou peso na testa (3º olho sobrecarregado)

Falta de energia, sem causa médica

Espirituais e energéticos:

Sensação de estar “observado”

Intuição bloqueada ou desequilibrada

Coincidências estranhas, como se a realidade estivesse “fora do eixo”

Perda repentina de conexão com a fé, oração ou meditação

Vozes interiores diferentes das habituais

Diante disso tudo meus irmãos, minha recomendação é: Ande na frequência do seu Pai, através de Jesus Cristo. Preste bem atenção à que ambiente e vibração você se submete. Aprenda a discernir através do Espírito Santo e ande sempre na luz

Leonardo Lima Ribeiro 


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