domingo, 28 de julho de 2024

A Feitiçaria como Falsificação da Verdadeira Autoridade Espiritual(8)

(Tirana, Albânia)

A feitiçaria é frequentemente considerada uma prática que busca poder espiritual e controle sobre pessoas e eventos por meio de meios ocultos. No entanto, do ponto de vista bíblico, a feitiçaria é uma falsificação da verdadeira autoridade espiritual concedida por Deus. Este texto analisa essa afirmação em profundidade, explorando a natureza da feitiçaria, sua contraposição à verdadeira autoridade espiritual e as implicações bíblicas.

Definindo Feitiçaria e Autoridade Espiritual

1. O que é Feitiçaria?

Feitiçaria é um tema recorrente na Bíblia, tratado com grande seriedade devido ao seu impacto espiritual e social. Esta análise explora em profundidade a definição bíblica de feitiçaria, as práticas envolvidas, suas implicações espirituais e as advertências bíblicas contra tais práticas.

1. Definição Bíblica de Feitiçaria

Feitiçaria, na perspectiva bíblica, é o uso de poderes ocultos e sobrenaturais que não provêm de Deus. É uma tentativa de acessar e manipular o mundo espiritual através de meios proibidos, desviando-se da verdadeira adoração e obediência a Deus.

"Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro." (Deuteronômio 18:10)

2. Encantamentos

Os encantamentos são palavras ou frases mágicas pronunciadas com a intenção de produzir um efeito sobrenatural. Na Bíblia, essas práticas são associadas a rituais e cerimônias pagãs.

"Com as suas feitiçarias enganou todas as nações." (Apocalipse 18:23)

3. Adivinhação

A adivinhação envolve a tentativa de prever o futuro ou obter conhecimento oculto por meio de meios sobrenaturais. A Bíblia condena essa prática como uma forma de rebelião contra a soberania de Deus.

"Não vos virareis para os adivinhadores e encantadores; não os busqueis, contaminando-vos com eles. Eu sou o Senhor vosso Deus." (Levítico 19:31)

4. Invocação de Espíritos

A invocação de espíritos, ou necromancia, é a prática de tentar se comunicar com os mortos. Esta prática é explicitamente proibida na Bíblia, pois é vista como uma usurpação do papel de Deus como o único mediador entre os vivos e os mortos.

"Quando vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os adivinhos, que chilreiam e murmuram: porventura não consultará o povo ao seu Deus? A favor dos vivos consultar-se-á os mortos?" (Isaías 8:19)

Implicações Espirituais da Feitiçaria

5. Rebelião Contra Deus

A prática da feitiçaria é considerada uma forma de rebelião contra Deus, pois busca poder e conhecimento fora da revelação divina. É uma afronta direta à autoridade de Deus e à Sua palavra.

"Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e a obstinação é como a iniquidade e a idolatria." (1 Samuel 15:23)

6. Engano Espiritual

A feitiçaria engana as pessoas, fazendo-as acreditar que podem controlar ou influenciar eventos e pessoas por meio de poderes ocultos. Este engano leva à escravidão espiritual e ao afastamento de Deus.

"Com as suas feitiçarias enganou todas as nações." (Apocalipse 18:23)

7. Condenação e Juízo Divino

A Bíblia é clara ao condenar a feitiçaria e aqueles que a praticam. O juízo divino é pronunciado sobre aqueles que se envolvem em tais práticas, destacando a gravidade do pecado.

"Os feiticeiros, os idólatras, e todos os mentirosos terão a sua parte no lago que arde com fogo e enxofre, que é a segunda morte." (Apocalipse 21:8)

"Assim morreu Saul por causa da sua transgressão cometida contra o Senhor, por causa da palavra do Senhor que ele não guardou; e também porque buscou a adivinhadora para a consultar." (1 Crônicas 10:13)

8. Simão, o Mago

Simão, o Mago, praticava feitiçaria na cidade de Samaria, enganando o povo com suas artes mágicas. Sua tentativa de comprar o poder do Espírito Santo revela a natureza enganosa e corrupta da feitiçaria.

"Vendo Simão que pela imposição das mãos dos apóstolos era dado o Espírito Santo, lhes ofereceu dinheiro, dizendo: Dai-me também a mim esse poder, para que aquele sobre quem eu puser as mãos receba o Espírito Santo." (Atos 8:18-19)

10. Advertências Contra a Feitiçaria

A Bíblia contém numerosas advertências contra a prática da feitiçaria, destacando as consequências espirituais e morais de se envolver em tais práticas.

"Quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras, e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte." (Apocalipse 21:8)

11. Exortações à Fidelidade a Deus

Os crentes são exortados a permanecerem fiéis a Deus e a evitar todas as formas de práticas ocultas. A verdadeira autoridade espiritual é encontrada na obediência a Deus e na submissão ao Espírito Santo.

"Sujeitai-vos, pois, a Deus; resisti ao diabo, e ele fugirá de vós." (Tiago 4:7)

A feitiçaria, segundo a Bíblia, é uma prática condenável que busca poder e conhecimento de maneira ilícita e contrária à vontade de Deus. Envolve encantamentos, adivinhação e invocação de espíritos, todas práticas que desviam as pessoas da verdadeira adoração e obediência a Deus. As implicações espirituais são graves, incluindo o engano espiritual, a rebelião contra Deus e a condenação divina. A Bíblia adverte repetidamente contra a feitiçaria e exorta os crentes a permanecerem fiéis a Deus, buscando a verdadeira autoridade espiritual através de uma vida rendida a Cristo e guiada pelo Espírito Santo.

"Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança." (Gálatas 5:22-23)

"Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro." (Deuteronômio 18:10)

A verdadeira autoridade espiritual é a autoridade que vem diretamente de Deus e é exercida em conformidade com a Sua vontade e caráter. É manifestada através da liderança espiritual, do uso dos dons espirituais e da submissão ao Espírito Santo.

"Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum." (Lucas 10:19)

A Falsificação da Autoridade Espiritual

1. A Origem da Feitiçaria

Feitiçaria tem suas raízes na rebelião contra Deus. Desde o Éden, a serpente (Satanás) tentou Eva com a promessa de um conhecimento e poder além do que Deus havia concedido.

"E disse a serpente à mulher: Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal." (Gênesis 3:4-5)

2. A Ilusão de Poder na Feitiçaria

A feitiçaria promete um poder que é ilusório e temporário, contrastando com a autoridade verdadeira e eterna concedida por Deus. Enquanto a feitiçaria busca manipular e controlar, a autoridade divina opera através da obediência e do serviço.

"E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz." (2 Coríntios 11:14)

Exemplos Bíblicos de Feitiçaria e Autoridade Espiritual

3. O Confronto de Moisés com os Magos do Egito

Quando Moisés e Arão confrontaram Faraó, os magos do Egito replicaram os milagres com suas artes ocultas, mas a autoridade divina prevaleceu.

"Então chamou Faraó os sábios e encantadores; e os magos do Egito também fizeram o mesmo com os seus encantamentos." (Êxodo 7:11)

4. A Rebelião de Saul e a Consulta à Médium de En-Dor

Saul, ao desobedecer a Deus e consultar uma médium, exemplificou a falsificação da autoridade espiritual e a consequência da rebelião.

"Assim morreu Saul por causa da sua transgressão cometida contra o Senhor, por causa da palavra do Senhor que ele não guardou; e também porque buscou a adivinhadora para a consultar." (1 Crônicas 10:13)

Comparando os Frutos da Feitiçaria e da Autoridade Divina

5. Os Frutos da Feitiçaria

Destruição Causada pela Feitiçaria

5.1. Destruição Espiritual

Feitiçaria corrompe o espírito humano, levando à degradação espiritual. Ao buscar poderes ocultos, os praticantes se afastam da verdadeira fonte de vida e luz, que é Deus.

"O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor." (Romanos 6:23)

5.2. Destruição Psicológica e Emocional

A prática da feitiçaria pode causar sérios danos psicológicos e emocionais. O envolvimento com forças ocultas pode levar a uma sensação de desespero, medo e confusão, muitas vezes resultando em transtornos mentais e emocionais.

"Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação." (2 Timóteo 1:7)

5.3. Destruição Relacional

Feitiçaria destrói relacionamentos ao introduzir desconfiança, medo e manipulação. As práticas ocultas frequentemente visam controlar ou prejudicar outras pessoas, corroendo a confiança e o amor que sustentam relacionamentos saudáveis.

"O amor não faz mal ao próximo. De sorte que o cumprimento da lei é o amor." (Romanos 13:10)

Divisão Causada pela Feitiçaria

5.4. Divisão na Comunidade

Feitiçaria promove divisão dentro das comunidades ao incentivar a desconfiança e o conflito. Pessoas que se envolvem em práticas ocultas frequentemente se isolam ou são rejeitadas pelos outros, criando divisões sociais.

"Estas são as coisas que o Senhor odeia, sim, sete são abominação para a sua alma: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que maquina pensamentos perversos, pés que se apressam a correr para o mal, testemunha falsa que profere mentiras e o que semeia contendas entre irmãos." (Provérbios 6:16-19)

5.5. Divisão na Família

A prática da feitiçaria pode causar rupturas graves dentro das famílias. Os membros da família podem se dividir entre aqueles que aceitam e aqueles que rejeitam tais práticas, levando a conflitos intensos e alienação.

"Porque eu vim pôr em dissensão o homem contra seu pai, e a filha contra sua mãe, e a nora contra sua sogra; e assim os inimigos do homem serão os seus familiares." (Mateus 10:35-36)

Afastamento de Deus

5.6. Separação de Deus

A feitiçaria é uma forma de idolatria e rebelião que separa as pessoas de Deus. Buscar poderes sobrenaturais fora da vontade de Deus é uma violação direta dos Seus mandamentos e leva ao afastamento da comunhão divina.

"Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, mas a sua memória fica entregue ao esquecimento." (Eclesiastes 9:5)

5.7. Escravidão Espiritual

A feitiçaria escraviza os praticantes ao submetê-los ao poder das trevas. Aqueles que se envolvem em práticas ocultas tornam-se servos de espíritos malignos, perdendo a liberdade que Cristo oferece.

"Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não peca; mas o que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca." (1 João 5:18)

5.8. Engano e Ilusão

Feitiçaria engana os praticantes com promessas de poder e conhecimento, mas na realidade oferece apenas destruição e morte. Esse engano é uma tática usada por Satanás para desviar as pessoas do caminho da verdade.

"E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz." (2 Coríntios 11:14)

Consequências da Feitiçaria

5.9. Consequências Eternas

A prática da feitiçaria tem consequências eternas severas. A Bíblia é clara ao afirmar que aqueles que persistem em tais práticas sem arrependimento serão excluídos do Reino de Deus.

"Os covardes, os incrédulos, os abomináveis, os assassinos, os impuros, os feiticeiros, os idólatras e todos os mentirosos terão a sua parte no lago que arde com fogo e enxofre, que é a segunda morte." (Apocalipse 21:8)

5.10. Juízo Divino

Deus julga severamente aqueles que praticam feitiçaria. Este julgamento pode se manifestar tanto nesta vida quanto na vida futura, destacando a seriedade de tal pecado.

"Assim morrerá Saul, por causa da sua transgressão que cometeu contra o Senhor, por causa da palavra do Senhor que não guardou; e também porque buscou a adivinhadora para a consultar." (1 Crônicas 10:13)

5.11. Perda da Paz e da Alegria

Aqueles que se envolvem em feitiçaria frequentemente perdem a paz e a alegria que vêm de uma vida rendida a Deus. A busca por poder e controle através de meios ocultos resulta em inquietação e tormento espiritual.

"Mas os ímpios são como o mar agitado, que não pode descansar, cujas águas lançam de si lama e lodo. Não há paz para os ímpios, diz o meu Deus." (Isaías 57:20-21)

Feitiçaria, segundo a Bíblia, é uma prática que leva à destruição, divisão e afastamento de Deus. Engana e escraviza aqueles que a praticam e buscam, resultando em graves consequências espirituais e sociais. A Bíblia nos adverte contra tais práticas e nos chama a buscar a verdadeira autoridade espiritual em Deus, vivendo em obediência e fidelidade à Sua palavra.

"Fugi da feitiçaria, buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto." (Isaías 55:6)

"Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e a obstinação é como a iniquidade e a idolatria." (1 Samuel 15:23)

As Escrituras indicam que por trás de cada ato de feitiçaria está a influência de espíritos malignos que buscam desviar e destruir a humanidade. Este estudo examina a natureza das influências demoníacas na feitiçaria, seus métodos de operação e as consequências espirituais para os indivíduos e a sociedade.

A Natureza das Influências Demoníacas

1. Origem Demoníaca

Feitiçaria envolve invocações e práticas que atraem a atenção e a influência de demônios. Esses espíritos malignos oferecem poder e conhecimento ocultos, mas sempre a um custo terrível.

"Eles sacrificaram aos demônios, que não eram deuses, a deuses que não conheceram, novos deuses que vieram recentemente, a quem seus pais não temeram." (Deuteronômio 32:17)

2. O Engano de Satanás

Satanás, o principal adversário de Deus, é um mestre do engano. Ele se apresenta como uma fonte de luz e poder, mas seu objetivo final é a destruição e o afastamento das pessoas de Deus.

"E não é de se admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz." (2 Coríntios 11:14)

Métodos de Operação Demoníaca

3. Manipulação e Controle

Os demônios buscam manipular e controlar aqueles que praticam feitiçaria. Promessas de poder e conhecimento são usadas para seduzir, mas resultam em servidão e escravidão espiritual.

"Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios." (1 Timóteo 4:1)

4. Divisão e Confusão

Uma das principais táticas dos demônios é criar divisão e confusão. Ao promover práticas de feitiçaria, eles semeiam discórdia e desconfiança entre as pessoas, afastando-as umas das outras e de Deus.

"Porque Deus não é Deus de confusão, mas de paz, como em todas as igrejas dos santos." (1 Coríntios 14:33)

5. Falsas Promessas de Prosperidade e Saúde

Os demônios frequentemente prometem prosperidade, saúde e sucesso através da feitiçaria, mas essas promessas são ilusões. A verdadeira prosperidade e saúde vêm da fé na pessoa de Jesus Cristo, não de buscar poderes ocultos.

"E, assim, eles mostram ao meu povo uma paz falsa, quando não há paz." (Ezequiel 13:10)

Consequências Espirituais e Sociais

6. Afastamento de Deus

A feitiçaria cria uma barreira entre o praticante e Deus. Ao buscar poderes ocultos, as pessoas se afastam da comunhão com Deus, caindo sob a influência de forças malignas.

"Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem quem consulte um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos. Pois todo aquele que faz estas coisas é abominação ao Senhor." (Deuteronômio 18:10-12)

7. Escravidão Espiritual

Aqueles que se envolvem em feitiçaria frequentemente se tornam escravos dos demônios que invocam. Em vez de encontrar liberdade e poder, eles encontram servidão e opressão espiritual.

"Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado; mas aquele que nasceu de Deus o guarda, e o maligno não lhe toca." (1 João 5:18)

8. Destruição da Alma

Os demônios têm um objetivo final: a destruição da alma humana. Aqueles que persistem na feitiçaria sem arrependimento enfrentam a condenação eterna.

"E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo." (Mateus 10:28)

9. Impacto Social e Relacional

Feitiçaria não só afeta o praticante, mas também tem um impacto devastador na sociedade. Ela destrói famílias, cria desconfiança e promove práticas que são prejudiciais ao bem-estar comunitário.

"Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus." (Mateus 5:9)

A feitiçaria, de acordo com a Bíblia, é uma prática profundamente enraizada nas influências demoníacas. Ela promete poder e conhecimento, mas entrega destruição, divisão e afastamento de Deus. As consequências para os indivíduos e a sociedade são graves, incluindo escravidão espiritual, destruição da alma e impacto negativo nas relações humanas. A Bíblia nos chama a rejeitar todas as formas de feitiçaria e a buscar a verdadeira autoridade e poder em Deus, vivendo em obediência à Sua palavra e permanecendo sob a proteção e orientação do Espírito Santo.

"Sujeitai-vos, pois, a Deus; resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós." (Tiago 4:7-8)

Os Frutos da Autoridade Espiritual

A verdadeira autoridade espiritual produz frutos de justiça, paz e crescimento espiritual. Ela edifica a Igreja e glorifica a Deus.

"Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança." (Gálatas 5:22-23)

A feitiçaria é, de fato, uma falsificação da verdadeira autoridade espiritual, oferecendo um poder ilusório que leva à destruição e afastamento de Deus. A autoridade verdadeira, concedida por Deus, é baseada na obediência, serviço e manifestação dos frutos do Espírito. Como cristãos, somos chamados a discernir entre esses dois caminhos e a buscar a verdadeira autoridade que vem de uma vida rendida a Cristo e conduzida pelo Espírito Santo.

"Sujeitai-vos, pois, a Deus; resisti ao diabo, e ele fugirá de vós." (Tiago 4:7)

Que possamos continuamente buscar a autoridade verdadeira que vem de Deus, rejeitando toda forma de feitiçaria e falsificação espiritual, e vivendo de maneira que o amor e a verdade de Cristo sejam evidentes em nossas vidas.

sexta-feira, 26 de julho de 2024

A Sã Doutrina e a Verdadeira Edificação da Igreja de Cristo(I)

 

A Missão Delegada a Tito

Na carta de Paulo a Tito, ele recebe uma missão clara e específica: fundamentar e deixar em ordem a igreja em Creta. Paulo destaca a importância de "plantar a sã doutrina" como o princípio essencial para essa fundamentação. Em Tito 2:1, Paulo instrui: "Tu, porém, fala o que convém à sã doutrina." Esse conselho é dado com o objetivo de edificar a igreja sobre uma base sólida e espiritual.

O Processo de Edificação

A Edificação da Igreja: Processo e Obra do Espírito Santo

A edificação de uma igreja é um processo complexo e profundo que envolve várias etapas, centradas na obra do Espírito Santo. Este processo não é meramente organizacional ou administrativo, mas fundamentalmente espiritual e transformador. Vamos explorar com profundidade cada uma dessas etapas, compreendendo como o Espírito Santo atua para edificar a igreja de Cristo.

1. Proclamação da Verdade

Proclamação da Palavra: A edificação da igreja começa com a proclamação da verdade do evangelho. A Palavra de Deus é viva e eficaz (Hebreus 4:12) e tem o poder de penetrar no mais profundo do ser humano, convencendo-o do pecado, da justiça e do juízo (João 16:8). A pregação da Palavra é o meio pelo qual o Espírito Santo toca os corações, despertando neles a necessidade de salvação.

Convencimento pelo Espírito: O Espírito Santo trabalha através da pregação para convencer as pessoas de sua necessidade de Jesus Cristo. Sem essa obra de convencimento, a pregação seria apenas palavras. Em 1 Coríntios 2:4-5, Paulo afirma que sua pregação não consistiu em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a fé dos crentes não se apoiasse em sabedoria humana, mas no poder de Deus.

2. Conversão e Novo Nascimento

Entrega a Jesus Cristo: Quando as pessoas são convencidas pela verdade, elas respondem entregando suas vidas a Jesus Cristo. Esse é o momento de conversão, onde há um arrependimento genuíno e uma entrega total a Cristo como Senhor e Salvador. Em Atos 2:37-38, após a pregação de Pedro, os ouvintes, compungidos em seus corações, perguntaram o que deveriam fazer, e Pedro respondeu: "Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo."

Novo Nascimento: A conversão marca o início de uma nova vida. Jesus explicou a Nicodemos que para ver o Reino de Deus é necessário nascer de novo, não apenas da água, mas do Espírito (João 3:3-5). O novo nascimento é uma obra sobrenatural do Espírito Santo, que regenera e transforma o coração do crente, fazendo dele uma nova criação (2 Coríntios 5:17).

3. Habitação do Espírito Santo

Templo do Espírito Santo: Após a conversão, os novos crentes passam a ser habitação do Espírito Santo. Paulo afirma em 1 Coríntios 6:19-20 que o corpo do crente é o templo do Espírito Santo, que habita nele. Essa habitação do Espírito Santo é o que torna cada crente uma "casa de Deus," onde Ele reside e opera.

Santificação: O Espírito Santo não apenas habita nos crentes, mas também os santifica. A santificação é um processo contínuo pelo qual o Espírito Santo molda o caráter do crente, conformando-o à imagem de Cristo (Romanos 8:29). Esse processo envolve a transformação do pensamento, dos desejos e das ações do crente, capacitando-o a viver uma vida que agrada a Deus.

4. Edificação Espiritual

Crescimento na Graça e Conhecimento: Com a habitação do Espírito Santo, os crentes são chamados a crescer na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (2 Pedro 3:18). Esse crescimento é essencial para a edificação da igreja, pois uma igreja madura é composta por crentes maduros que conhecem e vivem a verdade do evangelho.

Ensino da Sã Doutrina: A edificação espiritual da igreja requer o ensino contínuo da sã doutrina. Paulo instruía Timóteo e Tito a ensinarem e defenderem a sã doutrina (1 Timóteo 4:13, 2 Timóteo 4:2, Tito 2:1). A sã doutrina é o fundamento sobre o qual a fé dos crentes é edificada, protegendo-os dos erros e heresias.

5. Comunhão e Serviço

Comunhão dos Santos: A edificação da igreja envolve também a comunhão entre os crentes. Em Atos 2:42, vemos que a igreja primitiva perseverava na doutrina dos apóstolos, na comunhão, no partir do pão e nas orações. A comunhão fortalece a igreja, promovendo o amor fraternal, o apoio mútuo e a unidade no corpo de Cristo.

Serviço e Uso dos Dons: Cada crente, como parte do corpo de Cristo, tem um papel a desempenhar na edificação da igreja. O Espírito Santo concede dons a cada um para o serviço na igreja (1 Coríntios 12:7-11). Esses dons são para a edificação do corpo de Cristo, capacitando a igreja a cumprir sua missão no mundo.

A edificação da igreja é um processo espiritual que envolve a proclamação da verdade, a conversão e o novo nascimento, a habitação do Espírito Santo, o crescimento na graça e no conhecimento, a comunhão dos santos e o serviço. Cada etapa desse processo é essencial e interdependente, e todas são conduzidas e capacitadas pelo Espírito Santo.

A verdadeira edificação da igreja não pode ser alcançada por meios meramente humanos ou organizacionais; é uma obra divina que transforma vidas e comunidades, tornando-as reflexos do Reino de Deus aqui na terra. Que a igreja hoje se apegue a esses princípios e permita que o Espírito Santo a guie e edifique para a glória de Deus.

A partir desse ponto, a edificação espiritual se inicia. Existem processos espirituais específicos, como a intercessão e a proclamação da Palavra, que rompem barreiras nas regiões celestiais, permitindo que mais pessoas sejam agregadas ao corpo de Cristo proporcionalmente à edificação existente.

Paulo destaca a importância da sã doutrina na edificação da igreja. Em Tito 2:7-8, ele diz: "Em tudo te dá por exemplo de boas obras; na doutrina mostra incorrupção, gravidade, sinceridade, linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós." A ação de ensinar a sã doutrina é fundamental para que a igreja cresça na graça e no conhecimento de Cristo.

Edificação Baseada nos Ensinos dos Apóstolos

Paulo, como apóstolo e plantador de igrejas, estabeleceu o fundamento da fé em muitos lugares. Ele confiou a Tito a responsabilidade de continuar essa obra em Creta, organizando a igreja através do ensino da sã doutrina. Em 2 Timóteo 1:11, Paulo descreve seu papel: "Para o que fui constituído pregador, e apóstolo, e doutor (mestre) dos gentios."

Nos dias de hoje, é crucial refletir sobre como as igrejas estão sendo plantadas, fundamentadas e edificadas. A escolha do local, a construção espiritual e a edificação da casa de Deus, composta por pessoas chamadas de "pedras vivas" (1 Pedro 2:5), devem seguir o modelo estabelecido no Novo Testamento.

Desvios Contemporâneos

Infelizmente, o modelo bíblico de edificação da igreja muitas vezes não é seguido. O fator empresarial e capitalista da cultura moderna influenciou a formação de igrejas, desviando o foco da verdadeira edificação espiritual. A falta de entendimento profundo da Palavra resultou em processos naturais e intencionais voltados para produtividade e lucro, em vez de crescimento espiritual.

A sã doutrina, ensinada pelos mestres segundo os cinco ministérios para edificação do corpo (Efésios 4:11-13), foi substituída por coaches e pastores psicólogos, utilizando linguagem persuasiva e sabedoria humana. O objetivo muitas vezes é entreter e seduzir através de tecnologia e indução emocional, em vez de edificar espiritualmente.

O Perigo da "Igreja Prótese"

Essas práticas resultam em uma "igreja prótese" que aparenta ser o corpo de Cristo, mas não atua nas esferas celestiais. Líderes com verdadeiro chamado para edificação são muitas vezes excluídos, enquanto empresários da fé contratam profissionais para atrair pessoas através de eventos e atrações visuais, sem verdadeiro crescimento espiritual.

A condição ocidental transformou igrejas em franquias focadas em produtividade e lucro, anulando os princípios básicos da fé cristã e o alvo da santidade. Em contraste, Jesus disse: "E de todos sereis odiados por causa do meu nome." (Lucas 21:17).

Volta à Verdadeira Edificação

O Perigo da Influência de Best-Sellers Empresariais

Na era contemporânea, muitos líderes cristãos têm se voltado para best-sellers empresariais em busca de técnicas de liderança, gestão e crescimento de suas congregações. Embora algumas dessas obras possam oferecer insights práticos, elas frequentemente ensinam persuasão e manipulação para alcançar resultados, priorizando métricas de sucesso que são incompatíveis com os princípios do Reino de Deus.

Diferença de Valores: Os princípios empresariais focam em produtividade, lucro e crescimento numérico, muitas vezes às custas de valores morais e espirituais. No entanto, a liderança cristã deve ser baseada em valores como integridade, humildade, amor e serviço, conforme exemplificado por Jesus Cristo. A busca pelo sucesso nos moldes empresariais pode levar à adoção de práticas que manipulam emoções e comportamentos, desviando o foco da verdadeira missão da igreja: a transformação de vidas pelo poder do Espírito Santo.

A Prioridade das Práticas Espirituais

Para evitar os perigos associados à influência secular, os líderes cristãos devem se apegar às práticas espirituais que promovem a verdadeira edificação da igreja e a santidade. Vamos explorar essas práticas em profundidade.

1. Oração no Espírito: 

A oração é a base da vida espiritual e do ministério eficaz. Orar no Espírito significa orar guiado pelo Espírito Santo, permitindo que Ele interceda e direcione as palavras e intenções da oração (Romanos 8:26-27). Esse tipo de oração é vital porque:

Fortalece a comunhão com Deus: A oração no Espírito mantém o líder em constante conexão com Deus, recebendo dEle direção, sabedoria e poder.

Discernimento espiritual: O Espírito Santo revela as necessidades da igreja e as estratégias para enfrentar desafios espirituais.

Proteção contra enganos: A oração contínua no Espírito ajuda a discernir e resistir às influências que desviam do propósito de Deus.

2. Busca pela Santidade: 

A santidade é a marca distintiva do povo de Deus. Os líderes são chamados a serem exemplos de vida santa (1 Pedro 1:15-16). A busca pela santidade envolve:

Consagração: Separar-se para Deus, dedicando tempo e energia para conhecer e cumprir Sua vontade.

Consagrar-se é crer que Jesus foi suficiente para nos salvar e é ele quem nos edifica através da revelação da palavra pelo Espírito Santo. 

Obediência: Obedecer é crer naquilo que Ele diz, viver em conformidade com aquilo que nos tornamos em Deus e os ensinamentos de Jesus Cristo.

O Papel da Sã Doutrina

Ensino da Verdade: Os líderes devem se comprometer com o ensino da sã doutrina, conforme instruído por Paulo a Tito (Tito 2:1). Isso significa ensinar a Palavra de Deus com fidelidade, sem distorções ou compromissos com a cultura contemporânea. A sã doutrina edifica a igreja e protege os crentes contra heresias e falsos ensinos.

Exemplo de Boas Obras: Além do ensino, os líderes devem ser exemplos de boas obras (Tito 2:7). A integridade, a sinceridade e a gravidade no ensino e na vida prática são essenciais para que os adversários se envergonhem e não tenham nada de mal a dizer (Tito 2:8).

A Edificação do Corpo de Cristo

Uso dos Dons Espirituais: Deus concedeu diversos dons aos membros do corpo de Cristo para a edificação mútua (1 Coríntios 12:4-7). Os líderes devem incentivar e capacitar os membros a usarem seus dons em serviço ao corpo, promovendo um crescimento saudável e equilibrado da igreja.

Comunhão e Unidade: A verdadeira edificação da igreja também depende da comunhão e da unidade entre os crentes. Os líderes devem promover um ambiente de amor fraternal, encorajando a comunhão através de pequenos grupos, estudos bíblicos e outras atividades que fortaleçam os laços entre os membros (Atos 2:42).

Líderes cristãos são chamados a um padrão mais elevado de vida e ministério. Em vez de buscar métodos seculares de sucesso, eles devem se apegar às práticas espirituais que promovem a oração no Espírito e a busca pela santidade. A fidelidade à sã doutrina, o exemplo de boas obras, o uso correto dos dons espirituais e a promoção da comunhão e unidade são essenciais para a verdadeira edificação da igreja.

Em última análise, o sucesso no Reino de Deus não é medido por números ou aparências externas, mas pela profundidade da transformação espiritual e pelo crescimento na graça e no conhecimento de Jesus Cristo. Ao priorizar essas práticas, os líderes cristãos estarão alinhados com a missão de Deus para a igreja, sendo instrumentos de Sua graça e poder no mundo.

Se você é chamado no corpo de Cristo, comprometa-se intensamente com as práticas espirituais e evite ser enganado pelo mercado gospel. Conheça a igreja espiritual que está dentro de você, o Reino de Deus. A oração no Espírito é a chave para ser livre de todo engano de Satanás.

Que Deus te abençoe e te guarde do maligno.

Leonardo Lima Ribeiro 

sábado, 20 de julho de 2024

O dependente emocional não consegue se livrar do narcisista(III)

(Trem de Grua para Oslo, Noruega)

A dinâmica entre um dependente emocional e um narcisista é complexa e multifacetada, envolvendo uma combinação de fatores psicológicos, emocionais e comportamentais. Para entender por que o dependente emocional encontra tanta dificuldade em se livrar do narcisista, é crucial explorar várias dimensões dessa relação:

1. Atração Inicial e Ciclo de Reforço

Fase de idealização: O narcisista frequentemente começa a relação com um período de idealização, onde o dependente emocional é colocado num pedestal. Esse comportamento pode criar uma forte ligação emocional, fazendo o dependente sentir-se valorizado e especial.

Ciclo de reforço intermitente: Depois da fase inicial, o narcisista alterna entre carinho e desprezo, criando um ciclo de reforço intermitente. Isso pode ser altamente viciante para o dependente emocional, que vive na esperança de retornar aos momentos de idealização.

2. Características do Dependente Emocional

Autoestima baixa: Dependentes emocionais geralmente têm uma autoestima baixa e uma necessidade intensa de aprovação externa. O narcisista, com sua habilidade de manipulação, explora essa vulnerabilidade.

Medo da solidão: O medo de ficar sozinho pode ser avassalador para o dependente emocional, levando-o a tolerar comportamentos abusivos na esperança de manter algum tipo de conexão emocional.

3. Manipulação e Controle Narcisista

Gaslighting: Narcisistas frequentemente usam gaslighting para fazer o dependente emocional duvidar de sua própria percepção da realidade, tornando-o mais suscetível ao controle.

Isolamento: O narcisista pode tentar isolar o dependente emocional de amigos e familiares, diminuindo as redes de apoio e aumentando a dependência emocional do narcisista.

4. Crenças Internas e Ciclo de Dependência

Crenças limitantes: O dependente emocional pode acreditar que não merece algo melhor ou que não conseguirá encontrar outro parceiro que o ame, perpetuando a dependência.

Reforço do ciclo de dependência: O ciclo de abuso e reconciliação reforça a dependência, onde momentos de afeto do narcisista são vistos como recompensas, e períodos de abuso são racionalizados ou minimizados.

5. Aspectos Biológicos e Neuroquímicos

Neurotransmissores: Relações abusivas podem desencadear uma montanha-russa de dopamina e cortisol no cérebro do dependente emocional, criando um padrão químico de vício no relacionamento.

Resposta ao estresse: O estresse crônico causado pelo abuso pode levar a mudanças no cérebro que tornam o dependente emocional mais propenso a permanecer na relação.

6. Fatores Socioculturais

Normas culturais: Em algumas culturas, pode haver uma pressão para manter relacionamentos a todo custo, mesmo que sejam tóxicos, por causa de crenças sobre casamento, deveres familiares ou papéis de gênero.

Estigma e vergonha: O medo do estigma ou da vergonha pode impedir o dependente emocional de buscar ajuda ou sair da relação.

Estratégias para Superação

Terapia e Aconselhamento: Buscar ajuda profissional pode proporcionar o suporte e as ferramentas necessárias para construir autoestima e desenvolver estratégias para sair do relacionamento abusivo.

Redes de Apoio: Reconectar-se com amigos e familiares pode oferecer suporte emocional e prático.

Educação e Consciência: Aprender sobre abuso emocional e dinâmicas narcisistas pode ajudar o dependente a reconhecer os padrões de abuso e a validar suas experiências.

Planejamento de Segurança: Desenvolver um plano de saída segura pode ser crucial para deixar um relacionamento abusivo, especialmente se houver risco de retaliação.

Entender essas múltiplas dimensões pode fornecer uma visão mais profunda das razões pelas quais um dependente emocional pode ter tanta dificuldade em se livrar de um narcisista e apontar caminhos para a recuperação e a autonomia emocional.

Andrew M. Lobaczewski, no seu livro "Ponerologia: Psicopatas no Poder," aborda a psicopatia e o mal dentro de contextos políticos, mas ele também menciona aspectos relacionados ao narcisismo, especialmente em como traços narcisistas podem influenciar a dinâmica de poder e controle em sistemas políticos e sociais.

Principais Pontos sobre Narcisismo no Contexto de Lobaczewski:

Narcisismo e Psicopatia: O autor identifica o narcisismo como um traço comum entre psicopatas e outros indivíduos com personalidades patológicas que buscam o poder. Narcisistas, como psicopatas, têm um senso inflado de autoimportância e uma falta de empatia pelos outros.

Atração pelo Poder: Narcisistas são atraídos pelo poder e pelas posições de liderança porque essas posições alimentam sua necessidade de admiração e controle. Eles veem as estruturas de poder como oportunidades para impor sua vontade e reforçar sua imagem de grandiosidade.

Manipulação e Controle: Narcisistas, semelhantes aos psicopatas, utilizam manipulação, engano e outras táticas coercitivas para manter o controle sobre os outros. Eles são hábeis em manipular percepções e criar uma fachada de competência e benevolência, ocultando suas verdadeiras intenções.

Impacto na Sociedade: O narcisismo em líderes pode ter efeitos devastadores na sociedade. Lobaczewski discute como líderes narcisistas e psicopatas corrompem sistemas políticos e sociais, levando a regimes opressivos e totalitários. Eles priorizam suas próprias necessidades e desejos sobre o bem-estar da sociedade.

Dinâmica de Relacionamento: No livro ele também explora como narcisistas afetam suas vítimas em um nível interpessoal, similar ao que é observado em relações abusivas. A dinâmica de idealização, desvalorização e descarte é comum, deixando suas vítimas confusas e emocionalmente devastadas.

No livro, através de sua análise, sugere que entender as características narcisistas em indivíduos que buscam ou mantêm o poder é crucial para proteger as sociedades da corrupção e do abuso de poder. Ele argumenta que a conscientização e a educação sobre essas dinâmicas podem ajudar a mitigar os efeitos destrutivos de líderes narcisistas e psicopatas.

Embora ele não use especificamente o termo "dependente emocional" da maneira que é usada em contextos de relações interpessoais, sua análise pode ser aplicada para entender como governos totalitários manipulam e controlam populações de maneiras que espelham essa dinâmica.

Principais Pontos sobre a Relação entre Governos e Populações:

Manipulação Psicológica: Líderes psicopáticos e narcisistas manipulam a percepção pública, utilizando propaganda e controle da informação para manter a população dependente e obediente. Eles criam uma narrativa que legitima seu poder e justifica suas ações, muitas vezes apelando para medos e inseguranças coletivas.

Dependência Emocional Coletiva: A população pode desenvolver uma espécie de dependência emocional em relação ao governo, similar ao que ocorre em relações abusivas. Isso pode ser visto na forma como regimes totalitários promovem um culto à personalidade, onde o líder é venerado quase como uma figura paterna ou salvadora. A população, em resposta, pode sentir que sua segurança e bem-estar dependem da liderança desse indivíduo.

Destruição da Autonomia: Governos opressivos trabalham para minar a autonomia individual e coletiva, encorajando a submissão e a conformidade. Eles desencorajam o pensamento crítico e a dissidência, tornando as pessoas mais vulneráveis e dependentes das diretrizes do governo.

Ciclo de Abuso e Controle: Semelhante ao ciclo de abuso em relações pessoais, governos totalitários alternam entre medidas de repressão e concessões superficiais para manter a população sob controle. Episódios de repressão severa podem ser seguidos por pequenas liberdades ou benefícios, criando uma sensação de esperança e lealdade renovada.

Isolamento Social: Governos opressivos frequentemente isolam sua população de influências externas, controlando a comunicação e restringindo o contato com o mundo exterior. Isso impede a comparação com outras formas de governo e limita a capacidade da população de imaginar alternativas viáveis.

Reforço da Ideologia: Através da educação e da propaganda, os governos instilam ideologias que reforçam a legitimidade do regime. Eles moldam a percepção da história, da moralidade e da identidade nacional de maneiras que favorecem a continuidade do poder.

Abordagens para Resistência e Recuperação:

Educação e Conscientização: Promover a conscientização sobre as táticas de manipulação e controle utilizadas por líderes psicopáticos e narcisistas pode ajudar as populações a reconhecer e resistir a essas dinâmicas.

Fortalecimento das Redes Sociais: Fomentar comunidades fortes e redes de apoio pode ajudar a mitigar o isolamento imposto por governos opressivos, fornecendo suporte emocional e prático para indivíduos que desejam resistir.

Promover a Autonomia e o Pensamento Crítico: Incentivar a educação crítica e o desenvolvimento da autonomia individual pode fortalecer a capacidade da população de questionar e desafiar o governo.

Desenvolvimento de Movimentos de Resistência: Organizar movimentos de resistência que promovam a solidariedade e a ação coletiva pode ser uma forma eficaz de desafiar o poder opressivo e lutar por mudanças.

O autor destaca a importância de entender as dinâmicas psicológicas e sociais que permitem a ascensão e a manutenção de regimes opressivos. Ao equipar a população com conhecimento e ferramentas para reconhecer e resistir a essas dinâmicas, é possível trabalhar para sociedades mais justas e autônomas.

A dinâmica entre líderes narcisistas ou psicopáticos e seguidores dependentes emocionais também pode ser observada em contextos religiosos. Andrew M. Lobaczewski não foca especificamente em religiões em "Ponerologia: Psicopatas no Poder", mas suas ideias sobre a manipulação e o controle podem ser aplicadas a situações religiosas. Abaixo estão algumas formas de como isso pode ocorrer no meio religioso:

1. Culto à Personalidade do Líder Religioso

Idealização: Líderes religiosos narcisistas ou psicopáticos frequentemente criam uma aura de infalibilidade ao redor de si mesmos, sendo vistos como figuras divinas ou escolhidas por Deus. Isso gera um forte apego emocional dos seguidores.

Autoridade Absoluta: Esses líderes exigem obediência absoluta, afirmando ter um acesso especial ao conhecimento divino ou à verdade espiritual, o que torna seus seguidores dependentes de suas orientações.

2. Manipulação e Controle Psicológico

Doutrinação: Através de ensinamentos repetidos e controle da informação, os seguidores são doutrinados a aceitar as crenças e práticas do líder sem questionamento.

Gaslighting Espiritual: Líderes narcisistas podem fazer seus seguidores duvidarem de suas próprias experiências espirituais ou percepções, manipulando-os a acreditar que só através do líder eles podem encontrar a verdade.

3. Criação de Dependência Emocional e Espiritual

Promessas e Ameaças: O líder promete recompensas espirituais (como a salvação ou bênçãos divinas) para a obediência e ameaça com punições (como a condenação ou a perda espiritual) para a desobediência.

Isolamento: Os seguidores podem ser incentivados a cortar laços com familiares e amigos que não compartilham da mesma fé, aumentando a dependência do grupo religioso e do líder.

4. Dinâmica de Abuso e Controle

Ciclo de Reforço Positivo e Negativo: Semelhante a relações interpessoais abusivas, líderes religiosos narcisistas alternam entre atenção positiva (elogios, bênçãos) e negativa (punições, ostracismo) para manter o controle sobre os seguidores.

Exploração Financeira e Emocional: Os seguidores podem ser explorados financeiramente (doações excessivas) e emocionalmente (exigência de tempo e dedicação total à causa do líder).

5. Impacto na Saúde Mental e Espiritual dos Seguidores

Baixa Autoestima e Autonomia: Os seguidores podem desenvolver baixa autoestima, acreditando que só através do líder podem ser espiritualmente valiosos ou salvos.

Medo e Culpa: Sentimentos de medo e culpa são comuns, pois os seguidores são constantemente lembrados de suas falhas espirituais e da necessidade de se submeterem ao líder.

6. Resistência e Recuperação em Contextos Religiosos

Educação e Conscientização: Informar os seguidores sobre os sinais de manipulação e abuso espiritual pode ajudá-los a reconhecer práticas tóxicas, apesar que hoje eu acredito que haja necessidade de uma verdadeira libertação mental e espiritual. 

Reforço de Redes de Apoio Externas: Reestabelecer conexões com amigos e familiares fora do grupo religioso pode oferecer suporte emocional e perspectivas alternativas.

Terapia e Aconselhamento Espiritual: Buscar ajuda de profissionais especializados em abuso espiritual pode ser crucial para a recuperação, principalmente pessoas que já venceram esses contextos e hoje desfrutam de plenitude, pois, elas poderão te ajudar com conhecimento e experiência. 

A aplicação das ideias de Lobaczewski sobre manipulação e controle no contexto religioso revela como líderes narcisistas ou psicopáticos podem explorar a fé e a espiritualidade para obter poder e controle. Reconhecer essas dinâmicas é essencial para proteger a saúde mental e espiritual dos indivíduos e promover ambientes religiosos mais saudáveis e autênticos.

O abuso emocional por parte de narcisistas ou psicopatas pode vir de familiares e amigos. Esse tipo de abuso pode ser particularmente insidioso e difícil de identificar, pois os laços familiares e de amizade muitas vezes carregam expectativas de amor, confiança e apoio incondicional. A seguir, exploramos como esse abuso pode se manifestar e as possíveis estratégias para lidar com ele.

Manifestação do Abuso Emocional por Narcisistas ou Psicopatas em Famílias e Amizades:

1. Manipulação e Controle

Gaslighting: Um familiar ou amigo narcisista pode distorcer a realidade, fazendo a vítima duvidar de suas próprias percepções e memórias, em geral, ele consegue colocar todos contra a vítima através de seu poder de persuasão e manipulação. 

Culpa e Vergonha: Eles podem usar a culpa e a vergonha para manipular e controlar, fazendo a vítima se sentir responsável pelo comportamento abusivo, e manipula as reações emocionais da vitima afim de descredibilizar as percepções dela. 

2. Desvalorização e Críticas Constantes

Críticas Destrutivas: Comentários constantes e depreciativos podem minar a autoestima da vítima, fazendo-a sentir-se inadequada ou incompetente, tornando-a incapaz de acreditar em algum tipo de posicionamento ou opinião própria. 

Desprezo e Desrespeito: Demonstrar desprezo ou desrespeitar continuamente os sentimentos e necessidades da vítima, fazendo assim com que ela perca completamente o valor por si mesma e perante os outros. 

3. Isolamento

Separação Social: Impedir ou desencorajar a vítima de manter relações com outros amigos ou familiares, isolando-a de redes de apoio externas, geralmente isso acontece em grupos fechados, como igrejas e denominações por exemplo, onde a pessoa não tem vida social fora daquele grupo. 

Controle sobre Atividades: Monitorar ou controlar as atividades da vítima, limitando sua autonomia e liberdade, o calendário de igrejas geralmente visa o controle de atividades das pessoas, mantendo elas ocupadas dentro daquele ambiente quase todo dia da semana. 

4. Exploração Emocional e Financeira

Exigências Emocionais: Exigir constante atenção e apoio emocional, sem reciprocidade, drenando a energia emocional da vítima.

Abuso Financeiro: Explorar financeiramente a vítima, pedindo dinheiro frequentemente ou controlando os recursos financeiros.

5. Falsa Aparência de Benevolência

Mascarar o Abuso: Apresentar-se como carinhoso ou preocupado em público, enquanto abusa emocionalmente em privado, dificultando a identificação do abuso pelos outros.

Estratégias para Lidar com o Abuso Emocional de Familiares e Amigos:

1. Reconhecer o Abuso

Educação e Conscientização: Informar-se sobre os sinais de abuso emocional por narcisistas e psicopatas pode ajudar a reconhecer padrões de comportamento abusivo.

Autoavaliação: Refletir sobre as interações e sentimentos em relação ao familiar ou amigo pode ajudar a identificar abusos.

2. Estabelecer Limites

Definir Limites Claros: Comunicar claramente os limites pessoais e insistir no respeito a esses limites.

Manter Consistência: Ser consistente na aplicação dos limites, mesmo quando enfrentar resistência ou manipulação.

3. Buscar Apoio Externo

Rede de Apoio: Reunir amigos e familiares que compreendem a situação e podem oferecer suporte emocional e prático. Não tente explicar essa condição a pessoas que não entendem ou que também estão aprisionadas na rede de controle do narcisista. 

Aconselhamento Profissional: Procurar ajuda de um terapeuta ou conselheiro especializado em abuso emocional e relações tóxicas, em alguns casos extremos, a pessoa vai precisar de ajuda profissional. 

4. Desenvolver Autonomia Emocional

Fortalecimento da Autoestima: Trabalhar no desenvolvimento da autoestima e autoaceitação, reduzindo a dependência emocional do abusador. Distanciamento é necessário, inclusive exclusão dos contatos por redes sociais. 

Práticas de Autocuidado: Implementar práticas de autocuidado que promovam o bem-estar emocional e físico.

5. Considerar o Distanciamento

Distanciamento Emocional: Reduzir a proximidade emocional e a dependência do abusador, limitando o impacto de suas ações.

Corte de Laços: Em casos extremos, considerar cortar completamente os laços com o abusador, se a relação for insustentável e prejudicial.

O abuso emocional por narcisistas ou psicopatas dentro de círculos familiares e de amizade é uma realidade dolorosa e complexa. Reconhecer o abuso, estabelecer limites, buscar apoio e desenvolver autonomia emocional são passos cruciais para lidar com essa situação. É importante lembrar que cada pessoa merece relações saudáveis e respeitosas, e buscar ajuda e proteção é um direito fundamental.

A fé cristã oferece diversos ensinamentos e práticas que podem ajudar uma pessoa a se libertar da dependência emocional, especialmente em contextos abusivos. A figura de Jesus e seus ensinamentos é a fonte mais poderosa de cura e libertação. Aqui estão algumas maneiras pelas quais a fé em Jesus pode ajudar uma pessoa a se libertar da dependência emocional:

1. Identidade em Cristo

Valor e Dignidade: Jesus ensina que cada pessoa é amada incondicionalmente por Deus e tem um valor inestimável. Compreender essa verdade vai ajudar a fortalecer a autoestima e o senso de dignidade pessoal.

Nova Identidade: A verdade de Jesus destaca que, ao aceitar Cristo, os crentes recebem uma nova identidade como filhos e filhas de Deus (João 1:12). Isso coloca a pessoa a se ver como valiosa e amada, independentemente de suas circunstâncias.

2. Ensinamentos sobre Amor e Respeito

Amor Próprio e ao Próximo: Jesus ensina e te capacita a amar ao próximo como a si mesmo (Marcos 12:31). Esse princípio enfatiza a importância do amor próprio, que é essencial para estabelecer limites saudáveis e evitar relações abusivas.

Respeito e Igualdade: Jesus tratou todos com respeito e dignidade, desafiando as normas sociais de seu tempo. Seguir seu exemplo pode inspirar a busca por relações baseadas no respeito mútuo.

3. Libertação e Cura

Cura Emocional e Espiritual: Jesus é frequentemente referido como o "Grande Médico" e muitos relatos nos Evangelhos descrevem sua obra de cura física e emocional. A oração e a busca por cura espiritual são poderosas ferramentas de libertação.

Perdão e Renovação: Jesus oferece perdão e um novo começo (2 Coríntios 5:17). Esse ensinamento pode ajudar a pessoa a se libertar da culpa e da vergonha, promovendo um processo de renovação e restauração emocional.

4. Comunidade de Fé

Suporte da Igreja: Fazer parte de uma comunidade cristã pode oferecer suporte emocional e espiritual. A comunhão com outros crentes pode proporcionar um ambiente de encorajamento e apoio.

Aconselhamento Cristão: Buscar aconselhamento com líderes religiosos ou conselheiros cristãos pode ajudar a pessoa a lidar com suas lutas emocionais à luz dos ensinamentos bíblicos.

5. Relação Pessoal com Deus

Oração e Meditação: A oração e a meditação nas Escrituras podem fortalecer a relação pessoal com Deus, proporcionando paz, orientação e força para superar desafios emocionais.

Dependência de Deus: Em vez de depender de outros seres humanos para validação e amor, a fé ensina a confiar e depender de Deus, que é uma fonte inabalável de amor e apoio (Salmos 46:1).

6. Exemplo de Jesus

Serviço e Sacrifício: O exemplo de Jesus de serviço e sacrifício pode inspirar a pessoa a viver de maneira altruísta, encontrando propósito e satisfação em servir aos outros.

Confrontação do Mal: Jesus confrontou o mal e a injustiça com coragem. Seguir seu exemplo pode encorajar a pessoa a resistir a abusos e buscar justiça e verdade. Jesus disponibiliza uma graça para que você consiga romper em ousadia e não mais aceitar a escravidão do abuso emocional, 

A fé em Jesus Cristo pode ser uma fonte de profunda transformação e libertação para aqueles que sofrem de dependência emocional. Ao aprender e aplicar os ensinamentos de Jesus, buscar uma relação íntima com Deus, e encontrar apoio na comunidade de fé, uma pessoa pode encontrar a força e a coragem necessárias para superar a dependência e viver uma vida plena e livre.

Se você precisa de ajuda, pode nos procurar!!

Podemos lhe ajudar a ser livre dessa prisão

Deus vos abençoe 

Leonardo Lima Ribeiro 

domingo, 14 de julho de 2024

A busca da verdade e o uso do bom senso na vida cristã(18)

(Worms, Alemanha)

Discernimento e Profecia: A Busca pela Verdade e a Orientação do Espírito Santo na Comunidade Cristã

O tema do discernimento e da busca pela verdade espiritual é central na vida cristã. Muitas vezes, encontramos diferentes interpretações e práticas dentro da comunidade cristã, levando a debates sobre o que é considerado verdade absoluta e o que é relativo. A questão do filtro através do qual interpretamos a Bíblia e recebemos orientações do Espírito Santo é crucial para manter a unidade e a edificação do corpo de Cristo.

A Importância do Filtro Espiritual

1. A Verdade Absoluta no Espírito

No âmbito espiritual, a verdade é considerada absoluta, uma vez que é eterna e imutável, conforme afirmado na Bíblia. A unidade no Espírito é essencial para a verdadeira comunhão entre os crentes, enquanto a relatividade da mente humana pode levar a divisões e conflitos.

"O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras jamais passarão." (Mateus 24:35)

2. A Relatividade da Mente Humana

Enquanto estamos na carne e usamos nosso entendimento humano, tudo se torna relativo. Nossas percepções, interesses e preconceitos influenciam a forma como interpretamos as Escrituras e entendemos a vontade de Deus.

"Porque agora vemos como em espelho, obscuramente; então veremos face a face; agora conheço em parte, então conhecerei plenamente, como também sou plenamente conhecido." (1 Coríntios 13:12)

3. O Papel do Espírito Santo

O Espírito Santo é o guia para toda a verdade. Ele nos ajuda a discernir e entender as Escrituras de forma correta, além de nos revelar a vontade de Deus em situações específicas que não estão explicitamente descritas na Bíblia.

"Mas, quando vier aquele Espírito da verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir." (João 16:13)

Práticas Espirituais e a Unidade

4. Oração e Jejum

A oração e o jejum são práticas espirituais fundamentais para buscar discernimento e quebrantamento diante de Deus. Elas ajudam a superar nossas limitações humanas e a receber a orientação divina.

"E ele lhes disse: Esta casta não pode sair com coisa alguma, a não ser com oração e jejum." (Marcos 9:29)

5. Interpretação da Profecia

A profecia é uma forma pela qual Deus pode falar diretamente aos crentes. No entanto, é importante discernir se uma profecia é genuína e se está alinhada com a Palavra de Deus.

"Amados, não creiais a todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus; porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo." (1 João 4:1)

6. Fruto do Espírito

A evidência de uma vida guiada pelo Espírito Santo é o fruto que ela produz. O fruto do Espírito é uma confirmação da verdade e da presença de Deus na vida do crente.

"Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança." (Gálatas 5:22-23)

O Desafio da Unidade na Diversidade

7. Respeito às Diferentes Doutrinas

Dentro do corpo de Cristo, existem várias doutrinas e práticas. Respeitar essas diferenças enquanto busca-se a unidade no Espírito é um desafio contínuo. É fundamental ter um coração aberto para aprender e discernir o que é de Deus.

"Suportando-vos uns aos outros em amor, procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz." (Efésios 4:2-3)

8. Evitar Julgamentos Prematuros

Evitar julgar precipitadamente as práticas e crenças dos outros é crucial. Devemos buscar o discernimento e a sabedoria de Deus antes de emitir qualquer julgamento.

"Não julgueis, para que não sejais julgados." (Mateus 7:1)

9. Buscar a Verdade com Humildade

A busca pela verdade deve ser feita com humildade, reconhecendo nossas limitações e a necessidade da orientação divina.

"Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará." (Tiago 4:10)

A caminhada cristã envolve uma busca contínua pela verdade e pela orientação do Espírito Santo. Manter a unidade no Espírito, respeitar as diferentes doutrinas e praticar a humildade são fundamentais para uma vida espiritual saudável e edificante. A verdadeira sabedoria e discernimento vêm de uma vida entregue ao Espírito Santo e à Palavra de Deus.

"Toda a Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça." (2 Timóteo 3:16)

Discernimento Espiritual e Maturidade na Vida Cristã

O discernimento espiritual e a maturidade são temas essenciais para a vida cristã. A compreensão e a prática desses conceitos são fundamentais para a transformação do homem natural para o espiritual, refletindo a verdadeira vida de Deus (Zoe) dentro de nós. Este texto busca explorar a importância de distinguir entre doutrinas humanas e a vida espiritual autêntica, bem como os desafios da maturidade espiritual.

Doutrinas Humanas versus Vida Espiritual

1. Aplicação das Doutrinas

Uma doutrina pode ser avaliada pela sua capacidade de transformar a vida de uma pessoa. Se uma doutrina não consegue transformar o homem natural para o espiritual e transmitir a vida de Deus, ela pode ser considerada uma doutrina humana, baseada em conhecimento e vaidade da carne.

"Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente." (1 Coríntios 2:14)

2. Vida de Deus (Zoe) versus Conhecimento Humano

A verdadeira vida espiritual (Zoe) é transmitida pelo Espírito Santo e não apenas pelo conhecimento adquirido. O conhecimento humano é limitado e, muitas vezes, alimenta a vaidade e o orgulho. A vida espiritual, por outro lado, é uma manifestação da presença de Deus dentro de nós.

"O ladrão não vem senão para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância." (João 10:10)

O Processo de Maturidade Espiritual

3. Reconhecimento da Própria Ignorância

Um sinal de maturidade espiritual é reconhecer que, por mais que aprendamos, ainda temos muito a descobrir. A humildade em admitir nossa própria ignorância é um passo crucial para o crescimento espiritual.

"Se alguém pensa que sabe alguma coisa, ainda não sabe como convém saber." (1 Coríntios 8:2)

4. Capacidade de Arrependimento e Confissão

A maturidade também envolve a capacidade de reconhecer e confessar nossos erros, pedir perdão e procurar a reconciliação com aqueles que prejudicamos. Este ato de humildade e honestidade reflete uma vida transformada pelo Espírito.

"Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos." (Tiago 5:16)

5. Transparência e Honestidade no Testemunho

Ser transparente e honesto sobre nossas falhas e a graça de Deus em nossas vidas é fundamental. Um testemunho genuíno não busca glorificar a si mesmo, mas sim mostrar a misericórdia e o poder transformador de Deus.

"Portanto, confessai os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para que sejais curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo." (Tiago 5:16)

Desafios da Maturidade e Unidade na Comunidade Cristã

6. Relativismo versus Verdade Absoluta

O relativismo surge quando nos baseamos em nossos entendimentos humanos. No entanto, a verdade absoluta é encontrada no Espírito e na Palavra de Deus, que é eterna e imutável.

"Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade." (João 17:17)

7. Defesa de Doutrinas versus Centralidade de Cristo

Muitos cristãos defendem suas doutrinas específicas em vez de se focarem em Jesus Cristo. A centralidade de Cristo deve ser o foco principal, superando divisões doutrinárias.

"Pois decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado." (1 Coríntios 2:2)

8. Coragem e Sabedoria para Posicionar-se na Fé

A maturidade espiritual também envolve a coragem de se posicionar na fé, mesmo diante de possíveis perdas ou rejeições sociais. Agir com sabedoria significa manter a integridade e os princípios da fé, mesmo em situações adversas.

"Porque Deus não nos deu o espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação." (2 Timóteo 1:7)

9. Integridade e Ética Cristã

A sabedoria inclui bom senso, educação moral, ética, idoneidade e integridade. Esses valores refletem uma vida guiada pelo Espírito e são essenciais para um testemunho cristão autêntico.

"Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus." (Mateus 5:8)

A jornada para a maturidade espiritual é contínua e exige discernimento, humildade e uma busca constante pela verdade no Espírito. A verdadeira vida cristã é marcada pela transformação interior, refletindo a vida de Deus em nós e através de nós. Manter a centralidade de Cristo, agir com coragem e sabedoria, e viver com integridade são passos fundamentais para crescer na fé e na comunhão com Deus e com os irmãos.

"E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus." (Romanos 12:2)

O Valor dos Princípios Cristãos na Vida Pessoal e Comunitária

A vida cristã vai além de rituais religiosos e dogmas institucionais. Ela envolve a vivência de princípios fundamentais que se refletem em nossas ações diárias e em como tratamos os outros. Este texto busca explorar a importância de seguir princípios cristãos, o impacto de sistemas eclesiásticos na vida dos fiéis, e a necessidade de discernimento e bom senso na aplicação desses princípios.

Princípios Cristãos e a Prática da Fé

1. Princípios Versus Religião

Os princípios cristãos transcendem as práticas religiosas. Seguir a Cristo não é sobre aderir a uma religião, mas sobre viver de acordo com os ensinamentos de Jesus e aplicar esses princípios em todas as áreas da vida.

"E a religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e guardar-se da corrupção do mundo." (Tiago 1:27)

2. Sistema Eclesiástico e Mentalidade

Enquanto as igrejas locais e seus líderes desempenham um papel importante no cuidado e pastoreio das pessoas, é crucial distinguir entre a estrutura organizacional e a mentalidade sistêmica que pode aprisionar os fiéis em padrões rígidos e muitas vezes desnecessários.

"O espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas novas aos quebrantados, enviou-me a curar os quebrantados de coração, a proclamar liberdade aos cativos e a abertura de prisão aos presos." (Isaías 61:1)

3. Comunhão e Relacionamentos

O verdadeiro objetivo de um local de culto deve ser promover a comunhão e o fortalecimento dos relacionamentos entre os irmãos, não a imposição de cargas pesadas e regras que limitam a liberdade em Cristo.

"E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações." (Atos 2:42)

Desafios e Práticas da Comunidade Cristã

4. Voluntariado e Exigências Excessivas

Impor horários rígidos e responsabilidades excessivas sobre os membros da igreja, especialmente quando possuem outras obrigações familiares e profissionais, pode ser prejudicial e criar um ambiente de sobrecarga e esgotamento.

"Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei." (Mateus 11:28)

5. Assistência Mútua e Anonimato

Ajudar os irmãos necessitados de maneira prática e muitas vezes anônima é uma expressão genuína do amor de Cristo. Este tipo de ação reflete a verdadeira essência da comunidade cristã, onde as necessidades dos outros são colocadas à frente das nossas.

"Dá a quem te pedir, e não voltes as costas ao que quiser que lhe emprestes." (Mateus 5:42)

Doutrina de Cristo e Maturidade Espiritual

6. Doutrina de Cristo

A verdadeira doutrina de Cristo se concentra no amor, na graça e na misericórdia. Ela nos chama a agir com compaixão e justiça, refletindo o caráter de Cristo em nossas vidas.

"E a sua doutrina não era dele, mas daquele que o enviou." (João 7:16)

7. Disputas Doutrinárias e Bom Senso

As disputas sobre questões doutrinárias menores podem ser prejudiciais e desviam o foco da verdadeira essência da fé. O bom senso e a humildade são essenciais para manter a unidade e o amor entre os irmãos.

"E rejeita as questões loucas, e sem instrução, sabendo que produzem contendas." (2 Timóteo 2:23)

8. Generosidade e Honra

A generosidade e a honra aos líderes espirituais são princípios bíblicos importantes. No entanto, isso deve ser feito com um coração sincero e sem imposição. Cada um deve agir de acordo com sua convicção e entendimento da Palavra.

"Os presbíteros que governam bem sejam considerados dignos de duplicada honra, especialmente os que se afadigam na palavra e no ensino." (1 Timóteo 5:17)

A vida cristã é um chamado para viver de acordo com os princípios de Cristo, que incluem amor, graça, compaixão, generosidade e humildade. É necessário discernimento para distinguir entre tradições humanas e a verdadeira doutrina de Cristo, buscando sempre agir com bom senso e integridade. A comunidade cristã deve ser um lugar de apoio mútuo, onde cada um se preocupa genuinamente com o bem-estar do outro, refletindo o amor de Deus em todas as suas ações.

"Porque o reino de Deus não consiste em palavras, mas em poder." (1 Coríntios 4:20)

O Verdadeiro Significado de Congregação e Comunidade Cristã

A congregação e a prática da fé cristã são aspectos centrais para muitos crentes. No entanto, a maneira como essas práticas são vividas pode variar significativamente. Este texto explora a importância de congregar, a sensibilidade ao julgar os outros, e como o verdadeiro discipulado deve ser refletido em ações práticas e compassivas.

A Essência da Congregação

1. Diversidade nas Formas de Congregação

A congregação pode assumir muitas formas: algumas pessoas frequentam igrejas várias vezes por semana, outras se reúnem em pequenos grupos caseiros, enquanto algumas podem preferir uma abordagem mais individual ou informal.

"Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles." (Mateus 18:20)

É importante não julgar aqueles que não congregam da maneira tradicional. Muitos possuem feridas e traumas relacionados a experiências passadas em igrejas. Chamar essas pessoas de "desigrejadas" ou "rebeldes" pode aprofundar suas mágoas e afastá-las ainda mais da comunhão cristã.

3. Comunhão Significativa

Visitar e compartilhar a palavra de Deus de maneira pessoal e compassiva pode ser mais útil do que criticar ou impor julgamentos. Este tipo de comunhão demonstra o verdadeiro amor de Cristo e pode ser um meio poderoso de cura e restauração.

"E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras." (Hebreus 10:24)

4. Reflexão e Autoavaliação

Refletir sobre nossas ações e buscar a orientação do Espírito Santo para corrigir nossos erros é essencial para o crescimento espiritual. A prática constante de autoavaliação nos ajuda a manter a humildade e a melhorar nossas interações com os outros.

"Examinai-vos a vós mesmos, se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos." (2 Coríntios 13:5)

5. Ação Prática e Discreta

Ajudar os outros de maneira prática e discreta, sem alarde ou necessidade de reconhecimento, é uma expressão genuína do amor de Cristo. Estas ações refletem uma fé viva e atuante, focada no bem-estar do próximo.

"Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão." (Mateus 6:2)

6. Sensibilidade e Discrição

A prática de ajudar deve ser feita com sensibilidade e discrição, evitando inquéritos ou julgamentos sobre a situação financeira ou pessoal do necessitado. A ajuda deve ser oferecida com amor e compaixão, refletindo o caráter de Cristo.

"E se deres aos pobres, o que deres, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita." (Mateus 6:3)

Desafios na Vida Comunitária

7. Evitar Fofocas e Intromissões

A curiosidade e a fofoca são prejudiciais e não contribuem para o verdadeiro cuidado com o próximo. Cuidar da vida dos outros deve ser feito de maneira responsável e respeitosa, evitando intromissões desnecessárias e focando no apoio genuíno.

"Não andeis inquietos por coisa alguma; antes, as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças." (Filipenses 4:6)

8. Expressar o Amor de Cristo

Expressar o amor de Cristo de maneira prática, como ajudar financeiramente sem necessidade de reconhecimento, é um testemunho poderoso. Estas ações mostram que nossa fé não é apenas teórica, mas vivida e praticada no dia a dia.

"Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade." (1 João 3:18)

A verdadeira prática da fé cristã envolve mais do que rituais religiosos e dogmas. É um chamado para viver de acordo com os princípios de Cristo, expressando amor, compaixão, generosidade e humildade em todas as nossas ações. Congregação e comunidade devem ser espaços de apoio mútuo, onde cada um se preocupa genuinamente com o bem-estar do outro. O bom senso, a sensibilidade e a discrição são essenciais para criar um ambiente onde o amor de Cristo possa ser verdadeiramente vivido e experimentado.

"Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus." (1 Coríntios 10:31)

A prática do evangelho transcende rituais e dogmas, manifestando-se nas interações diárias e na maneira como tratamos aqueles ao nosso redor. Este texto explora como o amor de Cristo pode ser expressado na vida cotidiana, enfatizando o bom senso, a paciência e a aplicação prática do evangelho.

A Importância do Bom Senso

1. Definição de Bom Senso no Contexto Cristão

O bom senso envolve agir de maneira prudente e equilibrada, considerando as necessidades e circunstâncias dos outros. No contexto cristão, é a capacidade de discernir como aplicar os ensinamentos de Cristo de forma prática e amorosa, balanceando teoria com realidade.

"A sabedoria que vem do alto é antes de tudo pura; depois, pacífica, amável, compreensível, cheia de misericórdia e de bons frutos, imparcial e sincera." (Tiago 3:17)

2. Paciência e Tolerância

Manter o bom senso também significa reconhecer que não teremos paciência para tudo, mas esforçamo-nos para agir com tolerância e compaixão. A paciência é uma virtude que deve ser desenvolvida, pois a verdadeira paciência e domínio próprio são efeitos da manifestação do fruto do Espírito.

"Com toda a humildade e mansidão, com paciência, suportando-vos uns aos outros em amor." (Efésios 4:2)

3. A Relevância das Relações Pessoais

As opiniões sobre pregadores distantes ou figuras públicas são menos importantes do que nossas interações com as pessoas que encontramos diariamente. O verdadeiro testemunho cristão é como nos comportamos com aqueles mais próximos a nós.

"Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus." (Mateus 5:16)

4. Exemplos de Expressão do Evangelho

Tratar a esposa e os filhos com amor e respeito, demonstrando paciência e compreensão nas situações do dia a dia, ser um vizinho amigável e prestativo, ajudando quando necessário e sendo uma presença positiva e interagir com o padeiro, o caixa do supermercado e colegas de trabalho de maneira cortês e respeitosa.

"E, tudo quanto fizerdes, fazei-o de coração, como ao Senhor, e não aos homens." (Colossenses 3:23)

A Incontestabilidade do Amor de Cristo

5. Amor de Cristo como Prova Incontestável

A presença ou ausência do amor de Cristo em nossa vida é inquestionável. Ele deve ser evidente em nossas ações e comportamentos, tornando-se uma prova viva do evangelho.

"Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros." (João 13:35)

6. Crescimento e Reflexão Contínuos

Mesmo quando falhamos, a reflexão e a busca pela orientação do Espírito Santo nos ajudam a crescer. Reconhecer nossos erros e buscar melhorias é um processo contínuo de desenvolvimento espiritual.

"E o Deus de toda a graça, que em Cristo Jesus vos chamou à sua eterna glória, depois de haverdes sofrido um pouco, ele mesmo vos há de aperfeiçoar, confirmar, fortalecer e fundamentar." (1 Pedro 5:10)

O evangelho deve ser vivido e expressado diariamente nas pequenas interações e atos de bondade. O bom senso, a paciência e o amor são essenciais para que possamos manifestar a luz de Cristo ao nosso redor. Quando permitimos que o amor de Cristo seja evidente em nossa vida, não há necessidade de argumentos ou defesas – ele se torna uma prova incontestável de nossa fé.

"Portanto, sede imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo vos amou e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave." (Efésios 5:1-2)

Compartilhe este texto com outros se você acredita que ele pode ajudar no crescimento espiritual. Juntos, podemos amadurecer e aprender a caminhar lado a lado, superando nossas diferenças humanas e focando no que realmente importa: expressar o amor de Cristo em nossas vidas. Que Deus abençoe a todos.

Deus vos abençoe 

Leonardo Lima Ribeiro 




sábado, 13 de julho de 2024

O Poder das Crenças: Vivendo pela Fé em Cristo(L6)

 

(Antiga base americana em Schweinfurt, Alemanha)

Você é o que você crê!!!
Você vive o que você crê!!!
O que você está vivendo??

Essas interrogações tocam em aspectos profundos da relação entre crenças pessoais, identidade e comportamento. Para explorar essa ideia com profundidade, é necessário considerar vários níveis de análise, incluindo filosofia, psicologia e espiritualidade.

1. O Poder das Crenças
Identidade e Autopercepção:
As crenças formam a base da nossa identidade. Elas moldam como nos vemos e como entendemos nosso lugar no mundo. Crenças profundas sobre nós mesmos, como "sou uma pessoa capaz" ou "sou merecedor de amor", influenciam diretamente nossa autoestima e autoconfiança.

Identidade e Autopercepção no Evangelho
Nova Identidade em Cristo:
No Evangelho, os cristãos são chamados a reconhecer sua nova identidade em Cristo. Versículos como 2 Coríntios 5:17 dizem: "Se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas." Essa crença transforma a autopercepção dos fiéis, ajudando-os a ver-se como seres renovados e redimidos.

A fé no Evangelho ensina que os crentes são filhos de Deus. Em João 1:12, lemos: "Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber: aos que creem no seu nome." Essa crença aprofunda a autopercepção de valor e dignidade dos cristãos, pois se veem como amados e aceitos pelo Criador.

O Evangelho enfatiza que o amor de Deus é incondicional e que todos são merecedores desse amor através da fé em Jesus Cristo. Romanos 5:8 declara: "Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores." Essa crença fortalece a autoestima dos fiéis, lembrando-os de que são profundamente amados e valiosos aos olhos de Deus.

A Influência da Fé na Autoestima e Autoconfiança
Autoestima Através da Graça:
A fé no Evangelho ensina que a autoestima não depende das realizações pessoais, mas da graça de Deus. Efésios 2:8-9 afirma: "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie." Essa crença libera os cristãos da pressão de provar seu valor através de ações, fortalecendo sua autoestima baseada no amor incondicional de Deus.

A fé no Evangelho encoraja os crentes a confiar em Deus em vez de se apoiarem apenas em suas próprias forças. Filipenses 4:13 diz: "Posso todas as coisas naquele que me fortalece." Essa crença infunde autoconfiança, sabendo que, com a ajuda de Deus, eles podem superar desafios e dificuldades.

As crenças baseadas no Evangelho moldam como os cristãos vivem suas vidas diárias. A fé em Jesus Cristo e nas promessas de Deus orienta suas ações, decisões e interações com os outros. Isso inclui amar o próximo, perdoar, buscar a justiça e viver com integridade.

A crença na transformação contínua através do Espírito Santo é central no Evangelho. Romanos 12:2 instrui: "E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente." Essa crença promove o crescimento espiritual e a transformação pessoal, encorajando os cristãos a se tornarem cada vez mais semelhantes a Cristo.

A fé no Evangelho tem um impacto profundo na identidade e autopercepção dos cristãos. Crenças sobre serem novas criações em Cristo, filhos amados de Deus e merecedores de Seu amor incondicional moldam sua autoestima e autoconfiança. Viver de acordo com essas crenças transforma suas vidas diárias, guiando suas ações e promovendo um crescimento espiritual contínuo. Assim, a fé no Evangelho não apenas define quem são, mas também como vivem suas vidas, refletindo a verdade de que "você é o que você crê e você vive o que você crê."

Nossas crenças não apenas definem quem somos, mas também como percebemos o mundo ao nosso redor. Elas funcionam como lentes através das quais interpretamos eventos e situações. Por exemplo, alguém que acredita que o mundo é um lugar perigoso pode interpretar situações neutras como ameaçadoras, enquanto alguém com uma visão mais positiva pode ver as mesmas situações como oportunidades.

2. Crenças e Comportamento
Ação e Decisão:
As crenças influenciam diretamente nossas ações e decisões. Se acreditamos que somos capazes de alcançar nossos objetivos, estamos mais propensos a tomar medidas proativas e persistir diante de desafios. Em contraste, crenças limitantes, como "não sou bom o suficiente", podem nos paralisar e nos impedir de perseguir nossos sonhos.

Autossabotagem:
Crenças negativas ou limitantes podem levar à autossabotagem. Por exemplo, se alguém acredita que não merece sucesso, pode inconscientemente agir de maneiras que minam suas chances de sucesso, como procrastinar ou evitar responsabilidades.

3. Vivendo Suas Crenças
Coerência Interna:
Viver de acordo com nossas crenças cria uma sensação de coerência interna e integridade. Quando nossas ações estão alinhadas com nossas crenças, sentimos que estamos sendo fiéis a nós mesmos, o que pode levar a uma maior satisfação e felicidade.

Conflito Interno:
Quando há uma discrepância entre o que acreditamos e como agimos, pode surgir um conflito interno. Este conflito pode se manifestar como estresse, ansiedade ou uma sensação de falta de autenticidade. Por exemplo, alguém que valoriza a honestidade, mas frequentemente mente, pode experimentar grande desconforto emocional.

4. Reflexão e Crescimento
Autoconhecimento:
Para entender o que estamos vivendo, é fundamental refletir sobre nossas crenças e examinar como elas influenciam nossa vida. Perguntas como "O que eu realmente acredito sobre mim mesmo?", "Essas crenças são verdadeiras ou úteis?" e "Como minhas crenças estão moldando minhas ações?" podem ajudar nesse processo.

No contexto da fé no Evangelho, a transformação de crenças é um processo espiritual e psicológico que envolve a renovação da mente e do coração, alinhando-as com as verdades bíblicas. A transformação de crenças limitantes ou prejudiciais, vistas à luz da fé, se torna um caminho para uma vida mais plena e em conformidade com os ensinamentos de Cristo. Vamos explorar como técnicas como reestruturação cognitiva, terapia, práticas de mindfulness e maior conscientização e reflexão se relacionam com a fé no Evangelho.

Transformação de Crenças no Contexto do Evangelho
Reestruturação Cognitiva e Renovação da Mente:
A reestruturação cognitiva é uma técnica da psicologia que envolve identificar e modificar pensamentos e crenças negativas. Na fé cristã, isso se relaciona com a instrução bíblica de renovar a mente. Romanos 12:2 diz: "E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus."

Aplicação na Fé:
Através da reestruturação cognitiva, os crentes podem substituir crenças limitantes (por exemplo, "não sou bom o suficiente") por verdades bíblicas (como "sou uma nova criação em Cristo" - 2 Coríntios 5:17). Essa prática ajuda a alinhar a mente com a verdade de Deus, promovendo uma transformação profunda e duradoura.

A terapia pode ser um meio poderoso para explorar e transformar crenças prejudiciais, oferecendo um espaço seguro para reflexão e cura emocional. A fé no Evangelho reconhece a importância da cura integral, que inclui mente, corpo e espírito, e isso é completamente possível através das práticas espirituais, principalmente pela meditação nas escrituras. 

Aplicação na Fé:
Cristãos podem buscar aconselhamento pastoral ou terapia baseada na fé para lidar com questões emocionais e espirituais. Isaías 61:1 fala sobre a missão de Cristo de "curar os quebrantados de coração" e "proclamar liberdade aos cativos", refletindo a busca por cura completa que a terapia pode apoiar em conjunto com a fé.

Mindfulness envolve estar presente no momento e observar os próprios pensamentos sem julgamento. No contexto cristão, práticas de meditação na palavra e oração são efetivos meios de alcançar uma maior consciência espiritual.

A meditação cristã e a oração contemplativa ajudam os crentes a focar suas mentes em Deus e em Suas promessas. Filipenses 4:8 exorta: "Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai." Essas práticas ajudam a substituir pensamentos negativos por reflexões centradas em Deus.

Maior Conscientização e Reflexão:
Reflexão e autoexame são cruciais para identificar crenças limitantes e prejudiciais. A fé cristã encoraja a introspecção à luz da Palavra de Deus para promover crescimento e transformação espiritual.

A Bíblia incentiva os crentes a examinarem a si mesmos e suas vidas regularmente. 2 Coríntios 13:5 diz: "Examinai-vos a vós mesmos, se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos." Reflexões baseadas na Escritura ajudam os cristãos a identificar áreas onde suas crenças não estão alinhadas com a verdade de Deus e a buscar transformação.

A transformação de crenças no contexto da fé no Evangelho envolve uma renovação contínua da mente e do coração, alinhando-os com as verdades bíblicas. Técnicas de reestruturação cognitiva, terapia, práticas de mindfulness e maior conscientização e reflexão são todas aplicáveis ao crescimento espiritual cristão. Ao substituir crenças limitantes por verdades bíblicas e ao buscar cura e renovação espiritual, os crentes podem experimentar uma vida mais plena e em conformidade com os ensinamentos de Cristo. Assim, a transformação de crenças é não apenas um processo psicológico, mas também uma jornada espiritual profundamente enraizada na fé.

Prática Consciente:
Viver de acordo com nossas crenças mais positivas e construtivas requer prática consciente. Isso pode incluir estabelecer metas alinhadas com nossos valores, cultivar hábitos que reflitam nossas crenças e constantemente avaliar e ajustar nossas ações para garantir que estamos vivendo de forma autêntica.

5. O Impacto na Vida Prática
Relações Pessoais:
Nossas crenças influenciam como nos relacionamos com os outros. Crenças sobre confiança, amor, e comunicação moldam nossas interações e a qualidade de nossos relacionamentos. Por exemplo, acreditar na importância da misericórdia pode levar a interações mais compassivas e compreensivas, tudo isso é possível através da iluminação da consciência de nova criação que recebemos em Cristo.

Crenças sobre nossas capacidades e o que é possível alcançar influenciam nossa trajetória profissional. Crenças fortalecedoras, como "posso aprender e crescer", podem abrir portas para o desenvolvimento e sucesso, enquanto crenças limitantes podem restringir nosso potencial.

Nossas crenças têm um impacto profundo em nosso bem-estar emocional. Crenças positivas sobre nós mesmos e o mundo podem promover resiliência e otimismo, enquanto crenças negativas podem contribuir para estados de ansiedade e depressão, principalmente através da consciência de que somos amados por Cristo incondicionalmente, e assim, somos filhos de um Deus que é pai.

"Você é o que você crê. Você vive o que você crê. O que você está vivendo?" nos convida a uma profunda reflexão sobre a interconexão entre nossas crenças, identidade e comportamento. Ao examinar e transformar nossas crenças, podemos alinhar nossas ações com nossos valores mais elevados, levando a uma vida mais autêntica, satisfatória e plena.

Romanos 12:2 "E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus."

Efésios 4:22-24 "Que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano; e vos renoveis no espírito do vosso entendimento; e vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade."

Isaías 61:1 "O Espírito do Senhor DEUS está sobre mim, porque o SENHOR me ungiu para pregar boas-novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos e a abertura de prisão aos presos."

Mateus 11:28-30 "Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve."

Filipenses 4:8 "Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai."

Salmo 1:2 "Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite."

2 Coríntios 13:5 "Examinai-vos a vós mesmos, se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não sabeis quanto a vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados."

Salmo 139:23-24 "Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos; e vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno."
Nova Identidade em Cristo

2 Coríntios 5:17 "Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo."

Gálatas 2:20 "Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim."

João 1:12 "Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber: aos que creem no seu nome."

Romanos 8:16-17 "O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e co-herdeiros de Cristo: se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados."

1. Viver pela Fé
Transformação Pessoal:
Viver pela fé em Jesus Cristo tem sido uma transformação profunda e contínua para mim. Ao longo dos anos, minhas crenças e palavras moldaram minha realidade, refletindo o poder da fé para transformar vidas. Em 2 Coríntios 5:17, Paulo escreve: "Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo." Isso significa que, ao viver pela fé, experimento uma renovação constante, deixando para trás velhas maneiras de viver e adotando uma nova vida em Cristo.

Confiança na Provisão Divina:
Andar pela fé também significa confiar plenamente na provisão e nas promessas de Deus. Hebreus 11:1 define a fé como "a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem." Viver pela fé implica acreditar que Deus é fiel para cumprir Suas promessas, mesmo quando as circunstâncias parecem adversas.

2. A Comunidade de Fé
Caminhar com Quem Crê:
A importância de estar em comunhão com outros que compartilham a mesma fé é enfatizada em várias partes da Bíblia. Hebreus 10:24-25 diz: "E consideremo-nos uns aos outros, para nos incentivarmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas encorajemo-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês veem que se aproxima o Dia." A comunidade de fé oferece apoio, encorajamento e responsabilidade, fortalecendo minha caminhada espiritual.

Caminhar com outros crentes também promove a unidade e o amor dentro do corpo de Cristo. Efésios 4:3-6 fala sobre "procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz. Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos vós." A fé compartilhada cria um vínculo forte entre nós, permitindo que cresçamos juntos em amor e serviço.

3. Plenitude da Salvação em Cristo
Salvação Integral:
Minha fé em Jesus Cristo não se limita apenas à salvação da alma, mas abrange a salvação integral do ser humano. Isso inclui cura, libertação, provisão e paz. Em João 10:10, Jesus disse: "Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância." A salvação em Cristo oferece uma vida plena e abundante, que vai além da mera sobrevivência, proporcionando uma existência rica em propósito e significado.

Crer na obra completa de Jesus Cristo significa reconhecer que Ele não apenas me salvou do pecado, mas também me redimiu de toda maldição e condenação. Gálatas 3:13 diz: "Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro." Esta redenção abrange todas as áreas da minha vida, trazendo liberdade e restauração.

A salvação em Cristo também envolve um processo contínuo de santificação. Filipenses 2:12-13 nos exorta a "desenvolver a nossa salvação com temor e tremor; porque é Deus quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade." Viver pela fé inclui permitir que o Espírito Santo opere em mim, transformando-me à imagem de Cristo e guiando-me em meu crescimento espiritual.

4. Manifestação da Fé
Falar e Crer:
Há um poder significativo em falar o que se crê. Marcos 11:23 diz: "Porque em verdade vos digo que qualquer que disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar; e não duvidar em seu coração, mas crer que se fará aquilo que diz, tudo o que disser lhe será feito." Minhas palavras, quando alinhadas com a fé, têm o poder de moldar minha realidade e trazer à existência as promessas de Deus.

A fé verdadeira é acompanhada por ações e obediência. Tiago 2:17 afirma: "Assim também a fé, se não tiver obras, é morta em si mesma." Viver pela fé implica não apenas crer nas promessas de Deus, mas também agir de acordo com essas crenças, obedecendo aos Seus mandamentos e seguindo Sua orientação afinal, você faz porque creu. 

Eu estou vivendo o que criei e falei por muitos anos, andando pela fé e caminhando com quem crê como eu. Essa jornada reflete uma vida transformada e enraizada na fé em Jesus Cristo. Minha experiência envolve a transformação pessoal, o apoio da comunidade de fé, a experiência da salvação integral e a manifestação da fé através de palavras e ações. Viver pela fé é uma caminhada contínua de crescimento, confiança e obediência, onde a plenitude da obra de Cristo se torna realidade em minha vida diária.

1. Crenças Sobre Saúde
Crer na Doença:
Se você acredita firmemente que é doente, essa crença pode se manifestar em sua vida de várias maneiras. A mente e o corpo estão profundamente conectados, e o que pensamos pode influenciar nosso estado físico. Estudos na área da psicologia e da medicina psicossomática mostram que pensamentos e emoções negativas podem enfraquecer o sistema imunológico e agravar doenças.

A Bíblia nos ensina a ter uma perspectiva de fé sobre nossa saúde. Em Isaías 53:5, é dito: "Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados." Acreditar na cura e na saúde que Jesus nos oferece pode transformar nossa realidade física.

2. Crenças Sobre Trabalho
Crer na Necessidade de Trabalho Árduo:
Se você acredita que precisa trabalhar arduamente para sobreviver, provavelmente encontrará desafios constantes e terá que suar muito para ganhar o pão de cada dia. Essa crença pode levar ao esgotamento, ao estresse e à falta de equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

Embora a Bíblia valorize o trabalho diligente, também fala sobre confiar na provisão de Deus. Em Mateus 6:31-33, Jesus diz: "Portanto, não se preocupem, dizendo: ‘Que vamos comer?’ ou ‘Que vamos beber?’ ou ‘Que vamos vestir?’... Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas." Crer que Deus é o provedor pode trazer paz e descanso em meio ao trabalho.

3. Crenças Sobre Prosperidade
Crer na Pobreza:
Se você acredita que é pobre e que nunca terá muitas coisas, essa crença pode se tornar uma profecia autorrealizável. As crenças limitantes sobre finanças podem afetar suas decisões e ações, mantendo você em um ciclo de escassez.

A Bíblia tem muito a dizer sobre prosperidade e a benção de Deus. Em Deuteronômio 28:12, é dito: "O Senhor abrirá o céu, o depósito do seu tesouro, para enviar chuva à sua terra no devido tempo e para abençoar todo o trabalho das suas mãos. Vocês emprestarão a muitas nações, mas de nenhuma tomarão emprestado." Crer na benção e provisão de Deus pode transformar sua perspectiva financeira.

4. Crenças Sobre a Capacidade de Deus
Crer na Limitação de Deus:
Se você acredita que Deus não pode resolver seus problemas, você provavelmente tentará resolver tudo sozinho, o que pode levar a frustração e desespero. Essa crença reflete uma falta de confiança no poder e na soberania de Deus.

A Bíblia nos ensina que Deus é todo-poderoso e capaz de fazer infinitamente mais do que pedimos ou pensamos. Efésios 3:20 diz: "Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, de acordo com o seu poder que atua em nós." Crer no poder de Deus pode trazer paz e esperança, sabendo que Ele está no controle de todas as situações.

Transformando Crenças
Para transformar crenças limitantes, é necessário um processo de renovação da mente e do espírito, alinhando-se com as verdades bíblicas. Aqui estão algumas práticas que podem ajudar:

1. Reflexão e Autoexame:
Examine suas crenças e pergunte a si mesmo se elas estão alinhadas com a verdade de Deus. 2 Coríntios 13:5 exorta: "Examinai-vos a vós mesmos, se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos."

2. Renovação da Mente:
Substitua crenças negativas por verdades bíblicas. Romanos 12:2 diz: "E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus."

3. Confissão de Fé:
Fale a Palavra de Deus sobre sua vida. Provérbios 18:21 diz: "A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto."

4. Comunhão e Suporte:
Cerque-se de pessoas que compartilham a mesma fé e podem encorajá-lo. Hebreus 10:24-25 incentiva: "E consideremo-nos uns aos outros, para nos incentivarmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de reunir-nos como igreja."

As crenças que temos moldam profundamente nossa vida. Acreditar na doença, no trabalho árduo como única forma de sustento, na pobreza ou na limitação de Deus pode limitar nosso potencial e nos manter presos em ciclos negativos. No entanto, ao alinhar nossas crenças com as verdades bíblicas e confiar nas promessas de Deus, podemos experimentar transformação, prosperidade, cura e a intervenção divina em todas as áreas da nossa vida. Viver pela fé é um chamado para renovar nossa mente, confessar a Palavra de Deus e caminhar com outros crentes, experimentando a plenitude da vida que Jesus prometeu.

A sua fé define sua vida.
Eu creio em tudo que Jesus falou e creio em tudo que Deus diz que eu sou.
Orando em todo tempo no Espírito.

O Nome Dele (Jesus) seja honrado e glorificado em todas as nações. 

Deus te abençoe

Leonardo Lima Ribeiro 

O real significado da palavra Honra

No grego bíblico, a palavra "honra" é traduzida como τιμή (timḗ), que tem uma variedade de significados relacionados ao valor, res...