A Frequência da Rejeição e o Poder da Fé para Reposicionar a Alma
A rejeição é uma das experiências emocionais mais dolorosas que um ser humano pode enfrentar. E mais do que apenas uma memória desagradável, ela se instala como uma frequência emocional e vibracional de baixa energia, que afeta o corpo, a mente e o espírito. Essa frequência alimenta sentimentos como exclusão, vergonha, não pertencimento, vitimismo e autoproteção — e se não for tratada, passa a modelar a identidade e bloquear a expressão da fé.
O que a ciência emocional diz sobre isso?
Segundo o pesquisador Dr. David R. Hawkins, no seu trabalho “Power vs. Force”, as emoções humanas possuem níveis de energia mensuráveis, que ele chamou de “mapa da consciência”. Neste modelo, a rejeição se manifesta nas faixas mais baixas, associadas à culpa (30 Hz), vergonha (20 Hz) e medo (100 Hz) — todas ligadas ao estado de sobrevivência. Já a fé, por outro lado, só começa a emergir quando o indivíduo atinge estados emocionais como aceitação (350 Hz), amor (500 Hz) e alegria (540 Hz). Isso demonstra que a fé precisa de um solo emocional elevado para florescer.
Quando alguém se sente rejeitado, ocorre uma ativação crônica da amígdala cerebral, estrutura ligada ao medo e autoproteção. O cérebro entra em modo de alerta, e o sistema límbico passa a dominar o comportamento. Estudos de neuroimagem mostram que a rejeição ativa as mesmas áreas cerebrais da dor física (Eisenberger et al., 2003, Science), o que confirma que ser rejeitado não é apenas emocionalmente ruim — é neurologicamente doloroso. Esse estado reduz a capacidade de tomar decisões racionais, inibe a criatividade e bloqueia o acesso ao senso de valor e pertencimento — pré-requisitos essenciais para o desenvolvimento da fé e do propósito.
Além disso, pesquisas em epigenética emocional mostram que experiências de rejeição repetidas na infância ou adolescência podem afetar a expressão genética relacionada ao estresse e à autoestima. Isso cria ciclos de autossabotagem e isolamento que se perpetuam na vida adulta, mesmo diante de oportunidades de amor e aceitação. Ou seja, o corpo e a alma gravam a rejeição como uma “assinatura vibracional” que precisa ser ressignificada.
📖 A resposta bíblica à rejeição: identidade, filiação e adoção
Na Bíblia, a rejeição é um tema recorrente — e a resposta de Deus nunca é o desprezo ou o julgamento, mas a adoção e o acolhimento. Jesus, o Filho amado, é rejeitado para que nós, os rejeitados, pudéssemos ser feitos filhos.
“Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus.” (João 1:11-12)
Em Cristo, o estado de órfão emocional é rompido. A fé não é apenas uma crença intelectual, mas um retorno vibracional ao lugar de filiação, aceitação e comunhão com o Pai. O apóstolo Paulo escreve:
“Porque vocês não receberam o espírito de escravidão, para viverem outra vez com medo, mas receberam o Espírito de adoção, pelo qual clamamos: ‘Aba, Pai’.” (Romanos 8:15)
Note que Paulo opõe o medo (frequência baixa) ao Espírito de adoção (frequência alta). A fé verdadeira, portanto, brota de um coração que sabe que pertence — que se sente visto, aceito, amado e chamado.
O papel da fé como ferramenta de realinhamento vibracional
A fé é mais do que um sistema de crenças — ela é uma força integradora que realinha os sistemas fisiológicos, emocionais e espirituais. Quando alguém, em meio à dor da rejeição, escolhe crer no amor de Deus e declarar a própria filiação, acontece uma mudança na frequência da alma.
Palavras têm peso vibracional. A oração, o louvor e a meditação nas Escrituras ativam o sistema parassimpático do corpo (que gera calma e regeneração), aumentam a coerência cardíaca (frequência cardíaca e emocional equilibrada) e, ao longo do tempo, ressignificam memórias traumáticas.
Estudos da HeartMath Institute mostram que práticas como gratidão, oração contemplativa e meditação em valores positivos alteram padrões cerebrais e cardíacos, elevando a frequência de base da pessoa. Isso não é apenas espiritual — é fisiológico, neurológico e emocional. E é bíblico.
“Guarda com toda diligência o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida.” (Provérbios 4:23)
A fé como ponte entre rejeição e filiação
A rejeição nos coloca numa frequência de sobrevivência. A fé nos reposiciona na frequência da filiação. A alma que crê não apenas “pensa diferente” — ela vibra diferente, caminha diferente, ora diferente. Por isso Jesus sempre disse: “A tua fé te salvou”. Porque a fé não é passiva — é transformadora, é curativa, é reconectiva.
Quando alguém começa a crer, declarar e viver a verdade de que é filho amado de Deus, algo muda por dentro. O espírito se eleva, a mente se renova, o corpo responde. E o que antes vibrava em rejeição, agora começa a vibrar em amor, pertencimento e identidade restaurada.
Aqui vão ações práticas de fé para sair da frequência da rejeição e alinhar a alma à frequência da filiação e da aceitação:
1. Confessar e renunciar as mentiras que sustentam a rejeição
Declare em voz alta que você não concorda mais com as mentiras que a rejeição implantou, como:
“Eu não sou suficiente”, “Ninguém me quer”, “Deus me esqueceu”, “Eu sempre serei deixado”.
Ação de fé:
Ore declarando: "Em nome de Jesus, eu renuncio toda mentira de rejeição, abandono, desprezo e exclusão. Eu recebo a verdade de que sou amado, aceito, escolhido e chamado por Deus."
Efésios 1:4-6, João 15:16
2. Meditar diariamente na Palavra da filiação
Rejeição esvazia a identidade. Para curar, é preciso reprogramar a mente com a verdade de quem você é em Cristo.
Ação de fé:
Leia e medite diariamente em versículos como:
João 1:12 – “Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus.”
Romanos 8:15-16 – “Vocês receberam o Espírito que os torna filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai!”
Isaías 49:15-16 – “Ainda que uma mãe se esqueça de seu filho, eu jamais me esquecerei de você.”
Dica: Grave-se lendo esses versículos e ouça em voz alta todos os dias.
3. Adorar com músicas que elevam a frequência da alma
Adoração verdadeira desarma a autoproteção da rejeição e abre espaço para amor e pertencimento.
Músicas com frequência suave (528Hz ou mais) e letras que afirmam o amor de Deus ajudam a elevar a alma.
Ação de fé: Monte uma playlist de cura da rejeição. Ex:
"Me Ama" – Diante do Trono
"Eu Navegarei"
"Abba" – Fernandinho
"Filho" – Isadora Pompeo
Enquanto ouve, declare:
“Eu sou filho amado, não sou órfão, eu pertenço.”
4. Orar chamando Deus de Pai — com intimidade
A oração de quem se sente rejeitado muitas vezes é tímida ou protocolar. A fé começa a crescer quando você entra na presença de Deus como filho, não como mendigo.
Ação de fé:
Comece suas orações com: “Pai, eu sei que o Senhor me ama. Eu não preciso me provar. Eu apenas recebo o Teu abraço.”
Fale como quem está em casa, não tentando ser aceito — mas já aceito em Cristo.
5. Praticar atos concretos de pertencimento
Rejeição gera isolamento. Uma ação de fé poderosa é ir contra isso: conectar-se intencionalmente com pessoas saudáveis, se envolver em comunidade, igreja ou grupo de apoio.
Ação de fé: Participe de uma célula, culto, roda de conversa ou grupo de discipulado.
Compartilhe sua jornada com alguém maduro espiritualmente.
Permita-se ser conhecido e amado.
Salmo 68:6 – “Deus faz que o solitário viva em família.”
6. Ofertar onde houve dor — liberar perdão
A rejeição muitas vezes nasce em feridas familiares, de líderes ou relacionamentos antigos. Uma ação poderosa é liberar perdão como ato de fé — mesmo sem sentir vontade, mas com base na obediência.
Ação de fé:
Ore: “Eu escolho perdoar quem me rejeitou. Eu entrego essa dor ao Senhor e não vou mais viver a partir dela.”
E se possível: escreva uma carta (mesmo que não entregue), rompendo com o ciclo de dor e autojustiça.
7. Declarar identidade diariamente
Fé se alimenta de declarações de verdade, mesmo quando a alma ainda não sente. Isso reprograma o cérebro e eleva a frequência.
Ação de fé:
Todos os dias, declare: “Eu sou filho(a) amado(a) de Deus. Eu fui escolhido antes da fundação do mundo.
Eu pertenço.
Eu sou aceito.
A rejeição não define meu valor.”
Dessa forma, depois de um tempo você vai experimentar uma vida que achava que não era possível de ser vivida.
Deus vos abençoe.
Leonardo Lima Ribeiro
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