sexta-feira, 27 de março de 2020

Apostasia, adultério e idolatria, começou a purificação

 

(Schweinfurt, Alemanha) 

E, saindo ele do templo, disse-lhe um dos seus discípulos: Mestre, olha que pedras, e que edifícios!
E, respondendo Jesus, disse-lhe: Vês estes grandes edifícios? Não ficará pedra sobre pedra que não seja derrubada.
E, assentando-se ele no Monte das Oliveiras, defronte do templo, Pedro, e Tiago, e João e André lhe perguntaram em particular:
Dize-nos, quando serão essas coisas, e que sinal haverá quando todas elas estiverem para se cumprir.
E Jesus, respondendo-lhes, começou a dizer: Olhai que ninguém vos engane;
Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos.
E, quando ouvirdes de guerras e de rumores de guerras, não vos perturbeis; porque assim deve acontecer; mas ainda não será o fim.
Porque se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá terremotos em diversos lugares, e haverá fomes e tribulações. Estas coisas são os princípios das dores.
Mas olhai por vós mesmos, porque vos entregarão aos concílios e às sinagogas; e sereis açoitados, e sereis apresentados perante presidentes e reis, por amor de mim, para lhes servir de testemunho.
Mas importa que o evangelho seja primeiramente pregado entre todas as nações.
Quando, pois, vos conduzirem e vos entregarem, não estejais solícitos de antemão pelo que haveis de dizer, nem premediteis; mas, o que vos for dado naquela hora, isso falai, porque não sois vós os que falais, mas o Espírito Santo.
E o irmão entregará à morte o irmão, e o pai ao filho; e levantar-se-ão os filhos contra os pais, e os farão morrer.
E sereis odiados por todos por amor do meu nome; mas quem perseverar até ao fim, esse será salvo.
(Marcos 13:1-13)

E, saindo ele do templo, disse-lhe um dos seus discípulos: Mestre, olha que pedras, e que edifícios!
E, respondendo Jesus, disse-lhe: Vês estes grandes edifícios? Não ficará pedra sobre pedra que não seja derrubada.

Quando lemos o texto bíblico o ideal que façamos uma interpretação exegética correta, e possamos entender que existe um contexto histórico, cultural e profético, e nunca podemos deixar de entender dessa forma, porém, existe também em cada texto, uma revelação de fundamentos e princípios, e profecias que são anunciados pelas palavras proferidas por Jesus. Nesse caso, Jesus estava falando do templo de Salomão, e que esse iria ser destruído, mas após 3 dias iria ser reconstruído, isso era uma alusão a habitação do Espirito Santo em nós após o pentecoste, possibilitado pela ressureição de Cristo, e dessa forma a Igreja surgiria em uma nova formatação, as pessoas nascidas de novo seriam pedras vivas, que unidas formariam o edifício de Deus, fundamentado no alicerce que é Jesus Cristo. É uma mudança de configuração. 

Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo.
(1 Pedro 2:5)

Jesus lançou uma profecia sobre o que iria acontecer, se baseando no que os discípulos estavam vendo, e lançando um fundamento de uma nova configuração de templo e de habitação e interação de Deus com os homens, 

E mesmo assim, até hoje, alguns ainda não compreenderam, eles ainda dizem que o templo de pedra é a casa de Deus, ainda não foi revelado em seus corações essa nova formatação, que foi configurada na ressureição de Cristo e no pentecoste. Os homens escolhem fazer do templo de pedra a habitação de Deus por dois motivos específicos: 

1) Por falta de revelação e entendimento, pois a mente humana muitas vezes limita a compreensão da graça e a da realidade espiritual, e por isso, muitos leem a bíblia e ainda só enxergam as sombras, que são apresentadas no antigo testamento, a luz ainda não iluminou seu entendimento. 

2) Por poder, e o controle que a organização proporciona, oferece um ambiente de controle e manipulação e consequentemente poder àquele que a controla. Esse tem sido um dos motivos para o endeusamento da instituição e do templo de pedra. Esse formato de centralidade em um líder e na instituição gera idolatria e consequentemente poder 

Portanto, vamos nos atentar ao que Jesus diz: 

"Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos."

Jesus é revelado através do seu corpo em ação na terra, e seu corpo revela o seu amor: 
No livro de atos vemos eles se reunirem em qualquer lugar, e em muitas vezes no templo, em sinagogas, mas, isso não tinha uma especificidade de denotar casa de Deus, mas somente um local onde pudessem ter comunhão. Em muitas vezes era em casas. 

Então, não existe nenhum problema em se formar estruturas organizadas, desde que elas não se tronem o centro do culto, da adoração e submetam os homens a servi-las, quando isso acontece, é possível que já tenha se tornado um bezerro de ouro. 

"As igrejas da Ásia vos saúdam. Saúdam-vos afetuosamente no Senhor Áqüila e Priscila, com a igreja que está em sua casa." (1 Coríntios 16:19)

"E à nossa amada Áfia, e a Arquipo, nosso camarada, e à igreja que está em tua casa:"
(Filemom 1:2)

"Saudai aos irmãos que estão em Laodicéia e a Ninfa e à igreja que está em sua casa."
(Colossenses 4:15)

"Por isso, ouvindo eu também a fé que entre vós há no Senhor Jesus, e o vosso amor para com todos os santos, (Efésios 1:15) 

"Saudai também a igreja que está em sua casa. Saudai a Epêneto, meu amado, que é as primícias da Acáia em Cristo. (Romanos 16:5)

Mas, se tardar, para que saibas como convém andar na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade. (1 Timóteo 3:15)

Diante disso, você consegue ver sinais que demonstram um fundamento, um entendimento que pode formular uma doutrina, e fornece de forma suficiente uma configuração de igreja, formada através da reunião e comunhão dos santos. Nenhuma instituição ou organização tem em sua estrutura uma representação que seja digna de apresentar o reino de Deus, ou a autenticidade de Jesus Cristo, nenhum líder, somente pela sua autoridade ligada a sua vocação e função ministerial pode tomar sobre si o monopólio da mensagem, ou da vida de pessoas ligadas ao corpo. A autoridade dada por Jesus aponta o modelo de Jesus. 

"Mas Jesus, chamando-os a si, disse-lhes: Sabeis que os que julgam ser príncipes dos gentios, deles se assenhoreiam, e os seus grandes usam de autoridade sobre eles;
Mas entre vós não será assim; antes, qualquer que entre vós quiser ser grande, será vosso serviçal;
E qualquer que dentre vós quiser ser o primeiro, será servo de todos.
Porque o Filho do homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos. (Marcos 10:42-45)

Irmãos, não se deixe enganar. Jesus não esta aqui, ou ali, quando ouvir esses discursos, corra!!
Não se deixe enganar por discursos de centralidade em um homem como alguém especial e exclusivo de Deus. Isso é idolatria, conduzida por um espírito maligno que implanta uma doutrina que na bíblia é chamada de doutrina de Jezabel 

"Mas algumas poucas coisas tenho contra ti que deixas Jezabel, mulher que se diz profetisa, ensinar e enganar os meus servos, para que forniquem e comam dos sacrifícios da idolatria." 
(Apocalipse 2:20)

E essa idolatria por um lugar, depois por uma doutrina e no fim por um líder, tem por seu alimento principal o poder e o dinheiro, que em muitos casos manifesta adultério e apostasia, destruindo a vida espiritual de muitos. Você tem visto a quantidade de adultério de ministros sendo expostos? E mesmo assim, as instituições tem tentado abafar, e deixá-los continuar a cuidar e governar as igrejas? Ao invés de retirá-los cuidar deles e de suas famílias? Mas, como poderiam cuidar, se toda a raiz institucional está apodrecida?

Que esses líderes possam se arrepender e voltar para a simplicidade e humildade do Evangelho. 

"Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom. (Mateus 6:24)

Poucas pessoas sabem, mas Mamom e Jezabel andam juntos, e de mãos dadas. E grande parte das instituições brasileiras e americanas principalmente estão debaixo da influência desses espíritos e doutrina de demônios. 

E sereis odiados por todos por amor do meu nome; mas quem perseverar até ao fim, esse será salvo.

Uma característica desses espíritos é substituir o amor da "igreja" por um falso carisma, de forma a torna-la atrativa para o mundo, porém igualando-se aos seus princípios, basta ver as estratégias e métodos que tem sido usados para trazer as pessoas para o cativeiro institucional. 

Mas importa que o evangelho seja primeiramente pregado entre todas as nações.

Estão voltadas unicamente para seus propósitos de crescimento estrutural e esquecem-se da responsabilidade de alcançar os povos, de todas as nações. Não existe justificativa para nenhuma igreja não ser participante direta e indiretamente das missões transculturais, seja enviando, intercedendo ou financiando a ida de propósitos missionários. 

Nesse tempo, Deus vai passar um fogo de purificação, muitas coisas vão ser expostas em uma proporção não vista em nossa geração. Você já deve estar vendo esses sinais, escândalos financeiros, apostasia, adultério, perversidade. 

Busque se unir a pessoas que andam na revelação do Reino de Deus e sua justiça que é manifesta em amor, em pessoas, em serviço sem interesse, sem barganha. Pessoas de coração puro e com objetivos exclusivamente pautados em glorificar a Deus através do amor a Ele e ao próximo. 

Observe, os castelos estão caindo, e o Senhor diz:
Saiam da Babilônia povo meu!!!

Deus te abençoe
Em breve falaremos mais profundamente sobre esse assunto. 

terça-feira, 24 de março de 2020

"Bem-Estar Social e Transformação Humana: Uma Perspectiva Cristã"

(Estocolmo, Suécia)

Vou tentar pegar alguns pontos que, aparentemente, não fazem sentido ou não têm conexão, e vou tentar fazer uma conexão para fazer com que quem esteja lendo faça uma reflexão, uma meditação sobre o entendimento que essa pessoa tem de bondade e de Evangelho. É isso!

O tema que abordo remonta a um texto que li em 2013 intitulado "O Bem-Estar Social não é Garantia de Restauração do Homem". Ao longo dos anos, enquanto pastoreava e interagia com irmãos na fé, pude observar e refletir sobre diversas situações. Tenho uma mente ávida, sempre buscando conexões entre as informações que absorvo, as realidades que vivencio e os princípios bíblicos que conheço.

Esse texto, datado de 2013, ainda ressoa em minha mente e está disponível em nossa página ministerial, datado do domingo, 10 de julho de 2022. Embora não discorra sobre ele aqui, sua leitura proporcionou-me insights profundos sobre a influência genuína do Evangelho e sua visão contrastante com as ideologias e concepções comuns.

Ao refletir sobre o bem-estar social, percebo que não constitui uma panaceia para a restauração do ser humano. Cada indivíduo é complexo, e a transformação genuína vai além das condições materiais oferecidas pela sociedade. Essa reflexão levanta questões importantes sobre a essência da restauração do homem e o papel da fé em Cristo nesse processo.

Entendo que, ao longo dos anos, durante minhas interações com outros cristãos, tenho observado uma falta de compreensão do verdadeiro significado do evangelho. Muitas vezes, vejo pessoas frequentando a igreja, ouvindo sermões e concordando com as mensagens, mas parece que não compreendem totalmente o cerne do evangelho. Isso me levou a refletir sobre a importância de uma compreensão profunda desse tema.

Por exemplo, uma das questões fundamentais é reconhecer a natureza pecaminosa do homem. Como é dito em Romanos 3:23, "pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus". Essa compreensão da condição humana é crucial para perceber a necessidade da intervenção divina para a transformação genuína do ser humano.

Além disso, encontrei um texto de Gary North, Ph.D. em História e ex-membro adjunto do Mises Institute, que aborda questões relacionadas à economia, ética, história e cristianismo. Seus escritos lançam luz sobre as limitações das políticas assistencialistas para verdadeiramente restaurar o homem. Ao enfatizar a importância da compreensão do evangelho e destacar as falhas das abordagens meramente humanas, North oferece uma perspectiva valiosa que pode nos ajudar a discernir entre as soluções baseadas em Cristo e aquelas que são apenas humanas.

Em suma, ao refletir sobre esses aspectos e compartilhar minhas descobertas com outros cristãos, espero contribuir para uma compreensão mais profunda do evangelho e sua aplicação prática em nossas vidas e na sociedade.

A Suécia é conhecida por ser o país mais assistencialista do mundo, ao lado da Noruega. Além disso, até 2013, era reconhecida por ter uma das maiores cargas tributárias, cobrando altos impostos de seus cidadãos. No entanto, esse modelo de Estado eficiente, com baixa corrupção, permitiu à Suécia oferecer benefícios e infraestrutura de qualidade para sua população.

Um dos serviços prestados pelo Estado sueco é o assistencialismo aos refugiados e imigrantes. Durante os 22 dias em que estive na Suécia, pude testemunhar a política de acolhimento a pessoas provenientes de regiões em guerra, perseguição ou extrema pobreza, como Iraque, Irã, Norte da África, Oriente Médio, Líbano, Síria, Cáucaso e leste europeu. Esses indivíduos recebem moradia, auxílio financeiro per capita e seus filhos têm acesso gratuito à educação.

Além disso, o governo sueco oferece oportunidades de integração, proporcionando cursos técnicos e programas para que os imigrantes se adaptem à cultura e à sociedade local. Essa abordagem faz parte da política de 'welfare state', ou Estado de bem-estar social. 

O "welfare state" escandinavo, ou Estado de bem-estar social escandinavo, refere-se ao modelo de organização social e política adotado pelos países escandinavos, como a Suécia, Noruega, Dinamarca, Finlândia e Islândia. Esse modelo é caracterizado por uma série de políticas públicas que visam garantir o bem-estar e a segurança dos cidadãos, oferecendo uma ampla gama de benefícios sociais e serviços públicos.

Alguns dos elementos-chave do "welfare state" escandinavo incluem:

Saúde universal: Sistema de saúde público e universal, garantindo acesso gratuito ou de baixo custo a serviços médicos para todos os residentes.

Educação gratuita e de qualidade: Oferta de educação gratuita em todos os níveis, desde a pré-escola até o ensino superior, incluindo bolsas de estudo e subsídios para estudantes.

Assistência social abrangente: Programas de assistência social que abrangem desemprego, invalidez, doença, maternidade e paternidade, garantindo uma rede de segurança para aqueles em situação de vulnerabilidade.

Aposentadoria e pensões: Sistemas de aposentadoria e pensões que garantem uma renda mínima para os idosos, visando proporcionar uma vida digna na terceira idade.

Políticas de igualdade: Compromisso com políticas que promovem a igualdade de gênero, redução das desigualdades sociais e inclusão de minorias étnicas e grupos marginalizados.

O "welfare state" escandinavo é financiado principalmente por meio de altos impostos e contribuições sociais, que são redistribuídos para financiar os diversos programas sociais. Esse modelo tem sido amplamente elogiado por sua eficácia em reduzir a pobreza, melhorar os indicadores de saúde e educação, e promover uma sociedade mais igualitária. No entanto, também enfrenta desafios, como o envelhecimento da população e pressões econômicas, que exigem constantes ajustes e reformas para garantir sua sustentabilidade a longo prazo.

À medida que os anos passam, algumas pessoas que imigram para os países escandinavos se adaptam, estudam, trabalham, aprendem o idioma local e começam a integrar-se na sociedade, assumindo cargos e responsabilidades. No entanto, devido às diferenças culturais e à existência de preconceito e discriminação, muitos indivíduos começam a sentir-se excluídos e discriminados por não serem nativos do país ou por não compartilharem a mesma origem étnica.

Como resultado, surgem sentimentos de revolta e insatisfação com as condições de vida, especialmente quando as expectativas em relação ao Estado e à sociedade não são atendidas. Isso pode levar a manifestações de descontentamento, como rebeliões, confrontos com as autoridades e atos de vandalismo, como incêndios criminosos, ataques à polícia e danos a propriedades.

O texto mencionado, que aborda a questão do bem-estar social como uma garantia insuficiente para a restauração do homem, destaca um episódio específico ocorrido em Estocolmo, em maio de 2013, quando uma revolta eclodiu em um bairro periférico. Esses eventos refletem a realidade de que o simples acesso a benefícios sociais não resolve todas as questões sociais e emocionais enfrentadas pelos imigrantes e refugiados.

Embora o autor não explore diretamente a ideia de conversão ou renascimento espiritual, a análise desses eventos nos faz perceber a natureza caída do ser humano e compreender que a mera bondade humana não é capaz de transformar a sociedade. Esse texto nos ressalta a importância de reconhecer a necessidade de uma mudança interna e espiritual para uma verdadeira restauração do homem.

"Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus." - Romanos 12:2

"Pois o Senhor não vê como o homem: o homem vê a aparência, mas o Senhor vê o coração." - 1 Samuel 16:7

"Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação; as coisas antigas já passaram, eis que surgiram coisas novas!" - 2 Coríntios 5:17

"Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto." - Isaías 55:6

"Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará." - Salmos 37:5

"O Senhor está perto de todos os que o invocam, de todos os que o invocam com sinceridade." - Salmos 145:18

Há vozes discordantes em relação à eficácia contínua do modelo de bem-estar social na Suécia. Um texto intitulado 'The Welfare State steering Sweden Apart', disponível no Mises Institute, levanta questões sobre a viabilidade a longo prazo desse sistema. Embora o Estado sueco ofereça benefícios sociais generosos, há crescentes preocupações sobre os efeitos de longo alcance dessa abordagem.

Um dos principais pontos de preocupação é a sustentabilidade financeira do sistema. Com altas taxas de impostos e contribuições sociais, há o temor de que a carga tributária possa se tornar insustentável, sobrecarregando os contribuintes e afetando negativamente a economia do país. Além disso, as pressões econômicas resultantes do envelhecimento da população podem ampliar esses desafios financeiros, exigindo reformas e ajustes constantes para manter o sistema viável a longo prazo.

Outra questão crítica é a integração efetiva dos imigrantes na sociedade sueca. Embora o Estado ofereça benefícios generosos aos recém-chegados, há preocupações sobre sua capacidade de facilitar uma integração completa e bem-sucedida. Diferenças culturais, barreiras linguísticas e questões de discriminação podem dificultar a plena participação dos imigrantes na sociedade sueca, levando a divisões e tensões sociais.

Essas preocupações levantam questões importantes sobre o futuro do modelo de bem-estar social na Suécia e destacam a necessidade de um debate aberto e contínuo sobre como equilibrar os benefícios sociais com a sustentabilidade financeira e a integração efetiva dos imigrantes.

Romanos 3:23 - "pois todos pecaram e carecem da glória de Deus."

Romanos 12:2 - "E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus."

Mateus 5:16 - "Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai que está nos céus."

2 Coríntios 5:17 - "Assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura: as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas."

Efésios 4:22-24 - "Quanto à antiga maneira de viver, vocês foram ensinados a despir-se do velho homem, que se corrompe por desejos enganosos, a serem renovados no modo de pensar e a revestir-se do novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e em santidade provenientes da verdade."

João 3:3 - "Jesus respondeu-lhe: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus."

Gálatas 6:7 - "Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará."

A Bíblia nos ensina que, de acordo com Romanos 3:23, "todos pecaram e carecem da glória de Deus". Isso ressalta que, segundo a perspectiva bíblica, ninguém é intrinsecamente bom. Portanto, a gratidão humana não pode ser simplesmente medida pelo quanto alguém recebe em termos de benefícios ou assistência.

Quando uma pessoa migra para outro país como refugiado, fugindo de conflitos armados, perseguição ou condições de pobreza extrema, e é acolhida em uma nação que oferece melhores condições de vida, isso não garante automaticamente que ela desenvolverá um sentimento de gratidão. Isso porque a gratidão é uma emoção complexa e multifacetada, influenciada por uma variedade de fatores, incluindo experiências passadas, valores culturais e expectativas individuais.

Além disso, a integração bem-sucedida de refugiados e imigrantes em uma nova sociedade muitas vezes envolve mais do que simplesmente receber benefícios materiais. Envolve também aspectos como aceitação social, oportunidades de emprego significativas, acesso a serviços de saúde e educação de qualidade, e um ambiente que promova a inclusão e o respeito mútuo. Sem esses elementos, a gratidão pode ser difícil de manifestar, mesmo diante de condições de vida melhoradas.

O evangelho oferece uma proposta radicalmente diferente da abordagem comum para os problemas sociais e a transformação humana. Enquanto políticas assistencialistas e ideologias políticas tentam resolver questões sociais por meio de intervenções governamentais e políticas sociais, o evangelho propõe uma transformação interior e eterna.

A mensagem central do evangelho é a oferta de uma nova condição espiritual, uma realidade de eternidade permeada pela bondade, amor e transformação. É a proposta de uma nova vida em Cristo, na qual o indivíduo experimenta uma mudança profunda e duradoura.

Muitas vezes, as pessoas podem se sentir perdidas ou confusas sobre questões espirituais e sociais. Elas podem se questionar sobre a importância de frequentar uma igreja ou participar de atividades religiosas. No entanto, compreender o verdadeiro significado do evangelho é essencial para encontrar respostas significativas para essas questões.

É importante compartilhar essa mensagem com aqueles que ainda não a entenderam completamente. Ao enviar este vídeo ou discutir esses conceitos com amigos e familiares, podemos ajudá-los a esclarecer suas dúvidas e compreender a verdade transformadora do evangelho.

Ao longo deste capítulo, discutimos a experiência da Suécia com políticas assistencialistas e as limitações dessas abordagens para promover uma verdadeira integração social. Observamos como tanto a esquerda quanto a direita política são limitadas pela natureza humana falha e como o evangelho oferece uma solução única e poderosa.

É importante reconhecer que o evangelho não apenas oferece esperança para a vida futura, mas também promove uma transformação interior imediata. Ao aceitar Jesus Cristo como nosso Salvador e Senhor, experimentamos uma nova vida em Cristo, impulsionada pelo poder do Espírito Santo.

Portanto, nossa esperança não está nas instituições humanas ou nas políticas sociais, mas em Jesus Cristo. Ele é o único que pode verdadeiramente transformar nossas vidas e trazer paz e alegria genuínas. Que possamos compartilhar essa mensagem de esperança e transformação com o mundo ao nosso redor.

Romanos 3:23 - "pois todos pecaram e carecem da glória de Deus."

Romanos 12:2 - "E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus."

Mateus 5:16 - "Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai que está nos céus."

2 Coríntios 5:17 - "Assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura: as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas."

Efésios 4:22-24 - "Quanto à antiga maneira de viver, vocês foram ensinados a despir-se do velho homem, que se corrompe por desejos enganosos, a serem renovados no modo de pensar e a revestir-se do novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e em santidade provenientes da verdade."

João 3:3 - "Jesus respondeu-lhe: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus."

Gálatas 6:7 - "Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará."

Esses versículos destacam a importância da transformação interior e da renovação espiritual, enfatizando que a verdadeira mudança vem de Deus e não apenas das obras humanas.

Durante o conflito na Síria, milhões de pessoas foram forçadas a abandonar seus lares em busca de segurança e oportunidades. A chanceler alemã, Angela Merkel, adotou uma postura de acolhimento ao abrir as portas da Alemanha para receber esses refugiados. No entanto, a chegada em massa de tantos indivíduos apresentou desafios significativos para a integração e convivência harmoniosa.

Embora muitos refugiados sírios tenham sido gratos pela oportunidade de recomeçar em um ambiente mais seguro, a adaptação à vida em um novo país nem sempre foi fácil. Muitos enfrentaram barreiras linguísticas, dificuldades para encontrar emprego adequado e integração cultural. Essas dificuldades, por sua vez, contribuíram para tensões sociais e econômicas em algumas regiões da Europa.

Além disso, a chegada repentina de um grande número de refugiados sobrecarregou os sistemas de assistência social e infraestrutura em alguns países europeus, gerando preocupações sobre a sustentabilidade a longo prazo desses programas e serviços. Como resultado, surgiram debates acalorados sobre políticas de imigração, integração cultural e segurança nacional em toda a Europa.

Essa situação evidencia a complexidade e os desafios envolvidos na resposta a crises humanitárias em escala global. Embora o gesto inicial de acolhimento possa ser louvável, é essencial considerar cuidadosamente os impactos a longo prazo e implementar estratégias eficazes para garantir a integração bem-sucedida e a estabilidade social tanto para os refugiados quanto para as comunidades receptoras.

Minha abordagem ressalta a importância da transformação interior que só pode ser alcançada por meio da fé e da graça de Deus. Ao reconhecer que somente Jesus é bom e pode mudar o coração humano, destaco a necessidade de uma mudança espiritual para além das soluções meramente humanas. Isso também está alinhado com minha visão cristã de que a verdadeira bondade e transformação vêm do encontro pessoal com Cristo e da obra do Espírito Santo em minha vida e na vida de cada indivíduo. Ao reconhecer a limitação do ser humano e a minha dependência de Deus para uma verdadeira mudança, estou enfatizando a importância da fé e da espiritualidade como fundamentos para a transformação individual e social.

Romanos 12:2 - "E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus."

2 Coríntios 5:17 - "Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas."

Efésios 4:22-24 - "Quanto à antiga maneira de viver, vocês foram ensinados a despir-se do velho homem, que se corrompe por desejos enganosos, a serem renovados no modo de pensar e a revestir-se do novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e em santidade provenientes da verdade."

Gálatas 2:20 - "Fui crucificado com Cristo; e já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé no Filho de Deus, que me amou, e se entregou a si mesmo por mim."

Muitas vezes, esperamos que nossos esforços em ajudar os outros sejam recompensados com gratidão, mas isso raramente ou quase nunca irá acontecer. O apóstolo Paulo nos lembra de que todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus. Portanto, não podemos esperar que as pessoas sejam gratas apenas por nossas boas ações.

O verdadeiro amor incondicional só pode vir de Deus e é expresso através de Jesus Cristo. Se tentarmos alimentar o homem espiritual com ações naturais ou expectativas terrenas, ficaremos frustrados. A transformação genuína só pode ocorrer através do novo nascimento em Cristo Jesus.

Quando afirmamos que o verdadeiro amor incondicional só pode vir de Deus e é expresso através de Jesus Cristo, estamos reconhecendo a essência divina desse amor. O amor de Deus transcende as limitações humanas e é fundamentado em Sua natureza perfeita e eterna. Enquanto o amor humano muitas vezes está condicionado a expectativas e interesses egoístas, o amor divino é completamente desinteressado e abnegado.

Ao tentarmos alimentar o homem espiritual com ações naturais ou expectativas terrenas, corremos o risco de nos frustrarmos. Isso ocorre porque as manifestações externas de bondade, por mais nobres que sejam, não têm o poder intrínseco de transformar o coração humano. Podemos realizar boas obras, promover justiça social e buscar melhorias tangíveis na sociedade, mas sem uma transformação interior, esses esforços serão limitados e temporários.

A transformação genuína, que permeia todas as áreas da vida, só pode ocorrer através do novo nascimento em Cristo Jesus. Essa é uma mudança profunda e radical que ocorre quando uma pessoa entrega sua vida a Jesus e se torna uma nova criação. É um processo espiritual no qual o Espírito Santo opera no coração humano, restaurando-o e renovando-o à imagem de Cristo.

Portanto, a justiça social só teria eficácia real e duradoura se estivesse enraizada no renascimento das pessoas através de Jesus Cristo. Ao experimentarem a graça transformadora de Deus, as pessoas são capacitadas a viverem de acordo com os princípios do amor, da justiça e da compaixão. Elas não apenas reconhecem a dignidade e o valor intrínsecos de cada ser humano, mas também são impulsionadas a agir em prol do bem-estar coletivo, buscando a verdadeira igualdade e justiça para todos.

Devemos lembrar que a verdadeira mudança de caráter vem do Espírito Santo, e não de nossos esforços humanos. Não podemos esperar que as pessoas mudem simplesmente porque as tratamos bem. Somente Deus pode transformar os corações e as vidas das pessoas.

Com efeito, somos chamados a dedicar-nos incansavelmente a compartilhar o amor de Deus com os outros, desprendendo-nos da necessidade de gratidão em troca. Nosso propósito fundamental é refletir o amor de Cristo em todas as nossas ações, confiando plenamente na capacidade transformadora de Deus sobre as vidas. Isso implica não apenas em demonstrar amor através de gestos tangíveis, mas também em nos tornarmos canais ativos da graça divina, buscando inspirar e encorajar os outros a descobrir e abraçar esse amor que transcende toda compreensão humana. Nossa missão, portanto, é ser agentes de esperança e redenção, testemunhando a manifestação do amor divino em cada interação, em cada momento de nossa jornada terrena.

“Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” - Romanos 12:2

“Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei.” - Gálatas 5:22-23

“Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas!” - 2 Coríntios 5:17

“Não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê.” - Romanos 1:16

“Não foi por meio de leis, mas pela fé em Cristo que fomos libertos da Lei para vivermos agora em obediência a Deus.” - Gálatas 2:16

A política de assistencialismo, bem-estar social e aceitação de imigrantes e refugiados, juntamente com a integração multicultural, foram tentadas na Suécia de forma abrangente. Este país é considerado o mais assistencialista do mundo, aplicando altos impostos para financiar políticas sociais. No entanto, os resultados mostram que esse modelo não é eficaz. 

Recentemente, em 2023, a Suécia enfrentou rebeliões em alguns bairros, forçando o primeiro-ministro a convocar o exército. Mesmo sendo um país de primeiro mundo, a Suécia enfrentou desafios com comunidades que se recusam a se integrar e adotar as normas sociais predominantes. Isso confirma que não há eficácia nas políticas assistenciais em promover a harmonia social. 

Minha própria experiência na Suécia, mesmo que breve, expôs a existência de áreas restritas, conhecidas como "no-go zones", onde a polícia evita entrar e as comunidades vivem de acordo com suas próprias leis e costumes. Essa falta de integração demonstra que simplesmente oferecer benefícios não é suficiente para promover a coesão social.

Essas questões não são exclusivas da Suécia. Outros países nórdicos, como Noruega e Dinamarca, também enfrentam desafios semelhantes, apesar de suas políticas assistenciais. Tanto a esquerda quanto a direita política têm abordagens diferentes para lidar com essas questões, mas ambas são limitadas pela natureza humana falha. O socialismo pode incentivar a dependência e a inveja, enquanto o capitalismo pode promover o egoísmo e a desigualdade. No entanto, o evangelho oferece uma perspectiva única.

Jesus Cristo não veio para estabelecer um reino terreno, mas para oferecer salvação espiritual. Ele nos ensina que nossa verdadeira transformação vem através do novo nascimento, não de políticas sociais. Somente através do poder do Espírito Santo podemos experimentar uma verdadeira mudança de coração e alcançar a paz e a alegria que Ele oferece.

Portanto, é essencial que reconheçamos as limitações inerentes às políticas sociais e busquemos soluções de natureza espiritual para os desafios que afligem o mundo. O evangelho, ao oferecer esperança e uma transformação genuína, transcende as deficiências do sistema humano. Sua mensagem apresenta uma alternativa radicalmente distinta à abordagem convencional em relação aos problemas sociais e à mudança humana. Enquanto as políticas assistencialistas e as ideologias políticas buscam resolver questões sociais por meio de intervenções governamentais e programas sociais, o evangelho propõe uma transformação interior e eterna, enfatizando a importância da redenção espiritual e do amor como catalisadores para a verdadeira mudança. Assim, ao invés de depender exclusivamente de estruturas externas, somos desafiados a buscar uma renovação interna que transcenda as barreiras sociais e políticas, promovendo uma transformação que engloba não apenas o indivíduo, mas também a sociedade como um todo.

Diante das complexidades enfrentadas pelo "Welfare State" na Suécia, evidenciadas pelos desafios de integração de imigrantes, sustentabilidade financeira diante do envelhecimento populacional e crescente insatisfação social com a qualidade dos serviços públicos, torna-se claro que esse modelo não é uma solução universal para os problemas sociais. No contexto brasileiro, com suas próprias peculiaridades e desafios, a mera implementação de políticas assistencialistas não pode ser vista como uma panaceia. Dados recentes revelam que, apesar dos investimentos significativos em programas sociais, a desigualdade persiste e a pobreza continua sendo um problema estrutural. Além disso, a falta de uma abordagem que inclua educação, capacitação profissional e incentivos ao empreendedorismo tem limitado o impacto das políticas assistenciais.

Nesse contexto, é fundamental reconhecer a importância da transformação espiritual individual. A ideia do homem renascido do espírito, como proposta pelo evangelho, sugere que a mudança verdadeira começa de dentro para fora. Isso implica não apenas na resolução das necessidades materiais, mas também na renovação dos valores e propósitos de vida. Portanto, uma abordagem mais abrangente para enfrentar os problemas sociais não é suficiente com políticas públicas, o homem por sua natureza original é egoísta e mal, somente o renascimento em Cristo, muda completamente e definitivamente o ambiente em que ele vive, promovendo assim uma verdadeira transformação social e pessoal.

Muitos questionam: com milhões de evangélicos e milhares de igrejas no Brasil, por que persistem a violência, a fome, a pobreza e as injustiças? A resposta vai além da mera mudança de religião. A verdadeira transformação ocorre quando há uma mudança de natureza e uma consciência renovada por meio dessa conversão genuína.

O que frequentemente observamos é que muitos aderem apenas a uma mudança de denominação religiosa, sem internalizar a essência da transformação espiritual. A mudança não está simplesmente em adotar uma nova crença, mas em experimentar um renascimento interior, tornando-se consciente de uma nova identidade.

Portanto, o desafio não reside apenas em aumentar o número de adeptos de determinada fé, mas em promover uma compreensão mais profunda e uma vivência autêntica dos princípios espirituais. É necessário um processo de conscientização e educação espiritual que leve as pessoas a perceberem-se como seres renovados, capazes de impactar positivamente não apenas suas próprias vidas, mas também a sociedade ao seu redor. Essa conscientização é fundamental para gerar uma mudança significativa e duradoura na realidade social.

É o que chamamos de discipulado:

Discipulado é um termo que tem origem na palavra grega "mathētēs", que significa "aluno" ou "aprendiz". Na Bíblia, especialmente no contexto do Novo Testamento, discipulado refere-se ao processo de seguir e aprender com um mestre ou líder espiritual, com o objetivo de crescer na fé, no conhecimento e na prática dos ensinamentos de Jesus Cristo.

O termo "mathētēs" é usado para descrever os seguidores de Jesus, aqueles que o acompanhavam, ouviam seus ensinamentos e buscavam aplicá-los em suas vidas. Em Mateus 28:19-20, por exemplo, Jesus instrui seus discípulos a fazerem discípulos de todas as nações, batizando-os e ensinando-lhes a obedecer a tudo o que Ele ordenou.

O discipulado envolve um relacionamento de mentorado, no qual um cristão mais maduro (o mentor) investe tempo, ensinando, encorajando, orientando e modelando a vida cristã para um cristão menos experiente (o discípulo). Esse processo pode incluir estudo da Bíblia, oração, serviço, comunhão com outros crentes e prática dos ensinamentos de Jesus no dia a dia.

Além disso, o discipulado não é apenas sobre transmitir conhecimento teórico, mas também sobre ajudar o discípulo a crescer espiritualmente, desenvolvendo um relacionamento pessoal com Deus e integrando os princípios cristãos em todas as áreas da vida. É um processo contínuo de crescimento, transformação e reprodução, no qual os discípulos se tornam, por sua vez, mentores de outros, multiplicando assim o impacto do discipulado na comunidade cristã.

Mateus 28:19-20 (NVI): "Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos".

Lucas 6:40 (NVI): "O aluno não está acima do seu mestre, mas todo aquele que for bem preparado será como o seu mestre".

João 13:34-35 (NVI): "Um novo mandamento eu lhes dou: Amem-se uns aos outros. Como eu os amei, vocês devem amar-se uns aos outros. Com isso todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês se amarem uns aos outros".

João 15:8 (NVI): "Assim vocês serão meus discípulos, se guardarem os meus mandamentos".

2 Timóteo 2:2 (NVI): "E as coisas que você ouviu de mim, por meio de muitas testemunhas, confie a homens fiéis que sejam também capazes de ensinar outros".

Nossa esperança não pode ser depositada unicamente em estruturas governamentais ou políticas públicas, mas sim na transformação que só pode vir de Deus. Como cristãos, reconhecemos que a verdadeira mudança começa no coração humano, através do poder do Evangelho de Cristo. É a igreja, como instrumento de Deus neste mundo, que tem a responsabilidade de proclamar essa mensagem transformadora e de agir em amor e compaixão em direção àqueles que sofrem.

Portanto, enquanto reconhecemos a importância do papel do governo na promoção do bem-estar social, entendemos que sua eficácia é muito limitada, principalmente pela corrupção e falta de interesse. A verdadeira mudança só pode ser alcançada quando indivíduos e comunidades são transformados pelo poder de Deus. Assim, a responsabilidade primária pela transformação de nossa nação recai sobre a igreja de Cristo, que deve ser uma luz e um agente de mudança em meio às trevas e às dificuldades que enfrentamos.

É verdade que muitos que não experimentaram o novo nascimento espiritual podem achar difícil compreender a profundidade dessas verdades espirituais. Para eles, nossa convicção pode parecer misteriosa ou até mesmo irrelevante. No entanto, para nós, que fomos transformados pelo poder redentor de Cristo, essa esperança é o âncora da nossa alma.

Reconheço que o sistema mundial em que vivemos está manchado pelo pecado e pela corrupção. No entanto, mesmo diante dessa realidade sombria, creio que podemos fazer a diferença, mesmo que seja uma mudança mínima. Como discípulos de Cristo, somos chamados a viver como portadores da luz em meio às trevas, agentes de mudança que buscam a justiça, promovem o amor ao próximo e proclamam a mensagem transformadora do evangelho.

Acredito que, através da nossa jornada de fé, somos chamados a participar da obra de restauração que Jesus está realizando em nossas vidas e na vida daqueles que o receberam em suas vidas através da fé. Cada ato de bondade, cada palavra de encorajamento, cada gesto de amor reflete o caráter transformador de Cristo em nós. E embora saibamos que a restauração plena do homem só ocorrerá na consumação final de todas as coisas, isso não nos impede de sermos agentes de esperança e transformação aqui e agora. Deus não apenas virá buscar as pessoas que ele restaurou, mas também nos chama para sermos instrumentos dessa restauração, espalhando seu amor e sua verdade em um mundo que tanto necessita."

Portanto, enquanto aguardamos a promessa da eternidade, comprometo-me a viver de acordo com os valores do Reino de Deus, a ser uma luz em meio às trevas e a compartilhar o amor redentor de Cristo com todos ao meu redor. Que possamos ser testemunhas vivas da esperança que habita em nós e da promessa da restauração completa que está por vir.

"Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa." (Mateus 5:14-15)

"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (João 3:16)

Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa." (Apocalipse 3:11)

"E, quando abriu o sétimo selo, fez-se silêncio no céu quase por meia hora." (Apocalipse 8:1)

"E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro; e julga e peleja com justiça." (Apocalipse 19:11)

"E o Espírito e a esposa dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem. E quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida." (Apocalipse 22:17)

É  importante reconhecer que o evangelho não apenas oferece esperança para a vida futura, mas também promove uma transformação interior imediata. Ao aceitar Jesus Cristo como nosso Salvador e Senhor, experimentamos uma nova vida em Cristo, impulsionada pelo poder do Espírito Santo.

Quando reconhecemos que nossa esperança não reside nas instituições humanas ou nas políticas sociais, mas sim em Jesus Cristo, estamos fazendo uma afirmação profunda sobre a natureza da nossa fé e da nossa perspectiva sobre a vida. Isso implica que não depositamos nossa confiança na capacidade limitada do homem de resolver os problemas do mundo, mas sim na capacidade ilimitada de Deus de trazer transformação e redenção.

Ao afirmar que Jesus Cristo é o único capaz de verdadeiramente transformar nossas vidas, estamos reconhecendo sua autoridade e poder sobre todas as coisas. Ele não apenas oferece uma mudança superficial, mas uma transformação profunda que alcança o âmago do nosso ser. Essa transformação não se limita apenas ao aspecto espiritual, mas permeia todas as áreas da nossa vida, trazendo paz, alegria e um propósito renovado.

Compreender que nossa esperança está em Jesus Cristo também nos desafia a viver de acordo com seus ensinamentos e exemplo. Isso significa não apenas acreditar em sua mensagem, mas também compartilhá-la com os outros e viver de uma maneira que reflita seu amor e sua verdade. Ao fazermos isso, nos tornamos testemunhas vivas da esperança e da transformação que encontramos nele.

Portanto, ao invés de nos desesperarmos diante dos desafios do mundo ou confiarmos cegamente nas soluções humanas, somos chamados a fixar nossos olhos em Jesus, aquele que é a fonte da verdadeira esperança e transformação. Que possamos ser agentes de sua graça e amor, levando sua mensagem de esperança e salvação a todos ao nosso redor.

Romanos 12:2: "E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus."

2 Coríntios 5:17: "Assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura: as coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas!"

Gálatas 5:22-23: "Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei."

João 15:5: "Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dará muito fruto; pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma."

Que Deus abençoe e ilumine aqueles que buscam a verdade em nome de Jesus Cristo. Amém.

Você, que talvez tenha um pensamento completamente natural e humano, reflita comigo: 

Mises, Marx e a mensagem de Jesus representam diferentes abordagens para entender e abordar os desafios sociais, econômicos e espirituais da humanidade. Vamos explorar as nuances entre eles e por que alguns argumentariam que apenas Jesus oferece uma solução verdadeira e completa.

Mises: Ludwig von Mises, um economista austríaco, é conhecido por suas teorias sobre economia de mercado e liberalismo clássico. Ele defendia a liberdade individual, a propriedade privada e o livre mercado como os pilares de uma sociedade próspera. Para Mises, a intervenção estatal na economia, como o controle de preços e a regulação excessiva, leva à distorção dos sinais de mercado e ao declínio econômico. Ele via a busca do interesse próprio no mercado como um mecanismo eficaz para a alocação de recursos e a geração de riqueza.

Marx: Karl Marx, por outro lado, era um filósofo, economista e sociólogo conhecido por suas teorias socialistas e comunistas. Ele argumentava que o capitalismo era intrinsecamente injusto, criando uma divisão de classes entre os proprietários dos meios de produção e os trabalhadores. Marx via a luta de classes como o motor da história e defendia a abolição da propriedade privada e a implementação de um sistema coletivista no qual os meios de produção seriam controlados pela classe trabalhadora.

Jesus: A mensagem de Jesus difere fundamentalmente das ideologias de Mises e Marx. Enquanto Mises e Marx se concentram principalmente em questões econômicas e políticas, Jesus oferece uma abordagem holística que abrange não apenas a dimensão material, mas também a espiritual da existência humana. Ele ensinou sobre amor, perdão, justiça, compaixão e reconciliação, desafiando seus seguidores a amar a Deus e ao próximo e a viver em harmonia com os princípios do Reino de Deus.

Enquanto as ideologias de Mises e Marx oferecem visões diferentes sobre como organizar a sociedade e a economia, elas tendem a se concentrar na esfera terrena e material. Jesus, por outro lado, oferece uma perspectiva transcende essas preocupações, apontando para a necessidade de uma transformação espiritual e moral na vida das pessoas.

A mensagem de Jesus não apenas aborda as injustiças sociais e econômicas, mas também oferece uma solução para o pecado e a alienação espiritual que afligem a humanidade. Ele convida as pessoas a se arrependerem, a encontrarem perdão e reconciliação em Deus e a viverem em comunhão com ele e com os outros. Essa transformação interior, argumentam os cristãos, é a chave para a verdadeira paz, justiça e plenitude de vida, que vão além das soluções meramente políticas ou econômicas oferecidas por Mises e Marx.

Nenhum país que seguiu rigorosamente as ideias de Marx conseguiu se tornar uma nação plenamente próspera tanto em termos econômicos quanto em justiça social. Na prática, os países que adotaram sistemas políticos baseados no marxismo ou no socialismo geralmente enfrentaram desafios significativos em termos de desenvolvimento econômico, liberdades individuais e justiça social.

Alguns países, como a antiga União Soviética, a China durante o período da Revolução Cultural e a Coreia do Norte, implementaram formas de governo baseadas nas ideias de Marx, mas enfrentaram dificuldades econômicas, repressão política e violações dos direitos humanos.

Outros países, como Cuba e Venezuela, tentaram implementar políticas socialistas mais recentemente, mas também enfrentaram problemas econômicos, instabilidade política e crises humanitárias.

Embora esses países possam ter alcançado alguns sucessos em termos de educação e saúde, eles também enfrentaram graves problemas, incluindo pobreza, corrupção, falta de liberdade política e violações dos direitos humanos.

Portanto, a história mostra que nenhum país conseguiu alcançar uma prosperidade duradoura e uma justiça social plena seguindo estritamente as ideias de Marx. Em vez disso, muitos países optaram por sistemas econômicos mistos, combinando elementos do capitalismo e do socialismo, para alcançar um equilíbrio entre eficiência econômica e justiça social.

Países que adotaram políticas econômicas mais alinhadas com as ideias do economista Ludwig von Mises, geralmente associadas ao liberalismo clássico e ao capitalismo de livre mercado, tendem a ter um histórico mais favorável em termos de prosperidade econômica e desenvolvimento. Alguns exemplos notáveis incluem:

Estados Unidos: Historicamente, os Estados Unidos têm sido um defensor do liberalismo econômico e do livre mercado, com um sistema econômico que promove a iniciativa privada, a liberdade de empreendimento e a propriedade privada. Esses princípios ajudaram os Estados Unidos a se tornarem uma das maiores economias do mundo, com alto padrão de vida e inovação tecnológica.

Suíça: A Suíça é conhecida por sua economia altamente liberalizada e seu sistema bancário sólido. Com uma abordagem pró-negócios e um ambiente favorável ao empreendedorismo, a Suíça desfruta de uma alta qualidade de vida, baixo desemprego e um dos mais altos PIBs per capita do mundo.

Hong Kong: Antes de sua integração com a China, Hong Kong era um exemplo notável de uma economia de mercado livre. Com impostos baixos, regulamentações mínimas e uma cultura favorável aos negócios, Hong Kong se tornou um centro financeiro global e uma das economias de mais rápido crescimento do mundo.

Esses exemplos destacam como a adoção de políticas econômicas baseadas nos princípios de Mises pode contribuir para o crescimento econômico, a criação de riqueza e o desenvolvimento humano. No entanto, é importante notar que nenhum país segue estritamente as ideias de um único economista ou teoria econômica, e cada nação adapta suas políticas de acordo com sua própria realidade e necessidades.

Mesmo assim: 

Não existe um país que seja completamente isento de problemas, pois cada nação enfrenta desafios próprios, sejam eles econômicos, sociais, políticos ou ambientais. Mesmo os países com altos padrões de vida e prosperidade enfrentam questões significativas que afetam suas sociedades.

Por exemplo, os Estados Unidos e os países europeus enfrentam desafios relacionados à imigração, que podem incluir questões como integração de novos imigrantes, políticas de fronteira, diversidade cultural e étnica, entre outros. Esses desafios podem gerar debates acalorados e demandar políticas cuidadosamente elaboradas para lidar com eles de maneira eficaz e justa.

Além disso, problemas como desigualdade de renda, acesso desigual a serviços públicos, mudanças climáticas, saúde pública e segurança são comuns em muitos países, independentemente do seu grau de desenvolvimento econômico.

Portanto, é importante reconhecer que nenhum país está isento de problemas, e a busca por soluções requer esforços contínuos, colaboração internacional e políticas sensatas que abordem as necessidades e preocupações de toda a população.

Porque só existe um lugar onde não enfrentaremos mais dores e lágrimas: 

Apocalipse 21:4, que diz:"Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima; não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor, porque as primeiras coisas passaram."

Esse versículo faz parte de uma passagem em Apocalipse que descreve a visão de João sobre a nova Jerusalém e a renovação completa da criação. Ele retrata uma realidade futura na qual todas as formas de sofrimento e aflição serão completamente eliminadas. Aqui estão alguns pontos sobre a realidade que esse versículo quer mostrar:

Ausência de dor e sofrimento: A expressão "Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima" simboliza a cessação completa do sofrimento emocional. Não haverá mais motivos para chorar devido à dor, perda ou aflição, pois todas as fontes de tristeza terão sido eliminadas.

Fim da morte: O versículo menciona que não haverá mais morte. Isso significa que a morte, que é uma consequência do pecado e uma realidade inevitável nesta vida, será abolida. As pessoas não mais experimentarão a separação causada pela morte, pois a vida será eterna e imortal.

Renovação completa: A frase "porque as primeiras coisas passaram" sugere uma renovação completa da criação. Tudo o que está associado à condição caída e imperfeita deste mundo será substituído por uma nova ordem de coisas. Isso inclui não apenas a ausência de sofrimento humano, mas também a restauração da harmonia e equilíbrio em toda a criação.

Essa visão é uma promessa de esperança para os crentes, apontando para um futuro onde todas as dores e tristezas serão substituídas por alegria e vida plena na presença de Deus. Essa realidade representa a consumação final do plano redentor de Deus para a humanidade e a criação, alcançada através da obra salvífica de Jesus Cristo.

Ao refletir sobre as limitações das soluções terrenas para os problemas sociais e econômicos, é evidente que as ideologias humanas, sejam elas baseadas em Marx ou Mises, não oferecem uma resposta completa. Mesmo os países que seguiram essas ideologias enfrentam desafios e injustiças persistentes. No entanto, ao olharmos para além das soluções políticas e econômicas, encontramos esperança e transformação verdadeiras em Jesus Cristo.

Ele não apenas oferece uma mudança superficial, mas uma transformação profunda do coração e da mente. Sua mensagem de amor, perdão e redenção transcende as barreiras ideológicas e as divisões sociais. Ao nos voltarmos para Ele, encontramos não apenas a promessa de uma vida eterna, mas também a capacidade de sermos agentes de mudança e esperança em um mundo quebrado.

Portanto, diante das complexidades e desafios do nosso tempo, minha convicção é que a verdadeira solução está em Jesus. Ele é a fonte de restauração e renovação que o mundo tanto precisa.

João 14:6 - "Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim."

2 Coríntios 5:17 - "Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo."

Mateus 11:28 - "Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei."

Romanos 8:1 - "Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito."

Filipenses 4:13 - "Posso todas as coisas naquele que me fortalece."

Efésios 2:8-9 - "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie."

1 Pedro 5:7 - "Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.

Senhor Jesus,

Nesta hora, dirigimo-nos a Ti com corações cheios de gratidão e humildade. Reconhecemos, Senhor, que em Ti encontramos a verdadeira esperança e transformação. Pedimos que abras os olhos das pessoas para a realidade do Teu amor redentor.

Concede-nos, ó Deus, a capacidade de refletir a Tua luz em meio às trevas deste mundo. Que nossas palavras e ações sejam testemunhas do Teu poder transformador. Ajuda-nos a compartilhar a mensagem do Evangelho com amor e compaixão, para que muitos possam experimentar a libertação que só Tu podes oferecer.

Que cada coração seja tocado pela Tua graça e que cada mente seja iluminada pela Tua verdade. Capacita-nos, ó Senhor, a sermos instrumentos da Tua paz e justiça neste mundo, enquanto aguardamos com esperança a consumação final de todas as coisas.

Em Teu nome precioso oramos!!

Leonardo Lima Ribeiro  

quarta-feira, 11 de março de 2020

Toda Vocação, Toda Honra: Encontrando Identidade e Propósito no Serviço a Deus

(Innsbruck, Áustria)

Gostaria de discutir um texto que escrevi em agosto de 2013 sobre missões e igreja nas casas. Encontrei esse texto recentemente em meio a algumas lembranças, o que me levou a refletir sobre a minha jornada desde então. Em particular, uma palavra profética que recebi ao ser consagrado pastor tem sido uma âncora para minha compreensão da minha chamada.

Essa palavra profética, aliada ao texto de Tito, tem sido fundamental para minha compreensão da paternidade espiritual e do papel de estabelecer líderes em diferentes contextos. O texto de Tito destaca a importância de estabelecer presbíteros que sejam exemplos de caráter e comprometimento com a verdade.

Tito 1:7-9:

Em sua carta a Tito, Paulo estabelece requisitos semelhantes para os líderes na igreja, descrevendo um bispo como alguém que é irrepreensível, marido de uma só mulher, com filhos fiéis, não acusados de dissolução ou insubordinação, não soberbo, nem iracundo, nem dado ao vinho, nem violento, mas hospitaleiro, amigo do bem, sóbrio, justo, piedoso, temperante, retendo firme a palavra fiel, que é conforme a doutrina, para que seja capaz tanto de exortar com a sã doutrina como de convencer os contradizentes.

Nesta exposição, o foco está na preparação, adequação e filtragem daqueles que desejam integrar a comunidade cristã como líderes que de alguma forma se identificaram dentro de uma vocação ou chamado. É destacado que a transformação não é imposta por líderes humanos, mas ocorre pela graça de Deus. Esta dádiva está disponível a todos, mas cabe a cada indivíduo decidir se a aceitará ou rejeitará. Aqueles que resistem obstinadamente devem ser separados, pois não demonstram interesse no ethos que a comunidade cristã oferece.

No contexto bíblico, o termo "ethos" vem do grego antigo e tem significados diversos, mas geralmente está relacionado à ética, caráter ou comportamento moral de uma pessoa ou comunidade. No Novo Testamento, o termo grego "ethos" não é tão comum quanto em algumas outras áreas da literatura grega clássica, mas é relevante para entender o modo como os cristãos são chamados a viver.

O "ethos" na Bíblia, particularmente no Novo Testamento, refere-se ao padrão moral e ético que os crentes devem seguir como parte de sua vida cristã. Isso inclui a prática da justiça, amor ao próximo, humildade, honestidade, pureza e outros valores morais que são ensinados por Jesus Cristo e seus apóstolos. Por exemplo, em Efésios 4:22-24, Paulo fala sobre "despir-se do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano, e vos renovardes no espírito do vosso entendimento, e vos revestirdes do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade". Esse é um exemplo do ethos cristão, que envolve a transformação do caráter para se alinhar com os princípios de Deus.

Paulo utiliza uma linguagem forte ao lidar com aqueles que resistem ao Evangelho, sugerindo que sejam "entregues a Satanás". Essa ação simboliza uma exclusão da comunidade cristã. No entanto, mesmo aqueles que foram entregues a Satanás não são excluídos para sempre. Paulo instrui a restauração à comunidade daqueles que demonstram arrependimento genuíno.

Aqui estão alguns exemplos de passagens em suas epístolas onde ele emprega uma linguagem enérgica:

Gálatas 1:6-9: Nesta passagem, Paulo expressa sua surpresa e indignação com os Gálatas por estarem se desviando do evangelho que ele pregou. Ele os adverte fortemente contra seguir um evangelho diferente, mesmo que fosse pregado por um anjo.

Gálatas 5:12: Aqui, Paulo faz uma declaração muito forte em relação aos que estavam perturbando a igreja de Gálatas, sugerindo que preferiria que aqueles que estavam ensinando doutrinas falsas sobre a circuncisão se castrassem.

1 Coríntios 5:1-5: Nesta passagem, Paulo aborda um caso de imoralidade sexual na igreja de Corinto. Ele ordena à igreja que entregue o homem que está vivendo em pecado à Satanás para destruição da carne, para que seu espírito possa ser salvo.

2 Coríntios 10:1-6: Aqui, Paulo defende sua autoridade apostólica e exorta os coríntios a obedecerem a Cristo. Ele adverte contra a desobediência e promete lidar com aqueles que se exaltam contra o conhecimento de Deus.

Esses são apenas alguns exemplos em que Paulo usa uma linguagem forte ao confrontar resistência ao evangelho ou comportamento pecaminoso dentro das igrejas que ele estava instruindo. Sua intenção ao fazer isso era corrigir, instruir e trazer arrependimento àqueles que estavam se desviando da verdade.

Portanto, é crucial discernir entre aqueles que estão abertos à transformação pela graça e aqueles que resistem obstinadamente. A paciência, o amor e a sabedoria são requisitos essenciais para lidar com cada caso individual, reconhecendo a singularidade do processo de transformação em cada pessoa.

Outros textos que Paulo fala sobre o ethos do ministro da palavra:

1 Timóteo 3:1-7:

Paulo descreve os requisitos para líderes na igreja, incluindo bispos e diáconos. Ele destaca que um bispo deve ser irrepreensível, marido de uma só mulher, sóbrio, prudente, respeitável, hospitaleiro, apto para ensinar, não dado ao vinho, não violento, mas gentil, não contencioso, não ganancioso, que governe bem sua própria casa, tendo seus filhos sob disciplina com todo o respeito.

2 Timóteo 2:24-26:

Paulo instrui Timóteo sobre a maneira como um ministro da palavra deve se comportar, enfatizando a necessidade de ser amável para com todos, capaz de ensinar, paciente quando enfrenta oposição e corrigir com mansidão aqueles que estão em oposição, na esperança de que Deus possa conceder-lhes o arrependimento e o conhecimento da verdade.

2 Timóteo 4:2:

Paulo encoraja Timóteo a pregar a palavra, estar pronto em tempo e fora de tempo, repreender, corrigir e exortar com toda a paciência e doutrina. Isso ressalta a importância da perseverança e da fidelidade na ministração da palavra, independentemente das circunstâncias.

Além disso, é enfatizada a importância de valorizar o tempo. A vida é um presente precioso de Deus, e cada momento deve ser investido sabiamente em prol do Reino de Deus. Assim como Paulo dedicou seu tempo e energia para ensinar e orientar os fiéis, devemos estar dispostos a investir nosso tempo naqueles que genuinamente buscam a verdade e a transformação em Cristo.

Diferentes atitudes com diferentes tipos de pessoas:

Pessoas que desejam o Evangelho: Os ministros do Evangelho podem ser comparados a agricultores que cuidam das plantas que estão crescendo bem em seu campo. Eles nutrem e fortalecem aqueles que demonstram um desejo sincero de conhecer a Palavra de Deus, regando essas sementes espirituais por meio do ensino, do discipulado e da comunhão na fé.

Pessoas que resistem ao Evangelho: Os ministros do Evangelho enfrentam resistência daqueles que não estão receptivos à mensagem de Cristo, semelhante aos obstáculos como pragas e ervas daninhas em um campo agrícola. Nesses casos, é necessário paciência e discernimento para lidar com as situações, enquanto se mantém firme na verdade do Evangelho.

Assim como um agricultor trabalha com diferentes condições em seu campo, os ministros do Evangelho adaptam sua abordagem conforme a receptividade e a prontidão espiritual das pessoas ao seu redor. Eles continuam a semear a Palavra de Deus, confiando que Ele é quem traz o crescimento e a transformação espiritual.

Refletindo sobre o capítulo de Tito, percebo que Paulo delineia as características essenciais de um presbítero, que são implicitamente ligadas ao papel de governar e administrar a doutrina na igreja. Um presbítero, que também pode ser entendido como um pastor ou bispo, deve ser mais do que habilidoso em suas funções; seu caráter é de suma importância. Enquanto a habilidade de ensinar é necessária e pode ser desenvolvida, as outras qualidades são intrínsecas ao caráter do indivíduo.

Paulo destaca que o caráter é uma prioridade para o ministro do Evangelho. Não é apenas uma parte, mas o aspecto mais importante de seu serviço. Se as características dos líderes de uma igreja não correspondem às diretrizes delineadas por Paulo em pelo menos 50%, surge uma questão crucial: Jesus deseja que permaneçamos nessa igreja?

Filipenses 2:3-4 (Paulo): "Não façam nada por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si mesmos. Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros."

1 Timóteo 3:1-7 (Paulo): Nestes versículos, Paulo descreve os requisitos para líderes na igreja, incluindo qualidades de caráter como sobriedade, dignidade, não ser violento, nem amante do dinheiro, ser hospitaleiro, não ser dado ao vinho, nem violento, mas gentil, não briguento, nem avarento.

Gálatas 5:22-23 (Paulo): "Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei."

Mateus 23:25-28 (Jesus): Neste trecho, Jesus repreende os líderes religiosos hipócritas, enfatizando que a limpeza interior é mais importante do que a exterior. Ele os compara a sepulcros caiados, belos por fora, mas cheios de ossos de mortos e de toda imundície por dentro.

Mateus 7:15-20 (Jesus): Jesus adverte sobre os falsos profetas, dizendo que se conhecem pelas suas obras, e que uma árvore boa não pode dar frutos ruins, nem uma árvore má dar frutos bons.

Essa questão nos leva a considerar a natureza humana e nossa inclinação para justificar nossos desvios, ao invés de usarmos a Bíblia como uma ferramenta para crescimento espiritual. Muitas vezes, as pessoas toleram desvios graves, como adultério e desonestidade, sob o pretexto de que "a graça opera no meio do caos". No entanto, quando tais desvios são encontrados na liderança da igreja, surge uma contradição grave. Como podemos seguir o caminho apontado por alguém que está em uma condição espiritual pior do que a nossa?

1 Coríntios 5:11-13: "Mas agora vos escrevo que não vos associeis com alguém que, dizendo-se irmão, for devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com o tal nem ainda comais. Porque, que tenho eu em julgar também os que estão de fora? Não julgais vós os que estão dentro? Mas Deus julga os que estão de fora. Tirai, pois, dentre vós a esse iníquo."

2 Tessalonicenses 3:14-15: "E, se alguém não obedecer à nossa palavra por esta epístola, notai o tal, e não vos mistureis com ele, para que se envergonhe. Todavia, não o tenhais como inimigo, mas admoestai-o como irmão."

Tito 3:10-11: "Ao homem herege, depois de uma e outra admoestação, evita-o, sabendo que esse tal está pervertido, e peca, estando já em si mesmo condenado."

Romanos 16:17-18: "Rogo-vos, irmãos, que noteis bem aqueles que provocam divisões e escândalos, em contraposição ao ensino que recebestes; afastai-vos deles. Porque esses tais não servem a nosso Senhor Jesus Cristo, mas ao seu ventre; e com suaves palavras e lisonjas enganam os corações dos simples."

Este versículo enfatiza a importância de se afastar daqueles que causam divisões e escândalos na comunidade cristã, destacando que tais pessoas não estão servindo ao Senhor, mas a seus próprios interesses. A orientação é clara: evitar a companhia daqueles que persistem na rebeldia e não se submetem ao ensino cristão.

Paulo, ao enviar suas cartas às igrejas, não estava simplesmente descrevendo a situação; ele estava corrigindo. Ele chamava as pessoas ao bom senso, à coerência e à justiça. As características delineadas para os presbíteros não são apenas sugestões; são padrões pelos quais os líderes da igreja devem ser avaliados e, se necessário, transformados pela graça de Deus.

É importante entender que o amor de Deus não é uma desculpa para tolerar o pecado e a complacência espiritual. Quando alguém rejeita abertamente a graça e zomba da verdade, como Paulo indica em sua carta aos Coríntios, medidas sérias devem ser tomadas para preservar a integridade da comunidade de fé.

Há várias razões pelas quais líderes podem temer repreender outros líderes por condutas vergonhosas na igreja:


Medo do Conflito: Muitos líderes temem confrontações e conflitos dentro da igreja, especialmente quando envolvem outros líderes. O medo de causar divisões ou tensões pode levar à hesitação em abordar questões delicadas.

Receio de Represálias: O receio de enfrentar retaliação por parte do líder que está sendo repreendido é outra preocupação comum. Isso pode incluir a perda de apoio, críticas públicas ou até mesmo o risco de divisões na igreja.

Preocupação com a Imagem da Igreja: Líderes muitas vezes estão preocupados com a reputação da igreja. Eles podem temer que expor condutas vergonhosas de outros líderes possa manchar a imagem da congregação perante a comunidade ou até mesmo afetar negativamente a credibilidade do ministério.

Relutância em Julgar: Alguns líderes podem hesitar em repreender outros por medo de parecerem julgadores ou arrogantes. Eles podem temer serem percebidos como moralistas autoproclamados, em vez de simplesmente seguir os princípios bíblicos.

Laços Pessoais e Lealdades: Em algumas situações, líderes podem ter relacionamentos pessoais ou laços de amizade com aqueles cujo comportamento precisa ser corrigido. Essas conexões pessoais podem tornar difícil a tarefa de repreender ou confrontar o comportamento inadequado.

No entanto, é importante que os líderes se lembrem de sua responsabilidade de manter os padrões éticos e morais dentro da igreja, conforme ensinado na Bíblia. A correção amorosa é uma parte vital do cuidado pastoral e do zelo pela saúde espiritual da comunidade de fé.

Gálatas 6:1: "Irmãos, se alguém for surpreendido em algum pecado, vocês, que são espirituais, deverão restaurá-lo com mansidão. Cuide-se, porém, cada um para que também não seja tentado."

Mateus 18:15: "Se o seu irmão pecar contra você, vá e, a sós com ele, mostre-lhe o erro. Se ele o ouvir, você ganhou seu irmão."

1 Coríntios 5:11-13: "Mas agora lhes escrevo que não se associem com qualquer que, dizendo-se irmão, for imoral, avarento, idólatra, caluniador, alcoólatra ou ladrão. Com tais pessoas vocês nem devem comer. Que direito tenho eu de julgar os de fora? Vocês não devem julgar os de dentro. Deus julgará os de fora. Expulsem de entre vocês o que é mau."

1 Timóteo 5:20: "Aos que pecarem, repreenda-os na presença de todos, para que também os outros tenham temor."

2 Tessalonicenses 3:14-15: "Se alguém não obedecer à nossa palavra por meio desta carta, anotem-no e não se associem com ele, para que se sinta envergonhado. Contudo, não o considerem como inimigo, mas advirtam-no como irmão."

Em resumo, embora o amor seja fundamental, não podemos permitir que ele seja mal interpretado como uma aceitação passiva do erro. A liderança da igreja deve estar em conformidade com os padrões estabelecidos por Paulo em suas epístolas, e a graça de Deus está disponível para capacitar e transformar aqueles que sinceramente buscam seguir esses padrões.

Refletindo sobre as palavras de Paulo, onde ele menciona a entrega de alguém a Satanás, compreendi que esta ação não se trata de uma imposição arbitrária de autoridade, mas sim de um processo cuidadosamente delineado para direcionar a pessoa de volta aos princípios do Evangelho. Anteriormente, interpretava erroneamente esse ato como uma demonstração brusca de poder por parte de Paulo, quando na verdade ele buscava preservar a integridade da comunidade de fé, convidando o transgressor a se realinhar com os valores cristãos.

O texto em questão está em 1 Coríntios 5:5, onde Paulo escreve:

"entreguem esse homem a Satanás, para que o corpo dele seja destruído, mas seu espírito seja salvo no dia do Senhor."

Neste verso, Paulo está tratando de um caso de imoralidade sexual dentro da igreja de Corinto e instrui os membros a removerem esse homem da comunhão da igreja como uma forma de disciplina, para que ele possa compreender a gravidade de seu pecado e, assim, ser restaurado espiritualmente. Essa entrega a Satanás, embora pareça severa, é vista como uma medida extrema de disciplina, visando à correção e à salvação do indivíduo.

Paulo não agia por capricho, mas sim em conformidade com os princípios divinos que regem a vida da comunidade cristã. Ele compreendia que sua autoridade não derivava do desejo de controlar as vidas alheias, mas sim do compromisso em promover a verdade e o amor entre os irmãos. Ao remover alguém da comunhão, não o fazia por falta de amor, mas sim como um ato de cuidado, visando proteger a comunidade da influência nociva daquele que persistia em viver em desacordo com os ensinamentos de Cristo.

O texto em que Paulo permite a volta do irmão arrependido está em 2 Coríntios 2:6-8, onde ele escreve:

"Para esse homem basta-lhe esta repreensão feita pela maioria. De modo que agora deveis pelo contrário perdoar-lhe e consolá-lo, para que não seja ele consumido por excessiva tristeza. Portanto, eu vos rogo que confirmeis para com ele o vosso amor."

Neste trecho, Paulo está incentivando os membros da igreja de Corinto a perdoarem e consolarem o irmão que havia sido disciplinado anteriormente. Ele enfatiza a importância do perdão e do amor na restauração do irmão arrependido à comunhão da igreja.

Essa compreensão transformou minha visão sobre o papel da autoridade na comunidade de fé. Percebi que não se trata de exercer controle sobre as vidas dos outros, mas sim de agir com discernimento e amor, buscando o bem-estar espiritual de todos os membros da comunidade. Embora não tenhamos autoridade sobre a vida das pessoas, podemos e devemos exercer autoridade sobre nossas próprias vidas, tomando decisões que promovam a verdade e a justiça, mesmo que isso signifique afastar-se daqueles que persistem no erro.

O exemplo do homem entregue a Satanás em Coríntios ilustra essa dinâmica complexa entre disciplina e restauração. Ao ser removido da comunidade, ele teve a oportunidade de confrontar suas escolhas e reconhecer a necessidade de arrependimento. O sofrimento resultante de sua separação da comunidade o levou a um estado de contrição sincera, permitindo que o Espírito Santo operasse em seu coração, trazendo-o de volta à comunhão dos santos. Isso demonstra que a disciplina, quando exercida com amor e sabedoria, pode conduzir à restauração e à renovação espiritual.

2 Coríntios 7:10: "Pois a tristeza segundo Deus produz arrependimento para a salvação, que a ninguém traz pesar; mas a tristeza do mundo produz morte."

Neste versículo, Paulo destaca a diferença entre dois tipos de tristeza: a tristeza segundo Deus, que leva ao arrependimento e à salvação, e a tristeza do mundo, que leva à morte espiritual. Ele enfatiza a importância de uma tristeza genuína, motivada pela consciência dos nossos pecados, que nos conduz ao arrependimento e à transformação.

Além disso, aprendi a importância de não agir por dó ou insensibilidade, mas sim com sensibilidade e paciência em relação àqueles que enfrentam dificuldades em seu caminho espiritual. Cada indivíduo progride em seu próprio ritmo, e devemos estar dispostos a oferecer apoio e orientação, respeitando os limites e as necessidades de cada pessoa.

Por fim, compreendi que o tempo é um recurso precioso que deve ser valorizado e utilizado com sabedoria. Cada segundo de vida é uma dádiva de Deus, e devemos investi-lo em atividades que promovam o crescimento espiritual e o cumprimento da vontade divina em nossas vidas. Seja no ministério integral ou no exercício de habilidades profissionais, devemos buscar glorificar a Deus em todas as áreas de nossas vidas, reconhecendo que somos chamados a ser luz no mundo, independentemente do contexto em que atuamos.

Portanto, que possamos exercer a autoridade espiritual com discernimento e amor, buscando a edificação mútua e o fortalecimento da comunidade de fé, sempre guiados pelos princípios do Evangelho e pela orientação do Espírito Santo.

Ao longo da minha jornada, tenho testemunhado a fidelidade de Deus em prover todas as minhas necessidades, mesmo quando outros duvidavam da minha capacidade de sustento por não possuir um emprego convencional ou um contrato formal. Enquanto alguns questionavam minha dignidade em receber salário, Deus sempre cuidou de mim, suprindo todas as minhas necessidades.

Filipenses 4:19: "E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades."

É crucial não dar ouvidos às vozes que desvalorizam o serviço integral no ministério ou que questionam a dignidade de receber apoio financeiro por essa causa. Muitas vezes, aqueles que exercem uma profissão secular são incentivados a abandoná-la em favor do ministério, apesar de que me alguns casos isso pode ser uma armadilha de Satanás para nos levar à condenação e impedir que experimentemos a plenitude da graça de Deus.

 Aqui está uma explicação mais detalhada:

Desvalorização do serviço integral no ministério: Algumas pessoas podem desvalorizar ou menosprezar aqueles que se dedicam integralmente ao ministério, sugerindo que é uma opção menos digna ou menos importante do que uma carreira secular. Isso pode levar os ministros a duvidarem da validade ou do propósito de seu chamado, minando sua confiança e compromisso.

Questionamento da dignidade de receber apoio financeiro: Há também uma tendência em questionar a dignidade de receber apoio financeiro pelo trabalho no ministério. Algumas pessoas podem ver isso como uma forma de exploração ou preguiça, em vez de reconhecer o valor do serviço prestado à comunidade religiosa e à sociedade como um todo.

Pressão para abandonar uma profissão secular: Muitas vezes, os indivíduos que sentem um chamado para o ministério são incentivados a abandonar suas carreiras seculares para se dedicarem exclusivamente ao serviço religioso. Embora esse seja um passo válido para muitos, em alguns casos, pode não ser a vontade de Deus para aquela pessoa específica naquele momento. Essa pressão pode resultar em conflitos internos e até mesmo em desvio do propósito original de Deus.

A armadilha de Satanás: A referência à armadilha de Satanás destaca a importância de discernir a vontade de Deus em relação ao nosso chamado e sustento. Satanás pode distorcer a mensagem, levando os crentes a tomarem decisões precipitadas ou a se desviarem do caminho correto. Portanto, é crucial buscar discernimento espiritual e confiar na direção de Deus em vez de ceder a pressões externas ou tentações enganosas.

Em resumo, a ideia é que, embora o ministério seja uma vocação nobre e valiosa, é importante discernir a vontade de Deus de maneira sábia e não ceder a pressões ou expectativas externas que possam desviar do propósito genuíno de servir a Deus e aos outros.

Devemos compreender que o trabalho no Reino de Deus não se limita ao ministério pastoral ou missionário, mas inclui todas as vocações e profissões. O valor do nosso trabalho não está na forma como é remunerado, mas sim na disposição de servir ao próximo e cumprir o propósito para o qual Deus nos chamou. Não devemos permitir que a opinião dos outros nos faça duvidar da nossa vocação ou nos leve à autocondenação.

É importante reconhecer que o reconhecimento humano não é o objetivo principal do nosso serviço a Deus. Mesmo que outros não reconheçam ou valorizem o que fazemos, devemos encontrar nossa identidade e segurança no amor e na aprovação de Deus. Ele é o único que verdadeiramente nos conhece e nos capacita para cumprir a nossa missão neste mundo.

Portanto, não devemos nos deixar influenciar por palavras de desencorajamento ou críticas infundadas. Devemos escolher com sabedoria quem ouvimos e permanecer firmes na convicção da nossa vocação, independentemente das opiniões alheias. Que possamos relacionar-nos bem com todos, mas sempre discernindo as vozes que nos levam mais perto de Deus e da Sua vontade para as nossas vidas.

1 Coríntios 10:31 (NVI): "Portanto, quer vocês comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus."

Colossenses 3:23-24 (NVI): "Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens, sabendo que receberão do Senhor a recompensa da herança. É a Cristo, o Senhor, que vocês estão servindo."

Romanos 12:2 (NVI): "Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus."

1 Pedro 2:9 (NVI): "Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz."

Gálatas 1:10 (NVI): "Acaso estou buscando a aprovação dos homens ou a de Deus? Ou estou tentando agradar a homens? Se eu ainda estivesse procurando agradar a homens, não seria servo de Cristo."

Que esta reflexão traga clareza e encorajamento a todos os que se sentem questionados ou desvalorizados pelo serviço que prestam a Deus, lembrando que a aprovação divina é o único reconhecimento que verdadeiramente importa.

Leonardo Lima Ribeiro 

Uma Abordagem Bíblica para o denominacionalismo

(Pomerode, Santa Catarina) Ao longo de minha jornada ministerial, tenho refletido sobre as experiências que vivi, tanto positivas quanto neg...