domingo, 13 de julho de 2025

A frequência da rejeição

A Frequência da Rejeição e o Poder da Fé para Reposicionar a Alma

A rejeição é uma das experiências emocionais mais dolorosas que um ser humano pode enfrentar. E mais do que apenas uma memória desagradável, ela se instala como uma frequência emocional e vibracional de baixa energia, que afeta o corpo, a mente e o espírito. Essa frequência alimenta sentimentos como exclusão, vergonha, não pertencimento, vitimismo e autoproteção — e se não for tratada, passa a modelar a identidade e bloquear a expressão da fé.

O que a ciência emocional diz sobre isso?

Segundo o pesquisador Dr. David R. Hawkins, no seu trabalho “Power vs. Force”, as emoções humanas possuem níveis de energia mensuráveis, que ele chamou de “mapa da consciência”. Neste modelo, a rejeição se manifesta nas faixas mais baixas, associadas à culpa (30 Hz), vergonha (20 Hz) e medo (100 Hz) — todas ligadas ao estado de sobrevivência. Já a fé, por outro lado, só começa a emergir quando o indivíduo atinge estados emocionais como aceitação (350 Hz), amor (500 Hz) e alegria (540 Hz). Isso demonstra que a fé precisa de um solo emocional elevado para florescer.

Quando alguém se sente rejeitado, ocorre uma ativação crônica da amígdala cerebral, estrutura ligada ao medo e autoproteção. O cérebro entra em modo de alerta, e o sistema límbico passa a dominar o comportamento. Estudos de neuroimagem mostram que a rejeição ativa as mesmas áreas cerebrais da dor física (Eisenberger et al., 2003, Science), o que confirma que ser rejeitado não é apenas emocionalmente ruim — é neurologicamente doloroso. Esse estado reduz a capacidade de tomar decisões racionais, inibe a criatividade e bloqueia o acesso ao senso de valor e pertencimento — pré-requisitos essenciais para o desenvolvimento da fé e do propósito.

Além disso, pesquisas em epigenética emocional mostram que experiências de rejeição repetidas na infância ou adolescência podem afetar a expressão genética relacionada ao estresse e à autoestima. Isso cria ciclos de autossabotagem e isolamento que se perpetuam na vida adulta, mesmo diante de oportunidades de amor e aceitação. Ou seja, o corpo e a alma gravam a rejeição como uma “assinatura vibracional” que precisa ser ressignificada.

📖 A resposta bíblica à rejeição: identidade, filiação e adoção

Na Bíblia, a rejeição é um tema recorrente — e a resposta de Deus nunca é o desprezo ou o julgamento, mas a adoção e o acolhimento. Jesus, o Filho amado, é rejeitado para que nós, os rejeitados, pudéssemos ser feitos filhos.

“Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus.” (João 1:11-12)

Em Cristo, o estado de órfão emocional é rompido. A fé não é apenas uma crença intelectual, mas um retorno vibracional ao lugar de filiação, aceitação e comunhão com o Pai. O apóstolo Paulo escreve:

“Porque vocês não receberam o espírito de escravidão, para viverem outra vez com medo, mas receberam o Espírito de adoção, pelo qual clamamos: ‘Aba, Pai’.” (Romanos 8:15)

Note que Paulo opõe o medo (frequência baixa) ao Espírito de adoção (frequência alta). A fé verdadeira, portanto, brota de um coração que sabe que pertence — que se sente visto, aceito, amado e chamado.

O papel da fé como ferramenta de realinhamento vibracional

A fé é mais do que um sistema de crenças — ela é uma força integradora que realinha os sistemas fisiológicos, emocionais e espirituais. Quando alguém, em meio à dor da rejeição, escolhe crer no amor de Deus e declarar a própria filiação, acontece uma mudança na frequência da alma.

Palavras têm peso vibracional. A oração, o louvor e a meditação nas Escrituras ativam o sistema parassimpático do corpo (que gera calma e regeneração), aumentam a coerência cardíaca (frequência cardíaca e emocional equilibrada) e, ao longo do tempo, ressignificam memórias traumáticas.

Estudos da HeartMath Institute mostram que práticas como gratidão, oração contemplativa e meditação em valores positivos alteram padrões cerebrais e cardíacos, elevando a frequência de base da pessoa. Isso não é apenas espiritual — é fisiológico, neurológico e emocional. E é bíblico.

“Guarda com toda diligência o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida.” (Provérbios 4:23)

A fé como ponte entre rejeição e filiação

A rejeição nos coloca numa frequência de sobrevivência. A fé nos reposiciona na frequência da filiação. A alma que crê não apenas “pensa diferente” — ela vibra diferente, caminha diferente, ora diferente. Por isso Jesus sempre disse: “A tua fé te salvou”. Porque a fé não é passiva — é transformadora, é curativa, é reconectiva.

Quando alguém começa a crer, declarar e viver a verdade de que é filho amado de Deus, algo muda por dentro. O espírito se eleva, a mente se renova, o corpo responde. E o que antes vibrava em rejeição, agora começa a vibrar em amor, pertencimento e identidade restaurada.

Aqui vão ações práticas de fé para sair da frequência da rejeição e alinhar a alma à frequência da filiação e da aceitação:

1. Confessar e renunciar as mentiras que sustentam a rejeição

Declare em voz alta que você não concorda mais com as mentiras que a rejeição implantou, como:

“Eu não sou suficiente”, “Ninguém me quer”, “Deus me esqueceu”, “Eu sempre serei deixado”.

Ação de fé:

Ore declarando: "Em nome de Jesus, eu renuncio toda mentira de rejeição, abandono, desprezo e exclusão. Eu recebo a verdade de que sou amado, aceito, escolhido e chamado por Deus."

Efésios 1:4-6, João 15:16

2. Meditar diariamente na Palavra da filiação

Rejeição esvazia a identidade. Para curar, é preciso reprogramar a mente com a verdade de quem você é em Cristo.

Ação de fé:

Leia e medite diariamente em versículos como:

João 1:12 – “Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus.”

Romanos 8:15-16 – “Vocês receberam o Espírito que os torna filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai!”

Isaías 49:15-16 – “Ainda que uma mãe se esqueça de seu filho, eu jamais me esquecerei de você.”

Dica: Grave-se lendo esses versículos e ouça em voz alta todos os dias.

3. Adorar com músicas que elevam a frequência da alma

Adoração verdadeira desarma a autoproteção da rejeição e abre espaço para amor e pertencimento.

Músicas com frequência suave (528Hz ou mais) e letras que afirmam o amor de Deus ajudam a elevar a alma.

Ação de fé: Monte uma playlist de cura da rejeição. Ex:

"Me Ama" – Diante do Trono

"Eu Navegarei"

"Abba" – Fernandinho

"Filho" – Isadora Pompeo

Enquanto ouve, declare:

“Eu sou filho amado, não sou órfão, eu pertenço.”

4. Orar chamando Deus de Pai — com intimidade

A oração de quem se sente rejeitado muitas vezes é tímida ou protocolar. A fé começa a crescer quando você entra na presença de Deus como filho, não como mendigo.

Ação de fé:

Comece suas orações com: “Pai, eu sei que o Senhor me ama. Eu não preciso me provar. Eu apenas recebo o Teu abraço.”

Fale como quem está em casa, não tentando ser aceito — mas já aceito em Cristo.

5. Praticar atos concretos de pertencimento

Rejeição gera isolamento. Uma ação de fé poderosa é ir contra isso: conectar-se intencionalmente com pessoas saudáveis, se envolver em comunidade, igreja ou grupo de apoio.

Ação de fé: Participe de uma célula, culto, roda de conversa ou grupo de discipulado.

Compartilhe sua jornada com alguém maduro espiritualmente.

Permita-se ser conhecido e amado.

Salmo 68:6 – “Deus faz que o solitário viva em família.”

6. Ofertar onde houve dor — liberar perdão

A rejeição muitas vezes nasce em feridas familiares, de líderes ou relacionamentos antigos. Uma ação poderosa é liberar perdão como ato de fé — mesmo sem sentir vontade, mas com base na obediência.

Ação de fé:

Ore: “Eu escolho perdoar quem me rejeitou. Eu entrego essa dor ao Senhor e não vou mais viver a partir dela.”

E se possível: escreva uma carta (mesmo que não entregue), rompendo com o ciclo de dor e autojustiça.

7. Declarar identidade diariamente

Fé se alimenta de declarações de verdade, mesmo quando a alma ainda não sente. Isso reprograma o cérebro e eleva a frequência.

Ação de fé:

Todos os dias, declare: “Eu sou filho(a) amado(a) de Deus. Eu fui escolhido antes da fundação do mundo.

Eu pertenço.

Eu sou aceito.

A rejeição não define meu valor.”

Dessa forma, depois de um tempo você vai experimentar uma vida que achava que não era possível de ser vivida. 

Deus vos abençoe. 

Leonardo Lima Ribeiro 

domingo, 6 de julho de 2025

Frequências e fé


O QUE SÃO BAIXAS FREQUÊNCIAS?

No campo da psicologia, neurociência e física quântica (popularmente falando), "frequência" se refere ao estado vibracional associado aos pensamentos, emoções e atitudes. Embora o termo "frequência" seja usado de forma metafórica em muitos contextos, ele se tornou popular na linguagem do desenvolvimento pessoal e espiritualidade para descrever padrões emocionais e energéticos.

Exemplos de emoções de baixa frequência:

Medo

Culpa

Vergonha

Tristeza profunda

Rejeição

Ressentimento

Raiva

Inveja

Pessimismo

Desesperança

Essas emoções têm efeitos diretos no corpo e na mente — e, consequentemente, afetam a forma como alguém crê, ora, lê a Bíblia ou se relaciona com Deus.

COMO ISSO AFETA A FÉ?

1. Redução da percepção da presença de Deus

Pessoas que vivem dominadas por medo, culpa ou rejeição tendem a sentir que Deus está distante, ou que não são dignas de ser ouvidas por Ele. Isso não é verdade, mas é a forma como elas percebem a realidade, e isso bloqueia a fé.

"Sem fé é impossível agradar a Deus..." (Hebreus 11:6) – mas fé exige um ambiente interno livre para crer e esperar.

2. Distorção da identidade espiritual

Quem está sob o peso de emoções tóxicas não consegue crer que é filho(a) amado(a).

Isso impede a pessoa de:

Orar com ousadia;

Crer que pode ser curada ou transformada;

Tomar posse das promessas;

Se ver como herdeiro da graça.

“Como imagina em sua alma, assim ele é.” (Provérbios 23:7)

3. Adoecimento espiritual e emocional

Baixas frequências enfraquecem o corpo e a alma, e abrem espaço para opressões, pensamentos de desistência e perda de sentido espiritual.

Elas "congelam" o fluir da fé.

“O coração alegre é bom remédio, mas o espírito abatido seca os ossos.” (Provérbios 17:22)

4. Dificuldade de escutar a voz de Deus

As baixas frequências criam um ruído interior que impede a pessoa de discernir os pensamentos do Espírito Santo.

A alma inquieta, sobrecarregada de dor ou culpa, não consegue perceber o consolo ou direção de Deus.

5. Atração por ambientes espirituais tóxicos

Pessoas que vivem em baixa frequência emocional têm tendência a se conectar com:

Religiões opressoras;

Líderes espirituais controladores;

Comunidades baseadas em medo e condenação;

Padrões espirituais baseados em merecimento e sofrimento.

EXPLICAÇÃO CIENTÍFICA (com linguagem acessível)

Pesquisas em neurociência mostram que:

Emoções como gratidão, alegria e esperança ativam áreas do cérebro ligadas à fé, criatividade e perseverança.

Emoções como medo, rejeição e culpa ativam o sistema límbico (luta ou fuga), e bloqueiam o córtex pré-frontal, que é essencial para o raciocínio, escolha e planejamento.

Ou seja: emoções negativas reduzem a capacidade de pensar com clareza, tomar decisões espirituais saudáveis e manter a constância na fé.

BASES BÍBLICAS CONTRÁRIAS ÀS BAIXAS FREQUÊNCIAS

“Deus não nos deu espírito de medo, mas de poder, amor e equilíbrio.” (2 Timóteo 1:7)

“O perfeito amor lança fora todo medo.” (1 João 4:18)

“A alegria do Senhor é a nossa força.” (Neemias 8:10)

“Transformai-vos pela renovação da vossa mente...” (Romanos 12:2)

“Pensai nas coisas que são de cima...” (Colossenses 3:2)

A Bíblia nos orienta a viver numa frequência elevada de fé, alegria, amor, esperança, bondade, domínio próprio, paz — que são frutos do Espírito (Gálatas 5:22-23).

As Influências das Baixas Frequências na Fé

Existe uma ligação poderosa entre o estado emocional em que vivemos e a qualidade da nossa fé. O que muitos não percebem é que emoções como medo, culpa, tristeza, inveja ou ressentimento não são apenas estados internos passageiros — elas moldam profundamente a maneira como percebemos Deus, como nos aproximamos dEle, e até mesmo como oramos e recebemos respostas.

No campo da neurociência e das terapias integrativas, fala-se hoje com frequência sobre o conceito de “frequência emocional”. Trata-se da ideia de que cada emoção carrega uma carga vibracional. Emoções como amor, gratidão, alegria e esperança vibram em níveis altos, elevando não só nosso estado mental, mas também nossa saúde física e clareza espiritual. Já emoções como vergonha, medo, rejeição e ressentimento vibram em frequências mais baixas, e com isso afetam nossa vitalidade, nossa visão e, de forma direta, a fé que carregamos no coração.

Esse conceito, embora descrito de forma moderna, encontra eco na sabedoria bíblica. A Escritura diz, por exemplo, que o coração alegre é um bom remédio, mas o espírito abatido seca os ossos (Provérbios 17:22). A Bíblia também afirma que Deus não nos deu espírito de medo, mas de poder, amor e equilíbrio (2 Timóteo 1:7). A lógica por trás dessas passagens é clara: existe uma condição emocional interna capaz de sustentar ou sabotar a vida espiritual. Emoções negativas crônicas abaixam nossa vibração interior, e isso bloqueia ou dificulta a experiência da fé viva e eficaz.

Tomemos como exemplo o medo. Quando vivemos em estado de medo constante, o nosso corpo é invadido por adrenalina e cortisol, hormônios do estresse que mantêm o cérebro em estado de alerta e defensiva. Isso faz com que áreas cerebrais responsáveis por criatividade, visão e tomada de decisões — como o córtex pré-frontal — fiquem menos ativas. Como resultado, não conseguimos visualizar com clareza, nem confiar com firmeza. A fé exige espaço interior, exige silêncio e confiança, mas o medo sufoca esse ambiente. Em outras palavras, o medo baixa a frequência do nosso ser e, com isso, torna a fé menos acessível.

Outro exemplo é a culpa. A culpa é uma das emoções mais destrutivas que uma pessoa pode carregar. Em vez de conduzir ao arrependimento verdadeiro, ela tende a aprisionar a pessoa numa sensação de indignidade e vergonha. Pessoas dominadas pela culpa muitas vezes acreditam que Deus não quer ouvi-las, que não são dignas de se achegar a Ele, e por isso se afastam, mesmo desejando proximidade. Isso também bloqueia a fé. A fé se fortalece em quem entende que foi perdoado, acolhido e restaurado. A culpa constante impede isso, e deixa a alma vibrando numa frequência que a Bíblia chama de condenação — um terreno onde não há paz nem liberdade.

A inveja também tem seu peso. Ela é silenciosa, mas corrosiva. Uma alma invejosa vive em constante comparação e insatisfação. Em vez de agradecer, ela deseja o que é do outro. Em vez de crer nas promessas que Deus tem para si, ela foca no que ainda não tem. Isso sufoca a fé, pois tira os olhos de Deus e coloca nos outros. Tiago afirma que onde há inveja e sentimento faccioso, há confusão e toda obra má (Tiago 3:16). A inveja baixa nossa frequência, bloqueia o fluir do amor e da esperança, e distorce nossa percepção do tempo e das promessas de Deus.

Há também uma dimensão sonora que se conecta com essas frequências emocionais. A ciência da música e da vibração mostra que determinadas frequências sonoras, medidas em hertz (Hz), afetam diretamente o corpo, a mente e o estado emocional. Por exemplo, músicas em 396 Hz ajudam a liberar culpa e medo. Músicas em 528 Hz são conhecidas por gerar bem-estar e restaurar o equilíbrio emocional, sendo chamadas até de “frequência do amor”. Sons entre 639 Hz e 852 Hz estão ligados à harmonia nos relacionamentos, expansão da consciência e conexão espiritual.

Isso explica por que a música tem tanto poder em momentos de adoração. Não se trata apenas da letra ou da melodia, mas também da vibração emitida pelo som. O louvor, quando sincero e espiritualmente alinhado, tem poder para mudar a atmosfera interna de uma pessoa. Ele eleva a frequência do coração, realinha a mente, suaviza emoções endurecidas e abre espaço para que a fé flua. A Bíblia diz que Deus habita nos louvores. E se Ele habita onde há louvor, é porque ali há uma frequência compatível com a presença dEle.

Dessa forma, compreender as frequências emocionais e como elas impactam nossa fé não é uma curiosidade moderna, mas uma chave para curar bloqueios espirituais. Às vezes, não falta fé — o que falta é espaço interior livre para que a fé se manifeste. Muitas pessoas não têm dificuldade em acreditar em Deus, mas têm dificuldade em crer que Ele pode ser bom com elas. Isso, muitas vezes, é fruto de uma alma carregada de dor, ressentimento, rejeição ou medo — emoções de baixa frequência que precisam ser tratadas e entregues.

A fé não é apenas uma escolha intelectual. Ela nasce num ambiente de paz, liberdade e verdade interior. Quando uma pessoa começa a trocar a frequência da inveja pela gratidão, do medo pela confiança, da culpa pelo arrependimento, da tristeza pela esperança, algo muda no seu mundo interior. A mente clareia. O espírito se fortalece. A oração flui. A Palavra faz sentido. E Deus se torna mais real e presente.

Cuidar do estado emocional é também cuidar da fé. Elevar a frequência da alma não é misticismo — é parte da restauração que Deus deseja fazer em cada um de nós. O céu tem uma frequência, e ela se expressa em amor, alegria, paz, paciência, bondade e domínio próprio — frutos do Espírito. Quando nossa alma se alinha a isso, a fé deixa de ser esforço e se torna um estilo de vida leve, constante e profundo.

Além da dimensão emocional e espiritual, existe também uma dimensão sonora envolvida nesse processo de elevação ou queda da nossa frequência interna. A ciência da vibração, através de estudos em psicoacústica e medicina vibracional, tem demonstrado que certos sons, medidos em hertz (Hz), têm a capacidade de influenciar diretamente nosso estado emocional, mental e até físico. Isso acontece porque o corpo humano responde às vibrações do som, e diferentes frequências produzem reações diferentes no sistema nervoso, nas ondas cerebrais e até nas células.

Por exemplo, sons na frequência de 396 Hz estão associados à liberação de culpa e medo. Essa é uma frequência que ajuda o corpo a se libertar de pesos emocionais inconscientes que impedem o avanço espiritual. Quando uma pessoa carrega medo e culpa, sua alma tende a ficar em um estado defensivo e pesado, o que bloqueia a fé. Ouvir músicas com essa frequência pode facilitar um processo de desbloqueio e abertura interior para experiências com Deus mais profundas e curativas.

A frequência de 417 Hz está relacionada à transmutação de traumas e à capacidade de mudar padrões emocionais negativos. Pessoas que carregam marcas profundas de rejeição, abandono ou humilhação, por exemplo, podem se beneficiar muito de sons nessa frequência, que ajudam o cérebro a reprogramar padrões de dor. E isso é extremamente importante na fé, porque muitos não conseguem crer não por falta de vontade, mas por estarem emocionalmente congelados em feridas antigas.

A frequência de 528 Hz é uma das mais estudadas e comentadas. É chamada de “frequência do amor”, e está associada à cura do DNA, à regeneração celular, à sensação de paz e à ativação do sistema nervoso parassimpático — que é o sistema de descanso e restauração do corpo. Espiritualmente, ela tem o poder de acalmar a alma e abrir espaço para fé, esperança e conexão com o amor de Deus. Quando estamos vibrando em amor, conseguimos orar com sinceridade, crer com confiança e permanecer com leveza.

Sons em 639 Hz têm sido usados para harmonizar relacionamentos e fortalecer conexões interpessoais. Eles facilitam o perdão, a empatia e a restauração de vínculos. Como muitos bloqueios espirituais estão ligados a mágoas e conflitos mal resolvidos, essa frequência também pode ajudar a preparar a alma para liberar perdão — algo fundamental para uma fé que flui livremente.

Já frequências mais elevadas, como 741 Hz e 852 Hz, atuam em níveis mais sutis. A 741 Hz está ligada à limpeza interior e à expressão da verdade. Muitas pessoas não conseguem expressar sua fé por estarem presas à vergonha, à repressão ou à insegurança. Essa frequência ajuda a liberar a voz, o coração e a autenticidade. A 852 Hz, por sua vez, é considerada uma frequência de conexão espiritual profunda, facilitando momentos de meditação, revelação, clareza interior e intimidade com Deus.

Todas essas frequências não têm poder por si mesmas, mas atuam como ferramentas que criam um ambiente mais propício para que a alma entre em um estado de paz e sintonia. Elas não substituem a fé, a oração ou a Palavra — mas podem ajudar a alma a sair do caos interior e entrar em repouso, onde o Espírito Santo consegue agir com mais liberdade. A atmosfera que cultivamos ao nosso redor — com palavras, músicas, ambientes e intenções — tem o poder de elevar ou derrubar a nossa frequência interior. E isso, por sua vez, afeta diretamente nossa fé.

Por isso, é sábio escolher bem o que ouvimos. Louvores com letras bíblicas profundas e sons harmônicos, por exemplo, ativam no cérebro ondas que favorecem estados de oração, foco, cura e criatividade. Quando cantamos com sinceridade, quando ouvimos palavras que elevam, quando silenciamos para ouvir melodias que acalmam, estamos, de certa forma, “afinando” nossa alma com a frequência do céu. E nessa frequência, a fé se fortalece, o coração se abre, e a presença de Deus se torna mais perceptível.

Algumas emoções específicas vibram em frequências tão baixas que chegam a comprometer a experiência de fé. A inveja, por exemplo, carrega uma frequência estimada em torno de 125Hz e tem o poder de bloquear a gratidão e a confiança. Quando uma pessoa vive se comparando, focando no que o outro tem e ela não, perde o acesso à gratidão — que é a chave para o contentamento — e, com isso, a fé se enfraquece. O caminho para romper com esse ciclo é a prática deliberada de gratidão e a confissão sincera diante de Deus, reconhecendo o que se sente e entregando isso no altar da verdade.

O medo vibra ainda mais baixo, em torno de 100Hz, e paralisa a alma. Ele rouba a ousadia na oração e a coragem para obedecer. Sob o efeito do medo, muitas vezes não conseguimos crer nas promessas ou dar passos de fé. A intervenção espiritual aqui envolve adoração profunda e meditação na Palavra viva, pois o amor perfeito lança fora todo medo, como diz a Escritura.

A vergonha está entre as mais baixas frequências emocionais, cerca de 20Hz. Ela não só machuca, mas desconecta a pessoa da sua identidade em Cristo. Alguém tomado por vergonha tende a se esconder — de Deus, de si mesmo, da vida. Para que a fé floresça novamente, é preciso experimentar aceitação: saber-se amado, acolhido, e renovar a mente com a verdade de quem se é em Deus, não no erro que cometeu.

Por outro lado, emoções elevadas abrem o caminho da fé. O amor, vibrando em torno de 500Hz, é a essência do Evangelho. Quem vive em amor está mais próximo de Deus, pois Deus é amor. Essa frequência favorece a intimidade espiritual, a escuta da voz de Deus e a vivência da fé em sua forma mais pura. Cultivar o relacionamento com Deus com base nesse amor é o que fortalece a fé constantemente.

E quando a alma está vibrando em alegria — uma frequência ainda mais elevada, estimada em 540Hz — surge força interior, criatividade e leveza na caminhada espiritual. A fé floresce naturalmente, pois a alegria do Senhor é a nossa força. O louvor sincero e palavras carregadas de vida alimentam essa atmosfera de alegria, tornando o coração fértil para a esperança, a perseverança e os milagres.

1. Medo – Jesus acalma a tempestade (Marcos 4:35-41)

Situação emocional: Os discípulos estavam dominados pelo medo, gritando por socorro enquanto o barco era agitado pelas ondas.

Intervenção de Jesus: Ele se levanta e repreende o vento e o mar, trazendo paz ao ambiente e ao coração deles.

Mensagem: O medo paralisa a fé, mas Jesus acalma tanto a tempestade exterior quanto a interior. Ele pergunta: “Por que vocês estão com tanto medo? Ainda não têm fé?” — mostrando que fé e medo operam em frequências opostas.

2. Culpa – A mulher adúltera (João 8:1-11)

Situação emocional: Uma mulher é pega em adultério e arrastada diante de todos, humilhada e prestes a ser apedrejada.

Intervenção de Jesus: Ele silencia os acusadores e depois a liberta com palavras de dignidade: “Mulher, onde estão os teus acusadores? (...) Nem eu te condeno; vai e não peques mais.”

Mensagem: Jesus não reforça a culpa. Ele interrompe o ciclo de condenação e oferece perdão e recomeço. O amor liberta; a culpa aprisiona.

3. Vergonha – A mulher samaritana (João 4:1-30)

Situação emocional: Uma mulher rejeitada e envergonhada, vivendo fora do padrão social, vai buscar água ao meio-dia para evitar contato com outros.

Intervenção de Jesus: Ele conversa com ela com respeito, revela sua história com amor, e oferece água viva.

Mensagem: Jesus cura a vergonha com aceitação e verdade. Ele devolve à mulher seu valor, sua voz e sua missão. Depois do encontro, ela se torna mensageira em sua cidade.

4. Inveja – Os discípulos discutem sobre quem é o maior (Lucas 22:24-27)

Situação emocional: Mesmo próximos de Jesus, os discípulos disputavam posições e comparavam uns com os outros.

Intervenção de Jesus: Ele os confronta com uma nova visão: o maior no Reino é o que serve.

Mensagem: A inveja nasce da comparação e da insegurança. Jesus os chama a uma nova frequência — a do serviço, da humildade e da identidade segura.

5. Tristeza e desesperança – Os discípulos no caminho de Emaús (Lucas 24:13-35)

Situação emocional: Após a crucificação, dois discípulos caminhavam cabisbaixos, tristes, sem esperança.

Intervenção de Jesus: Ele se junta a eles no caminho, escuta sua dor, expõe as Escrituras, e parte o pão.

Mensagem: Jesus entra no caminho da dor e transforma tristeza em revelação. Onde havia lamento, Ele reacende fé e alegria.

6. Rejeição – Zaqueu, o cobrador de impostos (Lucas 19:1-10)

Situação emocional: Zaqueu era excluído, desprezado, malvisto por todos.

Intervenção de Jesus: Ele olha para Zaqueu, chama-o pelo nome e vai à sua casa.

Mensagem: A rejeição desfigura a identidade, mas o olhar de Jesus restaura a dignidade. Zaqueu muda sua vida por causa de um encontro de amor e honra.

7. Raiva e ofensa – Tiago e João pedem fogo do céu (Lucas 9:51-56)

Situação emocional: Ofendidos por um povoado samaritano, os discípulos querem vingança.

Intervenção de Jesus: Ele os repreende e os ensina que o Filho do Homem não veio para destruir vidas, mas salvá-las.

Mensagem: A raiva quer justiça rápida; Jesus propõe misericórdia. Ele muda a frequência da alma de destruição para redenção.

8. Solidão e angústia – Jesus no Getsêmani (Mateus 26:36-46)

Situação emocional: Antes da cruz, o próprio Jesus experimenta profunda tristeza, angústia e solidão.

Intervenção divina: Mesmo abalado, Ele ora, se rende ao Pai e recebe força para cumprir o propósito.

Mensagem: Jesus conheceu nossas dores, e isso o torna capaz de nos compreender e sustentar. Ele nos ensina que até na angústia, é possível permanecer em fé.

Esses exemplos mostram que Jesus sempre interveio onde as emoções estavam em baixa frequência, mas nunca com condenação. Ele respondia com amor, verdade, acolhimento e confronto curador. O alvo de Jesus não era apenas mudar comportamentos, mas ressignificar emoções, restaurar a identidade e elevar a frequência da alma ao ambiente do Reino.

Que Deus possa te levar a novos níveis de fé

Leonardo Lima Ribeiro 

terça-feira, 1 de julho de 2025

Profético 2025/2026

 



1. “Prepare-se porque a movimentação será tão intensa que você entenderá que é obra da Minha mão.”

Profética: Deus está anunciando um tempo de grandes mudanças e intervenções que só podem ser atribuídas à ação divina.

Prática: Situações começarão a mudar rapidamente e de forma inesperada. Prepare-se emocional, espiritual e estrategicamente para novos começos e reviravoltas.

2. “O sobrenatural será visível. Tudo começa a convergir, se alinhar e se manifestar.”

Profética: O que antes era invisível e espiritual começará a se tornar realidade. Deus está unindo pontas soltas e trazendo à luz promessas antigas.

Prática: Coisas que pareciam desconexas vão começar a fazer sentido. Portas se abrirão, pessoas certas chegarão, e projetos começarão a fluir com clareza.

3. “Crescimento exponencial.”

Profética: Não será um crescimento comum ou lento, mas acelerado — multiplicado pela graça de Deus.

Prática: Prepare estrutura, tempo e recursos, porque resultados maiores do que o esperado virão em pouco tempo.

4. “Deus transforma sua voz em instrumento de transformação. Ela carrega agora unção para cura, ativação profética e edificação de vidas.”

Profética: Deus está ungindo sua fala com poder para tocar, curar e despertar outras pessoas. Sua comunicação será canal de milagres.

Prática: Use sua voz com responsabilidade: ensine, compartilhe, ore e ministre, porque há um novo peso de autoridade e unção em suas palavras.

5. “O que você esperou por anos começa a desenrolar rapidamente.”

Profética: Um tempo de colheita chegou. Aquilo que parecia travado agora será liberado.

Prática: Fique atento às oportunidades e não hesite em agir. O que parecia demorado será liberado de forma súbita.

6. “As conexões, recursos, oportunidades e promessas chegam de forma sobrenatural e acelerada.”

Profética: Deus está trazendo o que você precisa — pessoas, provisão, portas abertas — no tempo dEle, que é agora.

Prática: Abra-se para novas parcerias, convites e ideias. Não despreze pequenos começos, pois são respostas de Deus em movimento.

Deus abençoe suas vidas

Leonardo Lima Ribeiro 

A frequência da rejeição

A Frequência da Rejeição e o Poder da Fé para Reposicionar a Alma A rejeição é uma das experiências emocionais mais dolorosas que um ser hum...