quarta-feira, 2 de setembro de 2020

Explorando o Significado Profundo dos Dízimos e Ofertas

 

(Campo de concentração "museu" de Osthofen, Alemanha)

A oferta pode ser vista como uma forma de honrar a Deus e de expressar gratidão, adoração e obediência a Ele. Na tradição cristã, oferecer uma oferta é um ato de devoção e reconhecimento da soberania e provisão de Deus sobre nossas vidas. Quando oferecemos uma parte dos nossos recursos financeiros, estamos demonstrando fé e confiança em Deus, reconhecendo que tudo o que temos vem dEle e que Ele é digno de receber nossa adoração e sacrifício.

Além disso, a Bíblia frequentemente destaca a importância da generosidade e do ato de dar como uma expressão do coração humano e da comunhão com Deus. Por exemplo, Provérbios 3:9-10 diz: "Honra ao Senhor com os teus bens, e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão os teus celeiros e transbordarão de vinho os teus lagares." Oferecer uma oferta é uma maneira prática de demonstrar nossa devoção a Deus e de participar do avanço do Seu Reino na Terra.

No entanto, é importante observar que a motivação por trás da oferta também é crucial. Deus valoriza não apenas o ato externo de dar, mas também o coração que o acompanha. Ele deseja que ofereçamos com alegria e generosidade, não por obrigação ou coação, mas como uma expressão sincera de amor e gratidão por tudo o que Ele tem feito por nós. Portanto, quando damos nossa oferta, devemos fazê-lo com um coração grato e desprendido, confiando que Deus nos abençoará abundantemente em retorno.

Oferecer uma oferta também pode ser uma forma de honrar uma autoridade, como líderes espirituais, mentores ou figuras de autoridade em nossas vidas. Quando damos uma oferta a uma autoridade, estamos reconhecendo e valorizando sua posição, seu trabalho e seu papel em nossas vidas.

Essa prática pode ser especialmente relevante em contextos espirituais, onde as ofertas são frequentemente apresentadas aos líderes da comunidade como uma expressão de apreço pelo seu serviço, ensinamento e cuidado pastoral. Ao contribuir financeiramente para o sustento da autoridade espiritual ou para o ministério que ela lidera, estamos demonstrando nosso apoio e compromisso com o avanço da obra de Deus através daqueles que Ele designou como líderes e pastores.

No entanto, é importante que essa prática seja feita com discernimento e sabedoria. Devemos nos certificar de que estamos oferecendo nossa contribuição de forma voluntária e generosa, sem sermos manipulados ou coagidos a fazê-lo. Além disso, devemos sempre considerar a integridade e a ética da autoridade em questão, garantindo que nossas ofertas estejam em primeiro lugar honrando a Deus, que constituiu essa pessoa para a função determinada. 

Honrar a Deus com nossos bens:

Provérbios 3:9-10: "Honra ao Senhor com os teus bens, e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão os teus celeiros e transbordarão de vinho os teus lagares."
Malaquias 3:10: "Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida."

Honrar autoridades:

Romanos 13:1: "Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as autoridades que há foram ordenadas por Deus."
1 Pedro 2:17: "Honrai a todos. Amai a fraternidade. Temei a Deus. Honrai ao rei."
Generosidade e sacrifício:

2 Coríntios 9:7: "Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria."
Filipenses 4:18: "Recebi tudo e tenho a mais do que suficiente; estou amplamente suprido, desde que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi enviado, como cheiro suave, como sacrifício aceitável e aprazível a Deus."

Reconhecimento da autoridade espiritual:

Hebreus 13:17: "Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles; pois velam por vossa alma, como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque isto não aproveita a vós outros."
1 Timóteo 5:17: "Os presbíteros que governam bem sejam tidos por dignos de duplicada honra, especialmente os que trabalham na palavra e no ensino."

A autoridade espiritual e a autoridade natural têm fundamentos diferentes devido à sua origem e natureza.

Origem:

Autoridade Natural: A autoridade natural tem sua origem na posição, poder ou influência que uma pessoa possui dentro de uma estrutura social, como governo, instituições, organizações ou família. Essa autoridade é concedida ou reconhecida pelos homens e está sujeita a limitações e circunstâncias temporais.

Autoridade Espiritual: A autoridade espiritual, por outro lado, deriva de Deus e está relacionada ao chamado, capacitação e unção divina concedida a indivíduos para exercerem liderança, ensino e cuidado dentro do contexto da comunidade de fé. Essa autoridade é concedida pelo próprio Deus e é baseada em princípios espirituais e valores do Reino de Deus.

Natureza:

Autoridade Natural: A autoridade natural muitas vezes é exercida através de meios tangíveis, como leis, regulamentos, hierarquia ou poder de coerção. Ela pode ser coercitiva e imposta externamente, e sua legitimidade pode ser questionada ou contestada em certas circunstâncias.

Autoridade Espiritual: A autoridade espiritual é mais sutil e interna, manifestando-se através de características como caráter, integridade, sabedoria, unção e graça divina. Ela se baseia na influência espiritual e no testemunho pessoal, e é exercida com humildade, amor e serviço ao invés de controle ou dominação.

Propósito:

Autoridade Natural: A autoridade natural visa principalmente manter a ordem, garantir a segurança e promover o bem-estar da sociedade ou organização. Ela é frequentemente usada para estabelecer regras, tomar decisões e impor disciplina dentro de uma estrutura organizacional ou social.

Autoridade Espiritual: A autoridade espiritual, por outro lado, tem como objetivo principal liderar, ensinar, guiar e edificar o corpo de Cristo. Ela busca promover o crescimento espiritual, a unidade e o amor dentro da comunidade de fé, capacitando os crentes a viverem uma vida piedosa e a cumprirem o propósito de Deus para suas vidas.

Embora a autoridade espiritual e a autoridade natural possam coexistir e interagir em certos contextos, é importante reconhecer que elas têm fundamentos diferentes e servem a propósitos distintos dentro da sociedade e da comunidade de fé. Enquanto a autoridade natural é limitada e temporária, a autoridade espiritual é duradoura e eterna, derivada do próprio Deus e exercida em nome do Seu Reino.

Sobre a origem da autoridade:

Romanos 13:1: "Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as autoridades que há foram ordenadas por Deus."
João 19:11a: "Respondeu Jesus: 'Não terias nenhuma autoridade sobre mim, se de cima não te fosse dada.'"

Sobre o exercício da autoridade:

Mateus 20:25-28: "Jesus, porém, chamou-os e disse: 'Sabeis que os governadores dos povos os dominam, e que os seus grandes exercem autoridade sobre eles. Não será assim entre vós; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será servo de todos. Pois também o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.'"

1 Pedro 5:2-3: "pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes, tornando-vos modelos do rebanho."

Sobre a submissão à autoridade:

Hebreus 13:17: "Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles; pois velam por vossa alma, como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque isto não aproveita a vós outros."

Tito 3:1: "Admoesta-os a que se sujeitem aos governos e às autoridades, que sejam obedientes, estejam prontos para toda boa obra."
Sobre a autoridade de Cristo:

Mateus 28:18-20: "Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: 'Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século.'"

Efésios 1:20-22: "a qual [força operada em Cristo], manifestou ele em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos e fazendo-o sentar à sua direita nos céus, muito acima de todo principado, e autoridade, e poder, e domínio, e de todo nome que se possa referir não só no presente século, mas também no vindouro. E sujeitou todas as coisas debaixo dos pés dele, e, para ser o cabeça sobre todas as coisas, o deu à igreja,"

Uma oferta financeira pode honrar uma autoridade espiritual de várias maneiras:

Reconhecimento da autoridade espiritual: Ao contribuir financeiramente, os membros da comunidade de fé reconhecem e valorizam o papel e a liderança da autoridade espiritual em suas vidas. Eles demonstram sua gratidão pelo ensino, orientação, cuidado pastoral e investimento espiritual que recebem da parte da autoridade espiritual.

Sustento e apoio ao ministério: As ofertas financeiras fornecem recursos para o sustento pessoal e para o desenvolvimento do ministério da autoridade espiritual, permitindo que ela se dedique integralmente ao serviço de Deus e ao cuidado das pessoas da comunidade. Isso inclui a manutenção das necessidades básicas, como moradia, alimentação e saúde, bem como o financiamento de projetos e programas ministeriais.

Participação no avanço do Reino de Deus: Ao contribuir com ofertas, os membros da igreja estão participando ativamente do avanço do Reino de Deus na Terra. Eles estão investindo em causas espirituais e contribuindo para o cumprimento da Grande Comissão de fazer discípulos de todas as nações.

Quanto aos benefícios para quem está ofertando, há várias perspectivas:

Bênçãos espirituais: A Bíblia ensina que a generosidade é recompensada por Deus. Em Malaquias 3:10, por exemplo, Deus promete abrir as janelas dos céus e derramar bênçãos sobre aqueles que trazem os dízimos e ofertas para a casa de Deus. A honra demonstrada através das ofertas pode resultar em bênçãos espirituais, financeiras e materiais sobre aqueles que ofertam.

Crescimento espiritual: Ofertar é uma expressão de fé, confiança e dependência de Deus. À medida que os crentes exercitam a prática da generosidade, eles desenvolvem um coração mais semelhante ao de Cristo, crescendo em amor, gratidão e desapego dos bens materiais.

Satisfação e realização pessoal: Contribuir com ofertas pode trazer uma sensação de satisfação e realização pessoal ao saber que estão investindo em algo maior do que eles mesmos. Eles se tornam parte de algo significativo e eterno ao contribuir para o trabalho de Deus na Terra.

Comunhão com Deus: Ofertar é um ato de adoração e comunhão com Deus. Ao sacrificar seus recursos financeiros em prol do Reino de Deus, os crentes se aproximam do coração de Deus e experimentam uma conexão mais profunda com Ele.

Quanto a relevância do livro de Malaquias para a realidade da Nova aliança; 

O Livro de Malaquias, que está localizado no Antigo Testamento, é frequentemente citado em contextos de ofertas e dízimos, especialmente por causa de passagens como Malaquias 3:10, que diz: "Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida."

Na Antiga Aliança, o sistema de dízimos e ofertas era uma parte essencial do relacionamento do povo de Israel com Deus. O dízimo, que consistia em dar a décima parte dos frutos da terra e dos rebanhos, era uma forma de sustentar os sacerdotes e levitas, que serviam no templo e cuidavam das necessidades espirituais do povo. Além disso, as ofertas eram apresentadas a Deus como uma expressão de gratidão, adoração e compromisso.

No entanto, na Nova Aliança, estabelecida por Jesus Cristo, vemos uma mudança na forma como a prática de ofertar é abordada. Enquanto o princípio de generosidade e sacrifício permanece, o foco se desloca do cumprimento da Lei para uma motivação baseada no amor, na graça e na liberdade em Cristo.

Em 2 Coríntios 9:7, por exemplo, Paulo escreve: "Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria." Aqui, vemos a ênfase na alegria e na motivação do coração ao dar, em vez de simplesmente cumprir uma obrigação legal.

Na Nova Aliança, o princípio de ofertar continua, mas é visto à luz da obra redentora de Jesus Cristo. Oferecer não é mais uma obrigação legal, mas uma resposta voluntária e alegre ao amor e à graça de Deus. Em vez de focar exclusivamente em dízimos e ofertas financeiras, os cristãos são encorajados a oferecer suas vidas como um sacrifício vivo a Deus (Romanos 12:1), dedicando tudo o que têm e são a Ele.

Portanto, enquanto as práticas de dízimos e ofertas têm raízes na Antiga Aliança e são mencionadas em Malaquias, elas continuam a ser relevantes na Nova Aliança como uma expressão de gratidão, adoração e compromisso com Deus, embora agora sejam motivadas pelo amor e pela graça de Cristo.

Na Nova Aliança, a prática do dízimo como uma obrigação legal não é enfatizada da mesma forma que na Antiga Aliança. No entanto, a ideia de dar generosamente é amplamente ensinada e encorajada nas Escrituras do Novo Testamento.

Embora o termo "dízimo" não seja frequentemente usado no Novo Testamento em relação às práticas da igreja primitiva, encontramos ensinamentos sobre dar regularmente, com alegria e de acordo com o que cada um propõe em seu coração. Em 2 Coríntios 9:7, Paulo escreve: "Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria."

Além disso, Jesus elogiou a atitude de sacrifício da viúva pobre que deu tudo o que tinha, ressaltando que o valor de uma oferta não é determinado pelo montante, mas pelo coração por trás dela (Marcos 12:41-44).

Portanto, embora a prática específica do dízimo como uma obrigação legal da Antiga Aliança não seja enfatizada na Nova Aliança, os princípios de generosidade, sacrifício e alegria ao dar são ensinados e encorajados aos crentes. Isso significa que, enquanto alguns cristãos podem escolher seguir a prática do dízimo como uma disciplina espiritual, outros podem optar por dar de outras maneiras, desde que o façam de coração, com alegria e em resposta ao amor e à graça de Deus. O mais importante é entendermos a motivação e o objetivo de cada ação de fé que tomamos. 

As ofertas de ajuda aos necessitados e as ofertas de honra têm objetivos diferentes, embora ambas sejam importantes e válidas na prática da generosidade e da contribuição na comunidade de fé. Aqui está a diferença entre eles:

Ofertas de Ajuda aos Necessitados:

Objetivo: As ofertas de ajuda aos necessitados têm como objetivo principal suprir as necessidades materiais, físicas e emocionais dos menos favorecidos, dos pobres, dos doentes, dos órfãos, das viúvas e de qualquer pessoa que esteja passando por dificuldades e necessite de assistência.

Enfoque: Essas ofertas estão centradas na provisão de recursos básicos como comida, roupas, abrigo, cuidados médicos, educação e outros tipos de suporte prático para melhorar a qualidade de vida e aliviar o sofrimento das pessoas em situações de carência.

Princípios Bíblicos: A Bíblia ensina a importância de cuidar dos pobres e necessitados, praticando a justiça social e mostrando compaixão e solidariedade para com os menos favorecidos (Provérbios 19:17, Tiago 1:27).

Ofertas de Honra:

Objetivo: As ofertas de honra têm como objetivo reconhecer e valorizar a autoridade espiritual, o ministério pastoral, os líderes e os obreiros da igreja, demonstrando gratidão, apreço e apoio financeiro pelo seu serviço e investimento espiritual na vida da comunidade.

Enfoque: Essas ofertas estão centradas na sustentação financeira do ministério e da liderança da igreja, permitindo que eles continuem dedicando tempo, energia e recursos para ensinar, cuidar, guiar e pastorear o rebanho de Deus.

Princípios Bíblicos: A Bíblia ensina a importância de honrar aqueles que trabalham na obra do Senhor, reconhecendo seu chamado e contribuindo para seu sustento material (1 Timóteo 5:17-18, Gálatas 6:6).

Ofertas aos Necessitados:

Provérbios 19:17: "Aquele que se compadece do pobre ao Senhor empresta, e este lhe paga o seu benefício."

Mateus 25:35-36: "Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me hospedastes; estava nu, e me vestistes; enfermo, e me visitastes; preso, e fostes ver-me."

Tiago 2:15-16: "Se um irmão ou uma irmã estiverem nus e tiverem falta de mantimento quotidiano, e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos, e fartai-vos; e não lhes derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí?"

Ofertas de Honra:

1 Timóteo 5:17-18: "Os presbíteros que governam bem sejam tidos por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina; porque diz a Escritura: Não ligarás a boca ao boi que debulha. E: Digno é o trabalhador do seu salário."

Filipenses 4:17: "Não é que eu procure o donativo, mas o que realmente me interessa é o crédito que possa aumentar a vossa conta."

Gálatas 6:6: "E que aquele que está sendo instruído na palavra reparta de todos os seus bens com aquele que o instrui."

Quando alguém refuta veementemente a prática de dízimos e ofertas, é importante abordar suas preocupações com amor, respeito e consideração pelos seus pontos de vista. Aqui estão algumas sugestões sobre como responder a essa pessoa:

Ouça atentamente: Comece ouvindo as razões pelas quais a pessoa se opõe à prática de dízimos e ofertas. Entenda suas preocupações e motivações por trás dessa visão.

Explique os princípios bíblicos: Compartilhe os princípios bíblicos que sustentam a prática de dízimos e ofertas, como a generosidade, a gratidão, a administração fiel dos recursos e o apoio à obra do Senhor.

Contextualize as Escrituras: Explique como os princípios de dízimos e ofertas são encontrados em toda a Bíblia, desde os dias do Antigo Testamento até o Novo Testamento, e como eles são aplicados na vida da comunidade de fé.

Testemunhe os benefícios: Compartilhe como a prática de dízimos e ofertas tem abençoado sua vida pessoal e a vida da comunidade de fé, mostrando exemplos de como Deus tem suprido necessidades, aberto portas e abençoado aqueles que dão com generosidade.

Enfatize a liberdade e a motivação do coração: Lembre à pessoa que a prática de dízimos e ofertas deve ser uma expressão voluntária e alegre do coração, e não uma obrigação legalista. Deixe claro que Deus valoriza a generosidade que vem de um coração voluntário e amoroso.

Respeite a liberdade de escolha: Finalmente, respeite a liberdade de escolha da pessoa. Reconheça que nem todos têm a mesma compreensão ou convicção sobre essa questão, e que é importante respeitar a diversidade de opiniões dentro do corpo de Cristo.

Ao responder a alguém que refuta veementemente a prática de dízimos e ofertas, é essencial manter uma atitude de amor, paciência e humildade, buscando construir pontes de entendimento e respeito mútuo.

Embora se opor à prática de dízimos e ofertas possa ser interpretado por alguns como uma atitude de desonra, é importante abordar essa questão com sensibilidade e compreensão. Nem sempre a oposição a essa prática é motivada por desonra intencional. Algumas pessoas podem ter preocupações legítimas, interpretações diferentes das Escrituras ou experiências pessoais que as levam a questionar ou rejeitar essa prática. Portanto, é essencial abordar essas preocupações com amor, paciência e gentileza, buscando entender as razões por trás da oposição e compartilhar os princípios bíblicos e os benefícios espirituais associados à prática de dízimos e ofertas. É possível que, através de um diálogo respeitoso e esclarecedor, essas preocupações possam ser abordadas e a compreensão mútua possa ser alcançada.

2 Coríntios 9:7: "Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria."

Lucas 6:38: "Dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando vos deitarão no regaço; porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo."
Princípios Gerais sobre Generosidade:

Provérbios 11:25: "A alma generosa prosperará e quem dá a beber será dessedentado."

2 Coríntios 8:12: "Porque, se há prontidão de vontade, será aceita conforme o que qualquer tem, e não conforme o que não tem."

No Livro de Gênesis, especificamente, não encontramos menções diretas à prática do dízimo como mais tarde encontramos na Lei de Moisés. No entanto, há uma referência implícita ao princípio de dar uma décima parte em Gênesis 14:18-20, onde Abraão encontra Melquisedeque, o rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo:

"Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho. Ele era sacerdote do Deus Altíssimo, e abençoou Abrão, dizendo: 'Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, Criador dos céus e da terra. E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os seus inimigos em suas mãos'. E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo." (Gênesis 14:18-20)

Neste relato, Abraão dá o dízimo de tudo a Melquisedeque, reconhecendo sua autoridade espiritual e expressando sua gratidão e reverência a Deus. Embora essa não seja uma prescrição formal da prática do dízimo, muitos veem nessa passagem uma antecipação ou prefiguração do princípio do dízimo que é mais tarde instituído na Lei de Moisés.

Eu, particularmente, por entender o conceito de Abraão como pai da fé, reconheço o princípio do dízimo como uma ato de fé. Porém, minha recomendação é que você medite na palavra e tenha um dialogo intimo com o autor da Bíblia, o Espírito Santo, para que você chega ás suas conclusões e tenha o fundamento estabelecido na Rocha, que é Cristo. 

De que forma o dízimo poderia revelar o amor de Cristo pelas pessoas?

O dízimo pode revelar Cristo às pessoas de várias maneiras:

Testemunho de Generosidade: Quando os cristãos dão seus dízimos com generosidade e alegria, estão demonstrando o coração de Cristo, que deu tudo por amor a nós. Esse testemunho prático pode atrair as pessoas para Cristo ao mostrá-las o amor sacrificial que Ele tem por elas.

Sustento da Obra do Reino: Os dízimos são uma forma de sustentar a obra do Reino de Deus na Terra, incluindo a evangelização, o cuidado com os necessitados e o crescimento da igreja. Quando as pessoas veem o impacto positivo que o dízimo tem na comunidade e no mundo, podem ser inspiradas a conhecer mais sobre Cristo e o Seu amor transformador.

Comunhão e Unidade: O ato de dar o dízimo é uma expressão de comunhão e unidade com outros crentes na família de Deus. Ele promove um senso de responsabilidade compartilhada e solidariedade entre os membros da igreja, refletindo a unidade que Cristo deseja para o Seu corpo.

Confiança em Deus: Quando os crentes confiam em Deus o suficiente para dar uma parte de seus recursos financeiros de volta a Ele, estão testemunhando sua fé e dependência do Senhor. Isso pode inspirar outras pessoas a também confiarem em Deus em todas as áreas de suas vidas, inclusive em suas finanças.

A ausência da prática do princípio de dar generosamente pode ter vários efeitos negativos:

Falta de Sustento para a Obra do Reino: Quando os crentes não praticam a generosidade financeira, a igreja e as organizações cristãs podem enfrentar dificuldades para sustentar suas atividades e ministérios, afetando o alcance do evangelismo, o cuidado com os necessitados e outras obras do Reino.

Falta de Bênçãos Espirituais: A Bíblia ensina que há bênçãos associadas à prática da generosidade e do dar (Malaquias 3:10, Lucas 6:38). Portanto, a falta de dar pode resultar em uma falta de experimentar as bênçãos de Deus em nossas vidas espiritual, emocional e materialmente.

Perda da Oportunidade de Investimento Eterno: Quando não investimos nossos recursos financeiros no Reino de Deus, perdemos a oportunidade de participar do trabalho de Deus na Terra e de investir em coisas que têm significado eterno. Isso pode levar a uma sensação de falta de propósito ou realização espiritual em nossas vidas.

Falta de Crescimento Espiritual: A prática da generosidade é uma expressão de fé e confiança em Deus. Quando nos recusamos a dar, podemos perder oportunidades de crescer em nossa fé, dependência de Deus e relacionamento com Ele.

Testemunho Fraco para o Mundo: A falta de generosidade entre os cristãos pode prejudicar o testemunho da igreja perante o mundo, transmitindo a mensagem de que somos egoístas ou mesquinhos, em vez de sermos conhecidos pelo amor, generosidade e sacrifício que são características do cristianismo genuíno.

Na Nova Aliança, o princípio do dar assume uma profundidade espiritual e uma abordagem mais ampla em comparação com a Antiga Aliança. Aqui estão algumas diferenças significativas:

Motivação do Coração: Na Antiga Aliança, a prática do dar, incluindo o dízimo, era em grande parte prescrita por leis e regulamentos. Na Nova Aliança, a ênfase é mais na motivação do coração do que em uma quantia fixa ou em cumprir uma obrigação legal. O apóstolo Paulo escreve em 2 Coríntios 9:7: "Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria." Aqui, vemos que a generosidade é vista como uma expressão do coração voluntário, não como uma obrigação imposta pela lei.

Generosidade e Amor: Na Nova Aliança, o dar é frequentemente associado à generosidade e ao amor sacrificial. Jesus ensinou sobre o amor ao próximo e encorajou seus discípulos a darem livremente aos necessitados (Lucas 6:38, Mateus 25:35-40). Essa abordagem enfatiza o aspecto relacional e pessoal do dar, em vez de apenas cumprir uma obrigação religiosa.

Liberdade no Espírito: Na Nova Aliança, os crentes são chamados a viver em liberdade no Espírito (Gálatas 5:1). Isso se estende ao princípio do dar, onde os cristãos são incentivados a ouvir a orientação do Espírito Santo em suas vidas e a contribuir com generosidade de acordo com a direção de Deus, em vez de simplesmente seguir uma regra ou regulamento externo.

Atitude de Gratidão e Reconhecimento: Na Nova Aliança, o dar é frequentemente associado à gratidão e ao reconhecimento pelo que Deus fez por nós em Cristo. Paulo escreve em 2 Coríntios 9:15: "Graças a Deus pelo seu dom inefável!" Essa atitude de gratidão leva os crentes a darem livremente como uma resposta ao amor e à graça de Deus em suas vidas.

Na Nova Aliança, o princípio da generosidade e do dar é mais abrangente do que simplesmente seguir uma regra de doar uma décima parte (dízimo), como era prescrito na Lei de Moisés. Embora o dízimo possa ter sido uma prática comum na Antiga Aliança e ainda seja praticado por alguns na comunidade cristã, na Nova Aliança, a ênfase está mais na atitude do coração do que em uma quantia específica.

A Nova Aliança enfatiza a liberdade do Espírito e a motivação do coração ao dar. Paulo, em 2 Coríntios 9:7, escreve: "Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria." Isso sugere que o ato de dar deve ser motivado pelo amor, pela alegria e pela generosidade, não por obrigação ou por uma regra fixa.

Dessa forma, enquanto o dízimo pode ser uma referência útil para algumas pessoas como uma medida inicial de generosidade, a prática do dar na Nova Aliança é mais sobre responder à orientação do Espírito Santo em nossas vidas e dar de acordo com o que Deus nos capacita e nos motiva a dar. É uma questão de relacionamento e comunhão com Deus, em que confiamos Nele para nos guiar em nossas finanças e em todas as áreas de nossas vidas.

Entendo então, que o dar segundo propõe no coração é seguir ambos os entendimentos, seja um ou seja outro, que todos estejam fundamentados no fruto do Espírito que é amor e generosidade.

Deus vos abençoe com revelação e entendimento do Espírito

Leonardo Lima Ribeiro 


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