segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Fé e Expectativa: Navegando nas Águas da Confiança Divina

(Tirana, Albânia)

Introdução:

Na jornada da vida, encontramos duas forças poderosas que moldam nossa perspectiva e impulsionam nossas ações: fé e expectativa. Embora frequentemente confundidas, essas duas dimensões têm características distintas que merecem ser exploradas. Neste artigo, vamos nos aprofundar na diferença entre fé e expectativa, examinando suas naturezas, influências e como podemos integrá-las de maneira significativa em nossas vidas.

I. Compreendendo a Fé:

A fé é um pilar central em muitas tradições espirituais e religiosas. É a convicção interior de que algo é verdadeiro, mesmo quando não há evidências tangíveis para sustentá-lo. A fé transcende a lógica humana e se baseia na confiança em algo maior do que nós mesmos. Na perspectiva religiosa, a fé está enraizada na crença em um poder superior, seja Deus, o universo ou uma força transcendental.

Fundamentos da Fé:

A fé é alimentada pela esperança e pela confiança em um propósito maior.

Requer entrega e abertura para o desconhecido.

É dinâmica e pode crescer através da experiência e da prática espiritual.

II. Explorando a Expectativa:

Por outro lado, a expectativa é uma antecipação do que está por vir com base em experiências passadas, circunstâncias presentes e desejos futuros. Enquanto a fé é um estado de espírito interior, a expectativa é frequentemente externa e orientada para resultados específicos. Embora possa ser uma força motivadora, a expectativa também pode levar à decepção quando as coisas não saem como planejado.

Natureza da Expectativa:

A expectativa está ligada às nossas próprias ideias e desejos sobre como as coisas devem se desdobrar.

Pode ser influenciada por fatores externos, como a sociedade, a cultura e as expectativas dos outros.

Tem uma natureza mais limitada e pode ser mais suscetível a flutuações e incertezas.

III. Integrando Fé e Expectativa:

Embora fé e expectativa sejam distintas, elas não são mutuamente exclusivas. Na verdade, uma compreensão equilibrada e integrada desses dois elementos pode enriquecer nossa jornada espiritual e nossa experiência de vida. Aqui estão algumas maneiras de cultivar essa integração:

Cultivar uma Fé Fundamentada: Mantenha sua fé enraizada em princípios sólidos e experiências espirituais profundas. Isso ajudará a sustentá-lo nos momentos de incerteza e desafio.

Flexibilidade na Expectativa: Esteja aberto a diferentes resultados e caminhos que a vida possa tomar. Não se prenda rigidamente a expectativas específicas, mas esteja disposto a se adaptar e crescer conforme necessário.

Confiança em um Propósito Maior: Reconheça que, mesmo quando as coisas não acontecem como esperado, há um plano maior em ação. Confie que tudo está acontecendo de acordo com uma ordem divina, mesmo que não possamos entender completamente.

Conclusão:

À medida que navegamos nas águas da vida, a compreensão da diferença entre fé e expectativa nos capacita a abraçar o desconhecido com coragem e confiança. Ao cultivar uma fé fundamentada e uma expectativa flexível, podemos encontrar um equilíbrio saudável que nos permite viver com propósito, esperança e gratidão, independentemente das circunstâncias. Que possamos continuar nossa jornada com humildade, confiança e uma abertura para os mistérios da vida que nos cercam.

Fé além das Circunstâncias:

Romanos 8:24-25: "Pois foi com esta esperança que fomos salvos. Mas, se já temos algo, por que continuar esperando por isso? Mas, se esperamos pelo que ainda não temos, demonstramos que temos paciência."

Confiança na Soberania de Deus:

Provérbios 3:5-6: "Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apoie em seu próprio entendimento; reconheça o Senhor em todos os seus caminhos, e ele endireitará as suas veredas."

Isaías 55:8-9: "Pois os meus pensamentos não são os seus pensamentos, nem os seus caminhos os meus caminhos, declara o Senhor. Assim como os céus são mais altos do que a terra, também os meus caminhos são mais altos do que os seus caminhos e os meus pensamentos mais altos do que os seus pensamentos."

Entrega Total a Deus:

Salmo 37:5: "Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará."

Provérbios 16:3: "Consagre ao Senhor tudo o que você faz, e os seus planos serão bem-sucedidos."

Esperança em Deus, Não em Circunstâncias:

Romanos 5:3-5: "E não só isso, mas também nos gloriamos nas tribulações, porque sabemos que a tribulação produz perseverança; a perseverança, um caráter aprovado; e o caráter aprovado, esperança. E a esperança não nos decepciona, porque Deus derramou seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que ele nos concedeu."

Aprendendo a Depender de Deus:

Filipenses 4:6-7: "Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus; e a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os seus corações e as suas mentes em Cristo Jesus."

Esses versículos nos lembram que, enquanto confiamos em Deus, podemos depositar nossas esperanças Nele, sabendo que Ele é fiel e que Seus planos são melhores do que os nossos. Ao invés de confiar em nossas próprias expectativas, somos chamados a entregar nossos caminhos ao Senhor e confiar Nele em todas as circunstâncias.

Sara Oliveira Ribeiro 

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Deus não envia cristãos ao inferno, mas nossa mentalidade pode estar enviando

 

(São José, Santa Catarina)

Compreende a ironia presente na afirmação?. Ela destaca uma realidade paradoxal na experiência religiosa, na qual indivíduos que se identificam como cristãos, motivados por uma suposta busca pela justiça ou pela correção dos outros, podem, na verdade, agir de maneiras que contradizem os ensinamentos fundamentais do cristianismo, como amor, perdão e compaixão.

Esse comportamento muitas vezes reflete a tendência humana para julgar os outros com base em padrões próprios, sem considerar a graça, a misericórdia e a compaixão que são centrais no ensinamento de Jesus Cristo. Em vez de se concentrarem em corrigir os próprios defeitos ou em buscar genuinamente o bem-estar dos outros, esses indivíduos podem se tornar presunçosos, críticos e até mesmo prejudiciais nas suas interações com os outros.

Essa ironia ressalta a importância da humildade, da autocrítica e da empatia na prática da fé cristã. Em vez de se colocarem em posição de juízes dos outros, os cristãos são chamados a olhar para si mesmos com honestidade, reconhecendo suas próprias falhas e limitações. Além disso, são incentivados a oferecer amor, apoio e compreensão aos outros, em vez de julgamento e condenação.

Portanto, a ironia presente na afirmação serve como um lembrete poderoso para os cristãos sobre a necessidade de viver de acordo com os princípios do evangelho, evitando a armadilha da autojustiça e da hipocrisia, e buscando em vez disso manifestar o amor e a graça de Cristo em todas as suas interações com os outros.

Mateus 7:1-5 (NVI):
"Não julguem, para que vocês não sejam julgados. Pois da mesma forma que julgarem, vocês serão julgados; e a medida que usarem, também será usada para medir vocês. Por que você repara no cisco que está no olho do seu irmão e não se dá conta da viga que está em seu próprio olho? Como você pode dizer ao seu irmão: ‘Deixe-me tirar o cisco do seu olho’, quando há uma viga no seu? Hipócrita, tire primeiro a viga do seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão."

Romanos 2:1-3 (NVI): "Portanto, você, que julga os outros, é indesculpável; pois está condenando a si mesmo naquilo em que julga, visto que você, que julga, pratica as mesmas coisas. Agora sabemos que o juízo de Deus contra os que praticam tais coisas é conforme a verdade. Assim, você, homem, não tem desculpa quando julga os outros; pois, no que julga alguém, está condenando a si mesmo, visto que você, que julga, pratica as mesmas coisas."

Lucas 6:37 (NVI): "Não julguem, e vocês não serão julgados. Não condenem, e não serão condenados. Perdoem, e serão perdoados."

Gálatas 6:1-2 (NVI): "Irmãos, se alguém for surpreendido em algum pecado, vocês, que são espirituais, deverão restaurá-lo com mansidão. Cuide-se, porém, cada um para que também não seja tentado. Levem os fardos pesados uns dos outros e, assim, cumpram a lei de Cristo."

A crença sobre se o Espírito Santo sai ou não de uma pessoa que já foi salva quando ela peca pode variar dependendo da perspectiva teológica e doutrinária dentro do Cristianismo. Vou explicar duas visões comuns sobre esse assunto:

Permanência do Espírito Santo: Algumas correntes teológicas ensinam que, uma vez que alguém é verdadeiramente salvo e recebe o Espírito Santo, o Espírito permanece na pessoa de forma permanente e irrevogável. Segundo essa visão, os pecados cometidos após a conversão não resultam na expulsão do Espírito Santo, mas podem criar obstáculos na comunhão com Deus e na experiência do poder do Espírito na vida do crente. Nesse entendimento, o Espírito Santo é visto como o selo da redenção, garantindo a segurança eterna do crente.

Possibilidade de afastamento do Espírito Santo: Outras correntes teológicas ensinam que a pessoa pode, de fato, perder a presença do Espírito Santo se persistir em pecados graves ou recusar-se a se arrepender. Isso geralmente é associado à ideia de apostasia, onde alguém abandona conscientemente a fé ou vive em oposição contínua aos princípios do Evangelho. Segundo essa visão, o Espírito Santo pode se retirar da vida da pessoa devido à resistência persistente ao trabalho de convicção e transformação.

É importante ressaltar que diferentes tradições cristãs têm interpretações variadas sobre esse assunto, e as opiniões individuais também podem divergir. Além disso, a compreensão da obra do Espírito Santo na vida dos crentes é uma área complexa e muitas vezes sujeita a debates teológicos. O mais importante é buscar compreender e viver de acordo com os ensinamentos da Escritura e cultivar uma relação contínua de arrependimento, fé e obediência a Deus.

Efésios 1:13-14 (NVI): "Nele também vocês, quando ouviram a palavra da verdade, o evangelho da sua salvação, e creram em Cristo, foram selados com o Espírito Santo da promessa, que é a garantia da nossa herança até a redenção daqueles que pertencem a Deus, para o louvor da sua glória."

João 14:16-17 (NVI): "E eu pedirei ao Pai, e ele lhes dará outro Conselheiro para estar com vocês para sempre, o Espírito da verdade. O mundo não pode recebê-lo, porque não o vê nem o conhece. Mas vocês o conhecem, pois ele vive com vocês e estará em vocês."

Romanos 8:9-11 (NVI): "Vocês, porém, não estão sob o domínio da carne, mas do Espírito, se de fato o Espírito de Deus habita em vocês. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, não pertence a Cristo. Mas, se Cristo está em vocês, o corpo está morto por causa do pecado, mas o espírito está vivo por causa da justiça. E, se o Espírito daquele que ressuscitou Jesus dentre os mortos habita em vocês, aquele que ressuscitou a Cristo dentre os mortos também dará vida aos seus corpos mortais, por meio do seu Espírito, que habita em vocês."

1 Coríntios 6:19 (NVI): "Acaso não sabem que o corpo de vocês é santuário do Espírito Santo que habita em vocês, que lhes foi dado por Deus, e que vocês não são de si mesmos?"

Gálatas 5:22-23 (NVI): "Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei."

A Bíblia não contém versículos específicos que afirmam que o Espírito Santo sai de uma pessoa que peca. No entanto, algumas passagens bíblicas abordam o tema da tristeza ou entristecimento do Espírito Santo diante do pecado humano. Aqui estão dois exemplos:

Efésios 4:30 (NVI): "E não entristeçam o Espírito Santo de Deus, com o qual vocês foram selados para o dia da redenção."

Isaías 63:10 (NVI): "Contudo, eles se rebelaram e entristeceram o seu Espírito Santo. Por isso ele se tornou inimigo deles e lutou contra eles."

Alguns versículos bíblicos enfatizam a permanência do Espírito Santo na vida dos crentes, mesmo diante do pecado. Aqui estão alguns exemplos:

João 14:16 (NVI): "E eu pedirei ao Pai, e ele lhes dará outro Conselheiro para estar com vocês para sempre." Este versículo destaca a promessa de Jesus de que o Espírito Santo estaria com os discípulos para sempre, indicando sua presença contínua na vida dos crentes.

Efésios 1:13-14 (NVI): "Nele também vocês, quando ouviram a palavra da verdade, o evangelho da sua salvação, e creram em Cristo, foram selados com o Espírito Santo da promessa, que é a garantia da nossa herança até a redenção daqueles que pertencem a Deus, para o louvor da sua glória."
Neste versículo, Paulo fala sobre o selo do Espírito Santo como garantia da herança dos crentes, destacando sua presença contínua e sua obra de preservação até o dia da redenção.

Romanos 8:38-39 (NVI): "Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor." Embora este versículo não mencione especificamente o Espírito Santo, ele fala sobre a impossibilidade de qualquer coisa na criação nos separar do amor de Deus em Cristo Jesus. Isso pode ser entendido como incluindo a presença e o cuidado contínuos do Espírito Santo na vida dos crentes.

Esses versículos destacam a confiança na promessa de Deus de que o Espírito Santo permanece na vida dos crentes, mesmo diante do pecado ou de outras dificuldades. Eles reforçam a doutrina da segurança e da preservação dos santos na fé cristã.

A maneira como olhamos para os outros muitas vezes reflete nossa própria visão de mundo, nossas experiências passadas e nossa autoimagem. Aqui estão algumas maneiras pelas quais isso pode ser verdade:

Percepção de virtudes e defeitos: Quando vemos virtudes ou defeitos nos outros, muitas vezes estamos refletindo nossas próprias virtudes e defeitos. Por exemplo, se somos generosos e compassivos, é mais provável que reconheçamos essas qualidades nos outros. Da mesma forma, se somos críticos ou invejosos, podemos ser mais propensos a perceber falhas nos outros.

Misericórdia e compreensão: Nossa capacidade de ser empáticos e compreensivos com os outros muitas vezes reflete nossa própria experiência de compaixão e aceitação. Se nos vemos como dignos de amor e perdão, é mais fácil estender esses sentimentos aos outros. Por outro lado, se lutamos com a autoaceitação ou o perdão próprio, podemos ser mais críticos e julgadores em relação aos outros.

Julgamento e preconceito: Nossos próprios preconceitos e julgamentos podem influenciar como vemos os outros. Se temos preconceitos internalizados ou suposições injustas sobre certos grupos de pessoas, é mais provável que projetemos esses preconceitos em nossas interações com os outros. Por outro lado, se trabalhamos para reconhecer e superar nossos preconceitos, podemos ser mais abertos e compassivos em nossas relações.

Projeção de desejos e medos: Às vezes, projetamos nossos próprios desejos, medos e inseguranças nos outros. Por exemplo, podemos idealizar ou criticar alguém com base em nossas próprias aspirações não realizadas ou medos ocultos. Reconhecer e entender essas projeções pode nos ajudar a ter uma visão mais clara e compassiva dos outros.

Em resumo, como olhamos para os outros muitas vezes reflete como nos vemos e como experimentamos o mundo ao nosso redor. Cultivar autoconsciência, compaixão e aceitação própria pode nos ajudar a desenvolver uma visão mais empática, amorosa e genuína dos outros.

Essa é uma reflexão profunda. A maneira como interpretamos a ação de Deus, seja como punição ou como amor, muitas vezes reflete nossa compreensão de quem Deus é e como Ele se relaciona conosco. Aqui estão algumas maneiras pelas quais nossa percepção da punição de Deus pode ser influenciada pela nossa compreensão do amor de Deus:

Visão de Deus como juiz vs. visão de Deus como Pai amoroso: Algumas pessoas veem Deus predominantemente como um juiz que pune o pecado e recompensa a justiça. Nessa perspectiva, a punição é vista como uma expressão da justiça divina. Outras pessoas enfatizam a imagem de Deus como um Pai amoroso, que disciplina seus filhos por amor e desejo de restauração, em vez de retribuição.

Interpretação das Escrituras: Nossa interpretação das Escrituras Sagradas também influencia nossa visão de como Deus age em relação ao pecado. Alguns textos bíblicos enfatizam o julgamento e a punição de Deus, enquanto outros destacam seu amor, graça e perdão. A maneira como equilibramos essas diferentes ênfases pode moldar nossa compreensão do caráter de Deus.

Experiências pessoais e culturais: Nossas experiências de vida e o contexto cultural em que vivemos também influenciam nossa percepção de Deus e sua ação no mundo. Por exemplo, pessoas que experimentaram trauma ou abuso podem ter uma visão mais negativa de Deus como um juiz punitivo. Da mesma forma, culturas que enfatizam a honra, a vergonha ou a justiça retributiva podem interpretar os eventos de maneira diferente daquelas que valorizam a misericórdia e a restauração.

Desafios teológicos: Existem desafios teológicos significativos em reconciliar a ideia de um Deus amoroso com a realidade do sofrimento e da injustiça no mundo. Como conciliamos o amor de Deus com a existência do mal e do sofrimento? Essa questão complexa pode influenciar nossa compreensão da punição divina e do amor de Deus.

Nossa visão da punição e do amor de Deus é moldada por uma variedade de fatores, incluindo nossa compreensão teológica, nossas experiências pessoais e nossa interpretação das Escrituras. À medida que buscamos entender o caráter de Deus mais profundamente, é importante considerar todas essas influências e estar abertos ao crescimento e à transformação em nossa fé.

Quando experimentamos o amor incondicional de Deus de forma pessoal e profunda, isso naturalmente influencia nossa maneira de ver e interagir com as pessoas ao nosso redor. Aqui estão algumas maneiras pelas quais isso pode acontecer:

Compaixão e misericórdia: Quando nos sentimos amados por Deus, somos mais propensos a desenvolver compaixão e empatia pelos outros. Reconhecemos que somos todos seres humanos imperfeitos, todos necessitados do amor e da graça de Deus, e isso nos ajuda a olhar para os outros com um coração compassivo.

Aceitação e perdão: O amor de Deus nos ensina sobre aceitação incondicional e perdão. Quando experimentamos esse amor em nossas vidas, somos capacitados a estender a mesma aceitação e perdão aos outros, independentemente de seus erros ou falhas.

Generosidade e serviço: O amor de Deus nos inspira a viver uma vida de generosidade e serviço aos outros. Quando nos sentimos profundamente amados por Deus, somos motivados a compartilhar esse amor com os outros por meio de nossas ações e palavras, buscando atender às suas necessidades e promover seu bem-estar.

Paciência e tolerância: Reconhecendo a paciência e a tolerância de Deus conosco, somos desafiados a demonstrar essas mesmas qualidades em nossos relacionamentos com os outros. Estamos mais inclinados a dar às pessoas o benefício da dúvida, a mostrar paciência em momentos difíceis e a praticar a tolerância diante das diferenças.

O amor de Deus não apenas transforma nossa relação com Ele, mas também influencia positivamente nossos relacionamentos com os outros. Quanto mais nos sentimos amados por Deus, mais somos capacitados a ver as pessoas com olhos de amor, demonstrando compaixão, aceitação, generosidade e paciência em nossas interações diárias.

1 João 4:11 (NVI): "Amados, visto que Deus assim nos amou, nós também devemos amar uns aos outros."

Efésios 4:32 (NVI): "Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus os perdoou em Cristo."

Colossenses 3:12 (NVI): "Portanto, como eleitos de Deus, santos e amados, revistam-se de profunda compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência."

Lucas 6:36 (NVI): "Sejam misericordiosos, assim como o Pai de vocês é misericordioso."

Gálatas 5:13 (NVI): "Vocês, irmãos, foram chamados para a liberdade. Mas não usem a liberdade para dar ocasião à carne; pelo contrário, sirvam uns aos outros mediante o amor."

Esses versículos enfatizam a importância de amar e servir os outros como resposta ao amor que recebemos de Deus. Eles nos lembram que o amor de Deus não é algo que apenas recebemos, mas algo que também devemos estender aos outros em nossas vidas cotidianas. Ao experimentarmos o amor de Deus, somos capacitados a viver uma vida de amor e serviço aos outros, refletindo o amor transformador de Cristo em nossas palavras e ações.

Em nossas jornadas espirituais, podemos nos deparar com diversas interpretações sobre como o Espírito Santo atua em relação ao pecado. Alguns argumentam que Ele permanece inabalável em meio às nossas falhas, enquanto outros sugerem que Ele se afasta ou até mesmo nos abandona diante da transgressão. No entanto, independente de como compreendemos essa dinâmica, há um aspecto fundamental que transcende qualquer debate teológico: o amor de Deus.

A essência da nossa fé reside no entendimento e na vivência do amor de Deus. Ele nos ama incondicionalmente, independentemente das nossas imperfeições e fracassos. Este amor é um presente gratuito, uma graça que não merecemos, mas que nos é concedida generosamente por meio de Cristo. Quando compreendemos e internalizamos este amor, somos transformados por ele.

Esse amor divino nos capacita a amar não apenas a Deus, mas também ao próximo. Somos chamados a refletir o amor de Deus em nossas vidas, a sermos canais desse amor para o mundo ao nosso redor. Isso significa que nosso papel primordial como seguidores de Cristo é amar o próximo como a nós mesmos, demonstrando compaixão, perdão, bondade e serviço.

No entanto, quando nos prendemos ao legalismo e nos perdemos em debates teológicos infrutíferos sobre a natureza do Espírito Santo em relação ao pecado, corremos o risco de perder de vista o que realmente importa: amar. O legalismo muitas vezes nos leva a conclusões que não transformam nossas vidas nem as daqueles ao nosso redor. Pior ainda, pode nos afastar do nosso verdadeiro chamado de amar e servir.

Portanto, que possamos manter nossos olhos fixos no amor de Deus, que transcende todas as nossas compreensões e debates teológicos. Que possamos nos enraizar profundamente neste amor, permitindo que ele nos transforme e transborde para os outros. Pois, no final das contas, o amor é o que realmente importa. É o amor que muda vidas, restaura corações e transforma o mundo.

1 João 4:7-8 (NVI): "Amados, amemo-nos uns aos outros, pois o amor procede de Deus. Aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor."

Efésios 2:4-5 (NVI): "Mas Deus, que é rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou, deu-nos vida com Cristo, quando ainda estávamos mortos em transgressões — pela graça vocês são salvos."

Mateus 22:37-39 (NVI): "Respondeu Jesus: ‘Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento’. Este é o primeiro e maior mandamento. E o segundo é semelhante a ele: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’."

1 Pedro 4:8 (NVI): "Acima de tudo, porém, tenham amor intenso uns para com os outros, pois o amor cobre uma multidão de pecados."

Romanos 13:10 (NVI): "O amor não pratica o mal contra o próximo. Portanto, o amor é o cumprimento da Lei."

Leonardo Lima Ribeiro 

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Espírito Recrutador: Os Perigos da Manipulação na Busca por Seguidores

(Campo de concentração "museu" em Osthofen, Alemanha)


Um "espírito recrutador" é uma expressão usada para descrever uma mentalidade ou abordagem dentro de certos grupos religiosos ou organizações, caracterizada por uma ênfase excessiva no recrutamento de novos membros ou seguidores. Esse termo geralmente denota uma abordagem agressiva, manipuladora ou coercitiva para atrair pessoas para uma comunidade religiosa ou movimento específico.

Um espírito recrutador pode ser identificado por práticas como pressão indevida, manipulação emocional, persuasão agressiva, técnicas de vendas, promessas exageradas de benefícios espirituais ou materiais e até mesmo coação para induzir indivíduos a se juntarem ao grupo. Essas práticas muitas vezes visam aumentar o número de membros ou seguidores, sem necessariamente levar em consideração a autenticidade das conversões ou o bem-estar espiritual das pessoas envolvidas.

Embora nem todos os esforços de evangelismo ou recrutamento sejam considerados como "espírito recrutador", o termo geralmente é usado para descrever situações em que a abordagem para atrair novos membros é percebida como manipuladora, coercitiva ou prejudicial. Em muitos casos, um espírito recrutador pode resultar em danos emocionais, psicológicos ou espirituais para aqueles que são alvo dessas práticas.

Um espírito recrutador, caracterizado por uma abordagem agressiva e manipuladora de recrutar membros para uma comunidade religiosa, pode ter várias consequências negativas para o corpo de Cristo:

Falsa conversão: Um espírito recrutador pode resultar em conversões superficiais ou insinceras, onde as pessoas são pressionadas a se juntar à comunidade religiosa sem realmente compreenderem ou aceitarem genuinamente a fé cristã.

Desilusão e decepção: A abordagem coercitiva e manipuladora de recrutamento pode levar as pessoas a se sentirem desiludidas e decepcionadas quando descobrem que foram enganadas ou pressionadas a entrar em uma comunidade religiosa.

Danos emocionais e psicológicos: O recrutamento agressivo pode causar danos emocionais e psicológicos às pessoas, especialmente se forem submetidas a pressões, manipulações ou abusos por parte dos líderes ou membros da comunidade religiosa.

Divisões e conflitos: Um espírito recrutador pode criar divisões e conflitos dentro do corpo de Cristo, gerando ressentimento e desconfiança entre os membros da comunidade religiosa e outras igrejas ou grupos cristãos.

Perda de credibilidade: O recrutamento agressivo e manipulador pode prejudicar a credibilidade da comunidade religiosa aos olhos do público, minando sua reputação e testemunho cristão.

Falta de crescimento espiritual: As práticas de recrutamento focadas apenas em números podem desviar a atenção da comunidade religiosa do verdadeiro crescimento espiritual e do discipulado dos membros, levando a uma espiritualidade superficial e centrada em números.

Impacto negativo na missão da igreja: Um espírito recrutador pode desviar a igreja de sua verdadeira missão de proclamar o Evangelho, fazer discípulos e servir aos outros, priorizando o recrutamento de membros em detrimento do cuidado pastoral e ministério evangelístico.

O papel apostólico na administração dos danos causados por um espírito recrutador pode incluir várias ações:

Discernimento espiritual: Os apóstolos têm o dom de discernimento espiritual para identificar práticas prejudiciais e distorções da verdade dentro do corpo de Cristo. Eles podem discernir quando um espírito recrutador está operando e buscar soluções espirituais para corrigir e prevenir danos adicionais.

Ensino e correção: Os apóstolos são chamados a ensinar a verdadeira doutrina e corrigir qualquer distorção ou abuso que ocorra dentro da igreja. Eles podem fornecer orientação bíblica sólida e corrigir ensinamentos falsos ou manipuladores que estão sendo promovidos em nome da religião.

Disciplina eclesiástica: Os apóstolos têm autoridade para exercer disciplina eclesiástica quando necessário, especialmente em situações em que líderes ou membros estão envolvidos em práticas prejudiciais ou antiéticas. Eles podem tomar medidas para corrigir comportamentos inadequados e restaurar a ordem e a integridade na comunidade religiosa.

Restauração e reconciliação: Os apóstolos podem liderar esforços de restauração e reconciliação dentro da comunidade religiosa, ajudando aqueles que foram prejudicados por um espírito recrutador a encontrar cura, perdão e reconciliação com Deus e com os outros membros da igreja.

Estabelecimento de diretrizes e padrões: Os apóstolos podem estabelecer diretrizes e padrões para a conduta ética e ministerial dentro da igreja, ajudando a prevenir futuros casos de recrutamento agressivo e manipulador. Eles podem promover uma cultura de transparência, prestação de contas e integridade em todas as áreas da vida da igreja.

O espírito recrutador pode se manifestar de várias maneiras no contexto brasileiro, refletindo práticas e tendências contemporâneas na religião e na espiritualidade. Algumas dessas expressões incluem:

Abordagens agressivas de evangelismo: Em alguns casos, grupos religiosos ou movimentos podem adotar abordagens agressivas de evangelismo, como abordagens de rua invasivas, visitas domiciliares não solicitadas ou campanhas de evangelização que enfatizam a pressão para que as pessoas se convertam.

Ênfase no crescimento numérico a qualquer custo: Em algumas igrejas e movimentos, pode haver uma ênfase excessiva no crescimento numérico, levando os líderes a adotarem práticas de recrutamento que priorizam números sobre a autenticidade da conversão e o cuidado pastoral individualizado.

Manipulação emocional e psicológica: Em certos contextos religiosos, pode ocorrer manipulação emocional e psicológica para induzir as pessoas a se juntarem ou permanecerem em determinada comunidade religiosa. Isso pode incluir técnicas de persuasão, pressão de grupo e exploração de vulnerabilidades emocionais.

Promessas de soluções rápidas e milagrosas: Algumas igrejas e líderes religiosos podem prometer soluções rápidas e milagrosas para problemas pessoais, financeiros ou de saúde, incentivando as pessoas a se juntarem à comunidade religiosa em busca dessas soluções.

Ênfase na exclusividade e superioridade: Em certos grupos religiosos, pode haver uma ênfase na exclusividade e superioridade da própria fé ou denominação, levando a uma abordagem de recrutamento que desvaloriza ou desqualifica outras tradições religiosas.

Exploração financeira: Infelizmente, em alguns casos, pode ocorrer exploração financeira em nome da religião, com líderes ou organizações religiosas pressionando membros a contribuir financeiramente de maneira excessiva ou manipuladora.

Os cinco ministérios descritos em Efésios 4:11 (apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres) desempenham papéis distintos, mas complementares, na restauração e manutenção da saúde espiritual da igreja e na prevenção de danos causados por práticas prejudiciais, como um espírito recrutador. Aqui está como cada um desses ministérios pode contribuir:

Apóstolos: Os apóstolos têm a autoridade e o discernimento espiritual para identificar problemas e distorções dentro da igreja. Eles podem liderar esforços para corrigir erros doutrinários, promover uma cultura de integridade e prestação de contas, e estabelecer diretrizes saudáveis para o funcionamento da igreja.

Profetas: Os profetas trazem uma perspectiva sobrenatural e revelação divina para a igreja. Eles podem confrontar o pecado, trazer correção e direção divina, e fortalecer a fé dos crentes através de palavras de encorajamento e edificação.

Evangelistas: Os evangelistas têm o chamado de proclamar o Evangelho e atrair pessoas para Cristo. Eles podem ajudar a restaurar o foco da igreja na missão de fazer discípulos, compartilhando o Evangelho de forma autêntica e compassiva e convidando outros a experimentarem a graça de Deus.

Pastores: Os pastores têm a responsabilidade de cuidar e alimentar o rebanho de Deus. Eles podem oferecer suporte emocional, orientação espiritual e cuidado pastoral às pessoas que foram feridas por práticas prejudiciais. Além disso, podem promover uma cultura de amor, compaixão e comunhão dentro da igreja.

Mestres: Os mestres têm o dom de ensinar e explicar as Escrituras de forma clara e precisa. Eles podem ajudar a corrigir falsas interpretações bíblicas, promover uma compreensão mais profunda da Palavra de Deus e equipar os crentes com conhecimento sólido para resistir a doutrinas erradas.

Em conjunto, os cinco ministérios trabalham em harmonia para restaurar e manter a saúde espiritual da igreja, promovendo uma fé autêntica, centrada em Cristo, e protegendo os crentes contra influências prejudiciais. Eles desempenham papéis complementares na correção, edificação, crescimento e proteção do corpo de Cristo, garantindo que ele permaneça forte, saudável e fiel ao propósito de Deus.

Leonardo Lima Ribeiro 


domingo, 7 de junho de 2015

"Verdade Revelada: Vivendo em Conformidade com a Luz de Deus"

(Taby, Suécia)

O tema deste capítulo é "Identificando o Propósito Profético". Esta palavra pode gerar algum desconforto para algumas pessoas, pois tem sido associada a alguns exageros e abusos em certos contextos. No entanto, é importante separar o conceito em si da maneira como tem sido usado por algumas pessoas.

Como mencionado anteriormente, as pessoas que cometem exageros em nome de Jesus muitas vezes utilizam termos bíblicos, como "apostolado", "apostólico", "honra" e "profético", para justificar suas ações. Isso não significa que o problema esteja na palavra em si, mas na maneira como ela é distorcida e mal aplicada.

Portanto, ao discutir o propósito profético, é essencial voltar-se para os verdadeiros fundamentos da palavra e compreender seu significado genuíno dentro do contexto bíblico. Isso envolve uma análise cuidadosa das Escrituras e uma busca por discernimento espiritual para identificar e discernir corretamente os propósitos e direções que Deus pode ter para nossas vidas.

Nesse sentido, é importante não descartar totalmente a ideia de propósito profético, mas sim abordá-la com cautela e discernimento, garantindo que esteja alinhada com os princípios e ensinamentos da Palavra de Deus. Isso nos ajuda a evitar os excessos e abusos que têm sido associados a certas práticas religiosas e nos permite buscar uma compreensão mais genuína e autêntica do propósito que Deus tem para nós.

Esse equívoco muitas vezes ocorre devido a uma série de fatores complexos e interligados. Alguns dos principais motivos incluem:

Interpretação seletiva das Escrituras: Muitas vezes, as pessoas tendem a interpretar as Escrituras de forma seletiva, destacando certos versículos ou conceitos que se alinham com suas crenças preexistentes ou agendas pessoais, enquanto ignoram o contexto mais amplo das passagens bíblicas.

Falta de discernimento espiritual: A falta de discernimento espiritual pode levar as pessoas a aceitarem ensinamentos ou práticas que não estão em linha com a vontade de Deus. Isso pode ser resultado de uma falta de intimidade com Deus, uma incapacidade de distinguir entre a voz de Deus e outras influências, ou uma disposição para seguir líderes religiosos sem questionar.

Motivações egoístas: Alguns líderes religiosos podem distorcer conceitos como o propósito profético em prol de suas próprias agendas pessoais, financeiras ou de poder. Isso pode incluir a exploração das esperanças e necessidades das pessoas para ganho pessoal ou para promover uma ideologia específica.

Influência cultural e social: O contexto cultural e social em que uma pessoa está inserida pode influenciar significativamente sua compreensão e prática da fé. Certas culturas ou subculturas podem valorizar certos aspectos da religião, como a busca por experiências espirituais emocionantes ou a adesão a líderes carismáticos, enquanto negligenciam outros aspectos importantes da vida espiritual, como a integridade moral e a verdadeira busca pelo propósito de Deus.

Falta de educação teológica: A falta de educação teológica adequada pode contribuir para mal-entendidos e interpretações errôneas das Escrituras. Sem um entendimento sólido dos princípios fundamentais da fé cristã e das práticas hermenêuticas corretas, as pessoas podem ser mais suscetíveis a aceitar interpretações distorcidas ou extremas das Escrituras.

Em suma, o equívoco em torno de conceitos como o propósito profético geralmente surge de uma combinação complexa de fatores, incluindo interpretações seletivas das Escrituras, falta de discernimento espiritual, motivações egoístas, influências culturais e sociais e falta de educação teológica. É importante abordar esses equívocos com humildade, estudo diligente das Escrituras e orientação do Espírito Santo.

A relação entre o equívoco em torno do propósito profético e a procrastinação pode se manifestar de várias maneiras:


Adiamento da busca pelo propósito de Deus: Assim como as pessoas procrastinam a busca por tratamento adequado de problemas dentários, elas também podem adiar ou procrastinar a busca pelo verdadeiro propósito de Deus em suas vidas. Em vez de buscar ativamente discernir e seguir o propósito divino, elas podem se contentar com interpretações superficiais ou distorcidas das Escrituras, adiando assim o crescimento espiritual genuíno.

Aceitação acrítica de ensinamentos distorcidos: Da mesma forma que algumas pessoas aceitam o diagnóstico errôneo de problemas de saúde bucal sem buscar uma segunda opinião, muitos podem aceitar acriticamente ensinamentos distorcidos sobre o propósito profético sem questionar ou examinar cuidadosamente sua validade à luz das Escrituras. Isso pode resultar em uma compreensão distorcida do que significa viver um propósito profético genuíno.

Acomodação à superficialidade espiritual: Assim como a procrastinação pode levar as pessoas a adiar ações necessárias para resolver problemas de saúde, ela também pode levar à acomodação à superficialidade espiritual. Em vez de se envolverem em uma busca diligente e persistente pelo propósito de Deus, algumas pessoas podem se contentar com uma fé superficial e adiar o compromisso sério com uma vida centrada em Cristo e em seu propósito.

Negligência das consequências espirituais: Assim como adiar o tratamento de problemas de saúde bucal pode resultar em consequências graves, como dores intensas ou complicações sérias, a procrastinação na busca pelo propósito de Deus pode levar a consequências espirituais igualmente sérias, como estagnação espiritual, falta de direção e desconexão com o plano de Deus para suas vidas.

Em suma, a procrastinação pode impedir as pessoas de buscar ativamente e viver plenamente o propósito profético de Deus em suas vidas, levando a uma compreensão distorcida, acomodação à superficialidade espiritual e negligência das consequências espirituais. É essencial enfrentar a procrastinação espiritual com determinação e buscar continuamente o propósito divino com diligência e comprometimento.

Provérbios 13:4 (NVI): "O preguiçoso deseja e nada tem, mas os desejos do diligente são amplamente satisfeitos."

Eclesiastes 11:4 (NVI): "Quem observa o vento nunca semeará, e quem olha para as nuvens nunca colherá."

Efésios 5:15-17 (NVI): "Portanto, tenham cuidado com toda a maneira como vivem; não sejam insensatos, mas procurem compreender qual é a vontade do Senhor. Não se embriaguem com vinho, que leva à libertinagem, mas deixem-se encher pelo Espírito, falando entre vocês com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando e louvando de coração ao Senhor, dando graças constantemente a Deus Pai por todas as coisas, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo."

Hebreus 12:1-2 (NVI): "Portanto, também nós, uma vez que estamos rodeados por tão grande nuvem de testemunhas, livremo-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve, e corramos com perseverança a corrida que nos é proposta, tendo os olhos fitos em Jesus, autor e consumador da nossa fé. Ele, pela alegria que lhe fora proposta, suportou a cruz, desprezando a vergonha, e assentou-se à direita do trono de Deus."

Filipenses 3:13-14 (NVI): "Irmãos, não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus."

Gostaria de compartilhar uma experiência significativa que vivenciei durante minha mudança de residência do Mato Grosso para Pomerode, Santa Catarina. Durante esse processo, que durou meses e incluiu várias idas e vindas entre os dois lugares, enfrentei um problema dental que me fez refletir sobre a importância de agir prontamente diante das necessidades.

Enquanto ainda morava no Mato Grosso, em 2022, passei por uma dor de dente que me levou ao dentista, onde fiz um canal e solucionei o problema. No entanto, após alguns meses, a dor retornou. Novamente, procurei ajuda odontológica e foi identificada a necessidade de outro canal em um dente diferente. O dentista providenciou um curativo temporário, orientando-me a buscar tratamento assim que chegasse em Santa Catarina.

Mesmo após minha mudança para Santa Catarina, em outubro do ano retrasado, adiei a visita ao dentista, procrastinando essa questão importante. Essa experiência me fez refletir sobre a necessidade de agir prontamente diante das necessidades de resolver questões e agir na tomada de decisões sobre a vida, mesmo em meio a períodos de transição e mudança.

O termo "procrastinar" está em voga atualmente, assim como o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade). Em meus escritos anteriores, abordei essa questão. A armadilha do diabo ao usar esses conceitos para enganar as pessoas é complexa. Às vezes, as pessoas realmente enfrentam dificuldades psicológicas que requerem tratamento, mas em outras ocasiões, essas questões são induzidas e, com o tempo, tornam-se comportamentos arraigados. Quando o comportamento se solidifica, a própria pessoa passa a confessar verbalmente que possui essas características, o que é uma estratégia diabólica.

Ao repetir diariamente a crença de que possui esses problemas, a pessoa pode começar a internalizá-los e a confessá-los regularmente. O TDAH é um exemplo disso, mas a procrastinação também está relacionada aos problemas emocionais das pessoas. No meu caso, ao adiar o tratamento do canal dentário, acabei enfrentando dores maiores, além de perda do dente e prejuízo financeiro.

Na verdade, começou a doer depois que saí com uma pessoa que estava aqui em minha casa e fomos comer um torresmo. Eu mastiguei um torresmo duro e o dente estava fragilizado porque ele foi aberto e o canal não foi feito. O dente rachou e fui ao dentista por causa da dor. Ela marcou um canal, mas quando fui fazer, ela disse que não tinha mais como fazer porque o dente rachou. Tive que fazer uma tomografia, que é bem mais cara que um raio X, para identificar se havia fissura na raiz. Antes que a tomografia ficasse pronta, já foi descoberto que tinha essa fissura porque começou a doer dentro da minha cabeça. Gastei com a tomografia e fiz uma cirurgia ontem. Arranquei o meu dente e daqui a três meses vou ter que colocar um implante. Ou seja, dor e perda, porque o dente é irrecuperável, nunca vai ser igual a um dente que Deus deu, e prejuízo financeiro, porque é muito mais caro um implante do que um canal.

Provérbios 27:1 (NVI): "Não se gabe do dia de amanhã, pois você não sabe o que o mesmo trará."

Tiago 4:17 (NVI): "Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz, nisso está pecando."

Provérbios 13:4 (NVI): "O preguiçoso sempre deseja e nunca tem; mas o homem trabalhador recebe em abundância."

Lucas 9:62 (NVI): "Jesus respondeu: 'Ninguém que coloca a mão no arado e olha para trás é apto para o Reino de Deus.'"

Efésios 5:15-16 (NVI): "Portanto, tenham cuidado com a maneira como vocês vivem, não como insensatos, mas como sábios, aproveitando ao máximo cada oportunidade, porque os dias são maus."

Provérbios 6:6-8 (NVI): "Vá ter com a formiga, ó preguiçoso; observe os seus caminhos e seja sábio! Ela não tem nem chefe, nem supervisor, nem governante, e ainda assim armazena as suas provisões no verão e na colheita ajunta o seu alimento."

Eu quero falar sobre isso porque as práticas espirituais, a vida, a gente tende a procrastinar. Quantas pessoas eu ensino, por exemplo, em nossos discipulados? Eles têm uma quantidade de vídeos a serem assistidos, observados, comentados e, às vezes, falo para a pessoa assistir dois vídeos e depois conversar comigo para entendermos quais pontos esses vídeos tocaram em sua vida, que devem ser trabalhados. Por exemplo, quando vou ao dentista, ele mexe no dente, pergunta se dói aqui, bate ali e manda fazer um raio X ou uma tomografia para tirar conclusões sobre qual procedimento fazer. A mesma coisa somos nós, as pessoas, e a palavra muitas vezes nos dá diagnósticos sobre nós. 

No entanto, estamos acostumados a dar diagnósticos sobre os outros. Aprendi a tirar diagnósticos para minha vida quando vejo as pessoas ou quando leio a Bíblia. Isso acelera meu processo. Por exemplo, uma tomografia: o dentista olha e em poucos minutos decide o que fazer. Se eu começar a olhar para as pessoas e a realidade delas, observar o que gera em mim, ou a Bíblia, quando leio o que a palavra fala comigo, vou começar a passar pelo processo de transformação da minha alma e renovação da minha mente, não a partir do que vejo em mim, mas, pelo que vejo na obra de Cristo, porque é através dele que sou transformado, completamente, e isso acontece pela ação da fé. 

Romanos 1:17, na versão Almeida Revista e Corrigida:

"Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé."

Este versículo destaca o conceito de progressão espiritual e crescimento na vida cristã, indicando que a fé não é estática, mas cresce de uma dimensão para outra, assim como a glória de Deus se manifesta progressivamente em nossas vidas.

Muitas vezes, identificamos coisas nas pessoas que estão em nós. Não que aquela pessoa não tenha aquilo, ela pode ter, mas quando aquilo nos causa um desconforto muito grande, então identificamos algo que precisa ser trabalhado em nossa vida com Deus. A nossa mudança é pelo Espírito Santo. Se você não entender isso, vai ficar buscando mudanças exteriores. Você pode até parar de fazer determinada coisa com a força de vontade, mas não foi transformado. 

Quando você é transformado pela fé, é livre, e só pode ser livre pelo Espírito de Deus. Ele habita dentro de você quando você nasce de novo para te transformar. Falei sobre a questão do dente para dizer que a procrastinação é o que tem impedido muita gente de avançar.

Por que as pessoas não gastam tempo com as coisas de Deus? Quando digo "gastar tempo", me refiro a passar tempo na presença do Senhor. Algumas pessoas, quando sugiro isso, dizem que não têm tempo, que não conseguem ficar paradas. Então, é uma questão de escolhas e prioridades. Quando queremos tempo, encontramos tempo para tudo. Encontramos tempo para tirar folga e viajar, conseguimos licenças e férias, mudamos nossos horários quando queremos mudar de emprego e melhorar de vida. Quando queremos, conseguimos.

Mateus 6:33 (Almeida Revista e Corrigida):

"Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas."

Salmo 27:4 (Almeida Revista e Corrigida):

"Uma coisa pedi ao SENHOR, e a buscarei: que possa morar na casa do SENHOR todos os dias da minha vida, para contemplar a formosura do SENHOR, e inquirir no seu templo."

Salmo 63:1-3 (Almeida Revista e Corrigida):

"Ó Deus, tu és o meu Deus, de madrugada te buscarei; a minha alma tem sede de ti; a minha carne te deseja muito em uma terra seca e cansada, onde não há água; Para ver a tua força e a tua glória, como te vi no santuário. Porque a tua benignidade é melhor do que a vida; os meus lábios te louvarão."

Colossenses 3:1-2 (Almeida Revista e Corrigida):

"Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra;"

Quando cheguei aqui em Santa Catarina, tinha condições financeiras para ir ao dentista, fazer um canal e resolver o problema com meu dente. Mas arrumei todo tipo de desculpa. "Depois eu vou", "Não está doendo tanto assim", "Não deve estar tão ruim". Gastava o dinheiro em outras coisas, "Agora estou sem dinheiro", "Tenho outras prioridades", "Não gosto de dentista". A gente vai se enganando, as vezes algumas pessoas me dão mais liberdade para falar com elas abertamente. E eu falo: "Você está se enganando. Vai ficar se enganando até quando?". Porque você sempre dá desculpas para não tomar decisões que farão toda a diferença na sua vida.

Provérbios 3:5-6 (Almeida Revista e Corrigida):

"Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas."

Tiago 1:5 (Almeida Revista e Corrigida):

"E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não o lança em rosto; e ser-lhe-á dada."

Provérbios 16:3 (Almeida Revista e Corrigida):

"Confia ao Senhor as tuas obras, e teus pensamentos serão estabelecidos."

Efésios 5:15-17 (Almeida Revista e Corrigida):

"Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, remindo o tempo; porquanto os dias são maus. Por isso não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor."

Nós somos instrutores, não donos da vida de ninguém. O que podemos fazer é instruir. Quando você lê um texto como essa e recebe ensinamentos, não muda nada na sua vida. "Bênção poderosa", "Palavra poderosa", "Fogo". Não adianta. Você tem que colocar aquilo em prática. Você tem que tomar uma decisão para hoje. Acabei de ouvir isso, vou fazer isso. Recebeu uma chave, um entendimento, agora precisa colocar em prática. Recebi um entendimento, a dentista lá no Mato Grosso falou para mim, "Olha, você precisa fazer esse canal. Senão, vai ter problema". Achei que ela estava sendo extremista, mas quando cheguei no dentista aqui, não tinha o que fazer. "Doutora, não tem algo que você possa fazer para recuperar esse dente? Não quero arrancar meu dente", mas já era tarde. 

Tiago 1:22-25 (Almeida Revista e Corrigida): "E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos. Porque, se alguém é ouvinte da palavra, e não cumpridor, é semelhante ao homem que contempla ao espelho o seu rosto natural; Porque se contempla a si mesmo, e vai-se, e logo se esquece de como era. Aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade, e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecido, mas fazedor da obra, este tal será bem-aventurado no seu feito."

Lucas 11:28 (Almeida Revista e Corrigida): "Mas ele disse: Antes bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guardam."

Mateus 7:24-25 (Almeida Revista e Corrigida):"Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha; e desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha."

Para meditar, outra história. Meu pai escovava o dente quatro, cinco vezes por dia. Ele sempre dizia para mim, "Escove o dente, você vai precisar dos seus dentes". Ele falava isso porque minha mãe era dentista, então não era questão de dinheiro. Era sobre a importância dos dentes. Eu não levava a sério. Quando fiz o primeiro canal, não levei a sério. Ontem, quando a mulher arrancou o dente da minha boca, parecia que meu pai apareceu na minha frente, dizendo, "Eu te disse". Por que somos tão imprudentes com as instruções que recebemos? Será que não entendemos que aquela pessoa está querendo nosso bem?

Na Bíblia, as pessoas leem todos os dias. Lá está escrito sobre o pai e o filho em Provérbios. "Filho meu, ouve as palavras do teu pai". Por isso, tenho dificuldade de escutar algumas pessoas. Elas pregam, mas não vivem o que pregam. Se não for a própria mensagem, não tem autoridade. Jesus ensinava com autoridade porque era a própria mensagem. Se você não for a própria mensagem, não tem autoridade. Se fala para orar em espírito, mas não ora, não tem coerência. Fala sobre jejum, mas não jejua. Não tem crédito. Pode ser que para mim que sei que é bom e já faça, isso não afete, mas, e para as pessoas que já não acreditam nas verdades do Evangelho? Elas precisam de ver uma carta viva. 

Autoridade é viver a verdade, não apenas falar sobre ela. Se reconhece suas fraquezas e busca melhorar, as pessoas vão enxergar a verdade em você. A verdade é o processo. Ninguém muda da noite para o dia. Se vê a verdade, tem autoridade. Falei sobre procrastinação e hipocrisia. Se fala para orar, jejuar, amar, perdoar, mas não vive isso, não tem autoridade. Se quer ter autoridade, seja coerente com o que fala e vive.

Mateus 5:16 (Almeida Revista e Corrigida): "Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus."

Filipenses 1:27 (Almeida Revista e Corrigida): "Conduzi-vos de modo digno do evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais num mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho."

Colossenses 3:17 (Almeida Revista e Corrigida): "E tudo quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai."

A sua vida vai mudar completamente diante da sua família porque a sua família não é cega. A sua família vai falar assim: "Nossa, não aguento mais Fulano falando de Jesus", porque ele não aguenta mais. Por que ele não aguenta? Porque ele vai falar: "Esse Jesus não serve nem para mudar a vida dele, olha as coisas que ele faz". Agora é diferente. Se você vem mudando progressivamente, eles vão demorar para ver, mas um dia eles vão ver. Porque vão passar os anos e a pessoa vai dizer: "Nossa, como que Fulano era pilantra, mas ele não é mais". Viu? Aí o outro vai comentar: "Mas não é que ele tá diferente, rapaz? Olha, não tá lá essas coisas, mas já melhorou". Então, quem sabe considerar os pequenos começos vai reconhecer que houve uma mudança na sua vida.

É fácil falar sobre fé, oração e intimidade com Deus, mas é nas ações diárias que revelamos verdadeiramente nossos compromissos espirituais. Conheço pessoas que há anos afirmam dedicar tempo à oração e ao jejum, mas suas vidas não refletem essa prática. Se realmente estivessem comprometidas com a busca pela presença de Deus, suas atitudes seriam diferentes. A verdade é que muitos preferem falar sobre espiritualidade do que vivê-la verdadeiramente. No entanto, a presença de Deus não é acessível apenas para alguns privilegiados; está disponível para todos nós. A questão é: quem está disposto a buscar verdadeiramente essa presença? Senhor, tenha misericórdia de mim, e me ajude a permanecer rendido à sua verdade. 

Imagine chegar em casa e encontrar seu marido no quarto, enquanto você fica na sala. Ele está ocupado com suas atividades no quarto, e você está fazendo algo na sala. Nesse cenário, apesar de estarem na mesma casa, não estão verdadeiramente em comunhão, pois suas atenções estão direcionadas para diferentes atividades.

Agora, consideremos o Espírito Santo, que habita dentro de nós. Ele não requer que estejamos no mesmo ambiente físico para estarmos em comunhão com Ele. Enquanto Ele está dentro de nós, nossa atenção pode estar totalmente voltada para Ele, mesmo que estejamos ocupados com diferentes tarefas. É essa conexão direta e constante que nos permite estar em comunhão com o Espírito Santo, independentemente de onde estejamos fisicamente."

Quando você entra no seu quarto, deita na sua cama e decide dedicar um tempo exclusivo para estar na presença de Deus, isso é uma escolha consciente. Você reconhece a importância desse momento e decide priorizar sua comunhão com Ele.

A ideia de que "Deus mora dentro de mim, então estou sempre com Ele" não é suficiente, pois nossa mente e atenção muitas vezes estão dispersas em outras atividades ao longo do dia. Mesmo que Ele habite em nós, é necessário fazer uma pausa deliberada para concentrar nossa atenção Nele, ouvindo-O e falando com Ele. Apenas dessa forma podemos verdadeiramente experimentar essa comunhão íntima com Deus.

Tiago 4:8: "Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai os corações."

Salmo 145:18: "Perto está o Senhor de todos os que o invocam, de todos os que o invocam em verdade."

Mateus 6:6: "Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará."

Filipenses 4:6-7: "Não andeis ansiosos por coisa alguma; antes em tudo sejam os vossos pedidos conhecidos diante de Deus pela oração e súplica com ações de graças; e a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus."

1 Tessalonicenses 5:17: "Orai sem cessar."

Oração em línguas é uma forma de comunicação espiritual que pode ser realizada em diversas atividades cotidianas, como dirigir, caminhar ou trabalhar. No entanto, é crucial reservar momentos específicos para estar conscientemente na presença de Deus. Muitas vezes, as pessoas se enganam ao acreditar que a oração em línguas é apenas um meio de obter poder ou realizar feitos sobrenaturais, mas seu propósito principal é promover um relacionamento íntimo com Deus. Embora inicialmente alguém possa abordar a oração com motivações erradas, é importante não interrompê-la, pois ela gradualmente moldará a perspectiva e os propósitos do indivíduo. A oração em línguas é uma ferramenta para fortalecer a fé e estabelecer uma conexão profunda com o Criador, não apenas para exibir habilidades espirituais extraordinárias.

Os dons espirituais são concedidos por Deus como ferramentas para cumprir nossa missão na Terra. Esses dons incluem habilidades como milagres, sinais, curas, ensino, sabedoria, palavra de conhecimento e palavra de sabedoria. Assim como um eletricista usa um alicate ou uma chave de fenda para realizar seu trabalho, nós utilizamos esses dons para servir aos outros e glorificar a Deus. No entanto, é crucial ter maturidade e sabedoria ao usar essas ferramentas, pois, se não forem utilizadas com discernimento, podem se tornar fonte de orgulho, ambição desenfreada e manipulação. Os dons sobrenaturais têm o poder de impressionar as pessoas, mas se forem usados para satisfazer nossos próprios interesses egoístas, podemos nos autodestruir e desviar do propósito para o qual foram concedidos. É como comparar um revólver nas mãos de um policial, usado para proteger e manter a ordem, e nas mãos de um bandido, utilizado para causar danos e injustiças.

Os dons espirituais são como armas que podem ser usadas para o bem ou para o mal, dependendo da motivação e do caráter daquele que os utiliza. Se alguém os utiliza para satisfazer suas próprias vaidades, ganâncias e cobiças, mesmo que invoque o nome de Deus e de Jesus, não está agindo para a glória de Deus. A mensagem proferida deve estar alinhada com o caráter do mensageiro para que tenha autoridade. Muitas vezes, nosso cérebro, influenciado pela lógica, pode rejeitar uma mensagem poderosa se o mensageiro não vive de acordo com ela. Isso pode gerar raiva e repulsa em relação ao Evangelho, levando algumas pessoas a se afastarem da igreja e até mesmo de Deus. Os mensageiros do Evangelho devem compreender a grande responsabilidade que têm e estar cientes de suas próprias fraquezas. É importante reconhecer e expor essas fraquezas, pois, ao se apresentar como alguém sem defeitos, a pessoa fica presa em uma falsa imagem que eventualmente será descoberta como hipocrisia. Paulo compreendeu isso ao afirmar: "Eu me glorio nas minhas fraquezas", reconhecendo que é através delas que Deus demonstra seu poder, não através de suas supostas forças e perfeições espirituais.

Atualmente, há uma inversão de valores notável. As pessoas estão mais preocupadas com a imagem do mensageiro do que com a veracidade da mensagem que ele transmite. Não importa se alguém é bonito, bem-vestido, ou tem milhões de seguidores; o que importa é a verdade por trás daquela imagem. No reino de Deus, a verdade é o que realmente importa, não a aparência. Como vemos no exemplo de Samuel ungindo Davi, Deus não se importa com a aparência exterior, mas com o coração. Infelizmente, essa mentalidade se inverteu. Muitas vezes, o que é apresentado ao público é apenas uma imagem cuidadosamente criada, enquanto a verdadeira essência fica em segundo plano. É essencial que cada um de nós se mantenha vigilante em relação a isso. Devemos avaliar se nossas vidas estão realmente sendo transformadas diariamente, se estamos vivendo de acordo com os princípios que ensinamos. Se incentivamos a oração, precisamos também praticá-la. Se falamos sobre jejum, devemos jejuar. Se pregamos contra a mentira, não podemos ser mentirosos. Se enfatizamos a importância de passar tempo com Deus, devemos ser os primeiros a fazer isso. Caso contrário, corremos o risco de sermos vistos como hipócritas, sem autoridade real em nossas palavras. Na tela, podemos dizer o que quisermos, mas a verdadeira mensagem é aquela que está refletida em nossas vidas.

João 14:6 (NVI): "Respondeu Jesus: 'Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim.'"

Efésios 4:25 (NVI): "Portanto, cada um de vocês deve abandonar a mentira e falar a verdade ao seu próximo, pois todos somos membros de um mesmo corpo."

Mateus 7:15-16 (NVI): "Cuidado com os falsos profetas. Eles vêm a vocês vestidos de peles de ovelhas, mas por dentro são lobos devoradores. Vocês os reconhecerão por seus frutos. Pode alguém colher uvas de um espinheiro ou figos de ervas daninhas?"

Provérbios 12:22 (NVI): "Os lábios mentirosos são detestáveis ao Senhor, mas os que agem com fidelidade são o seu deleite."

Colossenses 3:9-10 (NVI): "Não mintam uns aos outros, visto que vocês já se despiram do velho homem com suas práticas e se revestiram do novo, o qual está sendo renovado em conhecimento, à imagem do seu Criador."

Tiago 1:22 (NVI): "Sejam praticantes da palavra, e não apenas ouvintes, enganando-se a si mesmos."

Você só conhece verdadeiramente o mensageiro convivendo com ele. Isso é ilustrado pela vida de Jesus, que era a pura verdade em ação. A presença de Jesus expunha as obras das trevas nos corações das pessoas. Aqueles que recebiam a luz se arrependiam, enquanto outros, que repudiavam a verdade, se voltavam contra ele. A verdade não é facilmente aceita pelo mundo, e devemos desconfiar de uma verdade que é amplamente aceita pelo mundo, pois isso pode ser um sinal de que algo está errado. O mundo muitas vezes rejeita a verdade, pois ela revela suas obras más.

Para atrair as pessoas para a verdade, às vezes as pessoas podem tentar camuflá-la com mentiras ou promessas vazias de prosperidade. Mas quando a verdade é revelada, aqueles que foram enganados podem se sentir traídos. Deus não permite que aqueles que desejam a verdade permaneçam enganados por muito tempo. No entanto, aqueles que desejam algo além da verdade vão permanecer enganados.

Portanto, é crucial alinhar nossas vidas com a verdade de Deus. Devemos evitar ser negligentes ou procrastinadores em relação ao nosso relacionamento com Jesus, pois isso pode ter consequências eternas. Que possamos buscar sinceramente a verdade e viver em conformidade com ela, para a glória de Deus.

Leonardo Lima Ribeiro 

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Materiais de construção (Vida no Espírito) Pt 5

 

(Schweinfurt, Alemanha)

É necessário que coloquemos tudo aquilo que entendemos em fase de experimentação. Precisamos ter uma confirmação prática de tudo que acreditamos. Sem isso, poderemos passar a vida cauterizados em convicções sem frutos. Eu já tive muitas coisas, imóveis, já fiquei sem nada também. Já tive carros, e já fiquei a pé por bom tempo. Já viajei 13 países, fiquei 6 meses no Canadá e 6 meses na Nova Zelândia, 3 meses na Albânia e 3 meses na Alemanha. Tive uma casa de 4 suítes e já fiquei sem ter onde morar. Já tive muito dinheiro na conta e também fiquei sem nenhum centavo. Já li em torno de 500 livros, já cursei 4 faculdades, 2 terminadas e 2 cursadas até o ultimo ano. Temos que pautar nossas convicções em experiências reais de erros e acertos. Experimentar a graça que dizemos acreditar e entender. 

Falo isso, para entrar na insensatez de alguns, como Paulo teve que fazer com os coríntios:

Versículos 4-6 de Filipenses 3 (Nova Versão Internacional):

"4. Embora eu mesmo tenha motivos para confiar na carne. Se alguém pensa que tem motivos para confiar na carne, eu ainda mais:
5. circuncidado ao oitavo dia, sou do povo de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu; quanto ao zelo, perseguidor da igreja; quanto à justiça que há na lei, irrepreensível."
Nesses versículos, Paulo lista suas credenciais judaicas tradicionais, incluindo sua linhagem da tribo de Benjamim. No entanto, ele rapidamente prossegue argumentando que todas essas coisas que ele considerava vantagens antes de encontrar Cristo são, na verdade, sem valor em comparação com o conhecimento de Cristo e a justiça que vem pela fé nele (Filipenses 3:7-9). 

É importante entendermos que as vantagens humanas na maioria das vezes são atrapalho para a operação de Deus nos crentes. Muitas das vezes o fato de confiarmos em nossas próprias capacidades é o que nos impede de experimentarmos a poderosa graça de Deus, e Paulo sabia bem disso. Ele experimentou todo tipo de situação em que suas credenciais humanas não mais podiam fazer nada por ele. Dessa forma, ele aprendeu a confiar completamente em Deus. 

Paulo aborda suas vantagens como homem em sua carta aos Coríntios, especialmente em 2 Coríntios 11:21-33. Nesse trecho, ele discute sua experiência e sofrimentos como um apóstolo de Cristo, contrastando sua própria conduta com a dos "super-apóstolos" que estavam influenciando a igreja de Corinto. Aqui está um resumo desses versículos:

Versículos 21-33 de 2 Coríntios 11 (Nova Versão Internacional):

"21. Faço um desabafo, como quem está envergonhado. Mas, se estão dispostos a me ouvir, vou me orgulhar um pouco. 22. Será que estou louco? É claro que não! Mas, mesmo que fosse, vocês me suportariam. Eu mereço respeito? Tenho trabalhado muito mais do que eles. Tenho sido encarcerado mais vezes, fui açoitado mais severamente e exposto à morte repetidas vezes.
Cinco vezes recebi dos judeus quarenta açoites menos um.

Três vezes fui golpeado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, passei uma noite e um dia nas águas. Tenho sido constantemente viajando, enfrentei perigos dos rios, perigos de assaltantes, perigos dos meus compatriotas, perigos dos gentios, perigos na cidade, perigos no deserto, perigos no mar, perigos dos falsos irmãos.

Tenho trabalhado arduamente e me esforçado demais. Muitas vezes fiquei sem dormir, passei fome e sede, e muitas vezes fiquei sem comida. Passei frio e nudez. Além disso, diariamente sinto a pressão da preocupação com todas as igrejas. Quem está fraco, que eu também não me sinta fraco? Quem está em perigo, que eu também não me sinta em perigo?

Se eu tenho que me orgulhar, quero me orgulhar do que mostra a minha fraqueza. O Deus e Pai do Senhor Jesus, que é para sempre digno de louvor, sabe que não estou mentindo. Em Damasco, o governador sob o rei Aretas guardava a cidade dos damascenos para prender-me. Mas fui baixado num cesto por uma janela na muralha e escapei das mãos dele."

Nesses versículos, Paulo lista uma série de dificuldades e sofrimentos que enfrentou em seu serviço a Cristo, destacando que essas experiências demonstram sua autenticidade como apóstolo, em contraste com aqueles que se orgulham em suas próprias realizações. Ele argumenta que suas provações e fraquezas são evidências de seu verdadeiro chamado e serviço a Cristo, em vez de serem motivos de vergonha ou inferioridade.

Versículos 10-14 de Filipenses 4 (Nova Versão Internacional):

"10. Alegro-me grandemente no Senhor porque, finalmente, vocês renovaram o seu interesse por mim. De fato, vocês sempre tiveram esse interesse, mas não tinham oportunidade para demonstrá-lo.
11. Não estou dizendo isso porque esteja necessitado, pois aprendi a adaptar-me a toda e qualquer circunstância. Sei o que é passar necessidade e sei o que é ter fartura. Aprendi o segredo de viver contente em toda e qualquer situação, seja bem alimentado, seja com fome, tendo muito, ou passando necessidade. Posso todas as coisas naquele que me fortalece. Contudo, foi bom de sua parte participarem na minha aflição."

Paulo está escrevendo esta carta aos Filipenses enquanto estava na prisão. Ele expressa sua gratidão pela ajuda financeira que eles enviaram, mas também enfatiza que aprendeu a viver contente em qualquer situação, seja na fartura ou na escassez, porque ele confia no poder de Cristo que o fortalece. Essa confiança na força de Deus permite a Paulo enfrentar as dificuldades com coragem e esperança, independente das circunstâncias.

Convicções teológicas baseadas simplesmente em academicismo de nada podem aperfeiçoar a vida do crente. A experiência fundamentada na verdade é o que produz o fruto do espírito. Todas as cartas de Paulo demonstram essa afirmação. Infelizmente existem todos tipos de teologias teóricas, incapazes de produzir frutos na vida das pessoas que se apoiam nelas. Vemos isso pelo tipo de vida que as pessoas vivem quando colocam suas convicções em julgamentos vazios e especulações interpretativas, quando não apenas repetidores de escritos antigos. 

Quantas vezes vejo pessoas lutando arduamente para provar suas convicções teológicas sem frutos nenhum em suas vidas, nem em suas congregações. Exatamente por isso que não vale a pena você discutir ou debater com pessoas que não apresentam frutos de suas convicções acadêmicas. 

Versículos 1-5 de 1 Coríntios 2 (Nova Versão Internacional):

"1. Quando fui até vocês, irmãos, anunciando-lhes o testemunho de Deus, não fui com discurso eloquente ou com muita sabedoria,
2. pois decidi nada saber entre vocês, a não ser Jesus Cristo, e este, crucificado.

E foi com fraqueza, temor e com muito tremor que estive entre vocês.
Minha mensagem e minha pregação não consistiram de palavras persuasivas de sabedoria, mas consistiram de demonstração do poder do Espírito, para que a fé que vocês têm não se baseasse na sabedoria humana, mas no poder de Deus."

Nesses versículos, Paulo reconhece que não utilizou palavras de sabedoria humana ou retórica persuasiva ao pregar o evangelho em Corinto. Em vez disso, ele se concentrou no testemunho de Deus, centrado em Jesus Cristo crucificado. Paulo reconhece sua própria fraqueza e dependência de Deus ao ministrar, buscando que a fé dos coríntios fosse firmada no poder de Deus, não na sabedoria humana.

O ideal é que não sejamos tão precipitados em nossas convicções. Guarde essa afirmação de Paulo: "Meu poder se aperfeiçoa na fraqueza". Precisamos ler esse versículo todos os dias. Lembrar que a graça opera na nossa fraqueza. 

Algumas pessoas que damos créditos espirituais, podem em alguns casos ser pessoas bem sucedidas na terra, o fato é que nossos critérios estão na maioria das vezes focados em sucesso natural, e por isso não discernimos os fundamentos de uma realidade no espírito, por causa disso podemos errar em nossa construção. 

Irmãos, o mundo é o oposto do Reino de Deus, os fundamentos e as realidades são completamente diferentes, e não temos como mesclar essas realidades para adequar as nossas projeções de vitória terrena. É justamente nesse aspecto que muitos dos nossos irmãos vocacionados tem se desviado do caminho perfeito, Jesus, a vida no Espírito. 

Há vários versículos na Bíblia que abordam a diferença entre o Reino de Deus e as coisas deste mundo. Aqui estão alguns exemplos:

João 18:36 (Nova Versão Internacional):
"Jesus respondeu: 'O meu Reino não é deste mundo; se o meu Reino fosse deste mundo, os meus servos lutariam para que eu não fosse entregue aos líderes judeus. Mas agora o meu Reino não é daqui.'"

Romanos 14:17 (Nova Versão Internacional):
"Porque o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo."

Mateus 6:19-21 (Nova Versão Internacional):
"Não acumulem para vocês tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem destroem e onde os ladrões arrombam e furtam. Mas acumulem para vocês tesouros nos céus, onde a traça e a ferrugem não destroem e onde os ladrões não arrombam nem furtam. Pois onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração."

Colossenses 3:1-2 (Nova Versão Internacional):
"Portanto, já que vocês ressuscitaram com Cristo, procurem as coisas que são do alto, onde Cristo está assentado à direita de Deus. Mantenham o pensamento nas coisas do alto, e não nas coisas terrenas."

Em algumas situações podemos nos deparar com pessoas que sabem tudo sobre a escrita da bíblia e o contexto histórico do que está escrito, conceitos, origem das palavras e conceitos etimológicos, porém, nada sabem sobre uma relação com Deus, através do Espírito e a experiência real com a sua Graça, uma real consciência de paternidade de Deus. 

Respeitamos essas pessoas como irmãos em Cristo, mas, algumas delas não estão aptas para nos oferecer uma experiência de vida com Deus, mas, apenas conhecimento especulativo e teórico sobre a bíblia. Andar no Espírito envolve uma realidade completamente voltada para a consciência de ressureição. 

Há versículos na Bíblia que destacam a ideia de que, espiritualmente, aqueles que creem em Cristo já participam de sua ressurreição. Aqui estão alguns exemplos:

Efésios 2:4-6 (Nova Versão Internacional):
"Mas Deus, que é rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou, estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, — pela graça sois salvos, — e nos ressuscitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus."

Colossenses 3:1-4 (Nova Versão Internacional):
"Portanto, se vocês foram ressuscitados com Cristo, busquem as coisas que são do alto, onde Cristo está assentado à direita de Deus. Mantenham o pensamento nas coisas do alto, e não nas coisas terrenas. Pois vocês morreram, e agora a sua vida está escondida com Cristo em Deus. Quando Cristo, que é a sua vida, for manifestado, então vocês também serão manifestados com ele em glória."
Esses versículos destacam a realidade espiritual da ressurreição para aqueles que creem em Cristo. Eles indicam que, espiritualmente, os crentes já participam da ressurreição de Cristo e compartilham de sua vida e glória espiritual.

É necessário essa consciência renovada de um novo nascimento. Posso te dizer, que hoje, entendo que o que não vem do Espírito não tem proveito em nossa vida espiritual. Na eternidade, o que fizemos aqui que não foi por fé, não terá proveito nenhum como realidade de galardão. 

O galardão é o quanto de Cristo foi construído em nós. Ouro, prata e pedras preciosas também são usados em ilustrações espirituais na Bíblia, referentes a um contexto de construção. 

Por exemplo, em 1 Coríntios 3:12, Paulo compara as obras dos crentes à construção de uma casa, onde algumas obras são como ouro, prata e pedras preciosas, enquanto outras são como madeira, feno e palha. Isso ilustra a ideia de que algumas ações são duradouras e valiosas aos olhos de Deus, enquanto outras são transitórias.

Esses materiais são frequentemente usados na Bíblia para representar a riqueza material, a glória do Templo e, metaforicamente, a excelência e a durabilidade das obras espirituais. Isso nos dá clareza que que obras transitórias são vãs, e portanto, grande perda de tempo para quem espera um dia encontrar-se com Jesus em Glória. 

(Contnua...)

Deus abençoe vocês 

Leonardo Lima Ribeiro 


quarta-feira, 6 de maio de 2015

Desvendando o Globalismo: Uma Perspectiva à Luz do Evangelho

(Limoux, França)

Vou pedir a graça de Deus hoje antes de começar, vou tentar explicar algumas coisas e esclarecer os cristãos sobre um assunto de importância nos dias de hoje. Essa questão das pessoas se posicionarem sobre assuntos, principalmente assuntos sobre os quais elas não têm profundidade de conhecimento. Eu falei que se alguém tivesse interesse sobre assuntos relativos ao sistema por trás do sistema, tenho material, e disponibilizo para estudos mais aprofundados. 

O mundo é regido por forças desconhecidas para nós. Por exemplo, ao comprar um remédio na farmácia, nos deparamos com o nome de um laboratório, mas há vários laboratórios ao redor do mundo. Por trás disso, há uma instituição que não se limita apenas à produção e venda do produto, mas também busca alcançar objetivos específicos por meio desses produtos.

Um exemplo atual é a preocupação com as questões climáticas. Ouvimos constantemente sobre o aquecimento global e o aumento do nível do mar, e somos instados a mudar nossos hábitos, como reduzir o consumo de carne, devido às emissões de gases dos bovinos, que contribuem para a poluição.

Quando nos deparamos com esses discursos, eles parecem lógicos à primeira vista, pois capturam nossa atenção. Gradualmente, começamos a acreditar neles. No entanto, tudo isso está intimamente ligado ao fato de não termos acesso a todos os dados dos últimos 200 anos. Ao buscar fontes confiáveis, percebemos que houve dias tão quentes, frios e tempestuosos em outras épocas. Isso faz parte do ciclo natural das coisas.

Certamente, as pessoas que promovem a ideia de parar de comer carne, mudar a fonte de energia e adquirir carros elétricos muitas vezes têm jatos particulares e são proprietárias de multinacionais que emitem mais gás carbônico do que todas as fazendas de boi no Brasil. No entanto, elas não pretendem parar de usar esses recursos nem de emitir gases. Há uma intenção complexa por trás dessas propostas, que não posso detalhar completamente somente usando esse capítulo. Meu objetivo é simplesmente incentivar você a começar a prestar atenção. Você pode estar sendo iludido por muitas coisas.

Muitas pessoas têm a falsa crença de que os presidentes, como Macron na França, Olaf Scholz na Alemanha, Lula, Maduro, Biden, entre outros, são os verdadeiros governantes e decisores do país. No entanto, quando esses líderes vencem uma eleição — e aqui não estou afirmando a legitimidade dessas eleições — há uma manipulação complexa, tanto na propaganda quanto nas campanhas, para fazer as pessoas acreditarem que estão de fato influenciando as decisões políticas. Isso reflete um movimento de manipulação global em jogo.

A ideia de que os líderes políticos têm um controle direto sobre todas as decisões do país é simplista e muitas vezes enganosa. Na realidade, há uma rede de influências, interesses e poderes que moldam a política em níveis local, nacional e internacional.

Interesses Corporativos e Econômicos: Grandes corporações, bancos e elites econômicas exercem uma influência significativa sobre as políticas governamentais. Eles financiam campanhas políticas, lobby e até mesmo oferecem cargos em suas empresas para políticos, influenciando assim as políticas que beneficiam seus interesses financeiros.

Instituições Internacionais: Organizações como o Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Mundial e Organização Mundial do Comércio (OMC) exercem poder sobre as políticas econômicas e comerciais dos países. Seus empréstimos condicionais e políticas de liberalização podem influenciar profundamente as políticas dos governos nacionais.

Agências de Inteligência e Segurança: Agências de inteligência, tanto nacionais quanto internacionais, têm um papel na formulação e implementação de políticas, especialmente em questões de segurança nacional e política externa. Suas atividades muitas vezes ocorrem nos bastidores e podem moldar significativamente o curso dos acontecimentos políticos.

Mídia e Propaganda: O poder da mídia na formação da opinião pública é inegável. As narrativas veiculadas pelos meios de comunicação podem influenciar as percepções das pessoas sobre os políticos e as questões políticas. Além disso, as campanhas políticas são muitas vezes cuidadosamente planejadas e executadas para manipular as emoções e as opiniões do eleitorado.

Grupos de Interesse e Lobistas: Uma ampla variedade de grupos de interesse, incluindo corporações, sindicatos, grupos de defesa de direitos, ONGs e outros, exercem pressão sobre os políticos e os governos para promover seus interesses específicos. O lobby político é uma parte essencial do processo democrático, mas também pode levar a decisões políticas que beneficiam apenas alguns grupos em detrimento do interesse público geral.

Esses são apenas alguns dos muitos aspectos que influenciam a política e a governança em todo o mundo. É importante estar ciente dessas dinâmicas para entender plenamente como as decisões políticas são tomadas e quem realmente detém o poder.

Além das indústrias farmacêuticas, a indústria bélica desempenha um papel significativo na política global. A manipulação também ocorre em outras áreas, como educação e religião.

Na linha militar, as guerras muitas vezes são instigadas e manipuladas por interesses ocultos. As empresas de armas lucram enormemente com conflitos armados, vendendo armas para ambos os lados e muitas vezes favorecendo grupos ou governos que servem aos seus interesses. Essas manipulações podem prolongar ou encerrar conflitos de acordo com os objetivos desses interesses.

Na educação, a manipulação pode ocorrer por meio de políticas governamentais, influência de grupos de interesse e até mesmo conteúdo curricular tendencioso. A formação das mentes jovens pode ser direcionada para promover certas ideologias ou agendas políticas.

Na religião, vemos influências políticas e econômicas que moldam a prática religiosa e as crenças das pessoas. Instituições religiosas podem ser cooptadas para apoiar certas agendas políticas ou econômicas, e líderes religiosos podem ser influenciados por interesses externos.

Essa manipulação em várias áreas serve aos propósitos daqueles que detêm o poder econômico e político, muitas vezes em detrimento dos interesses das populações locais e da estabilidade global. É importante estar ciente dessas dinâmicas para compreender melhor os acontecimentos mundiais e buscar formas de promover uma sociedade mais justa e equitativa, mesmo que isso, na prática seja quase que impossível, já que as pessoas mais poderosas não tem o interesse de promover bem estar a não ser para si próprios.

Certamente. Existem algumas famílias que historicamente têm sido associadas ao controle de grandes empreendimentos e influências globais. É importante notar que essas associações são frequentemente baseadas em teorias da conspiração e nem sempre são respaldadas por evidências concretas. Aqui estão algumas das famílias frequentemente citadas:

Rothschild: A família Rothschild é frequentemente mencionada em teorias da conspiração sobre controle financeiro global. Eles eram conhecidos por sua influência no setor bancário e financeiro europeu no século XIX.

Rockefeller: Os Rockefeller são associados ao controle de setores como petróleo, bancos e fundações filantrópicas nos Estados Unidos. A Standard Oil, fundada por John D. Rockefeller, foi a maior empresa petrolífera do mundo em seu tempo.

Morgan: A família Morgan, especialmente através de figuras como J.P. Morgan, teve um papel significativo no desenvolvimento do sistema financeiro dos Estados Unidos. J.P. Morgan foi um dos banqueiros mais influentes do seu tempo e desempenhou um papel central na consolidação de várias indústrias.

Du Pont: A família Du Pont é conhecida por sua influência no setor químico e industrial nos Estados Unidos. Eles estavam envolvidos na fabricação de produtos químicos, armamentos e outros empreendimentos industriais.

As famílias mais poderosas associadas à indústria bélica podem variar dependendo do contexto histórico e geográfico, mas algumas das mais proeminentes incluem:

Krupp: A família Krupp foi uma das mais influentes na indústria de armamentos da Alemanha no século XIX e início do século XX. Eles eram proprietários da Krupp AG, uma das maiores fabricantes de armas do mundo na época.

Lockheed / Martin: Embora não seja uma família no sentido tradicional, as empresas Lockheed e Martin são duas das maiores fabricantes de armamentos do mundo. Elas têm uma longa história de fornecimento de aeronaves militares, mísseis e outros sistemas de defesa para os Estados Unidos e outros países.

Boeing: Assim como Lockheed e Martin, a Boeing é uma das principais fabricantes de armamentos do mundo, com uma forte presença na indústria aeroespacial e de defesa. A família Boeing tem sido historicamente ligada à empresa, embora seu controle direto tenha diminuído ao longo do tempo.

BAE Systems: Embora não seja uma família única, a BAE Systems é uma das maiores empresas de defesa do mundo, com sede no Reino Unido. Ela é o resultado de várias fusões e aquisições ao longo dos anos e desempenha um papel significativo no fornecimento de sistemas de armas e equipamentos militares em todo o mundo.

As relações entre as famílias associadas à indústria bélica e os últimos grandes conflitos entre nações podem ser complexas e multifacetadas. Aqui estão algumas maneiras como essas relações podem se manifestar:

Fornecimento de armas: As empresas de defesa, muitas das quais estão ligadas a essas famílias, frequentemente fornecem armas, equipamentos militares e sistemas de defesa para os países envolvidos nos conflitos. Isso pode incluir a venda de aeronaves, mísseis, navios, veículos terrestres e outros tipos de armamentos.

Contratos de defesa: Durante períodos de conflito, os governos muitas vezes assinam contratos significativos com empresas de defesa para fornecer equipamentos, serviços de manutenção e suporte logístico às forças armadas. Esses contratos podem representar oportunidades lucrativas para as empresas envolvidas.

Lobby e influência política: As empresas de defesa muitas vezes exercem influência política por meio de atividades de lobby e doações para campanhas políticas. Isso pode influenciar as políticas governamentais relacionadas à defesa, incluindo decisões sobre gastos militares, contratos de armas e políticas de segurança nacional.

Investimento em pesquisa e desenvolvimento: As empresas de defesa frequentemente investem em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias militares durante períodos de conflito. Isso pode levar ao desenvolvimento de armas mais avançadas e eficazes, que podem ser usadas pelas forças armadas em futuros conflitos.

É importante ressaltar que as relações entre as famílias associadas à indústria bélica e os conflitos entre nações são frequentemente opacas e complexas, e nem sempre são facilmente discerníveis. No entanto, é amplamente reconhecido que a indústria de defesa desempenha um papel significativo na geopolítica global e nos conflitos armados em todo o mundo.

Os dois últimos grandes conflitos entre nações que receberam atenção significativa na mídia e na comunidade internacional foram:

Guerra na Síria: O conflito na Síria começou em 2011 como parte da onda de protestos da Primavera Árabe, mas rapidamente se transformou em uma guerra civil complexa envolvendo várias facções armadas, grupos rebeldes, o governo sírio liderado por Bashar al-Assad e intervenções de potências regionais e internacionais. A guerra na Síria resultou em uma devastação humanitária, milhões de deslocados internos e refugiados, bem como o surgimento de grupos extremistas como o Estado Islâmico.

Conflito entre a Ucrânia e a Rússia: O conflito entre a Ucrânia e a Rússia teve início em 2014, após a anexação da Crimeia pela Rússia e a subsequente instabilidade política e militar no leste da Ucrânia, especialmente nas regiões de Donetsk e Luhansk. O conflito envolveu confrontos entre forças ucranianas e separatistas apoiados pela Rússia, resultando em um número significativo de mortes, deslocados internos e tensões contínuas entre a Ucrânia e a Rússia, bem como entre a Rússia e países ocidentais.

Esses conflitos foram marcados por complexidades políticas, interesses geopolíticos regionais e internacionais, bem como intervenções de potências estrangeiras, destacando o papel desempenhado pela indústria de defesa e outros atores influentes nessas situações.

Esses são só exemplos pequenos da ponta, da ponta do iceberg. Vamos agora observar exemplos de influências de agências secretas no jogo de poder mundial:

Manipulação de Conflitos: Ao analisar meus textos, percebo como as agências secretas têm um papel significativo na manipulação e instigação de conflitos ao redor do mundo. Destaco exemplos como as guerras no Afeganistão e no Iraque, onde interesses políticos e econômicos foram priorizados em detrimento das consequências humanitárias.

Interesses Ocultos: Ao refletir sobre minhas discussões, fica evidente que por trás de muitos conflitos e movimentos políticos complexos, há interesses ocultos das elites globais. Essas elites muitas vezes se beneficiam financeiramente ou politicamente dos conflitos, enquanto as populações locais sofrem.

Mudança de Regime: Percebo que as agências secretas estão frequentemente envolvidas em operações para promover mudanças de regime em outros países, interferindo em processos democráticos ou apoiando grupos rebeldes. Isso pode resultar em instabilidade política e sofrimento para as populações locais.

Continuidade do Poder: Ao revisitar meus textos, destaco como o poder muitas vezes permanece nas mãos das mesmas elites ao longo do tempo, independentemente das mudanças de governo ou partidos políticos. Isso sugere uma influência significativa por trás das cenas, moldando eventos globais de maneiras nem sempre transparentes.

Conexões Globais: Analiso como os casamentos estratégicos entre líderes e famílias reais ao longo da história exemplificam como o poder global é mantido dentro de círculos fechados. Essas conexões globais podem ter ramificações em políticas e conflitos em todo o mundo.

Alguns exemplos de agências secretas e suas ações diretas, conforme discutido nos textos:

CIA (Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos): A CIA é conhecida por suas operações secretas em todo o mundo, incluindo intervenções em governos estrangeiros, apoio a grupos rebeldes e espionagem. Exemplos incluem a derrubada do governo do Irã em 1953 e o apoio à oposição no Afeganistão durante a Guerra Fria.

MI6 (Serviço Secreto de Inteligência do Reino Unido): O MI6 também conduz operações secretas em nome do governo britânico. Isso pode envolver atividades como espionagem, sabotagem e influência política. Um exemplo notório foi o papel do MI6 no golpe de Estado no Irã em 1953.

Mossad (Instituto para Inteligência e Operações Especiais de Israel): O Mossad é uma agência de inteligência de Israel responsável pela coleta de informações estratégicas, contra-terrorismo e segurança nacional. Reconhecido por suas operações secretas em todo o mundo, o Mossad tem como objetivo proteger os interesses de Israel, incluindo a prevenção de ameaças terroristas, a obtenção de inteligência sobre potenciais inimigos e a garantia da segurança do Estado de Israel. Suas atividades incluem operações clandestinas, inteligência de sinais, espionagem e contra-terrorismo, e muitas vezes operam em estreita colaboração com outras agências de inteligência e segurança. Um exemplo notável de suas operações foi a captura de Adolf Eichmann em 1960, um dos responsáveis pelo Holocausto, na Argentina.

FSB (Serviço Federal de Segurança da Rússia): O FSB sucedeu o antigo KGB soviético e continua a realizar operações secretas em nome do governo russo. Isso inclui espionagem, desinformação e influência em questões geopolíticas. Um exemplo recente é a interferência russa nas eleições dos Estados Unidos em 2016.

DGSE (Direção Geral de Segurança Externa da França): A DGSE é responsável pela inteligência estrangeira da França e conduz operações secretas em todo o mundo. Isso pode incluir atividades de espionagem, coleta de informações e operações clandestinas. Exemplos específicos podem não ser tão amplamente divulgados devido à natureza sigilosa da agência.

Esses são apenas alguns exemplos de agências secretas que operam em nível internacional e que têm sido associadas a várias ações diretas ao longo da história. Suas atividades muitas vezes são controversas e podem ter um impacto significativo nos eventos mundiais.

Essas agências de inteligência, como o Mossad, a CIA e o MI6, têm uma influência significativa no jogo de poder mundial por meio de uma variedade de atividades, incluindo:

Coleta de Inteligência: Essas agências são especializadas na coleta de informações estratégicas sobre governos estrangeiros, organizações terroristas, grupos insurgentes e outras ameaças à segurança nacional. Através de uma ampla rede de agentes, fontes e tecnologias de vigilância, eles adquirem dados valiosos que informam as políticas e estratégias dos governos.

Operações Secretas: O Mossad, a CIA e o MI6 conduzem operações secretas, como assassinatos seletivos, sabotagem, infiltração e desestabilização de regimes hostis. Essas operações visam alcançar objetivos geopolíticos e proteger os interesses nacionais de seus países.

Influência Política: Essas agências frequentemente influenciam as decisões políticas em outros países por meio de operações de propaganda, financiamento de grupos políticos e manipulação de eleições. Elas podem apoiar líderes favoráveis aos interesses de seus governos e minar aqueles que representam uma ameaça.

Contra-terrorismo: As agências de inteligência desempenham um papel fundamental no combate ao terrorismo internacional, identificando e neutralizando ameaças terroristas antes que possam ser realizadas. Isso inclui a cooperação com agências de inteligência estrangeiras, compartilhamento de informações e realização de operações conjuntas.

Cibersegurança: Com o aumento das ameaças cibernéticas, essas agências desempenham um papel crucial na defesa contra ataques cibernéticos de países rivais, grupos terroristas e hackers. Eles conduzem operações de vigilância cibernética, infiltram redes adversárias e desenvolvem contramedidas para proteger infraestruturas críticas.

Em resumo, essas agências de inteligência desempenham um papel essencial na manutenção da segurança nacional e na promoção dos interesses geopolíticos de seus países, exercendo influência direta sobre o jogo de poder mundial.

Muitas vezes, diante de informações complexas ou desconcertantes, as pessoas tendem a recuar para explicações simplificadas ou até mesmo negar a realidade que não compreendem completamente. É uma resposta natural buscar conforto na simplicidade, em vez de enfrentar a complexidade do mundo ao nosso redor.

Quando se trata de questões como mudanças climáticas, por exemplo, é mais fácil para algumas pessoas adotar soluções simplistas, como parar de comer carne, do que tentar compreender os intricados processos por trás das mudanças climáticas globais. A ideia de que mudanças individuais de hábitos podem ter um impacto significativo no clima pode parecer reconfortante, mesmo que seja apenas uma pequena parte de uma solução muito maior e mais complexa.

Essa tendência de simplificar ou negar a realidade pode ser especialmente pronunciada quando se trata de questões que envolvem teorias da conspiração. Ao confrontar a ideia de que forças poderosas e ocultas estão manipulando eventos globais em benefício próprio, muitas pessoas preferem descartar essas teorias como absurdas ou impossíveis de acreditar. É mais fácil negar do que tentar entender as nuances e complexidades subjacentes a essas ideias.

No entanto, ignorar ou negar a realidade pode ter consequências significativas. Ao recusar-se a explorar além das explicações simplistas, podemos perder oportunidades importantes de entender o mundo de maneira mais completa e, consequentemente, de tomar decisões informadas e eficazes para enfrentar os desafios que enfrentamos.

Esse tema se relaciona com o Evangelho porque muitas vezes as pessoas se iludem pensando que podem mudar a sociedade. Ao invés de focarem em crescer na fé, na graça e na compreensão do Reino, elas querem transformar a igreja para então transformar o mundo. Elas acreditam que, ao criar uma igreja onde todos se convertem, poderão influenciar a sociedade. Isso remete à história, como na época da Reforma, quando as igrejas chegavam em uma cidade e construíam hospitais, escolas e igrejas, e isso realmente trazia mudanças. No entanto, há uma diferença entre ser bondoso e favorecer as pessoas, e acreditar que podemos mudar todo o sistema.

Mateus 5:14-16: "Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus."

Filipenses 2:14-15: "Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas; para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo."

Romanos 12:2: "E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus."

O sistema deste mundo está corrompido desde a queda de Adão, e permanecerá assim até a volta de Jesus. Muitos acreditam que podem mudar o sistema político ao eleger líderes de determinado espectro ideológico, seja de direita ou esquerda. No entanto, é crucial compreender a natureza do sistema. Se você remover o motor de um carro, ele não funcionará. Da mesma forma, a mudança real só ocorre quando entendemos que não é através do sistema político que alcançaremos a transformação verdadeira.

Eu vejo que muitas vezes caímos na ilusão de que a mudança real pode ser alcançada através da simples eleição de líderes políticos de diferentes ideologias, seja de esquerda ou direita. Mas ao longo do tempo, percebo que tanto a esquerda quanto a direita são apenas partes de um mesmo sistema, agindo como um pêndulo que oscila entre extremos, sem abordar as questões fundamentais que perpetuam a injustiça e a desigualdade.

O Evangelho me ensina que a verdadeira transformação só pode ocorrer através da mudança dos corações e da renovação espiritual. Enquanto investimos tempo e energia na política, é importante lembrar que o sistema deste mundo é caído desde a queda de Adão e permanecerá assim até a volta de Jesus. Portanto, colocar minha fé na simples eleição de líderes políticos não é a solução definitiva.

Em vez disso, o Evangelho me leva a buscar uma transformação genuína através da disseminação do amor, da compaixão e da justiça de Cristo em todas as áreas da vida. Isso envolve desafiar as estruturas de poder injustas, mas também oferecer perdão, graça e redenção a todos. Enquanto a política pode oferecer mudanças superficiais, somente o Evangelho pode trazer uma transformação verdadeira e duradoura, pois ele alcança os corações e as mentes das pessoas, criando uma nova realidade baseada no amor e na justiça de Deus.

João 18:36 - Jesus respondeu: "O meu Reino não é deste mundo; se o meu Reino fosse deste mundo, os meus servos teriam combatido para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu Reino não é daqui".

Romanos 12:2 - "E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus".

1 João 2:15-17 - "Não amem o mundo nem o que nele há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Pois tudo o que há no mundo — a cobiça da carne, a cobiça dos olhos e a ostentação dos bens — não provém do Pai, mas do mundo. O mundo e a sua cobiça passam, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre".

Mateus 6:24 - "Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro".

Por exemplo, se você se identifica com a ideologia de direita e acredita em seus valores, é natural que veja esses princípios sendo fortalecidos em um determinado país. No entanto, é importante reconhecer que há diferenças entre as escolas de pensamento, como a Escola Austríaca e a Escola de Frankfurt, que influenciam as políticas implementadas pelos governos de direita.

Na minha perspectiva pessoal, prefiro uma abordagem de direita para implementar mudanças no Brasil ou em qualquer outro país. No entanto, é crucial entender que essas mudanças muitas vezes resultam em desestabilização política, propaganda e até mesmo impeachment. A troca de poder entre partidos políticos não altera o fato de que os interesses das elites globais continuam sendo priorizados, enquanto as massas populares permanecem à mercê das decisões tomadas nos bastidores.

A divisão entre ideologias opostas pode criar polarização na sociedade, levando a conflitos, falta de cooperação e estagnação no progresso. Quando as pessoas se identificam rigidamente com uma ideologia específica, tendem a ver o mundo através de uma lente restrita, muitas vezes ignorando perspectivas alternativas e desqualificando pontos de vista divergentes. Isso gera um ambiente de confronto constante, onde o diálogo construtivo e a colaboração se tornam difíceis.

Além disso, a divisão ideológica pode levar à fragmentação da sociedade, com grupos rivais competindo por recursos e poder, em vez de trabalharem juntos para o bem comum. Isso enfraquece a coesão social e dificulta a construção de consenso em questões importantes, como políticas públicas, reformas e medidas para enfrentar desafios sociais, econômicos e ambientais.

A manipulação por trás das políticas de guerra e outras ações políticas serve como um exemplo claro da inutilidade de confiar exclusivamente no partidarismo político. Independentemente de qual partido ou ideologia esteja no poder, as forças maiores que buscam seus próprios interesses continuam a influenciar as decisões políticas em níveis globais e nacionais.

Por exemplo, mesmo que partidos políticos diferentes defendam visões opostas sobre questões como intervenções militares ou políticas externas, as agendas ocultas das elites globais frequentemente transcendem essas divisões partidárias. As empresas de armamento, empreiteiras e outras entidades financeiramente poderosas muitas vezes exercem influência significativa sobre os políticos, independentemente de sua filiação partidária, visando lucros e poder geopolítico.

Além disso, a manipulação da opinião pública por meio da mídia e da propaganda também desempenha um papel crucial na perpetuação dessas agendas. Os cidadãos são frequentemente apresentados com narrativas simplificadas e polarizadas que alimentam a divisão e desviam a atenção dos verdadeiros interesses em jogo.

Essa manipulação e controle exercidos por forças maiores tornam evidente que confiar cegamente em partidos políticos ou ideologias partidárias não é uma estratégia eficaz para promover mudanças reais e significativas na sociedade. Em vez disso, é essencial que os cidadãos estejam cientes dessas dinâmicas e busquem fontes de informação independentes e uma compreensão mais profunda das questões políticas e sociais para tomarem decisões informadas e promoverem o bem-estar coletivo.

É comum ver pessoas depositando suas esperanças na política, acreditando que determinado governo ou partido irá resolver todos os seus problemas. No entanto, é essencial compreender que questões como direitos humanos, aborto e posse de armas não são garantia de integridade moral por parte dos governantes. Além disso, é preocupante observar como a fé e a política muitas vezes se misturam de maneira confusa, levando ao conflito entre líderes religiosos e divisões dentro das comunidades religiosas.

Muitas vezes, as pessoas discutem e brigam sobre questões políticas sem compreenderem totalmente os assuntos em discussão. Elas se apegam a narrativas e falácias, sem refletir sobre as implicações mais profundas de suas crenças e ações. Por exemplo, a defesa do carro elétrico como solução para a crise climática sem considerar as injustiças sociais envolvidas na produção das baterias.

A produção de baterias para carros elétricos, que depende de minerais como o cobalto, o lítio e o cobre, tem levantado preocupações sobre injustiças sociais e ambientais, especialmente em regiões como a África.

Na África, muitos desses minerais são extraídos em condições que envolvem trabalho infantil, exploração de mão de obra e danos ambientais significativos. Por exemplo, o cobalto é um componente essencial das baterias de íon-lítio e é amplamente extraído na República Democrática do Congo, onde muitas vezes é extraído de forma manual e precária, com condições de trabalho desumanas e altos riscos para a saúde dos trabalhadores. Além disso, há relatos de violações dos direitos humanos, como trabalho forçado e falta de proteção para os trabalhadores.

Essas injustiças na cadeia de produção das baterias dos carros elétricos destacam a complexidade dos desafios enfrentados na transição para veículos mais sustentáveis. Enquanto os carros elétricos são promovidos como uma solução ambientalmente amigável para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, é crucial também considerar os impactos sociais e ambientais de sua produção.

Diante dessas questões, há uma crescente pressão sobre as empresas automotivas e os governos para garantir que a produção de baterias seja realizada de forma ética e sustentável, respeitando os direitos humanos, protegendo o meio ambiente e garantindo condições de trabalho justas para todos os envolvidos na cadeia de suprimentos. Isso destaca a importância de políticas e práticas responsáveis na indústria automotiva, assim como a necessidade de transparência e prestação de contas ao longo de toda a cadeia de produção.

Nesse sentido, é fundamental que as pessoas se voltem para questões espirituais mais amplas, em vez de se deixarem consumir por debates políticos superficiais. O Evangelho não deve ser associado a uma ideologia política específica, mas sim ser o guia para uma vida de integridade, amor e justiça.

Em última análise, a verdadeira mudança ocorre quando indivíduos e famílias se comprometem a viver de acordo com os princípios do Reino de Deus. Ao transformarem suas próprias vidas, eles podem influenciar positivamente as gerações futuras e contribuir para uma sociedade mais justa e compassiva.

Ao longo da história, os casamentos entre reis, rainhas, príncipes e princesas desempenharam um papel crucial na política internacional e nas relações entre os países. Essas uniões eram frequentemente arranjadas com o objetivo de fortalecer alianças, consolidar territórios e garantir a paz entre nações.

Um exemplo notável desse tipo de casamento é o casamento de Isabel I de Castela e Fernando II de Aragão, que ocorreu em 1469. Essa união unificou os reinos de Castela e Aragão, dando origem ao que viria a ser a Espanha moderna. O casamento de Henrique VIII da Inglaterra com Catarina de Aragão, filha de Isabel e Fernando, também teve importantes repercussões políticas, embora tenha acabado em divórcio e levado à ruptura da Igreja Católica na Inglaterra.

Outro exemplo notável é o casamento de Maria Antonieta, arquiduquesa da Áustria, com Luís XVI da França. Essa união foi uma tentativa de fortalecer os laços entre a França e a Áustria, mas acabou desempenhando um papel na crescente instabilidade política que culminou na Revolução Francesa.

No contexto mais recente, ainda vemos exemplos de casamentos reais que têm implicações políticas significativas. Um exemplo é o casamento do príncipe Harry do Reino Unido com Meghan Markle, uma atriz americana, que gerou considerável interesse da mídia e levantou questões sobre as relações entre o Reino Unido e os Estados Unidos.

Esses exemplos ilustram como os casamentos reais continuam a desempenhar um papel importante nas relações internacionais e na política global, mesmo em uma época em que o poder político é mais descentralizado e as monarquias têm menos influência direta sobre os assuntos do Estado.

A crença na democracia e no poder do voto como agentes de mudança é profundamente arraigada em muitas sociedades ao redor do mundo. As eleições são vistas como um meio de expressar a vontade popular e de escolher líderes que representem os interesses do povo. No entanto, na prática, a troca de governos por meio de eleições nem sempre resulta em mudanças substanciais no sistema político e na maneira como o país é governado.

Uma das razões para isso é a persistência de estruturas e instituições que operam além dos ciclos eleitorais. Por trás das aparências democráticas, muitas vezes há redes de influência, interesses particulares e corrupção que continuam a moldar as políticas e as decisões governamentais, independentemente de quem está no poder. Essas redes podem incluir elites políticas, econômicas e financeiras que exercem um poder considerável sobre os processos políticos e econômicos de um país.

Além disso, a própria natureza do sistema político pode limitar a capacidade de mudança. Por exemplo, em sistemas de governo multipartidários, as coalizões políticas e compromissos são frequentemente necessários para formar governos, o que pode resultar em políticas diluídas ou comprometidas que não atendem inteiramente aos interesses dos eleitores.

A corrupção também desempenha um papel significativo na manutenção do status quo. Ela pode minar a confiança nas instituições democráticas, desencorajar a participação cívica e perpetuar um ciclo de impunidade e desigualdade. Mesmo quando os eleitores votam por mudança, as estruturas corruptas e os interesses estabelecidos podem impedir ou distorcer o processo democrático.

Portanto, embora as eleições sejam uma parte fundamental da democracia, elas sozinhas não são garantia de mudança significativa. É necessário um compromisso contínuo com a transparência, a prestação de contas e a participação cívica para garantir que as instituições democráticas funcionem de maneira eficaz e representem verdadeiramente os interesses da população.

Um exemplo disso é a ilusão de que a mudança de governo pode significar uma mudança substancial na vida das pessoas. Embora algumas coisas possam mudar, como políticas de armamento ou leis de imigração, a estrutura geral do sistema permanece intacta. As elites continuam a manter seu poder, enquanto a maioria da população permanece sem voz.

Muitos são distraídos por questões políticas superficiais e manipulados por narrativas midiáticas. Acreditam que a solução para os problemas do mundo está em mudanças tecnológicas, como carros elétricos, ou em movimentos ambientalistas, como o Greenpeace. No entanto, essas distrações servem apenas para manter o status quo, enquanto as desigualdades sociais aumentam e as elites se enriquecem cada vez mais.

É essencial olhar além da superfície e buscar entender as raízes históricas e as forças subjacentes que moldam nosso mundo. Isso envolve uma investigação profunda e uma análise crítica das fontes de informação. Ao compreender a verdade por trás das aparências, podemos nos libertar da manipulação e focar no que realmente importa: viver de acordo com os princípios do Evangelho e buscar uma transformação interior e espiritual.

Em vez de gastar recursos em estruturas institucionais e tecnologias superficiais, devemos investir em pessoas e em iniciativas que promovam o bem-estar comum e a justiça social. Isso significa direcionar nossos esforços para alcançar e transformar vidas, em vez de nos iludirmos com soluções superficiais e temporárias.

A relação entre as estruturas de poder político e a ideia de um sistema do Anticristo pode ser entendida dentro de um contexto apocalíptico ou teológico. De acordo com algumas interpretações religiosas, o Anticristo é visto como um líder ou entidade que se opõe a Cristo e que busca estabelecer um domínio mundial que vai contra os princípios do Evangelho.

Nesse sentido, as estruturas de poder político corruptas e os interesses particulares que operam por trás das aparências democráticas podem ser considerados como manifestações terrenas desse sistema do Anticristo. Esses sistemas podem ser caracterizados pela manipulação, pela corrupção, pela exploração e pela busca desenfreada pelo poder e pelo controle.

A dificuldade em contextualizar e conectar diversas informações em um sistema coerente pode ser uma razão importante pela qual muitas pessoas têm dificuldade em acreditar na existência de um governo global controlado por elites. Muitas vezes, as informações disponíveis estão dispersas e podem parecer desconexas para a maioria das pessoas. Além disso, entender como diferentes eventos, instituições e indivíduos estão interligados em um sistema global complexo pode exigir um conhecimento profundo de política, economia, história e assuntos internacionais, o que pode ser intimidante para muitos. Sem uma compreensão clara desse contexto mais amplo, é compreensível que algumas pessoas tenham dificuldade em aceitar a ideia de um governo global influenciado por elites.

Falta de Consciência: Muitas pessoas podem simplesmente não estar cientes das complexidades e interconexões que existem em níveis globais, levando-as a não reconhecer a possibilidade de um governo global controlado por elites.

Dificuldade de Compreensão: Entender as estruturas de poder global e como as elites podem influenciá-las pode ser desafiador e requer um certo nível de conhecimento e investigação, o que nem todos estão dispostos ou capazes de realizar.

Confiança nas Instituições: Algumas pessoas têm uma forte confiança nas instituições estabelecidas, como governos e organizações internacionais, e podem não questionar sua integridade ou influência sobre questões globais.

Descrença em Teorias da Conspiração: Existe um estigma associado às teorias da conspiração, e muitas pessoas evitam considerar a possibilidade de um governo global controlado por elites devido ao medo de serem rotuladas como teóricas da conspiração.

Falta de Evidências Claras: Sem evidências concretas e diretas que demonstrem a existência de um governo global controlado por elites, muitas pessoas simplesmente descartam essa ideia como especulação infundada.

Assim como o Anticristo é retratado como enganador e sedutor, esses sistemas políticos muitas vezes usam estratégias de propaganda e manipulação para manter o controle sobre as massas e perpetuar seus próprios interesses. Eles podem promover uma falsa sensação de democracia e liberdade enquanto, nos bastidores, concentram poder e riqueza nas mãos de poucos.

1 João 2:18 (NVI): "Filhinhos, esta é a última hora; e, conforme ouviram que o anticristo está vindo, já agora muitos anticristos têm surgido. Por isso sabemos que esta é a última hora."

1 João 2:22 (NVI): "Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Este é o anticristo: aquele que nega o Pai e o Filho."

2 Tessalonicenses 2:3-4 (NVI): "Ninguém, de maneira alguma, os engane. Pois não será assim sem que antes venha a apostasia e seja revelado o homem do pecado, o filho da perdição. Ele se opõe e se exalta acima de tudo o que se chama Deus ou é objeto de adoração, tanto que se assentará no santuário de Deus, apresentando-se como Deus."

Apocalipse 13:1-18 (NVI): Este capítulo descreve a besta que emerge do mar, seu poder e autoridade, bem como sua marca e adoração. É frequentemente associado ao Anticristo e ao sistema maligno que ele representa.

Apocalipse 20:10 (NVI): "E o Diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde estão a besta e o falso profeta. Eles serão atormentados dia e noite, para todo o sempre."

Além disso, a ideia de um sistema do Anticristo também está relacionada à noção de um governo global ou a uma concentração extrema de poder em nível internacional. O controle exercido por esses sistemas sobre as políticas globais, a economia mundial e os assuntos geopolíticos pode ser visto como uma manifestação moderna do que é descrito em algumas tradições religiosas como o reinado do Anticristo.

Portanto, para algumas pessoas que interpretam os eventos mundiais dentro de uma perspectiva apocalíptica, as estruturas de poder político corruptas e manipuladoras podem ser vistas como parte de um sistema mais amplo que está em oposição aos princípios do Evangelho e que representa uma ameaça espiritual à humanidade.

A transformação que o Evangelho produz não é apenas social, mas principalmente sobrenatural. Quando alguém experimenta o novo nascimento pela fé em Cristo, ocorre uma mudança radical em seu coração e em sua natureza interior. Isso é o que a Bíblia descreve como uma nova criação em Cristo (2 Coríntios 5:17).

Essa transformação sobrenatural é o resultado do Espírito Santo agindo na vida da pessoa, capacitando-a a viver uma vida conforme a vontade de Deus. Ela envolve perdão dos pecados, reconciliação com Deus, restauração do relacionamento com Ele e a promessa da vida eterna.

Essa mudança interior tem um impacto profundo na vida da pessoa e, consequentemente, na sociedade em que ela está inserida. À medida que os indivíduos são transformados pelo poder do Evangelho, isso se reflete em suas atitudes, comportamentos e relacionamentos, influenciando positivamente a comunidade ao seu redor.

Portanto, enquanto a fé produz uma mudança sobrenatural no indivíduo, essa transformação também tem o potencial de gerar um impacto significativo no âmbito social, à medida que os crentes vivem de acordo com os princípios do Evangelho e compartilham o amor de Cristo com os outros.

No contexto da relação entre as estruturas de poder corruptas e a proposta do Evangelho como uma mudança efetiva na sociedade, o Evangelho oferece uma abordagem única e transformadora. Enquanto os sistemas políticos terrenos podem buscar mudanças externas por meio de reformas legislativas ou trocas de liderança, o Evangelho foca na transformação interior das pessoas.

A mensagem do Evangelho é centrada no amor, na justiça, na compaixão e na reconciliação. Ele ensina os indivíduos a amar o próximo, a buscar a justiça para os oprimidos, a praticar a compaixão para com os necessitados e a promover a reconciliação entre os povos. Esses valores não apenas inspiram uma mudança pessoal, mas também têm o potencial de impactar positivamente as estruturas sociais.

Quando as pessoas são verdadeiramente transformadas pelo Evangelho, elas são capacitadas a agir como agentes de mudança em suas comunidades e sociedades. Elas não apenas lutam contra a injustiça e a opressão, mas também promovem a paz, a harmonia e o bem-estar geral. Essa mudança começa de dentro para fora, à medida que os corações são renovados e os valores do Reino de Deus são internalizados.

Além disso, o Evangelho oferece uma visão de esperança e redenção que vai além das limitações dos sistemas políticos terrenos. Enquanto os sistemas humanos podem falhar e se corromper, a mensagem do Evangelho permanece como uma luz de esperança inabalável, oferecendo perdão, transformação e restauração para todos os que a aceitam.

Portanto, ao invés de confiar exclusivamente nos sistemas políticos ou nas mudanças externas, o Evangelho nos convida a buscar uma transformação genuína e duradoura através da mudança de corações e mentes. É somente quando as pessoas são transformadas pelo poder do Evangelho que verdadeiras mudanças sociais podem ocorrer, trazendo o Reino de Deus para a Terra conforme a vontade do Pai celestial.

Não busco que concordem cegamente comigo, mas sim que reflitam, meditem e busquem fontes imparciais de informação. É crucial questionar nossas crenças e discernir o que é verdadeiramente bíblico. Não devemos permitir que uma teologia específica ou doutrina influencie nossa fé de forma limitante. Devemos estar sempre abertos a aprender e crescer espiritualmente.

Que possamos buscar continuamente a vontade de Deus em todas as áreas de nossas vidas e permanecer fiéis ao Seu chamado. Agradeço suas orações e apoio em nossa jornada.

Filipenses 4:19 - "O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus."

Provérbios 3:5-6 - "Confia no Senhor de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas."

João 15:5 - "Eu sou a videira; vós sois as varas. Quem está em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer."

Mateus 6:33 - "Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas."

Tiago 1:5 - "E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não o lança em rosto; e ser-lhe-á dada."

Leonardo Lima Ribeiro 


Mentalidade Institucionalizada na Fé Cristã: Encontrando a Verdadeira Liberdade no Espírito

  (Palhoça, Santa Catarina) Tenho observado uma tendência preocupante entre os cristãos: a dificuldade de compreender o verdadeiro significa...