domingo, 23 de junho de 2024

A Incompatibilidade entre os Princípios Seculares de Poder e os Valores Cristãos(4°)

 

(Pomerode-Santa Catarina)

Como cristãos, somos chamados a buscar a verdade e a manter nossos princípios e valores, mesmo em tempos difíceis. A Inteligência Emocional, como a compreendemos hoje, sempre foi um desafio para mim ao longo da vida. Desde cedo, tive dificuldades em gerenciar minhas emoções, compreender meus sentimentos e responder de maneira adequada às diversas situações que enfrentava. No entanto, acredito que estou sendo aperfeiçoado pelo Espírito Santo, pois uma das características do fruto do Espírito é o domínio próprio.

Esse aperfeiçoamento não acontece de forma instantânea. É um processo contínuo e gradual, onde, a cada dia, sinto a transformação acontecendo em meu interior. A presença do Espírito Santo em minha vida tem sido um guia constante, ensinando-me a ter paciência, autocontrole e compaixão, tanto comigo mesmo quanto com os outros. Um dos maiores desafios da fé no aspecto de sermos transformados à imagem e semelhança de Cristo é a disposição de se render a Ele depois que descobrimos nossas impossibilidades. O orgulho do homem resiste a ideia de que não podemos fazer nada por nós mesmos. 

Rendição e Reconhecimento de Nossas Limitações
João 15:5: "Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma."
Filipenses 4:13: "Tudo posso naquele que me fortalece."
2 Coríntios 12:9: "Mas ele me disse: ‘Minha graça é suficiente para você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza’. Portanto, eu me gloriarei ainda mais alegremente em minhas fraquezas, para que o poder de Cristo repouse em mim."

Superando o Orgulho
Provérbios 16:18: "O orgulho vem antes da destruição; o espírito altivo, antes da queda."
Tiago 4:6: "Mas ele nos concede graça maior. Por isso, diz a Escritura: 'Deus se opõe aos orgulhosos, mas concede graça aos humildes.'"
1 Pedro 5:5-6: "Da mesma forma, jovens, sujeitem-se aos mais velhos. Sejam todos humildes uns para com os outros, porque ‘Deus se opõe aos orgulhosos, mas concede graça aos humildes’. Portanto, humilhem-se debaixo da poderosa mão de Deus, para que ele os exalte no tempo devido."

Transformação à Imagem de Cristo
Romanos 8:29: "Pois aqueles que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos."
2 Coríntios 3:18: "E todos nós, que com a face descoberta contemplamos a glória do Senhor, segundo a sua imagem estamos sendo transformados com glória cada vez maior, a qual vem do Senhor, que é o Espírito."
Colossenses 3:10: "E se revestiram do novo, o qual está sendo renovado em conhecimento, à imagem do seu Criador."

Dependência de Deus
Salmos 37:5: "Entregue o seu caminho ao Senhor; confie nele, e ele agirá."
Provérbios 3:5-6: "Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apoie em seu próprio entendimento; reconheça o Senhor em todos os seus caminhos, e ele endireitará as suas veredas."
Jeremias 17:7: "Mas bendito é o homem cuja confiança está no Senhor, cuja confiança nele está."

Aos poucos, estamos sendo transformados e aprendendo a lidar melhor com nossas emoções. Este aprendizado envolve reconhecer nossas fraquezas e buscar a força e sabedoria que vêm de Deus. Não se trata apenas de uma mudança superficial, mas de uma renovação profunda que reflete em nossas atitudes, palavras e ações. Aquilo que já está pronto dentro do nosso espírito precisa transbordar para que seja derramado em nossa alma, e essa moldagem influencie completamente o nosso comportamento. 

A busca pelo domínio próprio é, na verdade, uma jornada espiritual profunda e contínua. É através da fé no que já recebemos pela obra da cruz que podemos desfrutar, no presente, de uma mentalidade renovada em Cristo. O apóstolo Paulo nos lembra em Gálatas 5:22-23 que o domínio próprio é um fruto do Espírito, evidenciando que essa transformação é um processo divino e não meramente humano.

Permitir que o Espírito Santo opere em nós significa entregar nossas vontades, desejos e emoções ao cuidado de Deus, confiando que Ele nos moldará conforme Sua vontade. Em Romanos 12:2, Paulo nos exorta: "Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus." Essa renovação da mente é essencial para que possamos crescer e amadurecer espiritualmente.

A cada desafio emocional que enfrentamos, temos a oportunidade de nos render mais profundamente ao Espírito Santo. Em Filipenses 4:6-7, somos encorajados a não nos preocuparmos com coisa alguma, mas, em tudo, apresentarmos nossos pedidos a Deus em oração e súplica, com ação de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os nossos corações e as nossas mentes em Cristo Jesus.

Além disso, a caminhada de domínio próprio e renovação mental nos chama a humildade e à dependência total de Deus. Em 2 Coríntios 12:9-10, Paulo relata a resposta do Senhor ao seu pedido de livramento: "Minha graça é suficiente para você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza." Portanto, Paulo se gloria em suas fraquezas, para que o poder de Cristo repouse sobre ele. Este reconhecimento de nossas limitações é vital para que o Espírito Santo trabalhe eficazmente em nós.

O domínio próprio é também uma questão de perseverança e esperança. Em Romanos 5:3-5, aprendemos que "nos gloriamos nas tribulações, porque sabemos que a tribulação produz perseverança; a perseverança, um caráter aprovado; e o caráter aprovado, esperança. E a esperança não nos decepciona, porque Deus derramou seu amor em nossos corações por meio do Espírito Santo que ele nos concedeu." Cada tribulação emocional que enfrentamos é, portanto, uma oportunidade de crescimento e de amadurecimento espiritual, que resulta em esperança.

Finalmente, é importante lembrar que essa transformação e busca pelo domínio próprio não são apenas individuais, mas também comunitárias. Em Hebreus 10:24-25, somos incentivados a considerar uns aos outros para nos incentivarmos ao amor e às boas obras, não deixando de reunir-nos como igreja. A comunhão e o apoio mútuo são fundamentais para que possamos crescer juntos à imagem de Cristo, refletindo Sua luz e verdade em nossas ações diárias.

Busca pela Verdade
João 8:32: "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará."
Salmos 25:5: "Guia-me na tua verdade e ensina-me, pois tu és o Deus da minha salvação; por ti estou esperando todo o dia."

Domínio Próprio
Gálatas 5:22-23: "Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei."
2 Timóteo 1:7: "Pois Deus não nos deu um espírito de covardia, mas de poder, de amor e de equilíbrio."

Esperança e Perseverança
Romanos 5:3-5: "E não só isso, mas também nos gloriamos nas tribulações, porque sabemos que a tribulação produz perseverança; a perseverança, um caráter aprovado; e o caráter aprovado, esperança. E a esperança não nos decepciona, porque Deus derramou seu amor em nossos corações por meio do Espírito Santo que ele nos concedeu."
Hebreus 10:23: "Apeguemo-nos com firmeza à esperança que professamos, pois aquele que prometeu é fiel."

Importância da Comunidade
Hebreus 10:24-25: "E consideremos uns aos outros para nos incentivarmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas procuremos encorajar-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês veem que se aproxima o Dia."
Eclesiastes 4:9-10: "É melhor ter companhia do que estar sozinho, porque maior é a recompensa do trabalho de duas pessoas. Se um cair, o amigo pode ajudá-lo a levantar-se. Mas pobre do homem que cai e não tem quem o ajude a levantar-se!"

Integridade Pessoal
Provérbios 11:3: "A integridade dos justos os guia, mas a falsidade dos infiéis os destrói."
1 Pedro 3:16: "Conservando boa consciência, para que, naquilo em que falam mal de vós como de malfeitores, fiquem confundidos os que ultrajarem o vosso bom comportamento em Cristo."

Ação Concreta
Tiago 1:22: "Sejam praticantes da palavra, e não apenas ouvintes, enganando-se a si mesmos."
1 João 3:18: "Filhinhos, não amemos de palavra nem de língua, mas por obras e em verdade."

Além disso, é importante reconhecer que não estamos sozinhos nessa caminhada. A comunidade de fé, a oração e o estudo da Palavra de Deus são recursos valiosos que nos ajudam a desenvolver a Inteligência Emocional. Compartilhar nossas lutas e vitórias com irmãos e irmãs em Cristo nos fortalece e nos encoraja a perseverar.

Reflexões Adicionais
Reflexão 1: A Interseção entre Fé e Psiquê humana
A interseção entre a fé cristã e os princípios da Psicologia, como a Inteligência Emocional, nos mostra que cuidar das nossas emoções é também uma forma de vivenciar nossa espiritualidade. O domínio próprio, que é parte do fruto do Espírito, pode ser visto como um aspecto da Inteligência Emocional, integrando nossa vida espiritual com nosso bem-estar emocional.

Reflexão 2: O Papel da Comunidade
Na comunidade de fé, encontramos apoio e incentivo para crescer emocional e espiritualmente. Ao partilharmos nossas experiências e aprendermos uns com os outros, fortalecemos nossa capacidade de lidar com as emoções de maneira saudável. A comunhão com outros cristãos nos lembra que não estamos sozinhos em nossas lutas e que o corpo de Cristo é um espaço de cura e crescimento.

Reflexão 3: A Aplicação Prática no Dia a Dia
Aplicar os ensinamentos do Espírito Santo no dia a dia é essencial. Em momentos de stress, frustração ou alegria, temos a oportunidade de exercer o domínio próprio e outras características do fruto do Espírito. Isso nos permite viver uma vida mais equilibrada e refletir a luz de Cristo em todas as situações.

Reflexão 4: A Jornada Contínua de Transformação
É fundamental entender que essa transformação é contínua. Não chegamos a um ponto final, mas estamos constantemente sendo moldados e aperfeiçoados pelo Espírito Santo. 

Cada desafio emocional que enfrentamos é, na verdade, uma nova oportunidade para crescer e nos aproximar de Deus. Em momentos de dificuldade, somos convidados a buscar a sabedoria e a força que vêm do alto, reconhecendo nossas próprias limitações e nos rendendo à soberania divina. Esses desafios nos ensinam a depender mais profundamente do Senhor, a confiar em Sua providência e a experimentar Sua paz que excede todo entendimento. Como diz Tiago 1:2-4: "Meus irmãos, considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas provações, pois vocês sabem que a prova da sua fé produz perseverança. E a perseverança deve ter ação completa, a fim de que vocês sejam maduros e íntegros, sem que falte a vocês coisa alguma."

Ao enfrentarmos esses desafios com uma atitude de fé e submissão, permitimos que o Espírito Santo trabalhe em nosso caráter, moldando-nos à semelhança de Cristo. É nesses momentos que crescemos em paciência, mansidão, domínio próprio e outras qualidades que refletem a natureza divina. Em Romanos 8:28, somos lembrados de que "sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados segundo o seu propósito."

Além disso, cada desafio emocional é uma oportunidade para testemunhar o poder transformador de Deus em nossas vidas. Quando enfrentamos dificuldades com fé e resiliência, não apenas crescemos espiritualmente, mas também nos tornamos exemplos vivos da graça de Deus para aqueles ao nosso redor. Como afirmou Paulo em 2 Coríntios 4:8-10: "De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas não desesperados; somos perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos. Trazemos sempre em nosso corpo o morrer de Jesus, para que a vida de Jesus também seja revelada em nosso corpo."

Cada desafio emocional é um chamado para aprofundar nosso relacionamento com Deus, fortalecer nossa fé e refletir a luz de Cristo em nossas vidas e nas vidas daqueles que nos cercam. É uma jornada de crescimento contínuo, onde aprendemos a confiar plenamente em Deus, sabendo que Ele está conosco em todas as circunstâncias, moldando-nos e aperfeiçoando-nos para a Sua glória.

A falta de habilidade emocional para lidar com certas situações muitas vezes me levou a tomar atitudes radicais e impulsivas. É um fenômeno bem conhecido que "quem se altera, perde a razão." Essa expressão captura uma verdade profunda sobre a natureza das interações humanas e o impacto do controle emocional nas dinâmicas de poder e percepção.

Manipuladores e dissimuladores são mestres em explorar essa dinâmica. Eles mantêm uma fachada de calma e autocontrole, o que lhes permite desestabilizar suas vítimas e fazer com que elas duvidem de sua própria percepção e julgamento. Esse controle emocional exibido pelos manipuladores cria uma ilusão de razão e autoridade. Enquanto isso, a pessoa que se altera emocionalmente pode ser vista como irracional ou exagerada, mesmo que suas preocupações sejam legítimas.

Em momentos de stress ou conflito, é fácil permitir que as emoções tomem conta. A raiva, a frustração e o medo podem nublar nosso julgamento e levar-nos a reagir de maneiras que, posteriormente, podemos lamentar. Em Provérbios 29:11, a Bíblia nos ensina: "O tolo dá vazão à sua ira, mas o sábio domina-se." Esse versículo nos lembra da importância de buscar sabedoria e autocontrole em nossas reações emocionais, e para nós que escolhemos andar na verdade e somos adeptos da boa fé, o fruto do Espírito, domínio próprio é a única solução, já que para as pessoas manipuladores a fonte de controle é a insensibilidade e não o fruto do Espírito. 

O domínio próprio, como fruto do Espírito (Gálatas 5:22-23), é crucial para não cairmos nas armadilhas de manipuladores. A prática de controle emocional não é uma habilidade psicológica, mas um fruto espiritual. Em Tiago 1:19-20, somos aconselhados: "Meus amados irmãos, tenham isto em mente: Sejam todos prontos para ouvir, tardios para falar e tardios para irar-se, pois a ira do homem não produz a justiça de Deus." Aqui, vemos a importância de ouvir e refletir antes de reagir, permitindo que nossas respostas sejam guiadas pelo Espírito Santo e não por nossas emoções voláteis.

Quando enfrentamos manipuladores que mantêm a calma e parecem sempre certos, devemos lembrar que a verdadeira sabedoria e discernimento vêm de Deus. Em Tiago 3:17, está escrito: "Mas a sabedoria que vem do alto é antes de tudo pura; depois, pacífica, amável, compreensiva, cheia de misericórdia e de bons frutos, imparcial e sincera." A sabedoria divina nos capacita a ver além das aparências e a discernir a verdade, mesmo quando ela está sendo obscurecida por táticas manipuladoras.

Portanto, a chave para lidar com essas situações está em desenvolver uma profunda conexão com Deus, que nos ajuda a manter a calma e a clareza de pensamento. A oração, a meditação nas Escrituras e a comunhão com outros cristãos são essenciais para fortalecer nossa capacidade emocional e espiritual. Em Filipenses 4:6-7, somos encorajados: "Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os seus corações e as suas mentes em Cristo Jesus."

Finalmente, é importante reconhecer que o crescimento emocional é um processo contínuo. Cada desafio emocional é uma oportunidade para aprender e amadurecer. Em Romanos 5:3-4, somos lembrados de que "nos gloriamos nas tribulações, porque sabemos que a tribulação produz perseverança; a perseverança, um caráter aprovado; e o caráter aprovado, esperança." Cada vez que enfrentamos uma situação difícil com calma e sabedoria, estamos nos aproximando mais da imagem de Cristo, sendo transformados pelo poder do Espírito Santo.

Desde os 22 anos, quando li "As 48 Leis do Poder" de Robert Greene, compreendi perfeitamente os conceitos apresentados no livro. Embora não tenha memorizado o livro inteiro, absorvi o suficiente para entender as táticas de manipulação e controle ali descritas. Essas estratégias, muitas vezes calculistas e implacáveis, oferecem um manual sobre como alcançar e manter o poder, frequentemente à custa da integridade e da transparência.

Lidar com pessoas que não estão na liderança e se comportam de maneira dissimulada é, em si, um desafio. No entanto, torna-se profundamente preocupante e perturbador quando líderes cristãos se apropriam desses princípios ocultos e das trevas. A liderança cristã, fundamentada nos ensinamentos de Jesus Cristo, deve ser caracterizada por humildade, serviço, honestidade e amor. Quando líderes adotam táticas manipulativas, estão se afastando radicalmente desses valores essenciais.

A sabedoria bíblica contrasta fortemente com as táticas descritas em "As 48 Leis do Poder." Em Tiago 3:17, lemos: "Mas a sabedoria que vem do alto é antes de tudo pura; depois, pacífica, amável, compreensiva, cheia de misericórdia e de bons frutos, imparcial e sincera." Esta passagem nos lembra que a verdadeira sabedoria, aquela que devemos buscar e aplicar em nossa liderança, é caracterizada por pureza e sinceridade, e não por manipulação e engano.

Quando líderes cristãos adotam táticas de manipulação, eles comprometem a integridade da fé e a confiança da comunidade. Jesus advertiu contra a hipocrisia em várias ocasiões. Em Mateus 23:27-28, Ele disse: "Ai de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas! Vocês são como sepulcros caiados: bonitos por fora, mas por dentro estão cheios de ossos e de todo tipo de imundície. Assim são vocês: por fora parecem justos ao povo, mas por dentro estão cheios de hipocrisia e maldade."

A verdadeira liderança cristã deve refletir o caráter de Cristo. Em Marcos 10:42-45, Jesus ensinou: "Vocês sabem que aqueles que são considerados governantes das nações as dominam, e as pessoas importantes exercem poder sobre elas. Não será assim entre vocês. Ao contrário, quem quiser tornar-se importante entre vocês deverá ser servo; e quem quiser ser o primeiro deverá ser escravo de todos. Pois nem mesmo o Filho do Homem veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos."

Líderes cristãos são chamados a viver e liderar com integridade e transparência. Em 1 Pedro 5:2-3, somos instruídos: "Pastoreiem o rebanho de Deus que está sob os seus cuidados. Olhem por ele, não por obrigação, mas de livre vontade como Deus quer; não por ganância, mas com o desejo de servir; não como dominadores dos que lhes foram confiados, mas como exemplos para o rebanho."

É vital que a comunidade cristã desenvolva discernimento espiritual para identificar e resistir a líderes que adotam práticas manipulativas. Em 1 João 4:1, somos advertidos: "Amados, não creiam em qualquer espírito, mas examinem os espíritos para ver se eles procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo."

Embora as táticas descritas em "As 48 Leis do Poder" possam oferecer uma compreensão sobre as dinâmicas de poder, elas são fundamentalmente incompatíveis com os valores do Evangelho. Como seguidores de Cristo, somos chamados a um padrão mais elevado de liderança, caracterizado pela humildade, serviço, honestidade e amor. Precisamos continuamente buscar a sabedoria de Deus, permitir que o Espírito Santo nos guie e nos mantermos firmes na verdade, mesmo em face de manipulação e engano. Ao fazer isso, refletimos a luz de Cristo e oferecemos um testemunho genuíno ao mundo.

Deus abençoe vocês!!!
Leonardo Lima Ribeiro 




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