segunda-feira, 8 de junho de 2015

Espírito Recrutador: Os Perigos da Manipulação na Busca por Seguidores

(Campo de concentração "museu" em Osthofen, Alemanha)


Um "espírito recrutador" é uma expressão usada para descrever uma mentalidade ou abordagem dentro de certos grupos religiosos ou organizações, caracterizada por uma ênfase excessiva no recrutamento de novos membros ou seguidores. Esse termo geralmente denota uma abordagem agressiva, manipuladora ou coercitiva para atrair pessoas para uma comunidade religiosa ou movimento específico.

Um espírito recrutador pode ser identificado por práticas como pressão indevida, manipulação emocional, persuasão agressiva, técnicas de vendas, promessas exageradas de benefícios espirituais ou materiais e até mesmo coação para induzir indivíduos a se juntarem ao grupo. Essas práticas muitas vezes visam aumentar o número de membros ou seguidores, sem necessariamente levar em consideração a autenticidade das conversões ou o bem-estar espiritual das pessoas envolvidas.

Embora nem todos os esforços de evangelismo ou recrutamento sejam considerados como "espírito recrutador", o termo geralmente é usado para descrever situações em que a abordagem para atrair novos membros é percebida como manipuladora, coercitiva ou prejudicial. Em muitos casos, um espírito recrutador pode resultar em danos emocionais, psicológicos ou espirituais para aqueles que são alvo dessas práticas.

Um espírito recrutador, caracterizado por uma abordagem agressiva e manipuladora de recrutar membros para uma comunidade religiosa, pode ter várias consequências negativas para o corpo de Cristo:

Falsa conversão: Um espírito recrutador pode resultar em conversões superficiais ou insinceras, onde as pessoas são pressionadas a se juntar à comunidade religiosa sem realmente compreenderem ou aceitarem genuinamente a fé cristã.

Desilusão e decepção: A abordagem coercitiva e manipuladora de recrutamento pode levar as pessoas a se sentirem desiludidas e decepcionadas quando descobrem que foram enganadas ou pressionadas a entrar em uma comunidade religiosa.

Danos emocionais e psicológicos: O recrutamento agressivo pode causar danos emocionais e psicológicos às pessoas, especialmente se forem submetidas a pressões, manipulações ou abusos por parte dos líderes ou membros da comunidade religiosa.

Divisões e conflitos: Um espírito recrutador pode criar divisões e conflitos dentro do corpo de Cristo, gerando ressentimento e desconfiança entre os membros da comunidade religiosa e outras igrejas ou grupos cristãos.

Perda de credibilidade: O recrutamento agressivo e manipulador pode prejudicar a credibilidade da comunidade religiosa aos olhos do público, minando sua reputação e testemunho cristão.

Falta de crescimento espiritual: As práticas de recrutamento focadas apenas em números podem desviar a atenção da comunidade religiosa do verdadeiro crescimento espiritual e do discipulado dos membros, levando a uma espiritualidade superficial e centrada em números.

Impacto negativo na missão da igreja: Um espírito recrutador pode desviar a igreja de sua verdadeira missão de proclamar o Evangelho, fazer discípulos e servir aos outros, priorizando o recrutamento de membros em detrimento do cuidado pastoral e ministério evangelístico.

O papel apostólico na administração dos danos causados por um espírito recrutador pode incluir várias ações:

Discernimento espiritual: Os apóstolos têm o dom de discernimento espiritual para identificar práticas prejudiciais e distorções da verdade dentro do corpo de Cristo. Eles podem discernir quando um espírito recrutador está operando e buscar soluções espirituais para corrigir e prevenir danos adicionais.

Ensino e correção: Os apóstolos são chamados a ensinar a verdadeira doutrina e corrigir qualquer distorção ou abuso que ocorra dentro da igreja. Eles podem fornecer orientação bíblica sólida e corrigir ensinamentos falsos ou manipuladores que estão sendo promovidos em nome da religião.

Disciplina eclesiástica: Os apóstolos têm autoridade para exercer disciplina eclesiástica quando necessário, especialmente em situações em que líderes ou membros estão envolvidos em práticas prejudiciais ou antiéticas. Eles podem tomar medidas para corrigir comportamentos inadequados e restaurar a ordem e a integridade na comunidade religiosa.

Restauração e reconciliação: Os apóstolos podem liderar esforços de restauração e reconciliação dentro da comunidade religiosa, ajudando aqueles que foram prejudicados por um espírito recrutador a encontrar cura, perdão e reconciliação com Deus e com os outros membros da igreja.

Estabelecimento de diretrizes e padrões: Os apóstolos podem estabelecer diretrizes e padrões para a conduta ética e ministerial dentro da igreja, ajudando a prevenir futuros casos de recrutamento agressivo e manipulador. Eles podem promover uma cultura de transparência, prestação de contas e integridade em todas as áreas da vida da igreja.

O espírito recrutador pode se manifestar de várias maneiras no contexto brasileiro, refletindo práticas e tendências contemporâneas na religião e na espiritualidade. Algumas dessas expressões incluem:

Abordagens agressivas de evangelismo: Em alguns casos, grupos religiosos ou movimentos podem adotar abordagens agressivas de evangelismo, como abordagens de rua invasivas, visitas domiciliares não solicitadas ou campanhas de evangelização que enfatizam a pressão para que as pessoas se convertam.

Ênfase no crescimento numérico a qualquer custo: Em algumas igrejas e movimentos, pode haver uma ênfase excessiva no crescimento numérico, levando os líderes a adotarem práticas de recrutamento que priorizam números sobre a autenticidade da conversão e o cuidado pastoral individualizado.

Manipulação emocional e psicológica: Em certos contextos religiosos, pode ocorrer manipulação emocional e psicológica para induzir as pessoas a se juntarem ou permanecerem em determinada comunidade religiosa. Isso pode incluir técnicas de persuasão, pressão de grupo e exploração de vulnerabilidades emocionais.

Promessas de soluções rápidas e milagrosas: Algumas igrejas e líderes religiosos podem prometer soluções rápidas e milagrosas para problemas pessoais, financeiros ou de saúde, incentivando as pessoas a se juntarem à comunidade religiosa em busca dessas soluções.

Ênfase na exclusividade e superioridade: Em certos grupos religiosos, pode haver uma ênfase na exclusividade e superioridade da própria fé ou denominação, levando a uma abordagem de recrutamento que desvaloriza ou desqualifica outras tradições religiosas.

Exploração financeira: Infelizmente, em alguns casos, pode ocorrer exploração financeira em nome da religião, com líderes ou organizações religiosas pressionando membros a contribuir financeiramente de maneira excessiva ou manipuladora.

Os cinco ministérios descritos em Efésios 4:11 (apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres) desempenham papéis distintos, mas complementares, na restauração e manutenção da saúde espiritual da igreja e na prevenção de danos causados por práticas prejudiciais, como um espírito recrutador. Aqui está como cada um desses ministérios pode contribuir:

Apóstolos: Os apóstolos têm a autoridade e o discernimento espiritual para identificar problemas e distorções dentro da igreja. Eles podem liderar esforços para corrigir erros doutrinários, promover uma cultura de integridade e prestação de contas, e estabelecer diretrizes saudáveis para o funcionamento da igreja.

Profetas: Os profetas trazem uma perspectiva sobrenatural e revelação divina para a igreja. Eles podem confrontar o pecado, trazer correção e direção divina, e fortalecer a fé dos crentes através de palavras de encorajamento e edificação.

Evangelistas: Os evangelistas têm o chamado de proclamar o Evangelho e atrair pessoas para Cristo. Eles podem ajudar a restaurar o foco da igreja na missão de fazer discípulos, compartilhando o Evangelho de forma autêntica e compassiva e convidando outros a experimentarem a graça de Deus.

Pastores: Os pastores têm a responsabilidade de cuidar e alimentar o rebanho de Deus. Eles podem oferecer suporte emocional, orientação espiritual e cuidado pastoral às pessoas que foram feridas por práticas prejudiciais. Além disso, podem promover uma cultura de amor, compaixão e comunhão dentro da igreja.

Mestres: Os mestres têm o dom de ensinar e explicar as Escrituras de forma clara e precisa. Eles podem ajudar a corrigir falsas interpretações bíblicas, promover uma compreensão mais profunda da Palavra de Deus e equipar os crentes com conhecimento sólido para resistir a doutrinas erradas.

Em conjunto, os cinco ministérios trabalham em harmonia para restaurar e manter a saúde espiritual da igreja, promovendo uma fé autêntica, centrada em Cristo, e protegendo os crentes contra influências prejudiciais. Eles desempenham papéis complementares na correção, edificação, crescimento e proteção do corpo de Cristo, garantindo que ele permaneça forte, saudável e fiel ao propósito de Deus.

Leonardo Lima Ribeiro 


domingo, 7 de junho de 2015

"Verdade Revelada: Vivendo em Conformidade com a Luz de Deus"

(Taby, Suécia)

O tema deste capítulo é "Identificando o Propósito Profético". Esta palavra pode gerar algum desconforto para algumas pessoas, pois tem sido associada a alguns exageros e abusos em certos contextos. No entanto, é importante separar o conceito em si da maneira como tem sido usado por algumas pessoas.

Como mencionado anteriormente, as pessoas que cometem exageros em nome de Jesus muitas vezes utilizam termos bíblicos, como "apostolado", "apostólico", "honra" e "profético", para justificar suas ações. Isso não significa que o problema esteja na palavra em si, mas na maneira como ela é distorcida e mal aplicada.

Portanto, ao discutir o propósito profético, é essencial voltar-se para os verdadeiros fundamentos da palavra e compreender seu significado genuíno dentro do contexto bíblico. Isso envolve uma análise cuidadosa das Escrituras e uma busca por discernimento espiritual para identificar e discernir corretamente os propósitos e direções que Deus pode ter para nossas vidas.

Nesse sentido, é importante não descartar totalmente a ideia de propósito profético, mas sim abordá-la com cautela e discernimento, garantindo que esteja alinhada com os princípios e ensinamentos da Palavra de Deus. Isso nos ajuda a evitar os excessos e abusos que têm sido associados a certas práticas religiosas e nos permite buscar uma compreensão mais genuína e autêntica do propósito que Deus tem para nós.

Esse equívoco muitas vezes ocorre devido a uma série de fatores complexos e interligados. Alguns dos principais motivos incluem:

Interpretação seletiva das Escrituras: Muitas vezes, as pessoas tendem a interpretar as Escrituras de forma seletiva, destacando certos versículos ou conceitos que se alinham com suas crenças preexistentes ou agendas pessoais, enquanto ignoram o contexto mais amplo das passagens bíblicas.

Falta de discernimento espiritual: A falta de discernimento espiritual pode levar as pessoas a aceitarem ensinamentos ou práticas que não estão em linha com a vontade de Deus. Isso pode ser resultado de uma falta de intimidade com Deus, uma incapacidade de distinguir entre a voz de Deus e outras influências, ou uma disposição para seguir líderes religiosos sem questionar.

Motivações egoístas: Alguns líderes religiosos podem distorcer conceitos como o propósito profético em prol de suas próprias agendas pessoais, financeiras ou de poder. Isso pode incluir a exploração das esperanças e necessidades das pessoas para ganho pessoal ou para promover uma ideologia específica.

Influência cultural e social: O contexto cultural e social em que uma pessoa está inserida pode influenciar significativamente sua compreensão e prática da fé. Certas culturas ou subculturas podem valorizar certos aspectos da religião, como a busca por experiências espirituais emocionantes ou a adesão a líderes carismáticos, enquanto negligenciam outros aspectos importantes da vida espiritual, como a integridade moral e a verdadeira busca pelo propósito de Deus.

Falta de educação teológica: A falta de educação teológica adequada pode contribuir para mal-entendidos e interpretações errôneas das Escrituras. Sem um entendimento sólido dos princípios fundamentais da fé cristã e das práticas hermenêuticas corretas, as pessoas podem ser mais suscetíveis a aceitar interpretações distorcidas ou extremas das Escrituras.

Em suma, o equívoco em torno de conceitos como o propósito profético geralmente surge de uma combinação complexa de fatores, incluindo interpretações seletivas das Escrituras, falta de discernimento espiritual, motivações egoístas, influências culturais e sociais e falta de educação teológica. É importante abordar esses equívocos com humildade, estudo diligente das Escrituras e orientação do Espírito Santo.

A relação entre o equívoco em torno do propósito profético e a procrastinação pode se manifestar de várias maneiras:


Adiamento da busca pelo propósito de Deus: Assim como as pessoas procrastinam a busca por tratamento adequado de problemas dentários, elas também podem adiar ou procrastinar a busca pelo verdadeiro propósito de Deus em suas vidas. Em vez de buscar ativamente discernir e seguir o propósito divino, elas podem se contentar com interpretações superficiais ou distorcidas das Escrituras, adiando assim o crescimento espiritual genuíno.

Aceitação acrítica de ensinamentos distorcidos: Da mesma forma que algumas pessoas aceitam o diagnóstico errôneo de problemas de saúde bucal sem buscar uma segunda opinião, muitos podem aceitar acriticamente ensinamentos distorcidos sobre o propósito profético sem questionar ou examinar cuidadosamente sua validade à luz das Escrituras. Isso pode resultar em uma compreensão distorcida do que significa viver um propósito profético genuíno.

Acomodação à superficialidade espiritual: Assim como a procrastinação pode levar as pessoas a adiar ações necessárias para resolver problemas de saúde, ela também pode levar à acomodação à superficialidade espiritual. Em vez de se envolverem em uma busca diligente e persistente pelo propósito de Deus, algumas pessoas podem se contentar com uma fé superficial e adiar o compromisso sério com uma vida centrada em Cristo e em seu propósito.

Negligência das consequências espirituais: Assim como adiar o tratamento de problemas de saúde bucal pode resultar em consequências graves, como dores intensas ou complicações sérias, a procrastinação na busca pelo propósito de Deus pode levar a consequências espirituais igualmente sérias, como estagnação espiritual, falta de direção e desconexão com o plano de Deus para suas vidas.

Em suma, a procrastinação pode impedir as pessoas de buscar ativamente e viver plenamente o propósito profético de Deus em suas vidas, levando a uma compreensão distorcida, acomodação à superficialidade espiritual e negligência das consequências espirituais. É essencial enfrentar a procrastinação espiritual com determinação e buscar continuamente o propósito divino com diligência e comprometimento.

Provérbios 13:4 (NVI): "O preguiçoso deseja e nada tem, mas os desejos do diligente são amplamente satisfeitos."

Eclesiastes 11:4 (NVI): "Quem observa o vento nunca semeará, e quem olha para as nuvens nunca colherá."

Efésios 5:15-17 (NVI): "Portanto, tenham cuidado com toda a maneira como vivem; não sejam insensatos, mas procurem compreender qual é a vontade do Senhor. Não se embriaguem com vinho, que leva à libertinagem, mas deixem-se encher pelo Espírito, falando entre vocês com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando e louvando de coração ao Senhor, dando graças constantemente a Deus Pai por todas as coisas, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo."

Hebreus 12:1-2 (NVI): "Portanto, também nós, uma vez que estamos rodeados por tão grande nuvem de testemunhas, livremo-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve, e corramos com perseverança a corrida que nos é proposta, tendo os olhos fitos em Jesus, autor e consumador da nossa fé. Ele, pela alegria que lhe fora proposta, suportou a cruz, desprezando a vergonha, e assentou-se à direita do trono de Deus."

Filipenses 3:13-14 (NVI): "Irmãos, não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus."

Gostaria de compartilhar uma experiência significativa que vivenciei durante minha mudança de residência do Mato Grosso para Pomerode, Santa Catarina. Durante esse processo, que durou meses e incluiu várias idas e vindas entre os dois lugares, enfrentei um problema dental que me fez refletir sobre a importância de agir prontamente diante das necessidades.

Enquanto ainda morava no Mato Grosso, em 2022, passei por uma dor de dente que me levou ao dentista, onde fiz um canal e solucionei o problema. No entanto, após alguns meses, a dor retornou. Novamente, procurei ajuda odontológica e foi identificada a necessidade de outro canal em um dente diferente. O dentista providenciou um curativo temporário, orientando-me a buscar tratamento assim que chegasse em Santa Catarina.

Mesmo após minha mudança para Santa Catarina, em outubro do ano retrasado, adiei a visita ao dentista, procrastinando essa questão importante. Essa experiência me fez refletir sobre a necessidade de agir prontamente diante das necessidades de resolver questões e agir na tomada de decisões sobre a vida, mesmo em meio a períodos de transição e mudança.

O termo "procrastinar" está em voga atualmente, assim como o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade). Em meus escritos anteriores, abordei essa questão. A armadilha do diabo ao usar esses conceitos para enganar as pessoas é complexa. Às vezes, as pessoas realmente enfrentam dificuldades psicológicas que requerem tratamento, mas em outras ocasiões, essas questões são induzidas e, com o tempo, tornam-se comportamentos arraigados. Quando o comportamento se solidifica, a própria pessoa passa a confessar verbalmente que possui essas características, o que é uma estratégia diabólica.

Ao repetir diariamente a crença de que possui esses problemas, a pessoa pode começar a internalizá-los e a confessá-los regularmente. O TDAH é um exemplo disso, mas a procrastinação também está relacionada aos problemas emocionais das pessoas. No meu caso, ao adiar o tratamento do canal dentário, acabei enfrentando dores maiores, além de perda do dente e prejuízo financeiro.

Na verdade, começou a doer depois que saí com uma pessoa que estava aqui em minha casa e fomos comer um torresmo. Eu mastiguei um torresmo duro e o dente estava fragilizado porque ele foi aberto e o canal não foi feito. O dente rachou e fui ao dentista por causa da dor. Ela marcou um canal, mas quando fui fazer, ela disse que não tinha mais como fazer porque o dente rachou. Tive que fazer uma tomografia, que é bem mais cara que um raio X, para identificar se havia fissura na raiz. Antes que a tomografia ficasse pronta, já foi descoberto que tinha essa fissura porque começou a doer dentro da minha cabeça. Gastei com a tomografia e fiz uma cirurgia ontem. Arranquei o meu dente e daqui a três meses vou ter que colocar um implante. Ou seja, dor e perda, porque o dente é irrecuperável, nunca vai ser igual a um dente que Deus deu, e prejuízo financeiro, porque é muito mais caro um implante do que um canal.

Provérbios 27:1 (NVI): "Não se gabe do dia de amanhã, pois você não sabe o que o mesmo trará."

Tiago 4:17 (NVI): "Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz, nisso está pecando."

Provérbios 13:4 (NVI): "O preguiçoso sempre deseja e nunca tem; mas o homem trabalhador recebe em abundância."

Lucas 9:62 (NVI): "Jesus respondeu: 'Ninguém que coloca a mão no arado e olha para trás é apto para o Reino de Deus.'"

Efésios 5:15-16 (NVI): "Portanto, tenham cuidado com a maneira como vocês vivem, não como insensatos, mas como sábios, aproveitando ao máximo cada oportunidade, porque os dias são maus."

Provérbios 6:6-8 (NVI): "Vá ter com a formiga, ó preguiçoso; observe os seus caminhos e seja sábio! Ela não tem nem chefe, nem supervisor, nem governante, e ainda assim armazena as suas provisões no verão e na colheita ajunta o seu alimento."

Eu quero falar sobre isso porque as práticas espirituais, a vida, a gente tende a procrastinar. Quantas pessoas eu ensino, por exemplo, em nossos discipulados? Eles têm uma quantidade de vídeos a serem assistidos, observados, comentados e, às vezes, falo para a pessoa assistir dois vídeos e depois conversar comigo para entendermos quais pontos esses vídeos tocaram em sua vida, que devem ser trabalhados. Por exemplo, quando vou ao dentista, ele mexe no dente, pergunta se dói aqui, bate ali e manda fazer um raio X ou uma tomografia para tirar conclusões sobre qual procedimento fazer. A mesma coisa somos nós, as pessoas, e a palavra muitas vezes nos dá diagnósticos sobre nós. 

No entanto, estamos acostumados a dar diagnósticos sobre os outros. Aprendi a tirar diagnósticos para minha vida quando vejo as pessoas ou quando leio a Bíblia. Isso acelera meu processo. Por exemplo, uma tomografia: o dentista olha e em poucos minutos decide o que fazer. Se eu começar a olhar para as pessoas e a realidade delas, observar o que gera em mim, ou a Bíblia, quando leio o que a palavra fala comigo, vou começar a passar pelo processo de transformação da minha alma e renovação da minha mente, não a partir do que vejo em mim, mas, pelo que vejo na obra de Cristo, porque é através dele que sou transformado, completamente, e isso acontece pela ação da fé. 

Romanos 1:17, na versão Almeida Revista e Corrigida:

"Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé."

Este versículo destaca o conceito de progressão espiritual e crescimento na vida cristã, indicando que a fé não é estática, mas cresce de uma dimensão para outra, assim como a glória de Deus se manifesta progressivamente em nossas vidas.

Muitas vezes, identificamos coisas nas pessoas que estão em nós. Não que aquela pessoa não tenha aquilo, ela pode ter, mas quando aquilo nos causa um desconforto muito grande, então identificamos algo que precisa ser trabalhado em nossa vida com Deus. A nossa mudança é pelo Espírito Santo. Se você não entender isso, vai ficar buscando mudanças exteriores. Você pode até parar de fazer determinada coisa com a força de vontade, mas não foi transformado. 

Quando você é transformado pela fé, é livre, e só pode ser livre pelo Espírito de Deus. Ele habita dentro de você quando você nasce de novo para te transformar. Falei sobre a questão do dente para dizer que a procrastinação é o que tem impedido muita gente de avançar.

Por que as pessoas não gastam tempo com as coisas de Deus? Quando digo "gastar tempo", me refiro a passar tempo na presença do Senhor. Algumas pessoas, quando sugiro isso, dizem que não têm tempo, que não conseguem ficar paradas. Então, é uma questão de escolhas e prioridades. Quando queremos tempo, encontramos tempo para tudo. Encontramos tempo para tirar folga e viajar, conseguimos licenças e férias, mudamos nossos horários quando queremos mudar de emprego e melhorar de vida. Quando queremos, conseguimos.

Mateus 6:33 (Almeida Revista e Corrigida):

"Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas."

Salmo 27:4 (Almeida Revista e Corrigida):

"Uma coisa pedi ao SENHOR, e a buscarei: que possa morar na casa do SENHOR todos os dias da minha vida, para contemplar a formosura do SENHOR, e inquirir no seu templo."

Salmo 63:1-3 (Almeida Revista e Corrigida):

"Ó Deus, tu és o meu Deus, de madrugada te buscarei; a minha alma tem sede de ti; a minha carne te deseja muito em uma terra seca e cansada, onde não há água; Para ver a tua força e a tua glória, como te vi no santuário. Porque a tua benignidade é melhor do que a vida; os meus lábios te louvarão."

Colossenses 3:1-2 (Almeida Revista e Corrigida):

"Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra;"

Quando cheguei aqui em Santa Catarina, tinha condições financeiras para ir ao dentista, fazer um canal e resolver o problema com meu dente. Mas arrumei todo tipo de desculpa. "Depois eu vou", "Não está doendo tanto assim", "Não deve estar tão ruim". Gastava o dinheiro em outras coisas, "Agora estou sem dinheiro", "Tenho outras prioridades", "Não gosto de dentista". A gente vai se enganando, as vezes algumas pessoas me dão mais liberdade para falar com elas abertamente. E eu falo: "Você está se enganando. Vai ficar se enganando até quando?". Porque você sempre dá desculpas para não tomar decisões que farão toda a diferença na sua vida.

Provérbios 3:5-6 (Almeida Revista e Corrigida):

"Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas."

Tiago 1:5 (Almeida Revista e Corrigida):

"E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não o lança em rosto; e ser-lhe-á dada."

Provérbios 16:3 (Almeida Revista e Corrigida):

"Confia ao Senhor as tuas obras, e teus pensamentos serão estabelecidos."

Efésios 5:15-17 (Almeida Revista e Corrigida):

"Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, remindo o tempo; porquanto os dias são maus. Por isso não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor."

Nós somos instrutores, não donos da vida de ninguém. O que podemos fazer é instruir. Quando você lê um texto como essa e recebe ensinamentos, não muda nada na sua vida. "Bênção poderosa", "Palavra poderosa", "Fogo". Não adianta. Você tem que colocar aquilo em prática. Você tem que tomar uma decisão para hoje. Acabei de ouvir isso, vou fazer isso. Recebeu uma chave, um entendimento, agora precisa colocar em prática. Recebi um entendimento, a dentista lá no Mato Grosso falou para mim, "Olha, você precisa fazer esse canal. Senão, vai ter problema". Achei que ela estava sendo extremista, mas quando cheguei no dentista aqui, não tinha o que fazer. "Doutora, não tem algo que você possa fazer para recuperar esse dente? Não quero arrancar meu dente", mas já era tarde. 

Tiago 1:22-25 (Almeida Revista e Corrigida): "E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos. Porque, se alguém é ouvinte da palavra, e não cumpridor, é semelhante ao homem que contempla ao espelho o seu rosto natural; Porque se contempla a si mesmo, e vai-se, e logo se esquece de como era. Aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade, e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecido, mas fazedor da obra, este tal será bem-aventurado no seu feito."

Lucas 11:28 (Almeida Revista e Corrigida): "Mas ele disse: Antes bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guardam."

Mateus 7:24-25 (Almeida Revista e Corrigida):"Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha; e desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha."

Para meditar, outra história. Meu pai escovava o dente quatro, cinco vezes por dia. Ele sempre dizia para mim, "Escove o dente, você vai precisar dos seus dentes". Ele falava isso porque minha mãe era dentista, então não era questão de dinheiro. Era sobre a importância dos dentes. Eu não levava a sério. Quando fiz o primeiro canal, não levei a sério. Ontem, quando a mulher arrancou o dente da minha boca, parecia que meu pai apareceu na minha frente, dizendo, "Eu te disse". Por que somos tão imprudentes com as instruções que recebemos? Será que não entendemos que aquela pessoa está querendo nosso bem?

Na Bíblia, as pessoas leem todos os dias. Lá está escrito sobre o pai e o filho em Provérbios. "Filho meu, ouve as palavras do teu pai". Por isso, tenho dificuldade de escutar algumas pessoas. Elas pregam, mas não vivem o que pregam. Se não for a própria mensagem, não tem autoridade. Jesus ensinava com autoridade porque era a própria mensagem. Se você não for a própria mensagem, não tem autoridade. Se fala para orar em espírito, mas não ora, não tem coerência. Fala sobre jejum, mas não jejua. Não tem crédito. Pode ser que para mim que sei que é bom e já faça, isso não afete, mas, e para as pessoas que já não acreditam nas verdades do Evangelho? Elas precisam de ver uma carta viva. 

Autoridade é viver a verdade, não apenas falar sobre ela. Se reconhece suas fraquezas e busca melhorar, as pessoas vão enxergar a verdade em você. A verdade é o processo. Ninguém muda da noite para o dia. Se vê a verdade, tem autoridade. Falei sobre procrastinação e hipocrisia. Se fala para orar, jejuar, amar, perdoar, mas não vive isso, não tem autoridade. Se quer ter autoridade, seja coerente com o que fala e vive.

Mateus 5:16 (Almeida Revista e Corrigida): "Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus."

Filipenses 1:27 (Almeida Revista e Corrigida): "Conduzi-vos de modo digno do evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais num mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho."

Colossenses 3:17 (Almeida Revista e Corrigida): "E tudo quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai."

A sua vida vai mudar completamente diante da sua família porque a sua família não é cega. A sua família vai falar assim: "Nossa, não aguento mais Fulano falando de Jesus", porque ele não aguenta mais. Por que ele não aguenta? Porque ele vai falar: "Esse Jesus não serve nem para mudar a vida dele, olha as coisas que ele faz". Agora é diferente. Se você vem mudando progressivamente, eles vão demorar para ver, mas um dia eles vão ver. Porque vão passar os anos e a pessoa vai dizer: "Nossa, como que Fulano era pilantra, mas ele não é mais". Viu? Aí o outro vai comentar: "Mas não é que ele tá diferente, rapaz? Olha, não tá lá essas coisas, mas já melhorou". Então, quem sabe considerar os pequenos começos vai reconhecer que houve uma mudança na sua vida.

É fácil falar sobre fé, oração e intimidade com Deus, mas é nas ações diárias que revelamos verdadeiramente nossos compromissos espirituais. Conheço pessoas que há anos afirmam dedicar tempo à oração e ao jejum, mas suas vidas não refletem essa prática. Se realmente estivessem comprometidas com a busca pela presença de Deus, suas atitudes seriam diferentes. A verdade é que muitos preferem falar sobre espiritualidade do que vivê-la verdadeiramente. No entanto, a presença de Deus não é acessível apenas para alguns privilegiados; está disponível para todos nós. A questão é: quem está disposto a buscar verdadeiramente essa presença? Senhor, tenha misericórdia de mim, e me ajude a permanecer rendido à sua verdade. 

Imagine chegar em casa e encontrar seu marido no quarto, enquanto você fica na sala. Ele está ocupado com suas atividades no quarto, e você está fazendo algo na sala. Nesse cenário, apesar de estarem na mesma casa, não estão verdadeiramente em comunhão, pois suas atenções estão direcionadas para diferentes atividades.

Agora, consideremos o Espírito Santo, que habita dentro de nós. Ele não requer que estejamos no mesmo ambiente físico para estarmos em comunhão com Ele. Enquanto Ele está dentro de nós, nossa atenção pode estar totalmente voltada para Ele, mesmo que estejamos ocupados com diferentes tarefas. É essa conexão direta e constante que nos permite estar em comunhão com o Espírito Santo, independentemente de onde estejamos fisicamente."

Quando você entra no seu quarto, deita na sua cama e decide dedicar um tempo exclusivo para estar na presença de Deus, isso é uma escolha consciente. Você reconhece a importância desse momento e decide priorizar sua comunhão com Ele.

A ideia de que "Deus mora dentro de mim, então estou sempre com Ele" não é suficiente, pois nossa mente e atenção muitas vezes estão dispersas em outras atividades ao longo do dia. Mesmo que Ele habite em nós, é necessário fazer uma pausa deliberada para concentrar nossa atenção Nele, ouvindo-O e falando com Ele. Apenas dessa forma podemos verdadeiramente experimentar essa comunhão íntima com Deus.

Tiago 4:8: "Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai os corações."

Salmo 145:18: "Perto está o Senhor de todos os que o invocam, de todos os que o invocam em verdade."

Mateus 6:6: "Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará."

Filipenses 4:6-7: "Não andeis ansiosos por coisa alguma; antes em tudo sejam os vossos pedidos conhecidos diante de Deus pela oração e súplica com ações de graças; e a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus."

1 Tessalonicenses 5:17: "Orai sem cessar."

Oração em línguas é uma forma de comunicação espiritual que pode ser realizada em diversas atividades cotidianas, como dirigir, caminhar ou trabalhar. No entanto, é crucial reservar momentos específicos para estar conscientemente na presença de Deus. Muitas vezes, as pessoas se enganam ao acreditar que a oração em línguas é apenas um meio de obter poder ou realizar feitos sobrenaturais, mas seu propósito principal é promover um relacionamento íntimo com Deus. Embora inicialmente alguém possa abordar a oração com motivações erradas, é importante não interrompê-la, pois ela gradualmente moldará a perspectiva e os propósitos do indivíduo. A oração em línguas é uma ferramenta para fortalecer a fé e estabelecer uma conexão profunda com o Criador, não apenas para exibir habilidades espirituais extraordinárias.

Os dons espirituais são concedidos por Deus como ferramentas para cumprir nossa missão na Terra. Esses dons incluem habilidades como milagres, sinais, curas, ensino, sabedoria, palavra de conhecimento e palavra de sabedoria. Assim como um eletricista usa um alicate ou uma chave de fenda para realizar seu trabalho, nós utilizamos esses dons para servir aos outros e glorificar a Deus. No entanto, é crucial ter maturidade e sabedoria ao usar essas ferramentas, pois, se não forem utilizadas com discernimento, podem se tornar fonte de orgulho, ambição desenfreada e manipulação. Os dons sobrenaturais têm o poder de impressionar as pessoas, mas se forem usados para satisfazer nossos próprios interesses egoístas, podemos nos autodestruir e desviar do propósito para o qual foram concedidos. É como comparar um revólver nas mãos de um policial, usado para proteger e manter a ordem, e nas mãos de um bandido, utilizado para causar danos e injustiças.

Os dons espirituais são como armas que podem ser usadas para o bem ou para o mal, dependendo da motivação e do caráter daquele que os utiliza. Se alguém os utiliza para satisfazer suas próprias vaidades, ganâncias e cobiças, mesmo que invoque o nome de Deus e de Jesus, não está agindo para a glória de Deus. A mensagem proferida deve estar alinhada com o caráter do mensageiro para que tenha autoridade. Muitas vezes, nosso cérebro, influenciado pela lógica, pode rejeitar uma mensagem poderosa se o mensageiro não vive de acordo com ela. Isso pode gerar raiva e repulsa em relação ao Evangelho, levando algumas pessoas a se afastarem da igreja e até mesmo de Deus. Os mensageiros do Evangelho devem compreender a grande responsabilidade que têm e estar cientes de suas próprias fraquezas. É importante reconhecer e expor essas fraquezas, pois, ao se apresentar como alguém sem defeitos, a pessoa fica presa em uma falsa imagem que eventualmente será descoberta como hipocrisia. Paulo compreendeu isso ao afirmar: "Eu me glorio nas minhas fraquezas", reconhecendo que é através delas que Deus demonstra seu poder, não através de suas supostas forças e perfeições espirituais.

Atualmente, há uma inversão de valores notável. As pessoas estão mais preocupadas com a imagem do mensageiro do que com a veracidade da mensagem que ele transmite. Não importa se alguém é bonito, bem-vestido, ou tem milhões de seguidores; o que importa é a verdade por trás daquela imagem. No reino de Deus, a verdade é o que realmente importa, não a aparência. Como vemos no exemplo de Samuel ungindo Davi, Deus não se importa com a aparência exterior, mas com o coração. Infelizmente, essa mentalidade se inverteu. Muitas vezes, o que é apresentado ao público é apenas uma imagem cuidadosamente criada, enquanto a verdadeira essência fica em segundo plano. É essencial que cada um de nós se mantenha vigilante em relação a isso. Devemos avaliar se nossas vidas estão realmente sendo transformadas diariamente, se estamos vivendo de acordo com os princípios que ensinamos. Se incentivamos a oração, precisamos também praticá-la. Se falamos sobre jejum, devemos jejuar. Se pregamos contra a mentira, não podemos ser mentirosos. Se enfatizamos a importância de passar tempo com Deus, devemos ser os primeiros a fazer isso. Caso contrário, corremos o risco de sermos vistos como hipócritas, sem autoridade real em nossas palavras. Na tela, podemos dizer o que quisermos, mas a verdadeira mensagem é aquela que está refletida em nossas vidas.

João 14:6 (NVI): "Respondeu Jesus: 'Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim.'"

Efésios 4:25 (NVI): "Portanto, cada um de vocês deve abandonar a mentira e falar a verdade ao seu próximo, pois todos somos membros de um mesmo corpo."

Mateus 7:15-16 (NVI): "Cuidado com os falsos profetas. Eles vêm a vocês vestidos de peles de ovelhas, mas por dentro são lobos devoradores. Vocês os reconhecerão por seus frutos. Pode alguém colher uvas de um espinheiro ou figos de ervas daninhas?"

Provérbios 12:22 (NVI): "Os lábios mentirosos são detestáveis ao Senhor, mas os que agem com fidelidade são o seu deleite."

Colossenses 3:9-10 (NVI): "Não mintam uns aos outros, visto que vocês já se despiram do velho homem com suas práticas e se revestiram do novo, o qual está sendo renovado em conhecimento, à imagem do seu Criador."

Tiago 1:22 (NVI): "Sejam praticantes da palavra, e não apenas ouvintes, enganando-se a si mesmos."

Você só conhece verdadeiramente o mensageiro convivendo com ele. Isso é ilustrado pela vida de Jesus, que era a pura verdade em ação. A presença de Jesus expunha as obras das trevas nos corações das pessoas. Aqueles que recebiam a luz se arrependiam, enquanto outros, que repudiavam a verdade, se voltavam contra ele. A verdade não é facilmente aceita pelo mundo, e devemos desconfiar de uma verdade que é amplamente aceita pelo mundo, pois isso pode ser um sinal de que algo está errado. O mundo muitas vezes rejeita a verdade, pois ela revela suas obras más.

Para atrair as pessoas para a verdade, às vezes as pessoas podem tentar camuflá-la com mentiras ou promessas vazias de prosperidade. Mas quando a verdade é revelada, aqueles que foram enganados podem se sentir traídos. Deus não permite que aqueles que desejam a verdade permaneçam enganados por muito tempo. No entanto, aqueles que desejam algo além da verdade vão permanecer enganados.

Portanto, é crucial alinhar nossas vidas com a verdade de Deus. Devemos evitar ser negligentes ou procrastinadores em relação ao nosso relacionamento com Jesus, pois isso pode ter consequências eternas. Que possamos buscar sinceramente a verdade e viver em conformidade com ela, para a glória de Deus.

Leonardo Lima Ribeiro 

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