domingo, 30 de dezembro de 2012

Como "levantar" sustento e "captar" recursos

 

(Alsheim, Alemanha)

Deus criou o mundo e tudo que nele se contém. Depois nos colocou nele e nos deu autoridade sobre todas essas coisas, nos disse que devíamos governar sobre sua criação. Pela desobediência de Adão, perdemos esse direito e caímos em maldição. Através do nosso trabalho é que deveríamos agora conseguir nosso sustento, para fazer nossos empreendimentos teríamos que “captar recursos”, certo? De alguma forma, sim, veja:

Jesus se fez maldição por nós e levou nossos pecados, nos livrou da perdição eterna e restaurou nosso relacionamento com Deus, por seguinte, estamos livres do fardo imposto pela queda. Desde então o Senhor nos deu a missão de levar sua palavra à todas as nações (Mc 16:15). Como podemos largar nossas responsabilidades para cumprir esta missão, e ainda sustentar nossa família e adquirir recursos para nosso ministério? Durante dois anos venho avaliando essa situação e escrito alguns artigos sobre isto, entenda:

Deus te chamou a cumprir uma tarefa, sendo assim, você é um instrumento, deixa de ser quem levanta o recurso e passa a ser quem administra. Deus é quem te supri e fornece o  necessário para que você viva disponível a Ele. Passa a valer o principio da mordomia, você como mordomo de Deus. O Senhor não é incoerente, jamais te daria uma tarefa e deixaria por sua conta “levantar” recursos. Devemos algumas vezes expor nossos projetos ministeriais à igreja e ao meio eclesiástico, para que algumas pessoas inspiradas pelo Espirito de Deus sejam usadas para abençoar de alguma forma a nossa vida. Mas jamais podemos nos tornar “mendigos” cristãos.

Deus tem o projeto e o recurso perfeito. Deus te prove com o que você precisa, e não com o que você quer. O Senhor não te dá o luxo que você exige, e nem algo que possa te desviar ou te acomodar da tarefa. Então não existe argumento para não priorizar a responsabilidade de servir a Cristo. Se você crê num Deus provedor, que ouve suas orações, é soberano, e arquiteto da própria obra. Seu meio de “levantar” sustento, e “captar” recursos é exclusivamente a oração.

Tem funcionado de forma maravilhosa em minha vida, e tenho recebido tudo que Ele julga necessário, e não aquilo que desejo. Confie que cada detalhe é fornecido por Ele, seu alimento, suas viagens, sua hospedagem, creia, e verá maravilhas acontecer em sua vida. Deus quer que sejamos 100% dependentes dele. O próprio sustento é para aqueles que não conhecem a Jesus.

Deus abençoe a todos

Leonardo Lima Ribeiro

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Vivendo e Edificando a Igreja: Seguindo o Modelo de Paulo(27)

 

(Bombinhas, Santa Catarina)

O ministério de Paulo é reconhecido como uma força transformadora onde quer que tenha passado. Sua abordagem não se limitava apenas a converter pessoas ao Evangelho, mas se estendia a um compromisso profundo com o ensino sólido e a fundação das comunidades cristãs. O impacto duradouro de Paulo pode ser observado na maneira como ele não apenas pregava o evangelho, mas também investia na educação e no amadurecimento espiritual daqueles que alcançava.

Em suas viagens missionárias, Paulo não apenas compartilhava o evangelho, mas também estabelecia bases sólidas de ensinamento para que os convertidos pudessem compreender e viver de acordo com os princípios do cristianismo. Ele dedicava tempo para instruir, discipular e equipar os novos crentes, capacitando-os não apenas a receber a mensagem, mas também a reproduzi-la em seus próprios contextos.

Além disso, Paulo não apenas ensinava, mas também modelava uma vida centrada em Cristo. Sua conduta exemplar e sua dedicação ao serviço inspiravam outros a seguirem seu exemplo e a compartilharem sua fé com outros. Ele não apenas pregava o evangelho com palavras, mas também o vivia com integridade e paixão, o que fortalecia ainda mais o impacto de seu ministério.

Como resultado desse enfoque abrangente, as comunidades cristãs estabelecidas por Paulo não eram apenas grupos de crentes, mas centros de transformação e crescimento espiritual. Eles não apenas absorviam o evangelho, mas o reproduziam em suas próprias vidas e em seus círculos de influência, tornando-se agentes eficazes de mudança e testemunhas vivas do poder transformador de Cristo.

Atos 14:21-22 (NVI): "Depois de terem anunciado o evangelho naquela cidade e feito muitos discípulos, voltaram para Listra, Icônio e Antioquia, fortalecendo os discípulos e encorajando-os a permanecer na fé. 'É necessário que passemos por muitas tribulações para entrarmos no Reino de Deus', disseram eles."

Atos 20:20-21 (NVI): "Não deixei de proclamar nada que fosse útil e necessário a vocês, mas ensinei tudo publicamente e de casa em casa. Testemunhei tanto a judeus como a gregos que eles precisam converter-se a Deus com arrependimento e fé em nosso Senhor Jesus."

1 Tessalonicenses 1:5 (NVI): "Pois o nosso evangelho não chegou a vocês somente por meio de palavras, mas também com poder, com o Espírito Santo e com profunda convicção. Vocês sabem como procedemos entre vocês, em seu favor."

2 Timóteo 2:2 (NVI): "E as coisas que você ouviu de mim, por meio de muitas testemunhas, confie a homens fiéis que sejam também capazes de ensinar outros."

Não abordar o Evangelho segundo a ótica de Paulo pode levar a uma série de impactos negativos:

Superficialidade espiritual: Paulo ofereceu uma compreensão profunda e rica do Evangelho, fundamentada na graça de Deus e na salvação pela fé em Jesus Cristo. Não abordar o Evangelho dessa maneira pode resultar em uma compreensão superficial e distorcida da fé, levando a uma espiritualidade vazia e carente de profundidade.

Legalismo e moralismo: Paulo enfatizava a liberdade em Cristo e a justificação pela fé, em contraste com uma abordagem legalista que depende de obras para a salvação. Não seguir a ótica de Paulo pode levar a uma ênfase excessiva em regras, regulamentos e desempenho moral, em detrimento da graça e do relacionamento pessoal com Cristo.

Divisões e contendas: Paulo instou os cristãos a buscar a unidade no corpo de Cristo, reconhecendo a diversidade de dons e perspectivas. Não abordar o Evangelho sob a ótica de Paulo pode resultar em divisões sectárias e contendas desnecessárias dentro da comunidade cristã, em vez de uma colaboração amorosa e edificante.

Falta de maturidade espiritual: Paulo enfatizava o crescimento espiritual e a transformação pessoal à semelhança de Cristo. Não seguir sua ótica pode levar a uma estagnação espiritual e falta de amadurecimento entre os crentes, impedindo-os de alcançar o pleno potencial de sua fé e serviço a Deus.

Perda do foco na missão: Paulo tinha uma paixão ardente pela propagação do Evangelho e pelo estabelecimento de comunidades cristãs vibrantes. Ignorar sua perspectiva pode levar a uma perda do foco na missão de compartilhar o Evangelho com o mundo perdido e de fazer discípulos de todas as nações.

Em resumo, não abordar o Evangelho segundo a ótica de Paulo pode resultar em uma fé empobrecida, legalista, dividida e desfocada da missão de Deus. É vital que os cristãos entendam e apliquem os ensinamentos de Paulo para uma fé saudável, madura e centrada em Cristo.

Segundo o entendimento de Paulo, viver, plantar e edificar a igreja nos dias de hoje envolveria os seguintes aspectos:

Foco na mensagem central do Evangelho: Paulo enfatizava a importância da mensagem da salvação pela fé em Jesus Cristo. Assim, viver e edificar a igreja hoje significaria colocar Cristo no centro de todas as coisas e comunicar claramente essa mensagem transformadora a todos.

Ênfase na comunhão e unidade: Paulo valorizava a comunhão e a unidade dentro da igreja. Isso envolveria cultivar relacionamentos autênticos, promover a reconciliação e trabalhar em harmonia com os irmãos na fé, independentemente de diferenças culturais, étnicas ou sociais.

Ensino e discipulado sólidos: Assim como Paulo investiu na instrução e no discipulado dos crentes em suas cartas e em seu ministério pessoal, hoje isso significaria oferecer um ensino sólido da Palavra de Deus, promover o crescimento espiritual e equipar os crentes para viverem uma vida cristã autêntica.

Serviço e amor prático: Paulo enfatizava a importância do serviço e do amor prático como expressões tangíveis da fé cristã. Isso incluiria o envolvimento ativo na comunidade, o cuidado pelos necessitados e marginalizados, e a busca pela justiça social e transformação em nome de Cristo.

Missão e evangelismo: Paulo tinha uma paixão pela propagação do Evangelho e pelo estabelecimento de novas comunidades de fé. Viver e edificar a igreja hoje significaria participar ativamente da missão de Deus de alcançar os perdidos, fazer discípulos e plantar igrejas onde o Evangelho ainda não foi pregado.

Dependência do Espírito Santo: Finalmente, Paulo reconhecia a importância da dependência do Espírito Santo em todas as áreas da vida e do ministério. Viver e edificar a igreja hoje exigiria uma contínua busca pela direção e capacitação do Espírito Santo, confiando nele para guiar, capacitar e transformar tanto individualmente quanto como comunidade de fé.

Amado Pai Celestial,

Neste momento, elevamos nossos corações diante de Ti, reconhecendo a grandeza do teu amor e a sabedoria dos teus caminhos. Oramos para que nos capacites a viver e edificar a tua igreja de acordo com o modelo que Paulo nos deixou.

Que possamos, como Paulo, fixar nossos olhos em Cristo, o autor e consumador da nossa fé, e colocá-Lo no centro de todas as nossas atividades e relacionamentos na igreja. Ajuda-nos a compreender profundamente a mensagem transformadora do Evangelho e a compartilhá-la com zelo e clareza em nosso contexto atual.

Dá-nos, Senhor, um coração que valorize a comunhão e a unidade entre os irmãos, para que possamos viver em harmonia e amor mútuo. Que o nosso ensino e discipulado sejam sólidos e eficazes, capacitando-nos a crescer na graça e no conhecimento de Ti.

Que o nosso serviço seja marcado pelo amor prático, alcançando os necessitados e promovendo a justiça em nome de Cristo. Concede-nos também um fervor missionário, para que possamos proclamar o Evangelho com ousadia e plantar sementes do teu Reino em todas as nações.

E, acima de tudo, Pai, reconhecemos a nossa dependência do teu Espírito Santo. Capacita-nos, guia-nos e transforma-nos à medida que buscamos viver e edificar a tua igreja de acordo com a tua vontade.

Que a nossa vida e ministério possam refletir a glória do teu nome e atrair outros para mais perto de Ti. Em nome de Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador, oramos.

Amém."

sábado, 15 de dezembro de 2012

Plano de Salvação

(Recife/Brasil)

Plano de Salvação

"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho único, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha vida eterna" (João 3:16). Esta atitude demonstra o amor de Deus por nós. Envia seu filho como expiação de nossos pecados, e nos torna livres.

"Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor" (Romanos 6:23) Nós não temos que pagar por algo que nos é dado por amor e de presente. Não são nossas obras que nos garantem a salvação. É dom gratuito de Deus. A salvação é de graça. "porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós é dom de Deus" (Efésios 2:8-9).

"Mas agora, sem lei, se manifestou a justiça de Deus testemunhada pela lei e pelos profetas" (Romanos 3:23) A justificação é pela fé em Jesus Cristo. Ninguém pode salvar a si mesmo. "Portanto, sede vós perfeito como perfeito é vosso Pai celeste" (Mateus 5:48)

"Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor" (1João 4:8) Quem conhece Deus expressa somente amor. "Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos. Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca, como cordeiro foi levado ao matadouro, e como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca" (Isaías 53:6-7) Jesus recebeu todos nossos pecados e levou-os para cruz, para que depois de ressuscitado pudéssemos ser livres.

"Crês, tu, que Deus é um só? fazes bem. Até os demônios creem e tremem" (Tiago 2:19) "respondeu-lhes: Crê no Senhor Jesus, e serás salvo tu e tua casa" (Atos 16:31). A nossa fé em Jesus nos garante a salvação. Nosso amor a ele nos permite sentir a necessidade de querer propagar a sua mensagem. Se já é cristão ajude a espalhar o evangelho da graça. Se ainda não é: Hoje Jesus te chama a conhecer a plenitude. Deus quer preencher a sua vida.

A salvação e amor de Deus estão a sua disposição. Deus espera sua entrega. Ore agora e tenha sua vida transformada. "Esse é o pão que desceu do céu, para aquele que dele comer não morra" (João 6:50) ; "Digo vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por 99 justos que não necessitam de arrependimento"

Deus abençoe sua vida.

Leonardo Lima Ribeiro.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

O Espirito Santo quer fazer através de você

(lepsoya, Noruega)

"A Simão, a quem pôs o nome de Pedro," (Marcos 3:16)

Pedro era um homem, que aos nossos olhos não teria nada aparentemente que o fizesse se tornar um homem bem sucedido, nem mesmo um evangelista. Mas veja o que o Espirito Santo fez através de Pedro: "De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas,"(Atos 2:41). Sim, depois da pregação de Pedro, 3000 mil pessoas se converteram, e a partir destas hoje existe o Cristianismo. 

Jesus escolheu 12 homens, e para nossa racionalidade são poucas pessoas para executar o plano de evangelizar todo o mundo, não é? mas veja: "Porque o Senhor assim no-lo mandou: Eu te pus para luz dos gentios, A fim de que sejas para salvação até os confins da terra. (Atos 13:47). Se você é Cristão, você esta incluído no plano de evangelização mundial, se ainda não é, faz parte também, porque é para você que eu devo levar a mensagem de ressurreição de Jesus Cristo. 

"E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo;

Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe, a tantos quantos Deus nosso Senhor chamar." (Atos 2:38-39)

De uma forma ou de outra você faz parte do plano de Deus.

Seja abençoado pela palavra do Senhor. 

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Em Meio aos Carrascos: Confiança e Resiliência(33)

 

(Bathore, Albânia)

Você provavelmente já foi carrasco de alguém. Os carrascos são para nos quebrar:

Essas afirmações nos convidam a contemplar o papel das pessoas difíceis que encontramos em nossas vidas. Muitas vezes, esses "carrascos" são como pedras de amolar, ásperas e incômodas, mas Deus pode usá-los como instrumentos de afiação para nossa transformação e crescimento espiritual.

Essas pessoas difíceis podem se manifestar como colegas de trabalho desafiadores, membros da família complicados, nossos queridos irmãos da igreja, ou mesmo estranhos que cruzam nosso caminho. Elas podem nos confrontar, testar nossa paciência e nos causar angústia emocional. No entanto, é importante lembrar que Deus permite esses encontros por uma razão.

Assim como um ferreiro usa o fogo para forjar o metal, Deus pode usar esses "carrascos" humanos para nos moldar à sua imagem. Eles nos confrontam com nossas fraquezas, nos desafiam a crescer em humildade e nos ensinam a amar e perdoar da mesma maneira que fomos amados e perdoados por Deus.

Embora possa ser difícil enxergar o propósito por trás desses encontros difíceis, podemos confiar que Deus está trabalhando em todas as situações para o nosso bem. Ele nos capacita a responder com amor e graça, mesmo diante da adversidade, e nos fortalece para enfrentar os desafios que encontramos ao longo do caminho.

Portanto, ao invés de resistir ou evitar esses encontros, podemos abraçá-los como oportunidades de crescimento espiritual. Eles nos convidam a confiar mais plenamente em Deus, a praticar a paciência e a bondade, e a nos tornar mais semelhantes a Cristo em nossas interações com os outros.

Provérbios 27:17 (NVI): "Como o ferro afia o ferro, o homem afia o seu companheiro."

Provérbios 15:1 (NVI): "A resposta calma desvia a fúria, mas a palavra ríspida desperta a ira."

Romanos 12:18 (NVI): "Se for possível, quanto depender de vocês, vivam em paz com todos."

1 Pedro 4:8 (NVI): "Acima de tudo, porém, tenham amor intenso uns pelos outros, pois o amor cobre uma multidão de pecados."

Efésios 4:2-3 (NVI): "Com toda a humildade e mansidão, com paciência, suportem-se uns aos outros em amor, fazendo todo o esforço para preservar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz."

A falta de compreensão do propósito dos "carrascos" em nossa jornada de fé pode resultar em diversos efeitos negativos em nossa vida:

Resentimento e Amargura: Sem entender o propósito redentor por trás dos desafios que enfrentamos, podemos ser consumidos pelo ressentimento e pela amargura em relação às pessoas difíceis ou às situações adversas que encontramos. Isso pode corroer nosso bem-estar emocional e minar nossos relacionamentos.

Desespero e Desânimo: A falta de perspectiva sobre o propósito dos "carrascos" pode levar ao desespero e ao desânimo diante das dificuldades. Sentimo-nos sobrecarregados pela adversidade e incapazes de encontrar sentido ou esperança em meio aos desafios.

Dificuldade em Perdoar: Sem compreender que Deus pode usar até mesmo os "carrascos" para nosso bem, podemos ter dificuldade em perdoar aqueles que nos magoaram ou nos causaram dor. O perdão se torna um processo mais difícil quando não vemos o propósito redentor por trás das ofensas que sofremos.

Falta de Crescimento Espiritual: A falta de entendimento sobre o propósito dos desafios pode resultar em estagnação espiritual. Em vez de crescer e amadurecer em nossa fé através das provações, podemos ficar estagnados em nossos padrões de pensamento e comportamento, incapazes de aprender as lições que Deus deseja nos ensinar.

Distanciamento de Deus: Sem reconhecer o propósito de Deus por trás dos "carrascos", corremos o risco de nos distanciar Dele em meio às dificuldades. Podemos questionar Sua bondade ou Seu amor por nós, perdendo de vista Sua presença constante e Seu cuidado providencial em todas as circunstâncias.

Jesus demonstrou a vivência da realidade dos "carrascos" em sua jornada terrena de várias maneiras profundas e impactantes:

Amor e Perdão: Jesus enfrentou oposição e hostilidade por parte de várias pessoas durante seu ministério. Ele foi criticado pelos líderes religiosos, rejeitado por muitos de seus próprios compatriotas e traído por um de seus discípulos mais próximos. No entanto, em vez de responder com ódio ou rancor, Jesus demonstrou amor e perdão. Ele ensinou seus seguidores a amar os inimigos, abençoar aqueles que os amaldiçoam e orar pelos que os maltratam (Mateus 5:44).

Ensino e Exemplo: Jesus frequentemente usava as situações difíceis que enfrentava como oportunidades para ensinar importantes lições espirituais. Por exemplo, em sua parábola do bom samaritano (Lucas 10:25-37), ele ensinou sobre o verdadeiro significado do amor ao próximo, mesmo em face da indiferença e da crueldade. Em seus próprios sofrimentos e provações, Jesus ofereceu um exemplo de confiança inabalável no plano de Deus e na soberania divina.

Oração e Dependência em Deus: Em momentos de grande angústia e sofrimento, como na noite em que foi traído e preso no jardim do Getsêmani, Jesus recorreu à oração como fonte de força e consolo. Ele se entregou totalmente à vontade do Pai, mesmo sabendo que isso o levaria à morte na cruz (Mateus 26:36-46). Sua dependência absoluta em Deus em meio à adversidade é um exemplo poderoso de como enfrentar os "carrascos" com confiança e fé.

Redenção e Propósito Divino: A maior demonstração da vivência de Jesus em relação aos "carrascos" foi sua própria morte na cruz. Embora tenha sido injustamente condenado e executado, Jesus viu além da crueldade dos homens e reconheceu o propósito redentor de sua morte. Ele sacrificou sua própria vida para a salvação da humanidade, transformando um ato de violência e injustiça em um símbolo de amor e redenção (João 3:16).

Oh Deus misericordioso e amoroso,

Diante das dificuldades e dos desafios que enfrentamos em nossas vidas, reconhecemos tua soberania e teu cuidado providencial. Sabemos, Senhor, que muitas vezes Tu permites que "carrascos" cruzem nosso caminho, pessoas difíceis e situações adversas que nos desafiam e nos causam dor.

Ajuda-nos, ó Pai, a enxergar além das dificuldades e a reconhecer o propósito redentor que Tu tens para nós em meio aos "carrascos". Dá-nos a graça para responder com amor e perdão, mesmo quando somos confrontados com hostilidade e oposição.

Fortalece-nos, ó Deus, para enfrentar as adversidades com fé e confiança em Ti. Ajuda-nos a depender totalmente de Tua graça e poder para nos sustentar em meio às provações e a encontrar consolo em Tua presença constante.

Ensina-nos, Senhor, a seguir o exemplo de Jesus em todas as coisas. Que possamos amar nossos inimigos, abençoar aqueles que nos amaldiçoam e orar pelos que nos perseguem. Capacita-nos a encontrar propósito e significado mesmo nas situações mais difíceis, confiando que Tu estás trabalhando todas as coisas para o nosso bem.

Que possamos crescer em nossa fé e maturidade espiritual através dos "carrascos" que encontramos em nosso caminho. Capacita-nos a ver essas adversidades como oportunidades de crescimento e transformação, moldando-nos à imagem de Cristo e fortalecendo nossa comunhão contigo.

Em nome de Jesus, nosso Salvador e exemplo supremo de amor e perdão, oramos. Amém.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Humildade e Reconhecimento dos Erros(23)

 

(Innsbruck, Áustria) 

Líderes que não reconhecem os erros formam dois tipos de liderados, orgulhosos que imitam eles e aqueles que se sentem inferiores e começam a idolatrá-lo:

A ausência de humildade e a recusa em reconhecer os próprios erros por parte dos líderes podem gerar duas dinâmicas prejudiciais entre os liderados. Por um lado, alguns podem ser influenciados a adotar o mesmo comportamento orgulhoso e arrogante do líder, vendo-o como um modelo a ser seguido. Por outro lado, outros podem se sentir diminuídos e começar a idolatrar o líder em busca de validação e aceitação e isso geralmente acontecerá com pessoas dependentes emocionais.

Essa falta de humildade cria um ambiente tóxico que mina a confiança e a colaboração na comunidade. Os líderes devem estar cientes de sua própria humanidade e vulnerabilidade, sendo capazes de reconhecer quando cometem erros. Mais do que isso, eles devem estar dispostos a assumir a responsabilidade por esses erros e buscar perdão e restauração, demonstrando assim um compromisso com a transparência, a integridade e o crescimento pessoal e coletivo. Essa postura não apenas fortalece a confiança e o respeito entre líder e liderados, mas também promove uma cultura de aprendizado contínuo e melhoria mútua.

Provérbios 11:2 (NVI): "Quando vem o orgulho, então chega a desgraça, mas a sabedoria está com os humildes."

Tiago 4:6 (NVI): "Mas ele nos dá graça maior. Por isso diz: 'Deus se opõe aos orgulhosos, mas concede graça aos humildes'."

Provérbios 16:18 (NVI): "O orgulho precede a destruição, e a altivez do espírito precede a queda."

Mateus 23:12 (NVI): "Pois quem se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será exaltado."

1 Pedro 5:5-6 (NVI): "Semelhantemente, jovens, sujeitem-se aos mais velhos. Sejam todos humildes uns para com os outros, porque 'Deus se opõe aos orgulhosos, mas concede graça aos humildes'. Portanto, humilhem-se debaixo da poderosa mão de Deus, para que ele os exalte no tempo devido."


Líderes que não reconhecem os erros formam dois tipos de liderados, orgulhosos que imitam eles e aqueles que se sentem inferiores e começam a idolatrá-lo:
A falta de humildade e reconhecimento dos erros por parte dos líderes pode ter consequências prejudiciais na comunidade. Isso pode criar um ambiente onde os liderados são influenciados a imitar o comportamento orgulhoso e arrogante do líder, ou onde eles se sentem inferiorizados e começam a idolatrar o líder em busca de validação e aceitação. É importante que os líderes reconheçam sua humanidade e vulnerabilidade, e estejam dispostos a admitir seus erros e buscar perdão e restauração quando necessário.    melhore o texto e aprofunde 
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A ausência de humildade e a recusa em reconhecer os próprios erros por parte dos líderes podem gerar duas dinâmicas prejudiciais entre os liderados. Por um lado, alguns podem ser influenciados a adotar o mesmo comportamento orgulhoso e arrogante do líder, vendo-o como um modelo a ser seguido. Por outro lado, outros podem se sentir diminuídos e começar a idolatrar o líder em busca de validação e aceitação.

Essa falta de humildade cria um ambiente tóxico que mina a confiança e a colaboração na comunidade. Os líderes devem estar cientes de sua própria humanidade e vulnerabilidade, sendo capazes de reconhecer quando cometem erros. Mais do que isso, eles devem estar dispostos a assumir a responsabilidade por esses erros e buscar perdão e restauração, demonstrando assim um compromisso com a transparência, a integridade e o crescimento pessoal e coletivo. Essa postura não apenas fortalece a confiança e o respeito entre líder e liderados, mas também promove uma cultura de aprendizado contínuo e melhoria mútua.

versiculos
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Claro! Aqui estão alguns versículos bíblicos que falam sobre a importância da humildade e do reconhecimento dos erros:

Provérbios 11:2 (NVI): "Quando vem o orgulho, então chega a desgraça, mas a sabedoria está com os humildes."

Tiago 4:6 (NVI): "Mas ele nos dá graça maior. Por isso diz: 'Deus se opõe aos orgulhosos, mas concede graça aos humildes'."

Provérbios 16:18 (NVI): "O orgulho precede a destruição, e a altivez do espírito precede a queda."

Mateus 23:12 (NVI): "Pois quem se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será exaltado."

1 Pedro 5:5-6 (NVI): "Semelhantemente, jovens, sujeitem-se aos mais velhos. Sejam todos humildes uns para com os outros, porque 'Deus se opõe aos orgulhosos, mas concede graça aos humildes'. Portanto, humilhem-se debaixo da poderosa mão de Deus, para que ele os exalte no tempo devido."

A falta de aplicação do princípio da humildade e do reconhecimento dos erros pode ter várias consequências negativas:

Perda de Confiança: Quando os líderes não reconhecem seus erros, isso pode levar à perda de confiança por parte dos liderados. Se os liderados percebem que o líder não é capaz de admitir falhas, eles podem começar a questionar sua integridade e capacidade de liderança.

Cultura de Medo e Desconfiança: A falta de transparência e humildade pode criar uma cultura organizacional onde os liderados se sintam inseguros em admitir seus próprios erros, por medo de retaliação ou julgamento. Isso pode levar a um ambiente de desconfiança e falta de colaboração.

Estagnação e Falta de Inovação: Quando os líderes não reconhecem os erros, a organização pode ficar estagnada, incapaz de aprender com as experiências passadas e de buscar novas abordagens ou soluções inovadoras. A falta de humildade pode impedir o progresso e a evolução da organização.

Desmotivação e Desengajamento: Liderados que se sentem ignorados ou menosprezados pelos líderes podem se tornar desmotivados e desengajados. A falta de reconhecimento dos erros pode fazer com que os liderados se sintam desvalorizados e não ouvidos, o que pode levar a uma redução da produtividade e da qualidade do trabalho.

Desenvolvimento de Cultura Tóxica: A persistência na falta de humildade e no reconhecimento dos erros pode levar ao desenvolvimento de uma cultura organizacional tóxica, onde o comportamento arrogante e o medo de admitir falhas são valorizados. Isso pode afastar talentos, minar a reputação da organização e dificultar o recrutamento de novos membros.

A visão e ação de Jesus em relação à humildade e ao reconhecimento dos erros são fundamentais para entender como ele abordava esse contexto.

Exemplo de Humildade: Jesus ensinava e demonstrava humildade em suas ações e palavras. Ele frequentemente se associava com os marginalizados, mostrando compaixão e misericórdia. Mesmo sendo considerado um líder espiritual, ele lavou os pés de seus discípulos, um ato simbólico de humildade e serviço.

Aceitação dos Pecadores: Jesus não apenas reconhecia os erros das pessoas, mas também as aceitava e as encorajava a se arrependerem e mudarem de vida. Ele oferecia perdão e restauração, independentemente da gravidade dos pecados cometidos.

Ensinamentos sobre a Humildade: Em seus ensinamentos, Jesus frequentemente destacava a importância da humildade e do reconhecimento da própria imperfeição. Ele ensinava que aqueles que se exaltam serão humilhados, mas os humildes serão exaltados.

Correção Fraterna: Jesus também ensinava sobre a importância da correção fraterna. Ele instruía seus seguidores a abordarem os erros dos outros com amor e compaixão, visando a restauração e o crescimento espiritual.

Exortação aos Líderes: Jesus tinha palavras específicas para os líderes religiosos de sua época, muitas vezes os repreendendo por sua hipocrisia e falta de humildade. Ele os desafiava a abandonarem sua arrogância e a se voltarem para Deus de coração sincero.

Amado Deus,

Em humildade, venho diante de Ti, reconhecendo minha humanidade e minhas falhas. Reconheço, Senhor, que muitas vezes falho em reconhecer meus erros e em agir com humildade diante dos outros. Peço o Teu perdão e a Tua orientação para que eu possa aprender a reconhecer minhas fraquezas e a admitir quando erro.

Ajuda-me a seguir o exemplo de Jesus Cristo, que demonstrou humildade em todas as suas ações e palavras. Que eu possa aprender com Ele a amar e a servir os outros, sem me exaltar ou buscar reconhecimento para mim mesmo.

Dá-me, Senhor, a coragem de admitir meus erros e a humildade para buscar perdão e restauração, tanto diante de Ti quanto diante daqueles a quem eu possa ter magoado. Capacita-me a ser um líder compassivo e humilde, que reconhece sua própria imperfeição e busca crescer em amor e sabedoria.

Que o Teu Espírito Santo me guie e me fortaleça, para que eu possa viver uma vida de humildade e integridade, refletindo a Tua graça e amor para com todos ao meu redor.

Em nome de Jesus Cristo, eu oro.

Amém.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Buscando Comunhão e Fortaleza(12)

 

(Lepsoya, Noruega)

O Fruto da Oração é a Fé:

A oração é uma ferramenta vital para nutrir e fortalecer nossa fé. É através dela que nos conectamos com Deus, desenvolvendo um relacionamento cada vez mais profundo com Ele, e aprendemos a depositar nossa confiança em Sua fidelidade e poder. A fé surge naturalmente dessa comunhão com Deus por meio da oração, permitindo-nos confiar plenamente em Seu cuidado, provisão e orientação em todas as circunstâncias da vida. Cada momento de comunicação com o Divino nos aproxima mais Dele, enriquecendo nossa jornada espiritual e fortalecendo nossa confiança em Sua presença constante em nossas vidas.

1 Tessalonicenses 5:16-18 (NVI): "Alegrem-se sempre. Orem continuamente. Dêem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus."

Filipenses 4:6-7 (NVI): "Não se preocupem com nada, mas em todas as orações peçam a Deus o que vocês precisam e orem sempre com o coração agradecido. E a paz de Deus, que ninguém consegue entender, guardará o coração e a mente de vocês, pois vocês estão unidos com Cristo Jesus."

Mateus 6:6 (NVI): "Mas quando você orar, vá para seu quarto, feche a porta e ore ao seu Pai, que não pode ser visto. E o seu Pai, que vê o que você faz em segredo, o recompensará."

Tiago 5:16 (NVI): "Portanto, confessem os seus pecados uns aos outros e orem uns pelos outros para serem curados. A oração de uma pessoa obediente a Deus tem muito poder."

Efésios 6:18 (NVI): "Orem no Espírito em todas as ocasiões, com toda a oração e súplica; tendo isso em mente, estejam atentos e perseverem na oração por todos os santos."

Lucas 11:9-10 (NVI): "Por isso eu digo: peçam, e vocês receberão; procurem, e vocês acharão; batam, e a porta será aberta para vocês. Pois todo o que pede recebe; o que procura encontra; e àquele que bate, a porta será aberta."

Falta de conexão com Deus: A oração é o principal meio de comunicação e comunhão com Deus. Sem oração, um cristão pode se sentir distante de Deus, perdendo a oportunidade de cultivar um relacionamento íntimo e pessoal com Ele.

Falta de direção espiritual: A oração é um meio pelo qual os cristãos buscam a orientação de Deus em suas vidas. Sem esse contato regular com Ele, podem sentir-se perdidos e sem direção espiritual, lutando para discernir a vontade de Deus em suas decisões.

Falta de crescimento espiritual: A oração é essencial para o crescimento espiritual. Sem ela, os cristãos podem estagnar em sua fé, deixando de experimentar o amadurecimento espiritual e aprofundamento no conhecimento de Deus.

Falta de poder espiritual: A oração é uma fonte de poder espiritual para os cristãos. Sem ela, podem se tornar vulneráveis às tentações e lutas espirituais, incapazes de resistir aos ataques do inimigo.

Falta de paz interior: A oração é um meio de encontrar paz interior em meio às dificuldades da vida. Sem ela, os cristãos podem lutar contra a ansiedade, o medo e o estresse, sem a fonte de consolo e fortaleza que a comunicação com Deus proporciona.

Falta de eficácia na vida cristã: A oração é uma parte essencial da vida cristã eficaz. Sem ela, os cristãos podem se tornar desanimados e desmotivados em sua jornada espiritual, incapazes de experimentar o poder transformador de Deus em suas vidas e no mundo ao seu redor.

A vida de oração de Jesus é um aspecto fundamental de Seu ministério terreno e um exemplo inspirador para todos os cristãos. Aqui estão algumas características da vida de oração de Jesus:

Busca de lugares isolados para orar: Jesus frequentemente se retirava para lugares isolados para passar tempo em comunhão com o Pai. Ele valorizava a intimidade e a privacidade da oração, buscando momentos de solidão para se conectar profundamente com Deus (Lucas 5:16).

Oração antes de momentos importantes: Jesus frequentemente orava antes de momentos cruciais em Seu ministério, como antes de escolher Seus discípulos (Lucas 6:12-13), antes de realizar milagres (João 11:41-42) e antes de enfrentar Sua crucificação (Mateus 26:36-44).

Modelo de oração: Jesus não apenas ensinava sobre a importância da oração, mas também oferecia um modelo de como orar. Ele deu aos Seus discípulos o "Pai Nosso" como um exemplo de como se dirigir a Deus em oração e quais aspectos incluir em nossas petições (Mateus 6:9-13).

Oração em momentos de angústia: Em momentos de profunda angústia e aflição, como no Jardim do Getsêmani, Jesus demonstrou Sua dependência do Pai em oração. Ele derramou Seu coração diante de Deus, submetendo-Se à Sua vontade mesmo diante da perspectiva da crucificação iminente (Mateus 26:36-46).

Oração intercessória: Jesus intercedia em favor de Seus discípulos e de todos os que O seguiam. Ele orava por sua proteção, santificação e unidade (João 17:6-26), revelando Seu coração amoroso e preocupação pelos outros em Suas orações.

Senhor Deus,

Assim como Jesus, desejo buscar a Ti em oração, buscando a Tua presença e comunhão íntima. Reconheço que a oração é o meio pelo qual posso me conectar profundamente Contigo, encontrar força em momentos de fraqueza e discernir a Tua vontade para minha vida.

Pai celestial, assim como Jesus se retirava para lugares isolados para passar tempo em comunhão contigo, também eu me refugio em Ti neste momento. Que este seja um momento sagrado, onde posso me render completamente à Tua vontade e encontrar descanso em Tua presença.

Senhor Jesus, Tu nos ensinaste o poder e a importância da oração em nossas vidas. Que eu possa seguir Teu exemplo, buscando Tua orientação e força em cada passo do meu caminho. Que minhas orações sejam sinceras, fervorosas e cheias de fé, assim como as Tuas.

Espírito Santo, ajuda-me a orar de acordo com a vontade de Deus e a interceder em favor daqueles que necessitam. Capacita-me a seguir o exemplo de Jesus, buscando a Tua presença diariamente e confiando no poder da oração para transformar vidas e circunstâncias.

Pai amoroso, que a minha vida de oração seja um reflexo do meu profundo desejo de Te conhecer mais intimamente e de viver em comunhão contigo. Que eu possa experimentar a Tua paz, sabedoria e orientação em resposta à minha busca constante por Ti em oração.

Em nome de Jesus, que é o nosso exemplo perfeito de vida de oração, eu oro. Amém.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

O Poder Redentor das Cicatrizes(38)

 

(Gramado, Rio Grande do Sul)

Cicatrizes são provas que formos curados e servem para mostrar aos outros o poder de Deus; O que era dor transformou em manifestação do Poder de Deus:

Cicatrizes são mais do que meros vestígios físicos de feridas passadas; são testemunhos tangíveis do poder transformador de Deus em nossas vidas. Elas não apenas evidenciam a cura física, mas também representam a transformação espiritual que ocorreu dentro de nós. Onde antes havia dor insuportável e sofrimento, agora residem marcas que testemunham a intervenção divina, mostrando Sua capacidade incomparável de restaurar e renovar.

Essas cicatrizes não são apenas lembranças dolorosas do passado, mas manifestações vívidas do amor e da misericórdia de Deus. Elas proclamam ao mundo a Sua presença constante em nossas vidas, mesmo nos momentos mais sombrios. Cada marca é um lembrete de que Deus está conosco em nossas lutas, trabalhando silenciosamente para nos elevar do abismo da desesperança para a luz da esperança.

Ao olhar para nossas cicatrizes, não devemos ver apenas sinais de dor passada, mas símbolos de vitória sobre as adversidades. Elas são como troféus de guerra, exibindo a nossa coragem para enfrentar as tempestades da vida e a fidelidade de Deus em nos conduzir através delas. Cada cicatriz conta uma história única de superação e renovação, um testemunho poderoso do poder redentor de Deus em ação.

Assim, ao invés de esconder nossas cicatrizes, devemos exaltá-las como evidências vivas do amor e da graça divina. Pois onde havia uma ferida aberta, agora há uma manifestação visível da glória de Deus, transformando o que era dor em uma narrativa de esperança e restauração.

Isaías 53:5 (NVI): "Mas ele foi transpassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniquidades; o castigo que nos trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados."

Salmo 147:3 (NVI): "Ele cura os de coração quebrantado e cuida das suas feridas."

2 Coríntios 12:9 (NVI): "Mas ele me disse: 'Minha graça é suficiente para você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza'. Portanto, eu me gloriarei ainda mais alegremente em minhas fraquezas, para que o poder de Cristo repouse em mim."

Apocalipse 21:4 (NVI): "Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou."

Romanos 8:28 (NVI): "Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito."

A falta de compreensão da verdade sobre o poder transformador de Deus e o valor das cicatrizes pode ter várias implicações negativas:

Desesperança: Sem entender que Deus pode transformar nossas cicatrizes em testemunhos de Sua graça e poder, podemos nos sentir presos à dor do passado, sem esperança de cura ou renovação.

Amargura: A incapacidade de reconhecer o propósito redentor por trás das cicatrizes pode levar à amargura e ressentimento em relação às experiências passadas de dor e sofrimento.

Autocondenação: Se não compreendemos que Deus pode usar até mesmo nossas fraquezas e falhas para Sua glória, podemos cair na armadilha da autocondenação e da baixa autoestima.

Falta de perdão: Sem reconhecer o poder de Deus para trazer cura e perdão, podemos lutar para perdoar a nós mesmos ou aos outros pelas feridas do passado, mantendo-nos aprisionados ao ciclo de ressentimento e mágoa.

Perda de testemunho: Não entender a verdade sobre as cicatrizes como testemunhos do poder transformador de Deus pode nos impedir de compartilhar nossa jornada de fé e encorajar outros com nossas experiências de cura e restauração.

O apóstolo Paulo viveu e testemunhou de maneira poderosa a realidade do poder transformador de Deus em sua própria vida, especialmente em relação às suas cicatrizes e fraquezas. Existem várias passagens em suas cartas que ilustram isso:

2 Coríntios 12:7-10: Paulo fala sobre uma "espinha na carne" que ele tinha, algo que o afligia. Embora não saibamos exatamente o que era, Paulo descreve como ele orou três vezes para que Deus o removesse, mas a resposta de Deus foi: "Minha graça é suficiente para você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza". Paulo então conclui: "Portanto, eu me gloriarei ainda mais alegremente em minhas fraquezas, para que o poder de Cristo repouse em mim. [...] Pois, quando sou fraco, então é que sou forte."

Gálatas 6:17: Paulo fala sobre as marcas em seu corpo que ele carrega como um servo de Cristo. Essas marcas podem se referir tanto às cicatrizes físicas decorrentes de seu serviço e sofrimento pelo evangelho, quanto às cicatrizes espirituais que testemunham seu compromisso e fidelidade a Cristo.

Filipenses 3:8-10: Paulo descreve como ele considera todas as suas realizações anteriores como perda comparadas ao conhecimento de Cristo. Ele expressa seu desejo de conhecer Cristo e experimentar o poder de sua ressurreição, mas também compartilhar em seus sofrimentos, tornando-se como ele em sua morte.

Essas passagens mostram que Paulo não apenas entendia a verdade sobre as cicatrizes e fraquezas, mas as abraçava como oportunidades para experimentar mais plenamente o poder e a graça de Deus em sua vida. Ele não via suas fraquezas como algo a ser escondido ou envergonhado, mas como oportunidades para a manifestação do poder de Deus. Suas próprias cicatrizes físicas e espirituais se tornaram testemunhos poderosos de sua fé e serviço a Cristo.

Ó Deus misericordioso e compassivo,
Neste momento, eu me aproximo de Ti com um coração humilde e grato. Reconheço, Senhor, que em minha vida há cicatrizes profundas, tanto visíveis quanto invisíveis. Sei que essas cicatrizes são testemunhos das minhas lutas e dores passadas, mas também são lembretes do Teu poder redentor em ação.

Pai celestial, às vezes é difícil compreender o propósito por trás das minhas cicatrizes. Elas podem evocar lembranças dolorosas e sentimentos de fraqueza e desespero. No entanto, eu escolho confiar em Ti, sabendo que és o Deus que transforma o quebrantamento em beleza e restauração.

Ajuda-me, Senhor, a ver minhas cicatrizes através da lente da Tua graça. Que eu possa enxergar nelas não apenas vestígios de dor passada, mas evidências tangíveis do Teu amor e cuido por mim. Capacita-me a testemunhar do Teu poder transformador em minha vida, para que outros também possam encontrar esperança e consolo em Tuas promessas.

Que Tuas palavras, ó Senhor, sejam a luz que guia meus passos, mesmo nas sombras mais escuras. Fortalece-me para enfrentar as adversidades da vida com coragem e fé, sabendo que és o Deus que está sempre ao meu lado, trazendo cura e restauração.

Que todas as minhas cicatrizes, físicas e emocionais, sejam gloriosamente transformadas em testemunhos vivos do Teu poder e graça. Que eu possa viver cada dia em gratidão pela Tua obra redentora em minha vida.

Em nome de Jesus, Amém.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Fundamentos Espirituais desde a Juventude(13)

 

(Schweinfurt, Alemanha)

Todos os meios para aplicação de líderes espirituais devem ser feitos desde a adolescência:

A formação espiritual desde a adolescência é fundamental para cultivar líderes espirituais sólidos e dedicados. Durante essa fase crucial da vida, são lançadas as bases do caráter, dos valores e da fé, que moldarão o caminho da jornada espiritual e ministerial no futuro. Investir na formação espiritual dos jovens desde cedo é essencial para capacitá-los a liderar e servir de maneira eficaz no Reino de Deus.

Provérbios 22:6 (NVI): "Instrua a criança segundo os objetivos que você tem para ela, e mesmo com o passar dos anos não se desviará deles."

1 Timóteo 4:12 (NVI): "Ninguém o despreze pelo fato de você ser jovem, mas seja um exemplo para os fiéis na palavra, no procedimento, no amor, na fé e na pureza."

Eclesiastes 12:1 (NVI): "Lembre-se do seu Criador nos dias da sua juventude, antes que venham os dias difíceis e antes que se aproximem os anos em que você dirá: 'Não tenho satisfação neles'".

Provérbios 1:7 (NVI): "O temor do Senhor é o princípio do conhecimento, mas os insensatos desprezam a sabedoria e a disciplina."

Salmo 119:9-11 (NVI): "Como pode o jovem manter pura a sua conduta? Vivendo de acordo com a tua palavra. Eu te busco de todo o coração; não permitas que eu me desvie dos teus mandamentos. Guardei no coração a tua palavra para não pecar contra ti."


A falta de uma formação espiritual sólida na adolescência pode resultar em vários efeitos negativos na vida dos adultos. Aqui estão alguns deles:

Fragilidade espiritual: Adultos que não foram discipulados adequadamente na juventude podem enfrentar uma fragilidade espiritual, pois podem não ter desenvolvido uma base sólida de fé e conhecimento das Escrituras. Isso pode torná-los suscetíveis a dúvidas, incertezas e desafios em sua vida espiritual.

Desconexão com a comunidade de fé: A falta de instrução espiritual na adolescência pode levar os adultos a se sentirem desconectados da comunidade de fé. Eles podem não entender totalmente o valor da comunhão dos santos e podem lutar para encontrar um senso de pertencimento dentro da igreja.

Dificuldade em lidar com desafios morais e éticos: A formação espiritual adequada na adolescência ajuda os jovens a desenvolverem um conjunto sólido de valores morais e éticos. Sem essa base, os adultos podem enfrentar dificuldades em tomar decisões éticas e resistir à pressão social ou cultural contrária aos princípios bíblicos.

Vida de oração e estudo da Bíblia limitados: Adultos que não foram instruídos corretamente na juventude podem ter uma vida de oração e estudo da Bíblia limitados. Eles podem não entender a importância dessas práticas espirituais e, consequentemente, podem ter dificuldade em crescer espiritualmente e em desenvolver um relacionamento íntimo com Deus.

Dificuldade em liderar e discipular outros: A falta de uma formação espiritual adequada na adolescência pode limitar a capacidade dos adultos de liderar e discipular outros. Eles podem não se sentir confiantes em compartilhar sua fé ou em orientar outros no caminho cristão, devido à falta de conhecimento e experiência pessoal.

Provérbios 29:18 (NVI): "Onde não há revelação divina, o povo se desvia; mas como é feliz quem obedece à lei!"

Oséias 4:6a (NVI): "Meu povo foi destruído por falta de conhecimento."

Efésios 4:14 (NVI): "O objetivo é que não sejamos mais como crianças, levados de um lado para outro pelas ondas, nem jogados para cá e para lá por todo vento de doutrina e pela astúcia e esperteza de homens que induzem ao erro."

Colossenses 2:8 (NVI): "Cuidado que ninguém os escravize a vãs e enganosas filosofias, que se fundamentam nas tradições humanas e nos princípios elementares deste mundo, e não em Cristo."

Provérbios 19:27 (NVI): "Pare de escutar a instrução e você se afastará das palavras do conhecimento."

A Bíblia oferece poucos detalhes sobre a adolescência de Jesus, mas podemos inferir alguns aspectos de sua instrução e desenvolvimento espiritual com base em passagens específicas.

Instrução na Lei e nas Escrituras: Lucas 2:41-52 relata o episódio em que Jesus, aos doze anos, foi com seus pais a Jerusalém para a festa da Páscoa. Durante essa viagem, Jesus permaneceu no templo, ouvindo os doutores da Lei e fazendo-lhes perguntas. Isso sugere que Jesus tinha interesse e conhecimento da Lei e das Escrituras desde jovem.

Submissão aos pais e crescimento em sabedoria: Lucas 2:51-52 menciona que Jesus voltou com seus pais para Nazaré e estava sujeito a eles. Ele também crescia em sabedoria, estatura e graça diante de Deus e dos homens. Essa passagem indica que Jesus experimentou um desenvolvimento físico, intelectual e espiritual durante sua adolescência.

Trabalho como carpinteiro: A tradição judaica sugere que Jesus aprendeu o ofício de carpinteiro com seu pai José. Embora a Bíblia não dê muitos detalhes sobre esse período de sua vida, é razoável presumir que Jesus tenha passado parte de sua adolescência trabalhando como carpinteiro em Nazaré.

Vida de oração e comunhão com Deus: A ênfase de Jesus na oração ao longo de seu ministério sugere que ele cultivou uma vida de comunhão íntima com Deus desde jovem. Lucas 5:16, por exemplo, menciona que Jesus frequentemente se retirava para lugares solitários para orar.

Querido Deus,

Hoje, venho diante de Ti reconhecendo a importância da formação espiritual desde a minha juventude. Reconheço que, muitas vezes, falhei em buscar uma comunhão íntima contigo desde cedo, e por isso, peço o Teu perdão.

Ajuda-me, Senhor, a cultivar uma relação profunda contigo, desde agora e para o resto da minha vida. Capacita-me a entender a Tua Palavra e a aplicá-la em todas as áreas da minha vida. Que eu seja um estudante diligente da tua palavra, sempre buscando crescer em conhecimento e sabedoria espiritual.

Que o meu coração seja moldado pelos teus princípios e que eu desenvolva um caráter sólido, baseado nos valores do Teu Reino. Capacita-me a resistir às influências negativas ao meu redor e a permanecer firme na minha fé, mesmo diante dos desafios da vida.

Senhor, peço também sabedoria para guiar e influenciar outros, especialmente os mais jovens, no caminho da verdade e do amor. Que eu seja um exemplo vivo da Tua graça e misericórdia, mostrando o Teu amor a todos que me rodeiam.

Obrigado, Senhor, por me ouvir e por estar sempre ao meu lado. Que a Tua vontade seja feita na minha vida, hoje e sempre.

Em nome de Jesus,

Amém."

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Medite orando em todo tempo no Espírito (4)



(Estocolmo, Suécia) 

Quando você vai aumentando o número de horas por dia de oração no Espírito, o próprio Espírito santo vai te revelando a palavra, da mesma forma que Ele revelou Cristo a Paulo no Antigo testamento, e você vai compreendendo que tudo nesse mundo é uma ilusão temporal, enquanto a eternidade é a realidade em que vivemos.
Por isso, os nossos irmãos na fé que não oram, hora após hora, todo dia, nos chamam de loucos, alienados, porque eles ainda vivem agarrados a esse mundo, e as coisas naturais.

Negar o princípio de paternidade espiritual revela um comportamento errante, as nossas ligações não são carnais, nem denominacionais, nossas ligações são espirituais. Rejeitar a paternidade é abrir mão do primeiro princípio do andar no Reino, pois para nascermos, antes fomos gerados.

1 Coríntios 4: 15. Porque ainda que tenhais dez mil mestres em Cristo, não tendes contudo muitos pais; pois eu pelo evangelho vos gerei em Cristo Jesus. - Bíblia JFA Offline
Tito 1: 4. a Tito, meu verdadeiro filho segundo a fé que nos é comum, graça e paz da parte de Deus Pai, e de Cristo Jesus, nosso Salvador. - Bíblia JFA Offline

O que o diabo mais usa para te tirar do caminho e da rota são emoções, principalmente relativas ao que pensam ou falam de você, enquanto tomarmos decisões pelas decisões dos outros o Espirito Santo ficará sem ter como nos guiar. Tudo que envolve alguma emoção não vem dele. O Espírito santo não te guia por emoções, ele te guia pela verdade. Você pode até conseguir ficar bem com todos, no seu jogo de cintura, mas pode ter certeza que assim, sua alma te levará para bem longe do propósito. A sabedoria de Deus não agrada homens, ela testifica da verdade.

Deus abençoe sua vida
Leonardo Ribeiro

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Discernindo a Vontade de Deus na Escolha de Líderes(39)

 

(Ribeirão Preto, São Paulo)

A busca por cargos de liderança é uma realidade em muitas esferas da vida, e as instituições religiosas não estão imunes a essa dinâmica. No entanto, a simples candidatura a um cargo de liderança não garante que seja a vontade de Deus para aquela pessoa. É fundamental compreender e reconhecer que, na ordem divina, é Deus quem determina e designa os líderes para Sua obra.

Essa compreensão ressalta a soberania de Deus sobre a seleção de líderes e destaca a importância de discernir os chamados individuais. Não se trata apenas de habilidades ou ambições pessoais, mas de uma resposta ao chamado específico de Deus para servir em determinado papel de liderança. Assim, a busca por cargos de liderança deve ser permeada por uma profunda busca espiritual, na qual se busca alinhar os desejos individuais com a vontade divina.

As dificuldades enfrentadas pelas igrejas contemporâneas em relação à colocação de pessoas de acordo com seus chamados evidenciam a necessidade de um processo mais profundo de discernimento e acompanhamento espiritual. Isso implica em um investimento significativo em discipulado e mentoria, onde os líderes mais experientes ajudam os membros da comunidade a identificar e desenvolver seus dons e vocações.

Além disso, as igrejas podem se beneficiar ao adotar uma abordagem mais colaborativa e participativa na identificação e nomeação de líderes. Ao invés de confiar exclusivamente em processos formais ou eleitorais, as comunidades religiosas podem promover uma cultura de discernimento comunitário, onde a voz de Deus é buscada e reconhecida através da oração, estudo das Escrituras e conselho mútuo.

Em última análise, a busca por líderes que estejam verdadeiramente alinhados com a vontade de Deus requer humildade, sensibilidade espiritual e uma profunda confiança na soberania divina. É através desse processo de busca e submissão que as igrejas podem ser fortalecidas e capacitadas para cumprir sua missão de maneira eficaz e transformadora.

Jeremias 1:5 (NVI): "Antes de formá-lo no ventre materno, eu o escolhi; antes de você nascer, eu o separei e o designei profeta às nações."

Atos dos Apóstolos 13:2 (NVI): "Enquanto adoravam o Senhor e jejuavam, disse o Espírito Santo: 'Separem-me Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado.'"

1 Timóteo 3:1-7 (NVI): "Esta é uma palavra verdadeira: se alguém aspira ao cargo de bispo, deseja uma nobre função. O bispo deve ser irrepreensível, marido de uma só mulher, sobrio, sensato, respeitável, hospitaleiro e apto para ensinar; não deve ser apegado ao vinho, nem violento, mas sim amável, pacífico e não apegado ao dinheiro. Deve governar bem a sua própria família, tendo seus filhos sujeitos a ele, com toda a dignidade. Pois, se alguém não sabe governar sua própria família, como cuidará da igreja de Deus? Ele não deve ser recém-convertido, para que não se ensoberbeça e caia na mesma condenação que o Diabo. Ele também deve ser bem conceituado pelos de fora, para que não caia em descrédito e na armadilha do Diabo."

Hebreus 5:4 (NVI): "Ninguém toma essa honra para si mesmo; ela vem somente quando chamado por Deus, como de fato aconteceu com Arão."

Tiago 3:1 (NVI): "Meus irmãos, não sejam muitos de vocês mestres, pois vocês sabem que nós, os que ensinamos, seremos julgados com maior rigor."

Não considerar a verdade sobre a escolha e designação de líderes por Deus pode acarretar diversos impactos negativos, tanto para os indivíduos quanto para as comunidades religiosas. Aqui estão alguns desses impactos:

Desvio da vontade de Deus: Ao ignorar a soberania divina na escolha de líderes, as comunidades religiosas correm o risco de colocar pessoas inadequadas em posições de liderança, que podem não estar alinhadas com a vontade de Deus para a sua obra.

Conflitos e divisões: A falta de discernimento espiritual na escolha de líderes pode levar a conflitos internos e divisões dentro das igrejas, à medida que diferentes facções discordam sobre quem deve liderar e como a liderança deve ser exercida.

Falta de direção espiritual: Líderes que não são chamados por Deus podem carecer da orientação espiritual necessária para conduzir efetivamente a comunidade religiosa, resultando em uma falta de direção e propósito na realização da missão da igreja.

Desilusão e desencorajamento: Os membros da comunidade religiosa podem se sentir desiludidos e desencorajados quando percebem que seus líderes não são verdadeiramente escolhidos por Deus, minando a sua confiança na integridade e na autoridade espiritual da liderança.

Perda de testemunho: Uma liderança que não reflete a vontade de Deus pode prejudicar o testemunho da igreja perante a sociedade, minando sua credibilidade e eficácia na proclamação do evangelho e no serviço aos outros.

Falta de alinhamento espiritual: Quando os líderes não são escolhidos segundo a vontade de Deus, pode haver uma falta de alinhamento espiritual entre a liderança e os membros da congregação. Isso pode resultar em uma desconexão entre a visão e os valores da igreja, levando a uma falta de unidade e propósito comum.

Estagnação espiritual: A liderança não direcionada por Deus pode levar à estagnação espiritual da comunidade religiosa. Sem uma liderança que busque ativamente a orientação divina e promova o crescimento espiritual dos membros, a igreja pode se tornar complacente e estagnar em seu desenvolvimento espiritual.

Abuso de poder: Quando os líderes não são escolhidos por Deus, há um maior risco de abuso de poder e manipulação dentro da igreja. Pessoas que buscam cargos de liderança por motivos egoístas ou pessoais podem utilizar sua posição para satisfazer seus próprios interesses, em vez de servir verdadeiramente à comunidade religiosa.

Perda de oportunidades de crescimento: Uma liderança não direcionada por Deus pode resultar na perda de oportunidades de crescimento e expansão da obra da igreja. Isso pode incluir a falta de discernimento para identificar novas áreas de ministério, negligência na capacitação de líderes emergentes e uma resistência à mudança necessária para acompanhar as necessidades da comunidade.

Desconfiança e desânimo: A falta de consideração pela vontade de Deus na escolha de líderes pode levar à desconfiança e ao desânimo entre os membros da igreja. Quando os fiéis percebem que a liderança não está buscando ativamente a orientação divina, eles podem se sentir desencorajados e desmotivados em relação ao futuro da comunidade religiosa.

A vida de Jesus e de Paulo oferece insights valiosos sobre como reconhecer a verdade da escolha divina de líderes. Aqui estão alguns pontos-chave:

Jesus, o exemplo supremo de liderança escolhida por Deus:

Jesus foi claramente identificado como o Messias, o Ungido de Deus, desde o seu nascimento e ao longo de todo o seu ministério terreno (Lucas 2:11; Mateus 3:17).

Ele foi chamado e enviado por Deus para cumprir uma missão específica de redenção e reconciliação da humanidade com Deus (João 3:16; Lucas 4:18-19).

Jesus demonstrou uma completa submissão à vontade do Pai, buscando constantemente a direção divina em sua vida e ministério (João 5:19; Lucas 22:42).

Sua liderança foi caracterizada pelo amor, humildade, serviço e compromisso com a justiça e a verdade (Mateus 20:28; João 13:1-17).

Paulo, um exemplo de chamado e capacitação divina:

Paulo experimentou uma dramática revelação de Jesus Cristo no caminho de Damasco, que o chamou para ser um apóstolo e um instrumento escolhido para levar o evangelho aos gentios (Atos 9:1-19).

Ele reconheceu e valorizou a soberania de Deus em sua vida e ministério, enfatizando que sua autoridade e capacitação vinham de Deus, não de si mesmo (Gálatas 1:15-16; 1 Coríntios 15:10).

Paulo enfrentou inúmeras adversidades e desafios em seu ministério, mas perseverou fielmente, confiando na graça e no poder de Deus para capacitá-lo a cumprir sua missão (2 Coríntios 12:9-10).

Sua liderança foi marcada por uma profunda paixão pelo evangelho, um compromisso inabalável com a verdade e um amor compassivo pelas pessoas a quem ele servia (1 Tessalonicenses 2:8; Filipenses 1:21-26).

Observando a vida de Jesus e de Paulo, podemos ver claramente que suas vocações e liderança não foram resultado de ambições pessoais ou conquistas humanas, mas sim de uma chamada divina e capacitação sobrenatural. Eles exemplificam a verdade de que os líderes verdadeiramente eficazes são aqueles que são escolhidos e capacitados por Deus para cumprir sua missão na terra.

Ó Deus soberano e gracioso,
Obrigado por revelar a Sua vontade e propósito em nossas vidas.
Reconhecemos que o Senhor é o único que escolhe e capacita líderes para a Sua obra,
e nos humilhamos diante da Sua soberania e sabedoria.

Ajude-nos, Senhor, a discernir e seguir a Sua vontade em todas as áreas de nossas vidas,
incluindo a escolha e designação de líderes na Sua igreja.
Que possamos buscar a Sua orientação e direção em todas as decisões que tomamos,
confiando na Sua sabedoria e conhecimento perfeitos.

Dê-nos corações submissos e obedientes,
dispostos a seguir onde quer que o Senhor nos conduza.
Que possamos ser instrumentos da Sua vontade,
servindo com humildade, amor e fidelidade em tudo o que fazemos.

Que a Sua graça abundante nos capacite a cumprir a missão que o Senhor nos confiou,
e que possamos glorificar o Seu nome em tudo o que dizemos e fazemos.
Em nome de Jesus, nosso Salvador e Senhor, oramos.
Amém.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Humildade e Serviço: Seguindo os Passos de Jesus.(10)

 

(Antiga base americana da 2° Guerra em Schweinfurt, Alemanha)

A grandeza na perspectiva divina é revelada através da humildade, do reconhecimento das nossas limitações e fraquezas. Essa afirmação ressalta uma inversão de valores entre o Reino de Deus e o mundo terreno. Enquanto a sociedade valoriza o poder, a autoconfiança e a autossuficiência, Deus enaltece a humildade, a submissão e a consciência da nossa fragilidade e dependência Dele. Na verdade, a verdadeira grandeza perante Deus emerge quando reconhecemos nossas fraquezas e limitações, confiando plenamente no Seu poder e graça para nos capacitar e fortalecer.

Tiago 4:10 (NVI): "Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará."

Mateus 23:12 (NVI): "Pois quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado."

Filipenses 2:3-4 (NVI): "Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si mesmos. Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros."

Provérbios 22:4 (NVI): "A recompensa da humildade e do temor do Senhor são a riqueza, a honra e a vida."

1 Pedro 5:6 (NVI): "Portanto, humilhem-se debaixo da poderosa mão de Deus, para que ele os exalte no tempo devido."

Mateus 5:3 (NVI): "Bem-aventurados os pobres de espírito, pois deles é o Reino dos céus."

O orgulho e a humildade são conceitos profundamente antagônicos e têm efeitos opostos tanto no mundo terreno quanto no Reino de Deus. Vamos explorar como esses conceitos se contrastam em ambas as realidades:

Orgulho no Mundo Terreno:
No mundo terreno, o orgulho é frequentemente associado à autoestima inflada, à arrogância e à busca por reconhecimento e poder.
As pessoas orgulhosas tendem a valorizar a própria importância acima dos outros, buscando constantemente validação e elogios.
O orgulho pode levar à competição desmedida, à falta de empatia e à busca implacável por sucesso material e status social.

Humildade no Mundo Terreno:
Por outro lado, a humildade no mundo terreno é vista como uma virtude admirável, mas muitas vezes mal interpretada como fraqueza ou submissão.
A verdadeira humildade envolve reconhecer nossas limitações, aprender com os outros e cultivar uma atitude de serviço e respeito para com todos, independentemente de sua posição social ou status.

Orgulho no Reino de Deus:
No Reino de Deus, o orgulho é considerado um pecado que separa o ser humano de Deus. Ele cria uma barreira entre a pessoa e o relacionamento genuíno com o Criador.
A Bíblia adverte contra o orgulho, ensinando que Deus resiste aos soberbos, mas concede graça aos humildes.

Humildade no Reino de Deus:
A humildade é exaltada no Reino de Deus como uma virtude essencial para uma vida piedosa e frutífera.
Jesus Cristo é o modelo supremo de humildade, conforme descrito em Filipenses 2:5-8, onde Ele renunciou à Sua posição divina para se tornar um servo e sacrificar-se pela humanidade.
A humildade no Reino de Deus envolve reconhecer nossa dependência total de Deus, submeter-nos à Sua vontade e colocar os interesses dos outros acima dos nossos próprios.

Em resumo, enquanto o orgulho promove a separação, a competição e a busca pelo próprio interesse, a humildade no mundo terreno e no Reino de Deus promove a união, o serviço e o amor ao próximo. É através da humildade que encontramos verdadeira grandeza e nos aproximamos de Deus.

Provérbios 16:18 (NVI): "A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda."

Tiago 4:6 (NVI): "Deus se opõe aos orgulhosos, mas concede graça aos humildes."

Filipenses 2:3-4 (NVI): "Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si mesmos. Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros."

1 Pedro 5:5-6 (NVI): "Semelhantemente, jovens, sujeitem-se aos mais velhos. Sejam todos humildes uns para com os outros, porque 'Deus se opõe aos orgulhosos, mas concede graça aos humildes'. Humilhem-se, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele os exalte no tempo devido."

Mateus 23:12 (NVI): "Pois quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado."

Lucas 14:11 (NVI): "Pois todo o que se exalta será humilhado, e o que se humilha será exaltado."

Provérbios 11:2 (NVI): "Quando vem o orgulho, então vem a desgraça, mas a sabedoria está com os humildes."

Jesus Cristo é o exemplo supremo de humildade, e Sua vida terrena revela profundamente esse conceito. Aqui estão algumas maneiras pelas quais Jesus demonstrou humildade durante Seu ministério:

Encarnação: O próprio ato de Jesus se tornar humano é um ato de humildade incomparável. Ele, sendo Deus, escolheu voluntariamente deixar Sua glória celestial para se tornar um de nós, nascendo em condições humildes e vivendo uma vida simples.

Serviço: Durante Seu ministério, Jesus constantemente serviu aos outros, demonstrando que o maior entre eles é aquele que serve. Ele lavou os pés dos discípulos (João 13:1-17), ensinou sobre a importância do serviço (Mateus 20:28) e mostrou compaixão ao curar os enfermos e alimentar os famintos.

Submissão à vontade do Pai: Em Sua agonia no Getsêmani, Jesus demonstrou humildade ao se submeter à vontade do Pai, mesmo que isso significasse enfrentar a crucificação. Ele orou: "Pai, se queres, afasta de mim este cálice; contudo, não seja feita a minha vontade, mas a tua" (Lucas 22:42).

Convivência com os marginalizados: Jesus não apenas pregou sobre humildade, mas viveu entre os marginalizados e excluídos da sociedade de Sua época. Ele compartilhou refeições com pecadores, curou leprosos e demonstrou amor pelos marginalizados, mostrando que todos são dignos do amor e da graça de Deus.

Aceitação da morte na cruz: O ápice da humildade de Jesus foi Sua disposição em morrer na cruz pelos pecados da humanidade. Apesar de Sua inocência e poder para escapar da cruz, Ele voluntariamente se submeteu ao sofrimento e à vergonha da crucificação para cumprir o plano redentor de Deus.

"Oh Deus, Pai celestial,

Hoje, venho a Ti em humildade, reconhecendo que Tu és o Senhor soberano sobre todas as coisas.

Ajuda-me a seguir o exemplo de Jesus Cristo, que, em Sua infinita humildade, Se tornou um de nós, servo de todos.

Que eu possa aprender a servir aos outros com amor e compaixão, seguindo o exemplo daquele que lavou os pés de Seus discípulos.

Que a minha vontade se submeta à Tua, ó Deus, assim como Jesus se submeteu à Tua vontade, mesmo na agonia do Getsêmani.

Dá-me a graça de reconhecer a dignidade e o valor de todos os seres humanos, especialmente dos marginalizados e excluídos da sociedade.

E, acima de tudo, que eu possa entender profundamente o sacrifício de Jesus na cruz, onde Ele humildemente aceitou a morte para a redenção da humanidade.

Que a minha vida seja um reflexo da Sua humildade, Senhor, e que eu possa glorificar o Teu nome através do serviço e do amor aos outros.

Tudo isso eu peço em nome de Jesus Cristo, nosso Salvador e exemplo máximo de humildade.

Amém."

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Rendição e Transformação: o quebrantamento de Jesus(9)

 

(Haramsoya, Noruega)

Quebrantamento muda as pessoas:

O quebrantamento é um estado de profunda humildade e submissão diante de Deus, no qual reconhecemos nossa própria fraqueza, pecado e necessidade de redenção. Quando nos quebrantamos, não estamos apenas reconhecendo nossas falhas ou erros isolados, mas estamos reconhecendo nossa condição inerentemente humana, marcada pelo pecado e pela imperfeição.

Esse reconhecimento não é apenas intelectual, mas também emocional e espiritual. Envolve uma profunda conscientização de nossa dependência de Deus e uma disposição de nos submetermos completamente à Sua vontade e direção em nossas vidas. É um reconhecimento de nossa insuficiência para lidar com nossos próprios problemas e desafios, e uma rendição ao poder transformador de Deus.

Quando nos quebrantamos diante de Deus, abrimos nossos corações e nossas vidas para a operação do Seu Espírito Santo. É nesse momento de rendição e humildade que Deus pode trabalhar em nós de maneiras poderosas e redentoras. Ele pode nos limpar, restaurar e transformar à Sua imagem, moldando-nos para sermos mais como Cristo em nosso caráter, atitudes e ações.

O quebrantamento nos torna receptivos à graça de Deus de uma maneira única. Ele nos leva a reconhecer nossa necessidade desesperada da graça e do perdão de Deus, e nos capacita a receber esses dons de maneira mais plena e profunda. É quando nos humilhamos diante de Deus que Ele pode nos levantar, nos fortalecer e nos capacitar a viver vidas de santidade e propósito.

Além disso, o quebrantamento nos torna mais sensíveis à voz de Deus e mais abertos à Sua direção em nossas vidas. Quando reconhecemos nossa própria fraqueza e dependência, estamos mais dispostos a ouvir e obedecer à voz de Deus, permitindo que Ele nos guie em Seu caminho de justiça e verdade.

Em resumo, o quebrantamento é um estado de profunda humildade e submissão diante de Deus, no qual reconhecemos nossa própria fraqueza, pecado e necessidade de redenção. Quando nos quebrantamos diante de Deus, Ele pode operar em nossas vidas de maneiras poderosas e redentoras, nos transformando à Sua imagem e nos capacitando a viver vidas de santidade e propósito.

Salmo 34:18 (NVI): "Perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado e salva os de espírito abatido."

Salmo 51:17 (NVI): "O sacrifício aceitável a Deus é o espírito quebrantado; ao coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus."

Isaías 57:15 (NVI): "Pois assim diz o Alto e Sublime, que vive para sempre, e cujo nome é santo: 'Habito num lugar alto e santo, mas habito também com o contrito e humilde de espírito, para dar novo ânimo ao espírito do humilde e novo alento ao coração do contrito.'"

Mateus 5:3 (NVI): "Bem-aventurados os pobres de espírito, pois deles é o Reino dos céus."

Lucas 18:13-14 (NVI): "Mas o publicano ficou à distância. Ele nem ousava olhar para o céu, mas batendo no peito, dizia: 'Deus, tem misericórdia de mim, que sou pecador'. 'Digo-lhes que este homem, e não o outro, foi para casa justificado diante de Deus. Pois quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado.'"

Isaías 66:2 (NVI): "Esta é a pessoa à quem estou olhando: alguém humilde e contrito no espírito, e que treme diante da minha palavra."

Mateus 11:28-29 (NVI): "Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso. Tomem sobre vocês o meu jugo e aprendam de mim, pois sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para as suas almas."

A altivez e a humildade são atitudes opostas que têm diferentes respostas diante das situações adversas que Deus permite na vida do orgulhoso para levá-lo ao quebrantamento:

Altivez diante da adversidade:
Quando alguém é altivo e orgulhoso, tende a enfrentar situações difíceis com arrogância e autoconfiança excessiva. Em vez de reconhecer sua própria fragilidade e dependência de Deus, o orgulhoso pode confiar apenas em suas próprias habilidades e recursos para resolver os problemas. Isso pode levá-lo a resistir à correção divina e a se recusar a admitir suas fraquezas.

Humildade diante da adversidade:
Por outro lado, uma pessoa humilde reconhece sua própria necessidade de Deus e sua dependência total Dele. Quando enfrenta situações difíceis, a humildade a leva a se submeter à vontade de Deus e a buscar Sua orientação e força. Em vez de confiar em si mesma, a pessoa humilde se humilha diante de Deus, reconhecendo sua própria insuficiência e buscando a ajuda do Senhor para superar os desafios.

Quando Deus permite que o orgulhoso passe por situações ruins, Ele muitas vezes o faz para quebrantar seu coração e levá-lo a um estado de humildade. Essas situações podem incluir falhas, perdas, dificuldades financeiras, conflitos interpessoais ou qualquer outra circunstância que revele a fragilidade e a limitação do orgulhoso. É através dessas experiências que o orgulhoso pode reconhecer sua necessidade de arrependimento, mudança e dependência de Deus.

O quebrantamento ocorre quando o orgulhoso se curva diante da soberania de Deus, reconhecendo sua própria falibilidade e buscando a misericórdia e o perdão do Senhor. É um processo doloroso, mas transformador, no qual o orgulho é substituído pela humildade e a confiança em si mesmo é substituída pela confiança em Deus. O quebrantamento permite que Deus opere em sua vida de maneiras poderosas, restaurando, transformando e capacitando o orgulhoso a viver de acordo com a Sua vontade.

Mateus 23:12 (NVI): "Pois quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado."

Tiago 4:6 (NVI): "Mas ele dá graça maior. Portanto, diz: 'Deus se opõe aos orgulhosos, mas concede graça aos humildes'."

1 Pedro 5:5-6 (NVI): "Semelhantemente, jovens, sujeitem-se aos mais velhos. Sejam todos humildes uns para com os outros, porque 'Deus se opõe aos orgulhosos, mas concede graça aos humildes'. Humilhem-se, pois, debaixo da poderosa mão de Deus, para que ele os exalte no tempo devido."

"Querido Deus,

Hoje, venho diante de Ti com um coração humilde e contrito, reconhecendo a minha dependência de Ti em todas as áreas da minha vida. Percebo, Senhor, que muitas vezes tenho permitido que o orgulho e a altivez dominem meu coração, afastando-me da Tua vontade e do Teu propósito para mim. Peço, Deus misericordioso, que me ajudes a abandonar toda arrogância e auto-suficiência, e quebrantes meu coração para que eu possa me submeter totalmente à Tua vontade.

Abre meu entendimento, Senhor, diante das situações que me conduzam ao quebrantamento, onde eu possa reconhecer minhas fraquezas e me humilhar diante de Ti. Que cada adversidade seja uma oportunidade para eu crescer em humildade e confiança em Ti, sabendo que és soberano sobre todas as coisas.

Ajuda-me, ó Deus, a seguir o exemplo de Jesus Cristo, que viveu uma vida de completa humildade e submissão à Tua vontade. Que eu possa aprender com Ele, e permitir que o Espírito Santo opere em mim, transformando-me à Tua imagem.

Que a Tua graça abundante me sustente em todos os momentos, e que a Tua bondade e misericórdia me acompanhem em cada passo do meu caminho. Capacita-me, Senhor, a viver uma vida de humildade, amor e serviço, refletindo a Tua glória para o mundo ao meu redor.

Toda a honra e glória sejam dadas a Ti, ó Deus, agora e para sempre.

Amém."

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Formando Discípulos Desde a Infância(14)

 

(Alzey, Alemanha)

O homem é formado na adolescência:

A adolescência representa um período crucial de formação e desenvolvimento na jornada de vida de uma pessoa. Durante esses anos de transição, os valores, crenças e padrões de comportamento são meticulosamente moldados e consolidados, exercendo uma influência profunda sobre a identidade e o caráter do indivíduo no futuro. Portanto, é de suma importância direcionar esforços significativos para investir na formação espiritual e moral dos adolescentes. Essa preparação os equipará para enfrentar os inevitáveis desafios e tentações da vida adulta munidos de uma base sólida de fé e valores cristãos.

A formação espiritual durante a adolescência pode ter um impacto significativo na sociedade de várias maneiras:

Desenvolvimento de cidadãos responsáveis: Jovens que recebem uma formação espiritual sólida são mais propensos a desenvolver valores como honestidade, respeito ao próximo e responsabilidade social. Isso contribui para o desenvolvimento de uma sociedade mais ética e justa, onde os cidadãos se preocupam com o bem-estar coletivo.

Redução de comportamentos de risco: Uma formação espiritual robusta pode ajudar os jovens a tomar decisões mais sábias e a evitar comportamentos de risco, como uso de drogas, violência e promiscuidade sexual. Isso pode levar a uma redução dos problemas sociais associados a esses comportamentos, como criminalidade, doenças sexualmente transmissíveis e gravidez na adolescência.

Fortalecimento das relações familiares: Jovens que recebem uma educação espiritual tendem a valorizar mais os laços familiares e a se envolver em atividades familiares, como oração e estudo da Bíblia. Isso pode fortalecer os relacionamentos familiares e reduzir os índices de divórcio e conflitos familiares.

Contribuição para o voluntariado e serviço comunitário: A formação espiritual muitas vezes enfatiza a importância do serviço ao próximo e do voluntariado. Jovens que são ensinados a importância de ajudar os outros são mais propensos a se envolver em atividades de serviço comunitário, o que pode beneficiar a sociedade como um todo ao abordar questões sociais e oferecer apoio a grupos vulneráveis.

Promoção da paz e da reconciliação: A educação espiritual muitas vezes enfatiza valores como amor, perdão e reconciliação. Jovens que internalizam esses valores estão mais inclinados a buscar a paz e a resolver conflitos de forma pacífica em suas comunidades, contribuindo para um clima de harmonia e cooperação social.

Mateus 5:13-16 (NVI): "Vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo? Não servirá para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens. Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte. E, também, ninguém acende uma candeia e a coloca debaixo de uma vasilha. Ao contrário, coloca-a no lugar apropriado, e assim ilumina a todos os que estão na casa. Assim brilhe também a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem o Pai de vocês, que está nos céus."

Filipenses 2:14-15 (NVI): "Façam tudo sem queixas nem discussões, para que venham a tornar-se puros e irrepreensíveis, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração corrompida e depravada, na qual vocês brilham como estrelas no universo."

1 Pedro 2:12 (NVI): Sejam exemplares em tudo o que fizerem, para que, naquilo que é bom, mostrem integridade, seriedade e uma linguagem que não pode ser condenada, para que aqueles que se opõem a vocês fiquem envergonhados por não terem nada de mal para dizer a nosso respeito."

Mateus 28:19-20 (NVI): "Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos."

1 Timóteo 4:12 (NVI): "Ninguém o despreze pelo fato de você ser jovem, mas seja um exemplo para os fiéis na palavra, no procedimento, no amor, na fé e na pureza."

Jesus influenciou as pessoas ao seu redor de diversas maneiras, mesmo sendo alguém bem instruído desde criança. Sua influência pode ser observada em sua vida e ministério, que foram marcados por amor, compaixão, sabedoria e poder divino. Aqui estão algumas maneiras pelas quais Jesus influenciou as pessoas ao seu redor:

Ensino e Exemplo: Jesus ensinava com autoridade e sabedoria, e seu exemplo de vida refletia os valores do Reino de Deus. Ele pregava o amor ao próximo, a humildade, o perdão e a justiça, inspirando as pessoas a viverem de acordo com esses princípios.

Curas e Milagres: Jesus realizava curas e milagres, demonstrando o poder de Deus e mostrando compaixão pelos doentes e necessitados. Esses atos extraordinários impressionavam e tocavam profundamente as pessoas, levando muitos a crerem nele como o Messias prometido.

Compaixão e Cuidado: Jesus demonstrava uma profunda compaixão pelas pessoas, especialmente pelos marginalizados e oprimidos da sociedade. Ele se envolvia com os excluídos, como os pecadores, os doentes, os pobres e os estrangeiros, mostrando-lhes amor e oferecendo-lhes esperança.

Desafio às Tradições e Hipocrisias: Jesus desafiava as tradições religiosas e as hipocrisias dos líderes religiosos de sua época, chamando as pessoas ao arrependimento e a uma fé verdadeira e genuína. Sua mensagem de transformação pessoal e justiça social ressoava profundamente nos corações das pessoas.

Convite ao Discipulado: Jesus convidava as pessoas a segui-lo e a se tornarem seus discípulos, chamando-as a abandonar tudo e a dedicarem suas vidas ao Reino de Deus. Seu chamado era irresistível para muitos, que deixavam tudo para seguir o Mestre.

Querido Deus,

Hoje, nós te agradecemos pelo exemplo de Jesus, que desde a infância foi instruído nos teus caminhos e influenciou poderosamente aqueles ao seu redor. Reconhecemos a importância da formação espiritual desde a mais tenra idade, e pedimos a tua ajuda para orientar e fortalecer nossas crianças e jovens nesse caminho.

Ajuda-nos a seguir o exemplo de Jesus em ensinar e demonstrar o teu amor, compaixão e verdade aos mais jovens. Que possamos ser instrumentos em tuas mãos para influenciar positivamente as vidas daqueles que estão sob nossa tutela, mostrando-lhes o caminho da verdade e da vida em Cristo.

Dá-nos sabedoria para instruir as crianças nos teus caminhos, para que cresçam em conhecimento e sabedoria espiritual. Que possamos modelar uma vida de fé e devoção a ti, para que possam ver em nós o reflexo do teu amor e da tua graça.

Senhor, que a formação espiritual desde a infância seja uma prioridade em nossas famílias, igrejas e comunidades. Que possamos investir tempo, esforço e recursos na educação espiritual das crianças, para que cresçam como discípulos dedicados de Jesus Cristo.

Concede-nos, ó Deus, a graça de influenciar positivamente as vidas das próximas gerações, para que possam ser instrumentos do teu amor e da tua paz neste mundo.

Em nome de Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador, oramos.

Amém.

O real significado da palavra Honra

No grego bíblico, a palavra "honra" é traduzida como τιμή (timḗ), que tem uma variedade de significados relacionados ao valor, res...