sexta-feira, 10 de abril de 2015

Materiais de construção (Vida no Espírito) Pt4

 

(Tirana, Albânia)

Uma das garantias que o Evangelho te dá na sabedoria do administrar dinheiro e riquezas é a paz, aquela contentamento que faz com que em qualquer circunstância você se sinta completo, mesmo que não tenha quantidades absurdas de dinheiro em suas mãos. 

Filipenses 4:11-12 (NVI): "Não estou dizendo isso porque esteja necessitado, pois aprendi a adaptar-me a toda e qualquer circunstância. Sei o que é passar necessidade e sei o que é ter em abundância. Aprendi o segredo de viver contente em toda e qualquer situação, seja bem alimentado, seja com fome, tendo muito, ou passando necessidade."

Hebreus 13:5 (NVI): "Mantenham-se livres do amor ao dinheiro e contentem-se com o que vocês têm, porque Deus mesmo disse: 'Nunca o deixarei, nunca o abandonarei'."

1 Timóteo 6:6-8 (NVI): "De fato, a piedade com contentamento é grande fonte de lucro, pois nada trouxemos para este mundo e dele nada podemos levar; por isso, tendo o que comer e com que vestir-nos, estejamos com isso satisfeitos."

Provérbios 30:8-9 (NVI): "Mantenha longe de mim a falsidade e a mentira; não me dê pobreza nem riqueza, mas dê-me o pão de cada dia. De outra forma, eu poderia ficar satisfeito e negar-te, e dizer: ‘Quem é o Senhor?’ Ou poderia ficar pobre e roubar, e assim desonrar o nome do meu Deus."

A pessoa que é contente, encontrou um lugar que poucos encontraram, e esse contentamento só pode ser encontrado no âmbito do espírito. Contentamento não é conformismo. Existe uma diferença explicita entre esses dois conceitos. 

O contentamento e o conformismo são duas atitudes diferentes em relação à vida e às circunstâncias.

O contentamento refere-se a uma sensação de satisfação interior e aceitação com o que se tem ou com as situações em que se encontra. É uma atitude positiva de gratidão e apreciação pelo presente, independentemente das circunstâncias. O contentamento não implica necessariamente em estagnação ou falta de aspirações, mas sim em encontrar alegria e paz interior mesmo diante das dificuldades.

Por outro lado, o conformismo é uma atitude passiva de aceitação das circunstâncias sem questionamento ou esforço para mudá-las. O conformismo muitas vezes está associado a uma resignação resignada, onde a pessoa aceita as coisas como são sem buscar maneiras de melhorar sua situação ou ambiente. Pode ser motivado pelo medo da mudança, pela falta de confiança em si mesmo ou pela crença de que a mudança é impossível.

Em resumo, o contentamento envolve uma atitude positiva de aceitação e gratidão pelo presente, enquanto o conformismo implica em uma aceitação passiva das circunstâncias sem esforço para mudá-las.

"Deixo-vos a paz; A Minha paz vos dou. Eu não te dou como o mundo dá. Não fiqueis ansiosos nem consternados." - João 14:27 (NVI)

"O fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, mansidão, bondade, fidelidade, humildade e domínio próprio." - Gálatas 5:22-23 (NVI)

"O Senhor dá força ao seu povo; o Senhor abençoa o seu povo com paz." - Salmos 29:11 (NVI)

"A paz de Deus, que ultrapassa todo o entendimento, guardará os vossos corações e mentes em Cristo Jesus." - Filipenses 4:7 (NVI)

"Bem-aventurados os pacificadores (os que carregam a paz), porque serão chamados filhos de Deus." - Mateus 5:9 (NVI)

Contentamento está no espírito, enquanto o conformismo é uma deformidade da alma, ligado a passividade e omissão. 

As pessoas que tem problemas com dinheiro expresso em dois extremos, vive uma espécie de idolatria. Aquela que é apaixonada pelo dinheiro tem por ídolo as riquezas e o poder que elas oferecem de ostentar uma posição, enquanto aquela pessoa que tem aversão a essa condição tem por ídolo a pobreza, e na maioria das vezes, lutam para não ter nada, recusando toda espécie de melhoria ou beneficio. Pode haver uma mistura com a obra da carne chamada avareza, então essa pessoa vai acumular muito, sem usufruir de nada. Ambas situações são deformidades da alma. 

Então existem adoradores da riqueza, e adoradores da pobreza, ambos vivem uma idolatria, e precisam da paz de Jesus para serem livres.

O Equilíbrio está no contentamento junto com a expressão de generosidade, e estas características residem na expressão do fruto do espírito. 

"Porque o amor ao dinheiro é a raiz de todo o mal, que alguns se desviaram da fé e foram atormentados com muitas dores." - 1 Timóteo 6:10 (NVI)

"Ninguém pode servir a dois senhores, pois desprezará um e amará o outro, ou amará muito um e desprezará o outro. Você não pode servir a Deus e a Mamom ao mesmo tempo." - Mateus 6:24 (NVI)

"Não cobiça a casa do seu vizinho. Não cobiçais a sua mulher, nem os seus servos, nem as suas servas, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem nada do que lhe pertença." - Êxodo 20:17 (NVI)

"Cuidado com toda cobiça; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui." - Lucas 12:15 (NVI)

"De que adianta um homem ganhar o mundo inteiro se ele perde sua própria alma?" - Marcos 8:36 (NVI)

Você vai compreender essas verdades no seu espírito como? Meditar na palavra!

Meditar na Palavra, especialmente no contexto cristão, envolve mais do que simplesmente ler as Escrituras superficialmente. Aqui estão algumas dimensões importantes da meditação sobre a Palavra:

Reflexão Profunda: Meditar na Palavra envolve reservar um tempo para refletir profundamente sobre o que você está lendo. Não se trata apenas de passar rapidamente pelas palavras, mas de parar e considerar seu significado em profundidade.

Buscando o entendimento: A meditação sobre a Palavra também envolve buscar uma compreensão mais profunda dos princípios e ensinamentos nela contidos. Isso pode envolver fazer perguntas, procurar o contexto histórico e cultural e considerar como as passagens se aplicam à vida cotidiana.

Aplicação Pessoal: A meditação sobre a Palavra não é apenas sobre adquirir conhecimento intelectual, mas sobre aplicar as verdades das Escrituras à vida de alguém. Isso envolve considerar como você pode viver de acordo com o que está lendo e procurar maneiras práticas de aplicar esses princípios na vida cotidiana.

Oração e Comunhão: A meditação da Palavra também pode envolver oração e comunhão com Deus. Ao meditar nas Escrituras, a pessoa pode falar com Deus sobre o que está lendo, buscar Sua orientação e direção e abrir seu coração para receber o ensino e a correção do Espírito Santo.

Meditar na Palavra envolve engajamento, reflexão, busca de compreensão, aplicação prática e comunhão com Deus. É um processo que pode te enriquecer espiritualmente e transformar sua vida e também daqueles que se dedicarem com sinceridade e devoção.

Josué 1:8 (NVI): "Não deixe de falar as palavras deste Livro da Lei e de meditar nelas de dia e de noite, para que você cumpra fielmente tudo o que nele está escrito. Só então os seus caminhos prosperarão e você será bem-sucedido."

Salmos 1:2 (NVI): "Mas o seu prazer está na lei do Senhor, e nessa lei medita dia e noite."

Salmos 119:15 (NVI): "Medito em seus preceitos e contemplo os seus caminhos."

Salmos 119:97 (NVI): "Quanto amo a tua lei! Medito nela o dia inteiro."

Salmos 119:99 (NVI): "Tenho mais discernimento que todos os meus mestres, pois medito nos teus testemunhos."

Salmos 119:148 (NVI): "Os meus olhos antecipam as vigílias da noite, para meditar em tua palavra."

As pessoas que tiram conclusões precipitadas sobre assuntos que desconhecem, acabam tendo muito mais constrangimentos e barreiras em suas vidas devido aos constantes equívocos em suas opiniões, muitas vezes carregadas de pré-conceitos sobre tudo. 

Aprendi que na maioria das vezes as coisas não são como imaginamos que elas sejam em nossa pasta de opiniões pré-produzidas. A sabedoria que adquirimos ao longo da vida nos ensinar a ser prudentes no quesito produção de juízos sobre fatos e qualquer tipo de assuntos. 

Afirmações muito convictas sem profundidade de conhecimento no assunto debatido demonstra somente a parte mais frágil do ser humano sem Deus, a tolice. 

23 Para o tolo, o cometer desordem é divertimento; mas para o homem entendido é o ter sabedoria. (Provérbios 10:23)

É triste que muitas vezes tenhamos que lidar com pessoas tão antigas na fé, mas tão sem sabedoria de Deus, e é cada vez mais escasso a disponibilidade de pessoas sábias para conduzir o povo de Deus. 

Provérbios 12:15 (NVI): "O caminho do tolo parece-lhe justo, mas o sábio ouve os conselhos."

Provérbios 15:2 (NVI): "A língua dos sábios adorna o conhecimento, mas a boca dos tolos derrama a insensatez."

Provérbios 18:2 (NVI): "O tolo não tem prazer no entendimento, mas sim em expor os seus pensamentos."

Provérbios 29:9 (NVI): "Se um sábio discute com um tolo, pode irritar-se ou rir-se, mas não terá paz."

Quanto mais formos orgulhosos, mais tempo permaneceremos cheios de barreiras de raciocínios humanos, sofismas e paradigmas que nos impedem de sermos realmente frutíferos no espírito. E ainda pior é o engano que muitas vezes entramos de acreditar que o sucesso terreno é sinal de frutificação espiritual. 

Aliás, esse é um dos maiores enganos da igreja livre, acreditar que a quantificação reflete a qualificação. Mega igrejas estão realmente acreditado que o seu tamanho reflete o seu fruto, e justamente por isso que os parâmetros de realidade do Reino de Deus estão ficando confusos na cabeça dos cristãos. 

Veja só o que Salomão nos diz:

Provérbios 22:28 (NVI): "Não removas as balizas antigas que teus pais fixaram."

Este versículo adverte contra a remoção das balizas antigas, que são os limites ou princípios estabelecidos pelos antepassados. Isso pode ser interpretado como um alerta para não abandonar tradições valiosas ou princípios morais fundamentais que foram estabelecidos anteriormente.

Em nosso caso, se refere a doutrina dos Apóstolos, a única que devemos seguir, e Paulo nos diz que doutrina é essa:


A "doutrina dos apóstolos" refere-se ao ensinamento central e às crenças fundamentais proclamadas pelos apóstolos de Jesus Cristo no início da igreja. Essa doutrina era baseada nos ensinamentos de Jesus Cristo e foi transmitida pelos apóstolos aos primeiros seguidores de Jesus.

Os principais elementos da doutrina dos apóstolos incluem:

Jesus Cristo como Filho de Deus: Os apóstolos ensinaram que Jesus Cristo era o Filho de Deus, o Messias prometido e o Salvador da humanidade.

Morte e Ressurreição de Jesus: Eles proclamaram a morte sacrificial de Jesus na cruz como expiação pelos pecados da humanidade e sua ressurreição como prova de sua divindade e poder sobre a morte.

Arrependimento e Perdão dos Pecados: Os apóstolos ensinaram que o arrependimento dos pecados e a fé em Jesus Cristo eram essenciais para receber o perdão e a salvação.

Batismo: Eles enfatizaram a importância do batismo como um ato de obediência e identificação com a morte e ressurreição de Jesus Cristo.

O Espírito Santo: Os apóstolos ensinaram sobre o Espírito Santo como o Consolador e Capacitador enviado por Jesus para habitar nos crentes e capacitá-los para viver uma vida santa e servir a Deus.

A Segunda Vinda de Cristo: Eles ensinaram sobre a segunda vinda de Cristo, quando ele retornaria para julgar o mundo e estabelecer seu reino eterno.

Esses são alguns dos principais aspectos da doutrina dos apóstolos, conforme registrados principalmente nos escritos do Novo Testamento da Bíblia.

Irmãos, é tempo de amadurecer, e espero que sejamos juntos operantes nessa missão de crescer, mas no espírito e sermos frutíferos na edificação do corpo. 

As precipitações e manutenção de convicções infrutíferas revelam uma fase de imaturidade na vida do crente, muitos passam por ela, amadurecem e seguem para a plenitude de suas vocações, outros permanecem mais tempo, já uma outra parcela chega ao fim da sua vida na terra sem amadurecer, infelizmente essa é uma realidade. 

(continua...) 

Deus abençoe vocês. 

Leonardo Lima Ribeiro 

Um comentário:

  1. Amém,com tudo isso ,podemos observar a como o corpo de Cristo necessita de líderes maduros .

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